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Pamela M. Schmitz 6° Período 01/11/2022 A morte em crianças no contexto de quadro de diarréia persistente tem a hipovolemia como uma das principais causas. Nesta semana, envie aqui sua tarefa tipo texto, detalhando como realizar a forma ideal de re- hidratação destas crianças. Didaticamente, divide-se a avaliação do estado de hidratação em A, B, e C, segundo proposta da OMS e adotada pelo Ministério da Saúde. No plano A, a criança está sem sinais de desidratação e o tratamento é intradomiciliar, por oferta maior de líquidos e soro de reidratação oral. Pod-se indicar zinco, para melhorar a inflamação do epitélio intestinal e fortalecer o sistema imune. Devemos orientar sobre os sinais de alerta e sobre o retorno ao médico caso estejam presentes, são eles: piora na diarreia; vômitos; sede aumentada, recusa de alimentos; sangue nas fezes e diminuição da diurese. No Plano B, a criança já está desidratada e realiza-se a reposição com soro de reidratação oral na unidade de saúde, de forma frequente entre 50 a 100 mL/Kg do soro, durante 2 a 4 horas. Após esse período, reclassifica-se essa criança. Já no Plano C o paciente chega ou evolui com desidratação grave e aqui devemos pensar em métodos mais invasivos para terapia de reidratação. Ela ocorre por via parenteral e possui duas fases: Fase rápida EXPANSÃO: < 5 anos: Soro Fisiológico a 0,9% (SF 0,9%) à 20 mL/kg a cada 30 minutos. Repetir até hidratação; > 5 anos SF 0,9%, 30 mL/kg em 30 minutos + Ringer lactato, 70 mL/kg em 2,5 horas Fase de MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO: Soro Glicosado 5% + SF na proporção 4:1. Fase reposição: Soro Glicosado 5% + SF partes iguais 1:1 Iniciar com 50 mL/kg/dia e reavaliar. Referência: PEDIATRIA, Sociedade Brasileira de. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia- Aguda.pdf. Acesso em: 01 nov. 2022.