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Beatriz Machado de Almeida - Internato FÓRCIPE 1. Simpson: mais simples. • Qualquer variedade, exceto transversa. • Pequena rotação (até 45º). 2. Piper: • Cabeça derradeira. • Parto pélvico. 3. Kielland: • Variedade transversa (Rotação, exceto occipito esquerdo transverso – OET). • Rotação de 90º. CONDIÇÕES PRA APLICAR • Pegada ideal: Biparietomalomentoniana. • Só pode ser aplicado no período expulsivo. CRITÉRIOS: • Ausência de colo (dilatação total). • Pelve proporcional. • Livre canal de parto. • Insinuação fetal. • Conhecer a variedade de posição. • Aminiotomia. • Reto/bexiga vazios. • Operador habilitado. PS: tem que preencher todos os critérios. VÁCUO-EXTRATOR • Basicamente segue os mesmos critérios de aplicabilidade do fórcipe. • Técnica mais simples, menor laceração, mais chance de complicação local. • Indicações e contraindicações parecidas com o fórcipes. • Não usar <34 semanas. Ps. A pressão negativa pode levar a hemorragia intracraniana. Importante: O fórcipe está mais relacionado a complicação materna, enquanto o vácuo-extrator está mais relacionado a complicação fetal, principalmente local. PUERPÉRIO O QUE É NORMAL? • Mama: ❖ 1º dia: colostro (suficiente para hidratação e nutrição da criança nesse período). ❖ Até 3 dia apojadura (¨descida do leite¨). • Ovário: ❖ Ovulação em 6 semanas (*25 dias). • Útero: precisa estar contraído. ❖ Na cicatriz umbilical após parto. Diminui cerca de 1cm por dia. ❖ Intrapélvico em 2 semanas. • Colo: ❖ Fechado em 1 semana. • Vagina: ❖ ¨Crise vaginal¨→ atrofia. ❖ Vida sexual ativa liberada depois de 30 dias, se não tiver complicações. Usar lubrificante, geralmente a base de água. • Lóquios: ❖ Até 4º dia avermelhados. ❖ >10º dia esbranquiçados. Puerpério patológico: ➢ Vermelho após 2º semana = restos? ➢ Odor fétido, febre e pus = Infecção? Parto Instrumentalizado e Puerpério Beatriz Machado de Almeida - Internato PUERPÉRIO PATOLÓGICO INFECÇÕES PUERPERAIS • Conceito: TAX >= 38ºC por mais de 48 horas, do 2º ao 10º dia pós-parto. ENDOMETRITE: • Fatores de risco: Cesariana (principal), anemia, desnutrição, RPMO. • Etiologia: Polimicrobiana. • Diagnóstico: febre persistente do 2º ao 10º dia, lóquios fétidos, útero amolecido, subinvoluído e doloroso. • Tratamento: Clindamicina + Gentamicina IV até 72h afebril e assintomática. Após esse tempo, libera a alta sem antibiótico pra casa. HEMORRAGIAS • Causas: 4 Ts: ❖ Tônus: Atonia uterina. Maior causa de hemorragia puerperal. ❖ Trauma: Laceração canal parto. ❖ Tecido: Restos placentários. ❖ Trombina: Coagulopatia. ATONIA UTERINA: • Fatores de risco: Gemelar, polidramnia, macrossomia, mioma, multiparidade, corioamnionite, trabalho de parto mais rápido ou mais lento. • Prevenção: Pra todo mundo. 10 UI IM ocitocina 3º período (expulsivo). • Tratamento: Estabilização hemodinâmica. ❖ Massagem uterina bimanual. ❖ Ocitocina + Outras (ex. ácido tranexâmico, metilergonovina, misoprostol). ❖ Rafia de B-Lynch. ❖ Rafia vascular. ❖ Embolização uterina. ❖ Último: Histerectomia (geralmente subtotal). OS: Se o primeiro não der certo, parte pro segundo, e assim, sucessivamente. Manobra de Hamilton: é considerada a primeira manobra na hemorragia por atonia, Balão de Bakri: Entra depois da falha da massagem e das medicações.
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