Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PUERPÉRIO PATOLÓGICO AUTOR: PEDRO V.F. MEDRADO - O puerpério compreende o período de 6-8 semanas após o parto onde retorna ao estado pré-gravídico as modificações fisiológicas do parto. - Hemorragia puerperal (1º no mundo) e infecção puerperal são as principais causas de morte puerperal. · Exceto no Brasil que ainda é a hipertensão a principal causa. · Sinais de infecção puerperal na TC – presença de gás fora das alças intestinais. - Ignaz Semmelweiss – febre puerperal, diferenças significativas entre os leitos puerperal, sugeriu que os estudantes e médicos lavassem as mãos com solução antissépticos. INFECÇÃO PUERPERAL - É qualquer infecção, genital ou extra-genital, que ocorre durante a gravidez ou pos-parto · Represente 15% dos casos de morte materna no mundo - Sepsis puerperal (ou febre puerperal) é a infecção que corre quando a ruptura - Conceito da febre puerperal ou sepse puerperal é uma infecção genital que ocorre quando há ruptura das membranas e/ou o início do parto, até 42 dias do pós-parto · São episódios de febre com temperatura oral >38ºC após 24h do parto, ou por mais de 48h nos primeiros 10 dias, exceto nas primeiras 24 horas. - Critérios – pelo menos, dois dos seguintes sinais clínicos presentes: · Dor pélvica · Febre, loquiação anormal · Involução uterina retardada - Se há uma febre (>39ºC) nas primeiras 24h do parto, devemos pensar em: 1. Septicemia/endotoxinas por Streptococos do grupo A (S. pyogenes – principal causador de sepse puerperal) 2. Ingurgitamento mamário – principalmente surge 3-5 dias (descida do leite) do pós-parto 3. ITU 4. Complicações respiratórias – atelectasias e TEP 5. Trombose venosas/tromboflebite Infecções puerperais uterinas - O principal foco de infecção puerperal é o útero, e as principais formas clínicas são a endometrite (restrito à cavidade endometrial), endomiometrite (quando adentra o miométrio) e parametrite (invade ligamentos e estruturas de sustentação uterina). · A endometrite o tratamento é mais ‘leve’, pois pode exigir apenas um esvaziamento, enquanto que a endomiometrite e parametrite exigem uma histerectomia. - O principal fator de risco (mais importante) é a via de parto (cesariana), quando comparamos 1-3% pós-parto vaginal versus 90% após parto cesariana. · Outros fatores de risco são · RPM – contato com o ambiente externo, em caso de RPMO o parto deve ocorrer em 24h · Trabalho de Parto prolongado · Múltiplos toques · Corioamionite – infecção das membranas coriônicas · Remoção manual da placenta – dequitação por tração controlado do cordão Quadro clínico - Febre – critério mais importante, persistente por 48h com >38ºC - Calafrios – septicemia - Dor abdominal/parametrial - Loquiação com odor (anaérobios) e estreptococos (loquiação inodora) - Subinvolução uterina – após o parto normal ou cesariana o útero na 1ª semana tende a ficar na metade da cicatriz umbilical/sínfise púbica. · Se o útero tende a permanecer na cicatriz umbilical, amolecido e doloroso durante o exame com a paciente com persistência de loquiação rubra/purulenta com odor e febre, o diagnóstico de endometrite tá em mãos. Microbiologia - Germes mais comuns – a infecção tende a ser polimicrobiana · Bactérias (são os agentes mais comuns) – SGA é o mais comum · E. coli · SGB · K. pneumoniae · S. aureus · S. pneumoniea · P, mirabilis · Anaeróbios · Bacterias menos comuns – H. influenzae, L. monocytogenes, Clostridium (quando se há manipulação uterina com abortos) e M. tuberculosis · Virus – Influenza, VZV, HSV, CMV - Em resumo, as bactérias isoladas na endometrite pós-parto são as de microbiota vaginal, tanto da flora residente quanto da transitória – por isso o aspecto polimicrobiano - Quando se tem um processo de endometrite tardia (>2 semanas pós-parto), pensar em Chlamydia trachomatis que é rara, mas está mais envolvida nesses casos. · Exemplo – mulher com febre diária e sangramento persistente após 2 semana do parto · Pensar na IST pela Chlamydia como agente de infecção crônica/tardia - O SWAB genital/amostragem genital não tem valia/validade para as infecções puerperais, devido ao aspecto polimicrobiano. Seu uso é apenas funcionalmente estatístico, não tem efeito sobre o tratamento. · O que tinha no Slide da aula: “Finalmente, uma amostra genital (vaginal, endocérvice, até mesmo endométrio) e hemoculturas são convencionalmente realizadas em caso de endometrite pós-parto. Seus resultados geralmente não levam à adaptação de antibioticoterapia probabilística, mas podem ser úteis no manejo do recém-nascido ou em caso de falha da antibioticoterapia probabilística.” Tratamento - O padrão-ouro em 90-97% de eficácia é a Clindamicina + Gentamicina IV (cobrir gram negativo e gram positivo) · Adicionar a Ampicilina ao regime se síndrome de sepse ou suspeita de infecção por enterococo. · Se insuficiência renal – substituir a Gentamicina pelo Aztreonam - Conduta: Internamento hospitalar + manter o ATB por 48h após cessar febre e dor Medidas preventivas - Profilaxia antibiótica antes da cesariana - Higiene do campo operatório - Emborcação vaginal antes do parto cesariano – Iodo polvidine 10% ou Clorexidine 2% - Delivramento espontâneo da placenta Complicações - Complicações – 90% das metrites se resolvem em 48-72h, se persistência da febre ou após 4 dias, deve-se pensar em (germes com resistência ao esquema ATB): · Abscesso pélvico · Tromboflebite séptica pélvica · Hematoma infectado · Etc.. - Nesse caso a conduta diante de uma febre que persiste por >48h ou após 4 dias, deve-se solicitar um Ultrassom pélvico ou um TC de abdome para investigar um abscesso pélvico, se tiver aí a opção pelo tratamento é a: · Drenagem cirurgia + Desbridamento do foco necrótico + Antibioticoterapia mantida (não precisa trocar) - Se os pacientes tiverem por volta do 5º do pós-op uma descarga serossanguinolenta, deve-se optar pelo Desbridamento das bordas e tecido necrótico e Fechamento secundário (segunda opção) - Se o paciente mantém dor em hemiabdome, febre e calafrios apesar do uso de ATB adequado (e contraditoriamente, uma melhora do estado geral como estado de hidratação, alimentação e deambulação), devemos pensar em usar TC/RNM da pelve para pesquisar tromboflebite séptica (mais comum à direita) · Tratamento não tem evidência de melhora com Heparina, sabe-se que tal melhora o quadro, mas não há um protocolo específico sobre a dose e tempo de uso. · Antibioticoterapia manter Infecções puerperais com foco na mama - É a infecção do parênquima mamária · Fator de risco – dificuldade de pega - Inicia antes da primeira semana, e o ingurgitamento precede à mastite (serve de meio de cultura para germes) e os calafrios são sucedidos de febre. · Áreas hiperemiadas ingurgitadas, pode ou não ter fissuras. As fissuras mamárias servem de meio de invasão para o tecido mamário. · Ingurgitamento – estase láctea repentina, bom estado geral · Desconforto mamário e hipertermia local · Fissura mamária – erosões em torno dos mamilos, associado a pega inadequada. · Serve de porta de entrada · Mastite puerperal – infecção da glândula mamária · Principal agente – S. aureus · Sinais flogísticos na mama · Febre alta - Etiologia · Germes do nariz e orofaringe do lactente · S. aureus (Sd do choque tóxico) · Staphylococos e viridans coagulase negativa · Estreptococos Tratamento - Dor e hiperemia sem sinais sistêmicos – anti-inflamatório + esvaziamento mamário - Manutenção da amamentação - Presença de sinais sistêmicos – se mastite acrescenta: · Antibiótico – Dicloxacilina 500mg 6/6h VO OU Cefalotina/Cefalexina - Se abscesso – drenagem cirurgia + antibiótico SEPSE MATERNA - É uma disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. - Diagnóstico de sepse é dado com o qSOFA - Se 2 dos 3 critérios (triagem de urgência obstétrica) estiverem presentes num indivíduo com infecção em sítio infecioso, partimos para aplicação do qSOFA: · Frequência respiratória > ou = a 25 irpm · PAS < ou = 90mmHg · Alteração do estado de consciência - Quais os exames solicitados para aplicação do qSOFA?· Gasometria arterial, hemograma com plaquetas, bilirrubinas, monitorização da PA, Glasgow, Creatinina e débito urinário Choque séptico - É uma evolução da sepse, aquele paciente com sepse e falha em manter a regulação da pressão arterial média normal em 65mmHg. · Choque séptico é, portanto, aquele paciente com sepse e PAM <65mmHg e lactato >2mmol/l mesmo com ressuscitação volêmica adequada. · A ressuscitação volêmica com 30ml/kg de Cristaloide, se de 1-3h reavalia os critérios. Se houver falha, opta pela droga vasoativa (4 ampolas de noradrenalina) Abordagem antibiótica da sepse - Depende do foco, mas vai ser iniciado na 1ªh, não podendo ser postergada com coleta microbiológica ou exames Síndrome do choque tóxico (rara, mas fatal) - É a complicação da endometrite pós-parto por infecção do SGA (S. pyogenes), S. aureus e Clostridum. - Também é chamado de choque tóxico estreptocócico ou estafilocócico - É uma condição que exige um tratamento agressivo, com estabilização e controle hemodinâmica do paciente, internação em UTI e antibioticoterapia com Vancomicina. Diagnóstico - Inicio precoce (24h pós-parto >39ºC) de febre alta, hipotensão arterial e envolvimento de pelo menos dois outros órgãos: · Insuficiência renal · Hepática · Pulmonar · Coagulopatia · Necrose de tecido mole · Erupção cutânea macular eritematosa com descamação Clostridium sordellii – casos muito raros - É uma infecção que começa repentinamente dentro de 2 semanas após o parto, e resulta em um colapso cardiovascular, hiperleucocitose acentuada, ausência de febre e erupção cutânea. · A mionecrose é limitada (como uma fasciíte necrotizante) ou ausente e a progressão é rápida com um prognóstico ruim. HEMORRAGIA PÓS-PARTO - É a principal causa de mortalidade puerperal no mundo. E resulta de um sangramento que causa instabilidade hemodinâmica entre as primeiras 24h. · É a principal causa de morte materna nos países em desenvolvimento, ATENÇÃO que no Brasil ainda é as Síndromes Hipertensivas. · Representa ¼ das mortes maternas no mundo - Hemorragia pós-parto precoce – perda sanguínea de mais de 500ml no parto normal, ou se perda > que 1000 ml em 24h no parto cesariano. · 4T’s – Trombo (1%, vulgo coagulopatias), Tecido (10%, placenta invasiva e retenção de tecido), Trauma (20%, lacerações, hematomas, inversão e ruptura) e Tônus (70%, útero atônico) - Fatores de risco para HPP · Multiparidade – risco para atonia · Gemelaridade · Malformações fetais volumosas · Polidrâmnio · Hemorragia pós-parto prévia · Parto operatório – fórcipes e cesariana · Distocias · Trabalho de parto prolongado · Pré-eclâmpsia · Uso de derivados halogenados – miorelaxamento de musculatura lisa e estriada · Macrossomia fetal · Obesidade Prevenção - Ocitocina 10UI, IM/IV (preferência, para todas mulheres), se não tiver aplica o Misoprostol 600mcg VO (2ª opção) - Tração controlada do cordão – recomenda-se para extração da placenta nas cesárias - Clampeamento do cordão (1-3min) de forma oportuna - Massagem uterina não mais obrigatória (é obrigatório naquelas receberam ocitocina) · A palpação abdominal para avaliar o tônus uterino e identificar hipotonia o quanto antes – vigilância do tônus 2h pós-parto Identificação do choque e estimativa de perda Conduta - Paciente está sangramento muito, vai ser necessário tratar essa mulher, onde vamos: · Massagem uterina (manobra de Hamilton) · Colocar a paciente em decúbito dorsal e membros elevados em Trendelenburg · Garantir acesso venoso e infundir volume (ringer lactato 30ml/kg) nas primeiras 1-3h · Garantir oxigênio com cateter nasal · Cateterismo vesical – monitorar DU · E iniciar as medidas medicamentosas de controle da hemorragia, com preferência pela: · Ocitocina – 1ª opção · 2ª escolha – metilergometrina · 3ª escolha – misoprostol · Para toda mulher com hemorragia, assim que identificado, deve-se fazer o Ácido Tramexânico 1g EV lento em 10 min (usado sempre) · Se ela tiver alguma síndrome hipertensiva, com pré-eclâmpsia, não se deve usar a Metilergometrina. Fluxo de atendimento para atonia uterina - Atonia uterina – fazer Ac. TX quando iniciar a ocitocina e mantê-lo até o fim da terapia medicamentosa, se não tiver resposta nenhuma opção, optar por balão ou traje anti-choque. · Se nenhuma medida for suficiente = Laparotomia · Tratamento cirúrgico (medcurso) · Sutura de B-Lynch > Ligagura de aa. Uterinas e hipogástricas > Histerectomia (se não funcionar nada) · Complicações do DPP – Útero de Couvelaire, ou apoplexia uteroplacentária, que resulta de infiltração de sangue no miométrio que dificulta a contração · 1) Massagem e ocitocina – se não der certo, por optar por 2) misoprostol, e se não ser certo mesmo assim · 3) Sutura de B-Lynch – diminui a vascularização e sangramento enquanto faço a massagem e as drogas uterotônica · Se não funcionar a sutura de B-Lynch, opta pela 4) Ligadura hipogástrica (final da ilíaca interna) e artéria uterina · Se não funcionar com ligadura, a opção é a 5) Histerectomia. Conduta diante do Trauma · Manobra de Taxe – com as pontas dos dedos (não com a mão fechada) introduz o útero de forma cuidadosa até o fundo vaginal, e depois fecha o punho e mantemos o útero dentro. · Na inversão uterina tenta com a manobra manual (Taxe), se não der certo tenta a laparotomia para procedimento de Huntington. · Se o procedimento de Huntington não for efetivo, pode ser necessário a Histerectomia puerperal. Conduta diante do Tecido · Na maioria das vezes, é esperado que a placenta saia com 15-30 minutos, mas geralmente elas saem com 5 minutos. · Se estiver difícil para sair mesmo com a extração manual, aí opta pela curetagem · Conduta conservadora – manutenção da placenta e uso do metrotrexato (não é algo tão comum de se fazer, pois geralmente se opta pela histerectomia) · O metrotrexato contraindica a amamentação · Placenta acreta – placenta com adesão à parede uterina (adesão na esponjosa do endométrio) · Extração manual ou histerectomia · Placenta increta – invade miométrio, mas não atinge serosa · Histerectomia · Placenta percreta – perfura serosa e atinge estruturas circunvizinhas · Histerectomia Conduta diante do Trombo - coagulopatias representa 1% dos casos · Tromboelastograma – mostra qual a deficiência do fator de coagulação que o paciente tem. · Caso não tenha disponível – é feito uma reposição de plasma fresco (contém todos os fatores de coagulação, além do fibrinogênio) e o criopreciptado (tem uma quantidade maior de fibrinogênio) DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS Trombose venosa profunda - É a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos · 3º trimestre – incidência 6x mais que nas não grávidas · Até 6 semanas do pós-parto – 22x mais frequente do que a população geral · Diminui com deambulação precoce – toda gestante deve ser incentivada a caminhar (pós cesariana o mais precoce possível) · TVP – mais frequente no anteparto - Explicação – Tríade de Virchow (Estase + Hipercoagulabilidade) · Na gestação ocorre o aumento da atividade pró-coagulante, e no puerpério esse aumento é muito acentuado. Com a gestação ocorre o relaxamento dos vasos o que aumenta a estase sanguínea. Além de um aumento da compressão do útero gravídico nas veias pélvicas diminuindo o retorno venoso. - Embolia pulmonar – mais frequente nas 6 semanas do puerpério - 70% dos casos ocorre nas veias iliofemorais, sem envolvimento da panturrilha · Mulher no estado gravídico puerperal – nem sempre precisa de uma TVP em MMII, pois isso é preciso solicitar uma Angio-TC das veias da coxa. - Fatores de risco · Pré-eclâmpsia · Obesidade · Tabagismo · Malignidade · Doença do tecido conjuntivo · TVP prévia · Cirurgia de grande porte · Trombofilias · Anemia falciforme · Gemelaridade · Multiparidade · Outros - Dor e edema · Sinal de Homans – dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé · Sinal de Pratt – presença de veias pré-tibiais túrgidas (uma obstrução da passagem do sistema venoso superficial para o profundo) · Assimetria >3cm – de uma panturrilha para outra · Paciente com fatores de risco – a suspeitaé feita com sintomas clínicos + fatores de risco - O D-Dímero (produto da degradação de fibrina) está aumentado na gestação, por isso não é preciso fazer. - Então o que fazer, quando suspeitado? · US-Doppler de compressão proximal e distal · Se sintomas e US negativo – repetir US, venografia ou RNM com contraste Tratamento da TVP - Enoxaparina (HBPM) 1mg/kg, 12/12h + Deambulação precoce + Meias de média compressão Embolia pulmonar - O diagnóstico será com suspeita clínica de dispneia, dessaturação, hipoxemia e dor torácica - Recomendações - Se confirmado o diagnóstico é feito uma anticoagulação - Mas se for uma embolia maciça (que é basicamente o paciente com instabilidade hemodinâmica) é feita a trombólise · A embolia maciça pode evoluir para: · Sangramento maior em 30% dos casos · Óbitos fetais em 15% dos casos · Portanto, a trombólise só deve ser considerada se na gravidez para mulheres com complicações de TEV agudo com risco de vida ou dos membros DEPRESSÃO PÓS-PARTO - Ocorre até os 12 primeiros meses pós-parto, com prevalência de 6,5% a 20% · Na américa do Sul está presente em 19% · O suicídio é responsável por 20% das mortes pós-parto · Cerca de 10% relataram incidência de depressão pós-parto em pais – pode ser maior em pais que têm famílias não tradicionais. - Grupos de risco para depressão pós-parto Anormalidades comportamentais Psicose puerperal - Inicio abrupto dos sintomas e sinais nos quais predominam delírios e alucinações - Desorientação espacial e temporal, pensamentos negativos obsessivos em relação à criança, delírios de homicídio altruísta e suicídio – o índice de filicídio chega a 4,5% Transtorno de ansiedade pós-parto - Transtorno de ansiedade generalizada (TGA) – prevalência de 3,5% - Bebês – maior isolamento social - Transtorno do Humor Bipolar (THB) – maior chance de recorrência de crises Tratamento - Aleitamento · Avaliar o risco de fetício – se tiver, pode suspender o aleitamento materno (inibir lactação) · Sobrecarga materna – criar estratégias para reduzir essa sobrecarga, com ordenha, introdução de fórmulas, divisão de tarefas e redes de apoio, para reduzir a privação de sono · Auxílios para cuidados noturnos/suspensão do aleitamento - Divisão de cuidados com o RN - Psicoterapia (TCC) - Terapia medicamentosa – não há medicamentos isento de risco · Antidepressivos – Fluoxetina e Citalopram · Benzodiazepínicos – Diazepam · Antipsicóticos – Haldol, Clorpromazina e Quetiapina · Lítio – transtorno bipolar - Tratamento – rede de apoio (tratar mãe e filho)
Compartilhar