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Parada cardiorrespiratória

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Resumo.duda 
 
Parada cardiorrespiratória 
PERGUNTAS 
1- Paciente masculino, internado em leito 
de enfermaria por covid há 3 dias. Está em 
uso de oxigenioterapia suplementar com 3 
litros por minuto. Tomografia de tórax 
evidencia comprometimento pulmonar em 
vidro fosco de 50% do parênquima. 
Durante a verificação dos sinais vitais Sat 
o2 de 95% e FC de 110. Enfermagem 
percebe que o paciente esta irresponsivo e 
chama ajuda. Qual o próximo passo? 
- Solicitar ajudar, pedir o carrinho de 
parada cardíaca e checar o pulso central da 
vítima (carotídeo ou femoral) 
2- O ACLS orienta que uma pessoa 
coordena ou conduza uma reanimação, 
neste caso, você é o coordenador. Após a 
desfibrilação elétrica em uma PCR, qual a 
sua orientação como medico coordenador? 
- Após desfibrilação, paciente com ou sem 
pulso, iniciar compressão torácica com 5 a 
6cm de profundidade 
3- Paciente 70 anos, internado por 
diverticulite complicada sendo necessária 
abordagem cirúrgica. Após indução 
anestésica e intubação monitor acusa Sat 
o2 de 98% e FC de 60. Cirurgião inicia lapa. 
5 minutos depois paciente evolui com Sat 
02 de 97% e FC de 70% com PA inaudível e 
sem pulso carotídeo. Qual das alternativas 
abaixo não faz parte do protocolo de 
atendimento para esse caso? 
- Certo: iniciar compressões torácicas + 
adrenalina se ritmo ASS ou assistolia 
- Errado: administrar antiarrítmico como 
lidocaína ou amiodarona 
4- Paciente masculino 80 anos, da entrada 
na emergência em parada 
cardiorrespiratória. Plantonista realizou 
desfibrilação elétrica seguido de 
compressão torácica. Após monitorar o 
paciente o ritmo verificado era AESP. Sobre 
a conduta do plantonista, qual a assertiva 
correta para esse caso? 
- AESP: atividade elétrica sem pulso 
- Não desfibrilar AESP. Fazer 30 
compressões + adrenalina + checar pulso 
- Não sabe o ritmo -> compressão 
*A cada 2 min, analisar o ritmo -> é FV ou 
TV sem pulso -> realizar choque -> reiniciar 
RCP 
5- Assistolia como ritmo inicial de uma PCR 
esta associada a prognostico ruim. Diante 
de uma assistolia, o que fazer? 
- A assistolia deve ser confirmada em 
menos de 10 segundos, por meio de: 
 - manobras de checagem da correta 
conexão dos cabos 
 - aumento do ganho máximo do aparelho 
(dá um zoom) 
 - troca da derivação de monitorização 
- Identificar as causas. Não deve desfibrilar, 
não deve administrar adrenalina 
concomitante com amiodarona e não deve 
iniciar compressões após desfibrilação, isso 
seria para FV/TV. 
6- Paciente feminina 45 anos, com dor 
torácica associado a dispneia, perdeu a 
consciência e está no chão. Você observa 
que esta sem pulso, inicia compressões. 
Assinale alternativa correta em relação ao 
atendimento. 
Resumo.duda 
 
C-A-B-D: 
- Avalia a responsividade da vítima, chama 
pelos ombros. Se a vítima responder, se 
apresente e converse. Se não responder, 
chame ajuda e peça para ligar e conseguir 
um DEA, enquanto continua o atendimento 
à vítima. É importante designar pessoas 
para que sejam responsáveis em realizar 
essas funções. 
- Checar pulso (carotídeo ou femoral) e 
respiração SIMULTANEAMENTE, 
observando se há elevação do tórax, em 
menos de 10 segundos. 
- Se a vítima não respirar ou apresentar 
gasping (respiração ineficiente) e o pulso 
estiver ausente = iniciar RCP. 
- Ciclos de 30 compressões e 2 ventilações, 
considerando dispositivo de barreira 
- Se o profissional não possuir máscara de 
bolso ou não se sentir preparado para 
aplicar as ventilações, ele pode realizar as 
compressões contínuas de 100 a 120/min. 
- As compressões precisam ter frequência 
adequada, profundidade (5 a 6cm), retorno 
do tórax a sua posição habitual a cada 
compressão e interrupção mínima (no 
momento em que for intubar o paciente). 
7- Você está a passeio em um shopping, 
quando repentinamente uma pessoa cai 
desacordada na sua frente. Não está 
responsiva, já foi acionado o SAMU e você 
verifica que não há pulso carotídeo. 
Compressões torácicas são administradas, 
quanto as ventilações o que podemos 
afirmar? 
- Devem ser realizadas em uma proporção 
de 30 compressões para 2 ventilações, com 
duração de apenas 1 segundo cada. 
- A hiperventilação é contraindicada, pois 
aumenta a pressão intra-torácica, 
diminuindo a pré-carga e o débito cardíaco, 
comprometendo a sobrevida. Há ainda o 
risco de hiperinsuflação gástrica, podendo 
desencadear vômitos, broncoaspiração e 
limitação da mobilidade do diafragma. 
- Evidências de contaminação com a 
realização de ventilação boca a boca são 
mínimas. 
- Se fizer uma via aérea avançada: máscara 
laríngea ou combitube – 1 ventilação a 
cada 6 segundos com compressões 
contínuas 
8- Paciente masculino, 70 anos, renal 
crônico dialítico apresentou PCR durante 
sessão de hemodiálise para correção de 
acidose e hipercalemia. Iniciado medidas 
de reanimação cardiopulmonar. Neste 
caso, qual possível ritmo de PCR e quando 
se faz necessária a intubação orotraqueal? 
IOT: permite melhor oxigenação, diminui as 
interrupções das compressões durante a 
RCP, pois estas passam a ser contínuas. 
- Deve ser realizada assim que possível? 
Depende se o paciente esta intra ou extra 
hospitalar 
*Paciente em PCR não precisa de sedação 
para intubar 
9- A despeito da desfibrilação: 
- Desfibrilação é o uso terapêutico da 
eletricidade de forma NÃO SINCRONIZADA 
para despolarizar o miocárdio para que 
ocorram contrações coordenadas. 
- Cardioversão é a aplicação de eletricidade 
de forma SINCRONIZADA (com o QRS) para 
terminar um ritmo ainda viável para 
permitir o reinício de um ritmo sinusal 
normal. Usada nas taquiarritmias com 
pulso 
- A RCP deve ser iniciada pelas 
compressões torácicas, imediatamente 
após o choque!!! 
Resumo.duda 
 
- Indicada para FV/TV sem pulso nos 
primeiros minutos com maior chance de 
reversão. 
10- Sobre drogas usadas durante a 
reanimação: 
- Adrenalina: Objetivo de aumentar o fluxo 
sanguíneo cerebral e miocárdico 
aumentando a pressão de perfusão 
coronariana. Recomenda-se em ritmos não 
chocáveis. De preferência no primeiro ciclo 
de RCP 
- Amiodarona: Bloqueia canais de potássio. 
Prolonga o QRS. Diminui a FC. Objetivo é 
aumentar a chance de reversão e prevenir 
recidiva – por isso é usada a partir do 3° 
choque. Tem ação vasodilatadora: 
hipotensão - 1 ampola = 150mg. Na PCR: 
300mg na primeira dose e 150mg na 
segunda dose. 
AESP ou ASSISTOLIA: inicia as compressões 
torácicas e já no primeiro ciclo administra 
adrenalina. 
FV ou TV: compressões torácicas, 
desfibrilação, 1° choque, 2° choque, 
adrenalina, 3° choque, amiodarona, 4° 
choque, adrenalina, 5° choque, 
amiodarona. 
CUIDADOS PÓS PCR 
- Reavaliar periodicamente o C-A-B, checar 
cabos e posicionamento da cânula 
orotraqueal, oxigenação adequada e 
monitorar oximetria de pulso, evitar 
hiperventilação e hiperóxia, PAS acima de 
100mmHg, PAM > 65, controle glicêmico e 
térmico. 
- Otimizar a função cardiopulmonar e a 
perfusão de órgãos vitais. 
- Transportar/transferir e prevenir a 
disfunção múltipla de órgãos. 
- Temperatura entre 32 e 36 
- Evitar glicemia maior que 180 
- Não se recomenda anticonvulsivantes 
profiláticos, exceto se ECG alterado 
- O2 a 100% e ajustar conforme 
gasometria. 
- PA sistólica acima de 100mmHg ou PAM > 
65 = melhor prognóstico 
- UTI 
 
Quando interromper a reanimação? 
Se atentar para: 
- Idade 
- Comorbidades 
- Tempo de PC

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