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Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Paulo Freire https://www.pensador.com/autor/paulo_freire/ Liberar energia na forma de ATP e NADH Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente para o organismo produzir energia ou compor estruturas especiais Glicose exerce papel importante e centralizado no metabolismo celular Via do fosfogliconato ou Via da hexose monofosfato Via de oxidação da glicose responsável pela produção de intermediários biossintéticos importantes para as células A glicose além de ser metabolizada pelas reações da glicólise pode ser utilizada, dependendo das condições metabólicas e fisiológicas da célula, em uma outra via oxidativa Funções ➢Produção de NADPH, que pode ser utilizado como fonte de poder redutor nas reações biossintéticas (ácidos graxos) e na proteção contra derivados de oxigênio reativos. ➢Produção da ribose-5-fosfato, precursor da ribose e da desoxirribose (síntese de ácidos nucleicos) ➢Produção de eritrose-4-fosfato, que participa, juntamente com o fosfoenolpiruvato (PEP), da síntese de aminoácidos aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina) e dos precursores da lignina, flavonóides e fitoalexinas ➢Geração de intermediários do ciclo de Calvin (fotossíntese) que podem ser utilizados em folhas jovens, que não são completamente autotróficas (ribulose-5-P, ribose-5-P, eritrose-4-P, dentre outros). Ácidos nucleicos (DNA e RNA) Reações oxidativas que formam NADPH (usado nas reações de síntese – anabolismo) e Ribose (sintese de ácidos nucleicos) Reações não oxidativas (rearranjos da cadeia carbônica) que formam intermediários da via glicolítica - Permitem que as reações oxidativas sejam contínuas O fluxo da glicose 6-P depende da necessidade de NADPH, ribose 5-P e ATP A primeira e a terceira reação por possuírem um ∆G grande e negativo são consideradas reações irreversíveis dentro da célula Via pentoses fosfato possuem •Dois conjuntos de reações •Interligada a outras vias metabólicas Produção de ribose 5-P – açúcar usado na síntese de ácidos nucleicos - importantes em tecidos em crescimento, em regeneração e em tumores . Produção de NADPH – importante em tecidos onde se tem grande síntese de ácidos graxos e esteróis Animal – glândulas mamárias, córtex adrenal, tecido adiposo e fígado Vegetais – produção de sementes oleaginosas Necessidade de NADPH > ribose 5-P, a via oxida a glicose 6-P e o esqueleto carbônico volta para a via glicolítica. Reações oxidativas 5C 5C 7C 3C6C 4C 6C 3C Reações não oxidativas Rearranjo da cadeia carbônica → 2 xilulose – 5P 1 ribose - 5P Transcetolases transaldolases isomerase Produz intermediários com 3, 4 , 6 e 7 carbonos Origina intermediários Via Glicolítica Regulação da Via das pentoses fosfato Célula usando NADPH em reduções biossintéticas NADP ↑NADPH↓ → estimulo alostérico da G6PD (aumentando o fluxo de glicose-6-fosfato para a via das pentoses-fosfato) Uso menor NADPH NADP↓ NADPH ↑ → inibição alostérica da G6PD (glicose-6-fosfato é usada para alimentar a glicólise) O destino da Glicose 6-P é determinado pelas necessidades (concentrações) de NADP/NADPH Glicose 6 fosfato desidrogenase é alostérica Deficiência na Glicose 6P desidrogenase – diminuição da proteção da células humanas contra formas reativas de Oxigênio NADPH reduz a glutationa que impede a formação e atuação dos radicais livres de oxigênio pela transformação da água oxigenada em água. Deficiência da G6PD existem em muitas pessoas de forma assintomática, mas que pode se manifestar sob certas condições (aumento formação peróxidos) – intoxicação por herbicidas (falência do sistema protetor) Herbicida de contato, não seletivo, amplamente utilizado em mais de cem países em culturas de fumo, algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, maçã, soja e uva, etc. Paraquat (dicloreto de 1,1’-dimetil-4,4’-bipiridilo) Molécula aceptora de elétrons, em plantas expostas a luz leva a depleção de NADPH (produzida pelo fotossistema I) e inibição da fixação de CO2, com produção de superóxidos, os quais promovem a destruição de membranas celulares Paraquat Crisquat Dexuron Esgram Gramuron Ortho Paraquat CL Para-col Pillarxone Nomes comerciais: Tota-col Toxer Total PP148 Cyclone Gramixel Gramoxone 200 No Brasil, cerca de 60% do manejo da substância é empregada na dessecação pré- colheita, visando garantir mais eficiência na colheita de lavouras. Em culturas alimentares (grãos de cereais) seu uso como dessecante pré-colheita pode ser particularmente problemático. Quando usado desta forma, níveis de até 0,2 mg / kg de matéria vegetal foram relatados, mas a dose diária aceitável é de 0,004 mg / kg / dia. A persistência do Paraquat no solo (água) é grande. Metade do produto só vai degradar depois de um ano e se o solo ficar sem uso No Brasil, em 2017, o produto foi proibido depois de ser classificado pela Anvisa como sendo muito tóxico e o relacionado à doença de Parkinson, doenças neurológicas, distúrbios endócrinos e câncer. Depois de ter sido suspensa a comercialização do herbicida Paraquat, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve que voltar atrás (pressão) e permitir o produto no Brasil até 2020. No entanto, a comercialização do herbicida a partir de 2018 é feita de forma controlada, com o registro do produto em um sistema de informação e a assinatura de um termo de responsabilidade e risco pelo agricultor. As vendas controladas funcionam como um período de transição para o banimento total da comercialização do produto em todo o território nacional, que acontecerá em dois anos. Apesar de ter sido desenvolvido no Reino Unido, desde 2007 o uso do Paraquat não é permitido no continente europeu. A China, maior produtor mundial do princípio ativo, vetou a comercialização do herbicida partir de 1º de julho de 2015. O que o Paraquat faz aos animais? Aerobiose – pulmão (reoxidação e produção radicais de oxigênio) Altas doses suprime SOD (forma radicais de oxigênio) Altamente tóxico por inalação ✓Causa síndrome de transtorno respiratório e morte ✓Ainda não há antídotos contra o Paraquat ✓Ação tóxica pulmões , fígado e rim Como o Paraquat exerce sua toxicidade nos animais?
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