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1 Planejamento e implementação de um conjunto de diretrizes e normas operacionais, cujo objetivo principal é a proteção dos lotes contra a entrada de qualquer microrganismo patogênico, seja ele vírus, bactéria, fungo, protozoário, ou mesmo endo e ectoparasitas. Fontes de contaminação • Pessoas • Veículos • Equipamentos • Pintos de um dia • Roedores, aves silvestres e insetos • Ração • Água • Cama Pessoas e Veículos Equipamentos Ração Água Entre aves Novas aves Roedores Insetos Aves silvestres Outros animais Isolamento da granja • Distância entre granjas – min. 1km • Afastadas de vias por onde passem produtos avícolas • Barreiras naturais/artificiais • Direção do vento • Política da boa vizinhança – aves caipiras • Tráfego: • Lotes mais jovens mais velhos • Área limpa área suja Medidas • Adquirir aves livres de doenças transmissíveis verticalmente; • Atenção especial às matérias-primas das rações; • Uso de roupas e botas para o pessoal de serviço; • Desinfecção de galpões, equipamentos e veículos; • Controle de roedores e aves silvestres; • Eliminação de aves mortas; • Sistema de criação “all in/all out”; • Evitar vizinhos criadores de aves domésticas; 2 Medidas • Restrição total à entrada de veículos e visitantes; • Banho e troca de roupas; • Veículos exclusivos para distribuir ração, cama e retirar aves; • Cercas ao redor da granja; • Delimitação de áreas “sujas” e “limpas” na granja; • Não permitir visitas entre núcleos ou entre granjas; • Vazio sanitário entre lotes; • Segurança e conscientização de toda a equipe; Medidas • Isolamento entre núcleos e granjas; • Higienização do incubatório e fábrica de ração; • Programa de vacinação específico para a região; • Água de bebida potável e/ou tratada; • Monitoria dos elementos de produção: • Ração, água e cama; • Vacinas e medicamentos. 3 Biosseguridade Gerenciamento de programas Barreiras físicas Nebulização (doenças respiratórias) Cortinas fechadas e sem ventilação por 30 min Ocular (confiável) 1 pessoa 500 – 600 aves/hora; Injetável (hematoma) Picada ou Stick Method (perfura pele da asa com 2 agulhas embebida com vacina) • Vantagens: • Econômico, prático, rápido; • Pouco estressante para aves; • Boa disseminação lateral do vírus vacinal; • Desvantagens: • Má qualidade da água; • Jejum hídrico; • Leite em pó desnatado para proteção do vírus vacinal; • Vacinação incompleta do lote; • Doses não uniformes. Na água Idade (dias) Doença Via de aplicação 1 Marek (obrigatória) Subcutânea 1 Bronquite infecciosa Spray 1 DIB (intermediária) Subcutânea ou Spray 1 Bouba (suave – critérios epidemiológicos) Subcutânea 7 DIB (intermediária) Água 10 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 14 DIB (intermediária) Água 20 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 21 ou 25 DIB (forte) Água DIB - Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius 4 Vírus • Anemia infecciosa das galinhas • Bronquite infecciosa das galinhas • Doença de Marek • Doença de Newcastle • Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius • Encefalomielite aviária • Influenza aviária • Laringotraqueíte infecciosa aviária • Reoviroses aviária • Reticuloendoteliose Bactérias • Campylobacter jejuni • Clostridioses • Escherichia coli • Mycoplasma gallisepticum • Mycoplasma synoviae • Ornithobacterium rhinotracheale • Salmonella spp. • Staphylococcus aureus. Fungos • Aspergillus spp. Protozoários • Coccidiose • Cryptosporidium baileyi Conjunto de ações e decisões emergenciais que devem ser tomadas em situações de doenças ou suspeita Prejuízos econômicos Saúde pública (zoonoses) Contínua evolução das linhagens de frangos de corte Melhora anual no desempenho (Rostagno et al., 2005a): 40 g a mais no peso 1% menos no consumo de ração redução de 0,4 dias na idade de abate melhora do rendimento de carcaça de 0,2% 5 Genética, ambiência, sanidade, manejo e NUTRIÇÃO Evolução dos índices produtivos de frangos de corte ANO PESO (kg) CONV. ALIMENTAR IDADE (Dias) 1930 1,50 3,50 105 1940 1,55 3,00 98 1950 1,80 2,50 70 1960 1,60 2,25 56 1970 1,70 2,00 49 1980 1,80 2,00 49 1990 1,94 1,96 45 1990 1,94 1,96 45 2000 2,30 1,78 42 2005 2,46 1,74 42 2013 2,53 1,80 42 CONAB/DIDEM/GEAME; 1Rostagno et al. (2005) 2Patrício et al. (2012) CR = 3,40kg CR = 4,50kg 48,8% 32,4% Necessidade de constantes atualizações dos padrões nutricionais em função do potencial genético, visando a obtenção do máximo desempenho de acordo com as exigências de mercado e com os objetivos da criação. Ex: Hierarquia das exigências de lisina (Ajinomoto, 2003): G. Abdominal > Rend. de Peito > CA > GP (minimizar) (maximizar) (minimizar) (maximizar) Exigências de nutrientes podem variar conforme a característica de interesse. Programas de alimentação Recomendações nutricionais • Conceito e aplicação da “proteína ideal” Aditivos na nutrição de frangos É o conjunto de diferentes práticas de arraçoamento, utilizado nas diversas fases do desenvolvimento de um lote de frangos. Objetivo: maximizar o lucro. Variação da exigências nutricionais com crescimento. ARRAÇOAMENTO EM FASES Alimentação representa de 60 a 75% dos custos. Em função: idade, sexo, linhagem, finalidade do programa 34-42----Crescimento II 43-4643-4943-49--Final 22-3336-4222-4229-5636-70Crescimento I 8-2119-3501-2101-2801-35Inicial 1-701-18---Pré-inicial 2005**85-90*80-85*70-80*60-70*Fases Evolução do arraçoamento de frangos de corte * Costa, P.T. (1988). ** Rostagno et. al. (2005b). Fases de alimentação: Figura 23- Programa nutricional de cinco rações para frangos de corte e deficiência ou excesso de lisina digestível Figura 22- Programa nutricional de três rações para frangos de corte e deficiência ou excesso de lisina digestível Os níveis nutricionais representam a média da exigência para a fase, significando que no início da fase as aves recebem nível sub-ótimo e no final, excesso. 6 Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28 rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias. Tabela 3 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos de corte machos no período de 1 a 42 dias 3,151,792,732,84CV(%) 99,17 a1,9302465,44758,3PN3 98,33 a1,9652460,14834,5PN2 91,67 b1,9512413,54708,4PN1 Viabilidade (%)** Conversão alimentar (g:g)ns Ganho de peso (g)ns Consumo de ração (g)ns Plano Nutricional ** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”. Tabela 4 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos de corte fêmeas no período de 1 a 42 dias 3,151,792,732,84CV(%) 100,002,005 a2090,94191,6PN3 97,222,054 b2107,34328,6PN2 98,152,078 b2066,84294,6PN1 Viabilidade (%)ns Conversão alimentar (g:g)** Ganho de peso (g)ns Consumo de ração (g) ns Plano Nutricional ** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”. 43,941,0342,3533,387PN3 42,751,0122,3673,379PN2 42,350,9942,3473,341PN1 IR (%) MBMe (R$/ave) CMeA (R$/ave) RBMe (R$/ave) Plano Nutricional RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margem bruta média; IR = índice de rentabilidade. Tabela 5 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, em função do peso vivo de frangos de corte machos, aos 42 dias de idade Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28 rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias. 43,240,8702,0122,882PN3 41,250,8482,0562,904PN2 37,430,7762,0732,849PN1 IR (%) MBMe (R$/ave) CMeA (R$/ave) RBMe (R$/ave) Plano Nutricional Tabela 6 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, em função do peso vivo de frangos de corte fêmeas, aos 42 dias de idade RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margem bruta média; IR = índice de rentabilidade. Sexo: Diferentes curvas de crescimento.0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 P e s o ( g ) Idade (dias) Peso Vivo - machos Peso Vivo - fêmeas Curva de crescimento de machos e fêmeas de frangos de corte Ross (Longo, 2000). 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 10 20 30 40 50 60 D e p o s iç ã o d e p ro te ín a ( g ) Idade (dias) Deposição de proteína em frangos de corte machos e fêmeas de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003). Macho FêmeaX 0 100 200 300 400 500 600 0 10 20 30 40 50 60 D e p o s iç ã o d e g o r d u r a ( g ) Idade (dias) Macho FêmeaX Deposição de gordura em frangos de corte machos e fêmeas 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003). Sexo: Diferentes taxas de deposição. Mudança nas exigências de Nutrientes Exigências nutricionais diferenciadas para M e F. Vantagens: - Explorar o potencial de crescimento; - Maior uniformidade do lote; - Atender mercados específicos. Alternativas para o arraçoamento de acordo com o sexo: - Alimentar com a mesma ração??? - Modificar os períodos de troca da mesma ração; - Formular rações diferentes!!! Exemplo de programas para diferentes períodos de troca da mesma ração. Tipo Pré-inicial Inicial Crescimento Final A PB (%) 22,6-23,0 20,5-21,0 19,0-19,4 17,3-17,6 EM (kcal/kg) 3000-3030 3030-3060 3060-3090 3090-3120 Macho 1-14 dias 15-30 dias 31... 5 dias finais Fêmea 1-14 dias ------ 15... 5 dias finais B PB (%) 23 20,5 18,5 17,5 EM (kcal/kg) 3000 3050 3100 3150 Macho 1-14 dias 15-35 dias 36... 5 dias finais Fêmea ------ 1-28 dias 29... 5 dias finais Costa (1986) 7 Recomendações de acordo com o sexo (Tabelas Brasileiras, 2005; Manuais de linhagens, Modelos de predição) Ideal formular dietas específicas para M e F. Linhagem genética: 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 G a n h o d e p e s o d iá ri o ( g ) Idade (dias) Avian - Macho Avian - Fêmea Ross - Macho Ross - Fêmea Ganho de peso diário em função da linhagem e do sexo de frangos de corte de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003) Linhagem genética: 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Idade (dias) P e s o c o rp o a l (g ) 5 25 45 65 85 105 125 G a n h o d e p e s o ( g /d ia ) Peso vivo ISA Peso vivo COBB Ganho diário ISA Ganho diário COBB Peso corporal e ganho diário de machos COBB e ISA Label Finalidades específicas: • Reduzir mortalidade; • Prevenção de problemas motores. Ex: programa de restrição alimentar para frangos de corte Restrições Quantitativas Qualitativa Limitando o tempo Limitando a quantidade < níveis nutricionais (diluição) 1,64±0,041,71±0,0642 1,51±0,021,54±0,0528 1,73±0,02 a1,54±0,02 b14 Conversão alimentar 2070±782117±10042 940±23 b1049±26 a28 139±2 b227±4 a14 Ganho de peso (g) 3408±1173631±16442 1421±40 b1624±80 a28 240±2 b350±6 a14 Consumo de ração (g) 2244±792331±12742 1072±53 b1222±66 a28 255±10 b370±14 a14 Peso vivo (g) RestritoAd libitum Programa alimentar Idade (dias)Variáveis Efeito do programa alimentar sobre o desempenho de frangos de corte no período de 1 a 42 dias Ex: Furlan et al. (2001): 40% ad libitum do 7º ao 14º dia Ex: Mazzuco et al. (2000): Restrição qualitativa (casca de soja) 2.164,60 bc509,46 a561,19 a490,06 a366,88 b5 2.195.29 ab511,58 a554,72 a467,73 ab380,96 a4 2.070.44 c541,76 a546,88 a452,79 b328,30 c3 2.204,00 ab502,09 a568,15 a473,74 ab392,49 a2 2.279,38 a548,64 a577,09 a459,34 b380,50 ab1 ...................................................(g).................................................... 0-42 dias36-42 dias29-35 dias22-28 dias15-21 diasTratamentos2 1 Médias seguidas de letras distintas diferem a 5% de probabilidade. 2 T1: ração inicial (testemunha); T2 e T3: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida de 7-14 dias; T4 e T5: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida nos dias 7, 9, 11 e 13, intercalada com a ração testemunha Efeito da restrição alimentar qualitativa sobre o ganho de peso de frangos criados até os 42 dias de idade1 Manuais de linhagens, NRC, Tabelas Brasileiras, etc. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2011) Experimentos de dose - resposta – condições brasileiras. Recomendações: de acordo com o sexo, fase (1-7, 8-21, 22-33, 34-42 e 43-46 dias), tipo de desempenho (regular, médio e superior), ingredientes totais e digestíveis. Desenvolvimento de equações para estimar as exigências. 8 Y=0,3530-0,00128XY=0,3720-0,00134X Ácido linoléico Y=0,0665-0,00040XY=0,0694-0,00041X Cloro Y=0,0732-0,00038XY=0,0773-0,00041X Sódio Y=0,1932-0,000454XY=0,2027-0,000454X Potássio Y=0,1562-0,00109XY=0,1637-0,00113X Fósforo disponível Y=0,3106-0,00213XY=0,3273-0,00224X Cálcio Y=7,295-0,0455XY=7,676-0,0514X Proteína Bruta Fêmeas1Machos Equações para estimar as exigências nutricionais (Y) de frangos de corte, em % por Mcal de EM, em função da idade média (X) 1 Os níveis sugeridos para fêmeas correspondem a aproximadamente 95% das exigências do machos Ex: Estimativa das exigências de PB p/ frangos com 27 dias. (Exigência da tabela: dada em %/ Mcal de EM) Y=7,676-0,0514 X Y1=7,295-0,0455 X Machos: Fêmeas: 27 d Y= 6,28%/Mcal EM Y1= 6,06%/Mcal EM P/ uma ração com 3.150 kcal: Machos = 19,78% PB Fêmeas = 19,09% PB Mesmo procedimento p/ os demais nutrientes. 1.000 kcal ---------------6,28% PB 3.150 kcal----------------19,78% PB Exigências Nutricionais de Frangos de Corte Machos de Desempenho Superior 0,1920,1980,2080,2180,224%Na 0,5930,5930,5990,5980,595%K 0,3680,3860,4180,4490,471%P disp. 0,7400,7750,8370,8990,942%Ca 17,5118,3119,7321,1422.11%PB 3.2503.2003.1503.0502.960Kcal/kgEM 1,0151,0271,0561,0751,085%Ác. Lin. 0,1660,1720,1830,1930,200%Cl Nutriente 2,1011,9911,5500,7970,327g/diaExig. lis dig 207,0190,0141,067,024,0g/diaConsumo 93,094,082,448,321,0g/diaGanho 2,9002,2381,4380,4900,130KgPeso médio 43-4634-4222-338-211-7 Idade (dias) Como definir as exigências de aminoácidos??? “Balanço exato de aminoácidos que é capaz de prover sem excesso ou falta, as necessidades de todos os aminoácidos essenciais, expressando-os como porcentagem da lisina” (Han e Baker, 1994) Tabelas: Níveis mínimos de PB (adição Lis, met e thr) Lisina: - Grande nº de publicações; - 2º aa limitante (rações c/ M e FS); - Síntese de PB muscular; - Facilidade de análise Fundamento para o uso desse conceito: Relação entre a lisina e os outros aminoácidos essenciais permanece, em grande parte, inalterada, apesar de fatores dietéticos, ambientais e genéticos poderem afetar as exigências de aminoácidos. 9 2,1011,9911,5500,7970,327g/diaExig. lis dig 207,0190,0141,067,024,0g/diaConsumo 0,0930,0940,0820,0480,021kg/diaGanho 2,9002,2381,4380,4900,130kgPeso médio 43-4634-4222-338-211-7 Idade (dias) Exigências Nutricionais de Frangos de Corte Machos de Desempenho Superior Equação p/ estimar as exg. de lisina digestível verd. para frangos de corte (Rostagno et al., 2005): Lis.Dig. (g/dia)=0,07xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G g lis. Dig./kg ganho = 14,43+2,543xP+0,270xP2 = 18,64g lis/kg ganho Exig. lis.Dig. (g/dia) = 1,62 g de lis /dia Consumo diário de ração estimado = 141g Exigência de Lis digestível = 1,149% p/ machos Lis.Dig. (g/dia)=0,07xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G g lis. Dig./kg ganho = 14,43+2,543xP+0,270xP2 = 14,43+2,543x(1,438)+0,270x(1,438)2 Lis.Dig. (g/dia)=0,07x(1,438)0,75+(18,64)x0,082 Relação Aminoácido / Lisina utilizada para estimar as exigências de aminoácido de frangos de corte 114115114115114115%Fen+tir 636363636363%Fenilalanina 363636363636%Histidina 109109109109108108%Leucina 686768676665%Isoleucina 787778777675%Valina 135-140-150-%Gli+ser 102105102105102105%Arginina 686568656865%Treonina 171717171616%Triptofano 727272727171%Met+cis404040403939%Metionina 100100100100100100%Lisina TotalDig.TotalDig.TotalDig. 43-5322-421-21 Idade (dias) Aminoácido VANTAGENS: - < excreção de N; - Redução da qde de soja nas rações; - + Ferramentas p/ tomada de decisão Microminerais e vitaminas: suplementos 0,31 0,51 0,71 0,91 1,11 1,31 1,51 1,71 Met+cis Lis Treo Val A m in o á c id o s d ig e s tí v e is ( % ) Exig(%) 1-21dias Milho+Soja 158g DL-met 0,627 % 1,553 % 1,080 % 0,734 % 1,016 % 0,842 % 1,257 % EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE 1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal 0,951 %0,764 % 0,783 % Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20% 0,31 0,51 0,71 0,91 1,11 1,31 1,51 1,71 Met+cis Lis Treo Val A m in o á c id o s d ig e s tí v e is ( % ) Exig(%) 1-21dias Milho+Soja 99g L-lis HCl 1,080 % 0,951 %0,764 % EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE 1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal 158g DL-met 0,751 % 1,002 % 0,885 % 158g + 32gDL-met 0,734 % 0,783 % Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20% Aditivo para produtos destinados à alimentação animal: substâncias ou microrganismos adicionados intencionalmente, que normalmente não se consomem como alimento, tenham ou não valor nutritivo, que afetem ou melhorem as características do alimento ou dos produtos animais INSTRUÇÃO NORMATIVA SARC (Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo; MAPA) Nº 013, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2004. 10 Doença causada por protozoários do gênero Eimeria, caracterizada por lesões intestinais que determinam perdas econômicas importantes para o setor de produção de aves Lesões intestinais: E.acervulina escore 1 escore 3 escore 4 escore 2 Lesões intestinais: E. maxima escore 2 escore 3 escore 4 escore 1 Lesões intestinais: E. tenella escore 1 escore 2 escore 3 escore 4 Nome genérico Nome comercial Nicarbazina - 125 ppm Cycarb 25% (Alpharma) Nicarmix (Phibro) Robenidina – 33 ppm Cycostac 66 G (Alpharma) Decoquinato Deccox (Alpharma) 3,5 dinitro – toluamina Zoamix (Alpharma) Ac. 3 nitro – 50 ppm 3 Nitro (Alpharma) Diclazuril – 1 ppm Clinacox (Phibro) Anticoccidianos: não-ionóforos (químicos) Nome genérico Nome comercial Lasalocida 75-125 ppm Avatec (Alpharma) Maduramicina 5 ppm Cygro (Alpharma) Banacox 1% (Stallen) Monensina 85-125 ppm Coban (Elanco) Narasina 60-80 ppm Monteban (Elanco) Salinomicina 50-75 ppm Coxistac (Phibro) Bio-Cox (Alpharma) Codimil 12% (Stalen) Senduramicina 25 ppm Aviax (Phibro) Anticoccidianos: ionóforos 11 Cepas Observação Coccivax Virulentas Coccivac B: oocisto de E. tenella, E. Maxima e E. Acervulina. Coccivac D: oocistos de todas as sete espécies de Eimeiria . Disponível no Brasil Immucox Virulentas Contém oocistos de E. acervulina, E. máxima, E. necatrix, E. tenella. Disponível no Brasil Paracox Atenuada (Precoces) Contém oocistos de sete espécies de Eimeiria que parasitam a galinha, sendo duas cepas de Eimeria máxima. Usada na Europa. Livacox Atenuadas (Precoces e /ou adaptadas em embrião) Usada nas Repúblicas Tcheca e Eslováquia. Disponível no Brasil Vac M Virulenta Foi usada experimentalmente no EUA. Contém oocistos de E. máxima. CoxAbic Sub-unidades Protege contra E. máxima, E. acervulina e E. tenella. (Gonzales, 2006) Pode-se encontrar entre 200 e 500 espécies de bactérias no TGI de um animal. Cecos: • Ruminococcus • Bacteriodes • Bifidobact. •Estreptococcus • Lactobacillus • Clostridium 5,8 – 6,8Intestino delgado: • Ruminococcus •Estreptococcus • Lactobacillus 5,6 – 7,9 Intestino grosso: • Mistura de bactérias ileal e cecal 6,3 – 7,7 Papo, PV, Moela: • Lactobacillus • Estreptococcus • Coliformes 2,0 – 5,3 (Gonzales, 2006) EQUILÍBRIO DESEQUILÍBRIO Ruminococcus Ruminococcus Bifidobacterium Bifidobacterium Lactobacillus Lactobacillus Clostridium Clostridium Escherichia Escherichia (Gonzales, 2006) (Gonzales, 2006) Variável C/AGP S/AGP DIF. Aves aloj., M 21500 2590 - idade, dias 47 51 + 4 d PM, g 2355 2190 -7,53 % GPD, g 50,10 42,94 -16,67 % CR, g 4850 5450 +12,37 % CA 2,060 2,488 + 20,77 % Mort., % 4,57 12,80 +180,08 % Custo/kg , R$ 0,657 0,781 +18,87 % Informativo ELANCO, 2000 Maiorka et al. (2001) Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar de frangos de corte de 1 a 40dias Probióticos, Prebióticos e Simbióticos: 0,2% de parede celular de S. cerevisiae 300 ppm de B. subtilis T3 + T4 12 Enzimas: Enzimas, substratos e efeitos das enzimas em dietas de aves e suínos Enzimas: -amilase (2000 u/g), protease (6000 u/g) e xilanase (800 u/g) 1kg/t. Frangos de corte de 1 a 45 dias de idade. 1,6465,1652,9312,72C.V. (%) 0,953 ns0,548 ns2,673 ns0,083 nsTipos de Soja x Enzima 19,956**0,027 ns10,438**13,844**Enzima 7,153**0,028 ns6,439**0,641 nsTipos de soja Valores de F 2,701 a0,6851,271 a0,745 aCom adição de enzima 2,643 b0,6821,237 b0,724 bSem adição de enzima Efeito de enzima 2,705 a0,6851,279 a0,741 Soja integral extrusada 2,665 b0,6841,249 ab0,732Soja integral tostada 2,653 b0,6871,233 b0,733 Farelo de soja Efeito de tipos de soja 1 - 4538 - 45 22 - 37 1 - 21Tratamentos Fases de criação (dias) Zanella (1998) Ganho de peso de frangos de corte nas diferentes fases *(P<0,05) ** (P<0,01) ns=não significativo (P>0,05) 4,254,021,60C.V. (%) 2,20 ns1,54 ns0,41 nsTipos de soja x Enzima 14,43 **0,45 ns18,48 **Enzima 7,30 **0,32 ns6,11**Tipos de soja Valores de F 314,06 a95,2360,02 aCom adição de enzima 298,64 b94,4858,73 bSem adição de enzima Efeito de enzima 317,39 a95,3660,11 aSoja integral extrusada 300,11 b94,2659,22 bSoja integral tostada 301,12 b94,9558,48 bFarelo de soja Efeito de tipos de soja FPVC (%)GMD (g)Tratamentos Parâmetros avaliados Médias de Ganho de Peso Diário (GMD), Viabilidade Criatória (VC), Fator de Produção (FP) e o resumo dos resultados da análise de variância para frangos de 1 a 45 dias Zanella (1998) *(P<0,05) ** (P<0,01) ns=não significativo (P>0,05) Ácidos orgânicos: Consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frango de corte recebendo ou não mistura de ácidos orgânicos na ração (0,05%) Maiorka et al. (2004) Extratos vegetais: Médias de ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA) das aves nos diferentes períodos avaliados No estabelecimento de programas de alimentação devem ser considerados o nº de fases, sexo, linhagem, finalidade do programa, conciliando aspectos econômicos na tomada de decisão. Referência de recomendações nutricionais: TABELAS BRASILEIRAS Proteína Ideal: aumenta eficiência, reduz custo e o impacto ambiental Para a manutenção dos índices produtivos é necessário o uso de aditivos alternativos ao uso de antibióticos. 13 DEFINIÇÃO DE CUSTO • Gastos do avicultor durante o ciclo de produção (energia elétrica, mão-de-obra, carregamento dos frangos, limpeza do aviário, etc). CUSTOS VARIÁVEIS •Custos necessários para a reposição de equipamentos e instalações ao final da sua vida útil e a remuneração do capital investido pelo avicultor CUSTO FIXOS • Custos fixos mais os custos variáveis CUSTO TOTAL CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT PR O D U T O R I N T E G R A D O 1. CUSTOS VARIÁVEIS (A) 1.1 - Cama 1.638,00 0,055 1,29 1.638,00 0,066 1,54 1.638,00 0,066 1,55 1.2 - Calefação 968,00 0,032 0,77 812,00 0,032 0,76 812,00 0,032 0,77 1.3 - Energia Elétrica 498,00 0,017 0,39 465,00 0,019 0,44 429,00 0,017 0,41 1.4 - Água 15,25 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 1.5 - Mão de Obra do Integrado 2.306,20 0,077 1,82 2.306,20 0,092 2,17 2.306,20 0,092 2,18 1.6 -Mão de Obra de Carregamento 900,00 0,030 0,71 720,00 0,029 0,68 720,00 0,029 0,68 1.7 - Custo de Manutenção das Instalações 425,00 0,014 0,34 347,23 0,014 0,33 236,72 0,009 0,22 1.8 - Seguro 51,00 0,002 0,04 41,67 0,002 0,04 28,41 0,001 0,03 1.9 - Eventuais 340,07 0,011 0,27 317,14 0,013 0,30 309,15 0,012 0,29 Total dos Custos Variáveis do Integrado 7.141,52 0,239 5,65 6.659,94 0,268 6,25 6.492,18 0,259 6,15 2. CUSTOS FIXOS (B) 2.1 - Depreciação das Instalações 833,33 0,028 0,66 657,42 0,026 0,62 397,39 0,016 0,38 2.2 - Depreciação dos Equipamentos 1.166,67 0,039 0,92 1.000,00 0,040 0,94 783,33 0,031 0,74 2.3 - Remun. s/ Capital Médio p/ Inst. e Equip. 850,00 0,028 0,67 694,45 0,028 0,65 473,44 0,031 0,45 2.4 - Remuneração s/ Capital de Giro 50,48 0,002 0,04 47,08 0,002 0,04 45,89 0,002 0,04 Total dos Custos Fixos do Integrado 2.900,48 0,097 2,29 2.398,95 0,096 2,25 1.700,05 0,080 1,61 Custo Operacional do Integrado (1 + 2.1 + 2.2) 9.141,52 0,306 7,23 8.317,36 0,334 7,81 7.672,90 0,306 7,26 Total Custos do Integrado ( A + B) 10.042,00 0,336 7,94 9.058,89 0,364 8,51 8.192,23 0,339 7,75 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT A G R O I N D Ú S T R I A 3. CUSTOS VARIÁVEIS (C) 3.1 - Pintos 22.800,00 0,760 18,02 19.000,00 0,760 17,84 19.000,00 0,760 17,99 3.2 - Ração 78.603,00 2,660 62,14 65.336,25 2,660 61,34 65.336,25 2,660 61,85 3.3 - Produtos Veterinários 684,40 0,023 0,54 584,40 0,023 0,55 584,40 0,023 0,55 3.4 - Transportes 2.208,00 0,074 1,75 1.824,00 0,073 1,71 1.824,00 0,073 1,73 3.5 - Funrural 2.532,30 0,087 2,00 2.099,38 0,087 1,97 2.099,38 0,087 1,99 3.6 - Assistência Técnica 3.360,00 0,112 2,66 3.360,00 0,134 3,15 3.360,00 0,134 3,18 3.7 - Eventuais 5.509,39 0,184 4,36 4.610,20 0,184 4,33 4.610,20 0,184 4,36 Total dos Custos Variáveis da Agroindustria 115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 4. CUSTOS FIXOS (D) 4.1 - Remuneração s/ Capital de Giro 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 Total dos Custos Fixos da Agroindustria 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 Custo Operacional da Agroindústria (igual ao item 3) 115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 Total Custos da Agroindústria (C + D) 116.458,05 3,925 92,06 97.451,13 3,946 91,49 97.451,13 3,946 92,25 14 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE 30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual Itens de Custo R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT R$ / Lote R$ / Frango % CT Custo Variável Total (A + C) 122.838,61 4,139 97,11 103.474,17 4,189 97,15 103.306,41 4,180 97,79 Custo Fixo Total (B+ D) 3.661,44 0,122 2,89 3.035,85 0,121 2,85 2.336,95 0,105 2,21 Custo Operacional Total 124.838,61 4,206 98,69 105.131,59 4,255 98,71 104.487,13 4,227 98,91 Custo Total ( A + B + C + D) 126.500,05 4,261 100,00 106.510,02 4,310 100,00 105.643,36 4,285 100,00 Custo por quilo de Frango (R$) 1,813 1,834 1,823 Preço do Frango Vivo (R$/kg) 1,610 1,610 1,610 Saldo / Custo Operacional (R$/kg) -0,180 -0,201 -0,189 Saldo / Custo Total (R$/kg) -0,203 -0,224 -0,213 Divisão de responsabilidades entre produtor e agroindústria Fonte: Miele M. et al. (2012) Variações entre empresas Ingredientes para ração Milho em grãos no atacado R$/kg 0,480 Farelo de soja no atacado R$/kg 0,825 Óleo bruto de soja no atacado R$/L 2,445 Preço médio rações R$/kg 0,664 Produtos veterinários Desinfetante R$/L 17,500 Inseticida cascudinho R$/L 23,000 Raticida R$/kg 16,000 Pastilhas de cloro R$/kg 9,000 Outros insumos Energia elétrica R$/Kwh 0,200 Lenha R$/m³ 56,000 Maravalha (casca de café) R$/m³ 39,000 Pintos de um dia R$/cabeça 0,740 Serviços Licença ambiental R$/ano 4200,000 Serviço de apanha R$/ m² 0,400 Transporte de Frangos R$ / cabeça 0,033 Transporte de pintos R$ / cabeça 0,034 Transporte de ração R$ / kg 0,018 Receitas Custo total médio frango R$/kg 1,900 Remuneração do integrado R$/cabeça 0,420 Variações entre empresas Frango Vivo Soja Milho • Avicultura Industrial / 2013 Para baixar gratuitamente o programa acessar o Site da EMBRAPA: https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/busca-de-publicacoes/- /publicacao/579280/planilha-para-o-calculo-do-custo-do-produtor-de-frango-de-corte https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/busca-de-publicacoes/-/publicacao/579280/planilha-para-o-calculo-do-custo-do-produtor-de-frango-de-corte
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