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OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS – beta oxidação Ácidos graxos = lipídeos mais simples, a partir dele surgem os mais complexos. São lipídeos encontrados na estrutura de gorduras e óleos. São insolúveis em água. Ele é composto por uma cadeia de carbono e hidrogênio (hidrocarboneto), com carboxila terminal. Ácidos Graxos – visão geral: Tem comprimentos variados, em relação ao número de carbonos. Pode ser saturada (sem duplas ligações) ou insaturadas. A partir dele podemos construir lipídeos estruturais (na membrana plasmática) e lipídeos de armazenamento de energia (triacilgliceróis, armazenados no tecido adiposo). Triacilgliceróis: Molécula de glicerol com três ácidos graxos ligados. Os ácidos graxos podem ser iguais ou diferentes (comprimento da cadeia e saturação). Ficam armazenados no tecido adiposo. 90% da célula é ocupada por gordura. Armazenam para período de jejum. Nas plantas também existem triacilgliceróis nas sementes das plantas, em forma de óleos. Também é precursor biossintético, responsável pela germinação e crescimento. Oxidação de ácidos graxos – esquema geral: Beta oxidação = degrada ácidos graxos e transforma em acetil-CoA. Esse produto, pode ter três destinos: produção de energia, formação de corpos cetônicos ou precursor biossintético. Obtenção de ácidos graxos: Qual é a possibilidade pelas quais a célula pode obter ácidos graxos? Há três maneiras: Alimentação = ácidos absorvidos no intestino e levados até as células para sofrer o processo de beta oxidação. No estado alimentado. Quebra do glicerol = única maneira, no jejum, de obter ácidos graxos através da gordura armazenada. Gorduras sintetizadas em um órgão para serem exportadas para outro. Digestão e absorção dos lipídeos da dieta: A digestão começa no estômago, onde existem as lipases. Essas enzimas atuam sobre os lipídeos, temos algumas que são sintetizadas pelas glândulas na base da língua e na mucosa gástrica. Elas são responsáveis por começar a digerir triacilgliceróis de cadeia média ou curta. Lipases só vão atuar nos triacilgliceróis com até 12 átomos de carbono na sua estrutura. Tem função importante na digestão de lipídeos em neonatos. Lipídeos também são degradados a nível intestinal. A imagem mostra que no intestino está chegando ácidos graxos livres (uma única “perninha”). Ou seja, após a ingesta de lipídeos, alguns triacilgliceróis já são metabolizados no estômago e outros vão ao intestino. Intestino não absorve triacilgliceróis, apenas ácidos graxos livres. Quando temos dieta rica em gordura, chegada ao intestino, intestino sintetiza e libera hormônio que contrai a vesícula biliar, lançando a bile no intestino. Ela atua emulsificando gorduras, responsáveis por tornar triacilgliceróis mais acessíveis a lipases intestinais. Quem remove a vesícula biliar, à medida que a bile é produzida, vai sendo lançada no intestino. É preciso ter cuidado na ingestão de gordura, se comer muita quantidade de lipídeos não será possível degradar totalmente. É possível viver sem ela, mas traz mal-estar no consumo desmedido de lipídeos. Os lipídeos são insolúveis em água. LDL = colesterol “ruim”. HDL = colesterol “bom”. Lipoproteína = associação de lipídeos com proteínas, estrutura esférica, onde a parte que interage com a água fica voltada para fora, e a parte hidrofóbica no centro. Há quatro tipos: − Quilomícron: transporta lipídeos absorvidos em uma dieta. Passa por capilares sanguíneos do tecido adiposo, enzimas atuam sobre elas fazendo com que os ácidos graxos entrem pra dentro da célula. − VLDL − LDL − HDL Então quando falamos em transporte, precisam ser associados a proteínas. LDL e HDL, em relação aos lipídeos que carregam, é o colesterol. Mobilização de ácidos graxos no tecido adiposo: Quem auxilia no transporte de ácidos graxos é a albumina. Onde ocorre a oxidação de ácidos graxos: Carnitina Capaz de ser sintetizada a partir lisina e metionina. Oxidação dos ácidos graxos saturados e com número par de átomos: Remoção sucessiva de dois carbonos. Enzima transforma da cis para trans. Oxidação dos ácidos graxos de número ímpar de átomos de carbono: Sempre sobra 3 carbonos no final. A carnitina coloca o ácido graxo para dentro da mitocôndria. Sofrem beta oxidação, remoção sucessiva de dois átomos de carbono, que formam uma molécula de acetil-CoA. Beta oxidação forma 1 NADH e 1 FADH2. É um processo muito mais energético do que a degradação de glicose. Se a célula não possuir mitocôndrias, a célula não vai conseguir utilizar ácidos graxos. Regulação da Beta Oxidação: Canitina aciltransferase I = membrana mitocondrial interna, responsável por juntar ácido graxo com uma molécula de carnitina. Seu inibidor/regulador é o malonil-CoA. É um dos compostos que aparece na síntese de ácidos graxos.
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