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aula-3-digestao-absorcao-metabolismo-proteina2

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Professor Luciano Hauschild
Função, digestão e disponibilidade e 
metabolismo da proteína
2
Proteínas: Digestão a absorção
• Digestão
– Inicia no proventrículo
Pepsinogênio
Pepsina
HCl 
leucina-valina
tirosina-leucina
fenilalanina-tirosina
Digestão e absorção
• Digestão = quebra de partículas
– Enzimas
• Enzimas do lúmen
– Glândulas gastrintestinais
• Enzimas de membrana
– Água estacionária
Nutrição
Digestão proteina – Intestino delgado - mucosa
• Células
• Di e tripept.Citosol
• Borda escova
• Único tecido
• Oligopept.
Apical 
membrana
Nutrição
Nutrição
Absorção produtos finais digestão
85% AA absorvido 
enterócidos peq. 
peptideos
85% absorv. AA 
sangue portal 
hepatico AA livre
� Absorção de peptideos – importância nutricional
Nutrição
Fluxo portal visceral de AA
> 100% para a 
maioria de AA 
(Berthiaume et al, 
2001)
PDV = >70%
(Bequettq et al, 
2001)
> Qtde AA não essenciais no MDV. Ex
Alanina, glutamato 
Os carboidratos (amido- glicose) 
precisam de mais
enzimas para digestão que a proteína??
proteases
enzima ativador função 
Tripsina 
(tripsinogênio) 
enteroquina-
se 
clivar AA 
basicos (ARG, 
LIS) 
Quimotripsina 
(quimotripsinogê 
nio) 
Tripsina clivar AA 
aromáticos 
Elastase(pro-
elastase) 
Tripsina AA alifáticos 
Carboxipepti-
dase A e B 
Tripsina cliva AA 
terminais 
 
 
Nutrição
Digestão proteina – Intestino delgado -Lumem
Remoção N-terminal
Cliva hexopeptideo
(H2N-Val-Asp-Asp—
Asp-Asp-Lis)
Soja crua ou mal tostada
• Anti-tripsina ou fator de Kunitz: enzima com 200 AA; 
• UREASE:indicador simples, correlação positiva com anti-
tripsina :
⇓⇓⇓⇓ urease, ⇓⇓⇓⇓ anti-tripsina
máximo sugerido: 0,2 (Butolo)
[0,05 a 0,2]
Efeito do cozimento adicional do farelo e soja comercial
sobre o desempenho de frangos de corte aos 21 dias
cozimento 
(min) 
índice 
urease 
∆∆∆∆ pH 
GP (g) CA 
0 0,19 605bc 1,61b 
5 0,11 625ab 1,53a 
10 0,02 643a 1,51a 
15 0 626ab 1,54a 
 
 McNaughton et al., 1981
Efeito da qualidade do farelo de soja
no desempenho de frangos de 1 a 21 dias de idade
Efeito da qualidade do farelo de soja
no desempenho de frangos de 1 a 21 dias de idade
Tratamentos Consumo
(g)
Peso
(g)
Ganho
Peso (g)
Conv
Alim (g/g) 
Soja 44 1101 788 b 746 b 1,48 b
Soja 46 1104 804 b 756 b 1,46 ab
Soja 48 1135 838 a 794 a 1,43 a
P< 0,05 0,003 0,005 0,003
Reg No No No No
Gerber, Penz e Ribeiro, 2004
50%
25%
25%
AA disponível
Digestão alimento
Suco digestivo
Descamação
• Fornecer uma dieta com AA sintético 
melhora ou piora a digestibilidade dos 
AA da dieta?
• Qual a resposta em nível de 
metabolismo?
AA
AA
AA AA AA
AA
AA
Disponibilidade
Biodisponibilidade
Exigência líquida
Fatores que afetam digestão das proteínas
� Taninos (sorgo)
� Anti-tripsina
� gossipol (algodão)
� queratina e colágeno(penas, pelos, ossos)
� tratamento calor excessivo (lisina e histidina)
� reação de maillard (lisina + sacarose, rafinose, 
estaquiose, frutose)
Digestão e absorção
• Absorção ou Transporte Intestinal
– Transporte Transcelular
• Superfície apical do enterócito
– Transporte Paracelular
• Membrana basolateral
Digestão e absorção
METABOLISMO PROTEICO 
Classificação nutricional dos AA
Essenciais sintetizados de Não essenciais
substratos limitados
Arginina@ Tirosina Alanina
Lisina Cisteína Ácido aspártico
Histidina@ Ácido aspártico
Leucina Ácido glutâmico
Isoleucina Glutamina
Valina Hidroxiprolina
Metionina Glicina*
Treonina Serina*
Triptofano Prolina**
Fenilalanina
*podem não ser suficientes p/ crescimento rápido
** com AA cristalinos, prolina é necessária
@não essencial em suínos
Metabolismo da proteína
• A proteína ingerida através da dieta é hidrolisada pelo
trato gastrointestinal em aminoácidos
• Os aminoácidos ingeridos são utilizados para síntese de
proteínas
• Os aminoácidos restantes são oxidados para fornecimento
de energia
Metabolismo
de 
aminoácidos
no período
absortivo:
síntese de
proteínas e
catabolismo
do excedente
Aminação e Transaminação
Nove AA podem ser sintetizados, especialmente no
fígado.
O esqueleto de carbono pode vir de CHO, Gorduras
e AAE.
Desaminação
Reação que resulta na perda de amônia, onde ocorre 
a transformação de um AA em seu cetoácido.
Este cetoácido pode ser oxidado e ser usado como 
fonte de energia, ou usado para a síntese de 
glicose ou convertido em gordura.
• É correto utilizar aminoácido como 
fonte de energia???
Metabolism
o
no período
de jejum 
prolongado:
maior 
mobilização 
de 
proteínas 
teciduais
Amonia Ácido úrico
BALANÇO ENERGÉTICO
• ÁCIDO ÚRICO
– 9 ATP (4 N): 2,25 ATP/ N
– 330 kcal/mol
• URÉIA
– 4 ATP (2 N): 2,0 ATP/ N
– 85 kcal/mol (Leeson e Summers, 29001)
D e L AMINOÁCIDOS
“Todos os AA que compõem as proteínas 
animais são L-AA”
Aminoácido Produto comercial Apresentação Equivalência
Metionina DL-metionina
Metionina Hidróxi-
Análogo
MHA
Cálcio Metionina Hidróxi
Análogo – Ca-MHA
pó - 99%
RHODIMET NP 991
pó - 99%
DL-METIONINA2
líquido 
RHODIMET AT881 (86% 
de atividade de DL-met.)
pó - 97% de sal de cálcio 
(86% de atividade de DL-
met)
0,99
0,76
0,84
Lisina Cloreto de L-lisina 
monohidratado
pó - 98,5% 0,985
Triptofano L-triptofano pó - 98% 0,98
Treonina L-treonina pó - 98,5% 0,985
Tabela 1. Aminoácidos sintéticos usados na alimentação animal
1 Rhodia
2 Degussa

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