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Síndrome Metabólica 1 Síndrome Metabólica Conjunto de fatores de risco para as doenças cardiovasculares OMS 1998: obrigatória resistência à insulina ou disfunção no metabolismo da glicose Obs.: R. l. leva a consequente hiperinsulinismo, logo, HAS, dislipidemia, obesidade visceral, disturbios no metabolismo da glicose, estado pró- inflamatórias e pró-trombotico NCEP-ATPIII 2003: não precisa comprovar resistência a insulina Não obrigatoriedade do TOTG IDF 2005: obesidade visceral como marcador DIAGNÓSTICO: Síndrome Metabólica 2 Anamnses: investigação de fatores de risco (Ex.: alcoolismo, tabagismo, diabetes gestacional) e condições associadas, como SOP, doença hepática gordurosa, microalbuminuria, hiperuricemia, acantose nigricans Exame físico: destaca-se IMC, C.A., pressão arterial. Observar presença de acantose e o exame cardiovascular (risco eminente) Não altera LDL-c, porém paciente com resistência à insulina mais síndrome metabólica sofre aumento de pequenas frações do LDL Exames complementares: Glicemia em jejum, HDL-c, triglicerídios Para avaliar risco cardiovascular: colesterol total, LDL-c, creatinina, ácido úrico, microalbuminuria, proteína C reativa e ECG Estratificação do risco cardiovascular Associação da SM com a DCV: aumenta a mortalidade geral cerca de 1,5x e a cardiovascular cerca de 2,5x Síndrome Metabólica 3 Síndrome Metabólica 4 Síndrome Metabólica 5 TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA 1. Plano alimentar: redução de gordura saturada e trans (hidrogenadas), sal, açúcar (preferência a gorduras insaturadas); aumentar consumo de frutas, hortaliças e leguminosas, acrescentando cereais integrais. a. Reduzir 500 a 1000 kcal do gasto energético (20 a 25kcal peso atual/dia), dietas abaixo das 800 kcal não são saudáveis 2. Exercícios de intensidade moderada (30 minutos, 5x/semana), reduzir lazer passivo a. Necessidade de reduzir 5 a 10% do peso corporal inicial 3. Eliminar tabagismo (obs.: carga tabágica = maços/dia X ano) 4. Limitar o consumo de álcool (30g de etanol/dia - homem, 15g de etanol/dia - mulher) TERAPIA FARMACOLÓGICA DA HAS: Síndrome Metabólica 6 Classificação: Triagem e diagnóstico: Síndrome Metabólica 7 Necessidade de intervenção: Metas de redução de pressão: Inferior a 130/85 mmHg: em elevado risco cardiovascular Inferior a 130/80 mmHg: DM Inferior a 120/75 mmHg: proteinúria > 1g/24h Síndrome Metabólica 8 Terapia e fármacos de escolha: Primeira linha: Diurético tiazídicos ou similares, IECA, BRA e Bloqueadores de canais de cálcio Segunda linha: Betabloqueadores, diurético de alça e poupadores de potássio, simpatolíticos, alfa Bloqueadores, vasodilatadores Síndrome Metabólica 9 Síndrome Metabólica 10 Síndrome Metabólica 11 Obs.: se a sistólica é maior que 20 MmHg e a diastólica maior que 10 mmHg da meta, monoterepia é insuficiente. Obs.: mudar a monoteapia ou adicionar uma nova droga se mostrou mais eficaz que aumentar a dosagem. Síndrome Metabólica 12 Esperar 4 semanas para mudar esquema de tratamento Associações comuns: BB e diurético, IECA e diurético, BB e antagonista de canais de cálcio, IECA e BCC. Terapia farmacológica da DM Diagnóstico: Síndrome Metabólica 13 Glicemia ao acaso > 200 Metas glicêmicas: Fármacos orais: Síndrome Metabólica 14 Síndrome Metabólica 15 Síndrome Metabólica 16 Síndrome Metabólica 17 Insulina: Síndrome Metabólica 18 Síndrome Metabólica 19 Síndrome Metabólica 20 Tratamento farmacológico da dislipidemia Metas: Fármacos: Síndrome Metabólica 21 Tratamento da obesidade Síndrome Metabólica 22 Medicamentos utilizados no Brasil: Sibutramina 10 a 15 mg dose única diária Evitar em pct com doenças cardiovasculares Liraglutida 3 mg (dose diária subcutânea de 0,6) Orlistate 120 mg (três tomadas juntas a refeição ou 2 se pulou a refeição/não havia gordura) Existem outros medicamentos, como sertralina, que atuam na redução do peso, mas não são usados para tal fim. Síndrome Metabólica 23
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