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PARVOVIROSE E CORONAVIROSE CANINA

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PARVOVIROSE E CORONAVIROSE CANINAPARVOVIROSE E CORONAVIROSE CANINA
O QUE É?
Parvovirose é uma doença viral causada pelo parvovírus que acomete principalmente filhotes e adultos não vacinados 
Apresenta alta taxa de mortalidade em animais jovens
Também tende a ser ainda mais severa em animais que estão desnutridos ou que apresentem outras doenças
Também pode acometer: cães do mato, coiotes e lobos guará
ETIOLOGIA
Família parvoviridade, gênero parvovírus 
DNA simples
Não envelopado (extremamente resistente ao ambiente)
Já o do coronavírus é da família coronaviridade, gênero alphacoronavirus, é um vírus de RNA simples e é envelopado, porém não tem muita incidência na clínica
EPIDEMIOLOGIA
RAÇAS MAIS ACOMETIDAS: Pastor Alemão, dobermann, Rottweiler, Teckel e SRD
IDADE: entre 2 e 6 meses e tem incidência em até 1 ano
Animais com vacinação e vermifugação incompleta, com acesso a rua e contactantes com outros animais são mais suscetíveis
TRANSMISSÃO
Fonte de Infecção: Animal infectado que elimina o vírus 
Via de Eliminação: Eliminação fecal e eventualmente vômito 
Via de Transmissão: Fecal-oral 
Incubação: 4 a 14 dias para manifestar os sintomas 
Porta de Entrada: Boca
Eliminação de 3-4 semanas após o 1º contato 
PATOGENIA 
O vírus entra pela boca e encontra o sistema imunológico (linfócitos em cavidade oral e estruturas linfoides na orofaringe e linfonodos, após isso o vírus irá se multiplicar nos linfócitos e se ele (vírus) for citolítico ele destrói essa linha de defesa e cai na circulação. 
Ao cair na circulação, ele vai pelo sistema linfoide até chegar nos tecidos alvos: linfonodos intestinais, intestino delgado e medula óssea
Ao chegar na medula óssea, ele encontra os percussores dos linfócitos eles se multiplicam nelas e os destroem (neutropenia). 
Já no intestino, ele procurar as células que fazem multiplicação rápida que são as criptas intestinais, causando síndrome da má absorção e gastroenterite hemorrágica
SINAIS CLÍNICOS
-Apatia 
- Anorexia/hiporexia
- Diarreia (hemorrágica/não hemorrágica e fétida
- Êmese 
- Desidratação
- Hipertermia
- Sinais respiratórios
- Intussuscepção
DIAGNÓSTICO
- Anamnese (fatores predisponentes, histórico, prevenção). 
- Exame físico (mucosa, TPC, temperatura e palpação abdominal)
- Exames laboratoriais (hemograma, glicemia e potássio). Anemia não regenerativa. Panleucopenia (leucopenia por neutropenia e linfopenia), hipoproteinemia (proteína total e albumina), hipopotassemia e hipoglicemia. 
Pode apresentar azotemia pré-renal (10% dos pacientes – desidratação)
No bioquímico, a ALT está discretamente aumentada devido ao quadro de hipóxia nos hepatócitos devido a hiperperfusão 
- Exames complementares (croproparasitológicos, pesquisa de antígeno fecais e ultrassom). 
- Realiza-se o snap test. ELISA (alta especificidade e intermediária e sensibilidade), casos de falso positivo podem ocorrer por: vacinação nas últimas 2 semanas, infecções anteriores ou anticorpos maternos. Quando apresenta falso negativo a eliminação viral diminuída em estágios iniciais ou finais
Também se realiza PCR, o resultado positivo, em cães sem sinais de gastroenterite por um período que ultrapasse 4 a 6 semanas. 
Quando as fezes estão diluídas: falso negativo centrifugar ou descartar. Também se pode realizar o ultrassom, quando há suspeita de intussuscepção 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cinomose (diarreia e semelhança nos exames laboratoriais)
Giardíase (diarreia) 
Enterite por salmonela (semelhança nos exames laboratoriais a parvovirose)
Coronavirose canina (diarreia, apatia, anorexia/hiporexia e náusea)
Gastroenterite hemorrágica não viral: gastroenterite que acomete adultos e vacinados
Intoxicação: diarreia, apatia, anorexia/hiporexia e náusea
TRATAMENTO 
Tratamento de suporte 
hidratação – ringer com lactato
Antiemético – Ondasetrona, Maroptant, Omeprazol, Famotidina/Ranitidina)
Analgésico - Dipirona, Morfina, Butorfanol, Tramadol
Corrigir desequilíbrios – reposição de potássio, glicose 
Antibioticoterapia – Metronidazol, associar com Betalactâmicos (Ampicilina Ceftiofur, Cefepima) ou Florquinolonas (precisa associar)
PREVENÇÃO
Isolamento de doentes (3 a 4 semanas do primeiro contato com a enfermidade)
Limpeza do ambiente (cloro diluído, peroximonossulfato de potásimoperóxido de H+ com acelerador) 
Vacinação!

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