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Profa. Dra. Adriana Feltrin FILARIOSE (“ELEFANTÍASE”) ´No Brasil, a filariose permanecia de forma endêmica em apenas três capitais: Belém, Manaus (redução) e Recife. ´Recife, cidade com o maior número de casos do país FILARIOSE (“ELEFANTÍASE”) FILARIOSE LINFÁTICA (elefantíase) Wuchereria bancrofti MORFOLOGIA DO PARASITO ´Macho e fêmea longos e delgados, opalino, translúcidos e revestidos por cutícula lisa ´Fêmea – 8 a 10cm e macho – 4cm ´Larvas – microfilárias ´Vermes adultos vivem nos: vasos linfáticos e linfonodos – enrolados Ciclo das filárias no inseto Ciclo das filárias no Homem Ciclo geral das Filárias PATOLOGIA DA FILARIOSE Casos assintomáticos Øpacientes com número elevado de vermes instalados nos linfonodos ou vasos linfáticos e completamente assintomáticos. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS (desencadeados pela morte dos vermes) Adenites: linfonodos mais atingidos são inguinais, axilares, epitrocleares (caroço no pescoço), raramente cervicais (virilha); ´Linfonodos hipertrofiados tornam-se dolorosos; ´Em torno das filárias desenvolvem-se granulomas (eosinófilos e histócitos) que envolvem os vermes calcificando-os. Linfangite: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos que formam varizes; Lesões Genitais: Funiculite filariana – é uma linfangite do cordão espermático acompanhada de inflamação do tecido conjuntivo. ´ Epidídimo hiperatrofia ; ´ Hidrocele – mais freqüente manifestação da filariose genital ´ Distensão e espessamento da túnica vaginal, desorganização da camada muscular; PROCESSOS INFLAMATÓRIOS (desencadeados pela morte dos vermes)