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INSUFICIENCIA CORONARIANA

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1 
 
CONCEITOS INICIAIS 
As doenças cardiovasculares são a principal causa 
de mortalidade no Brasil (34,9%). 
A fisiopatologia da síndrome coronariana se dá por 
um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de 
oxigênio: 
Com a redução da oferta: 
Há uma diminuição do oxigênio no fluxo sanguíneo 
e uma possível hipoxemia → suas principais 
determinantes são o grau de obstrução, a 
circulação colateral e a lesão em outros vasos. 
Com o aumento da demanda: 
As principais causas da necessidade do aumento 
da demanda de oxigênio são → pressão arterial, 
frequência cardíaca, contratilidade ventricular e 
hipertrofia ventricular. 
Assim, a síndrome coronariana pode ter diferentes 
formas de apresentação: 
• Síndromes coronarianas agudas, podendo 
levar a angina instável ou até IAM, que 
poderá ter ou não supra de ST. 
• Angina estável 
• Morte súbita 
CASCATA ISQUÊMICA 
O gráfico demonstra anormalidades envolvidas 
durante a isquemia, onde é observado magnitude 
da isquemia em relação a sua duração. 
A partir disso, entende-se que de início, tem-se um 
metabolismo anaeróbico, que evolui com baixa no 
relaxamento (disfunção diastólica), que segue para 
uma disfunção sistólica, queda no ST e por fim em 
angina. 
ETIOLOGIA 
• Doença coronariana aterosclerótica 
obstrutiva → obstrução significativa (>70%); 
• Doença coronariana não-aterosclerótica → 
espasmo muscular, anomalias congênitas. 
• Doença coronariana adquirida → embolia, 
dissecção, compressão extrínseca, 
vasculites, sífilis, trauma. 
• Doenças hereditárias → homocistinúria. 
• Funcional → síndrome X, cardiopatia 
hipertrófica, ponte miocárdica, valvopatia 
aórtica. 
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO 
• História familiar de DAC prematura: 
- Sexo masc. → até 55 anos → história de DAC em 
pai, irmão... 
- Sexo fem. → até 65 anos → história de DAC em 
mãe, irmã... 
• Idade → homens a partir de 45 anos e 
mulheres a partir de 55 anos. 
• Fumo 
• Diabetes 
• Hipertensão arterial → 140/90 mmHg ou uso 
de anti-hipertensivos. 
• Hipercolesterolemia → colesterol total e LDL-
colesterol. 
• HDL-C baixo → abaixo de 40 mg/dl. 
 
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA 
 
2 
 
ANGINA ESTÁVEL 
É caracterizada por um desconforto no tórax ou em 
região proximal, que é provocado por esforço ou 
ansiedade → em geral dura de 2 a 5 minutos e é 
aliviado por repouso, ou com uso de nitratos 
sublinguais, não resultando em necrose do 
miocárdio. 
Em geral, ocorre em pacientes com doença 
aterosclerótica obstrutiva (comprometimentos > 
70% da luz do vaso), desencadeada ou agravada 
por esforço físico e emoções, e aliviada com 
repouso e nitrato sublingual. 
A dor se caracteriza como retroesternal, em aperto 
ou queimação. 
Esforços físicos ou emoções são fatores agravantes. 
Os fatores atenuantes vêm do repouso ou o uso de 
nitratos. 
É feita uma escala de pontuação a depender da 
quantidade de fatores que o paciente apresenta: 
• Se 3 fatores → dor típica 
• Se 2 fatores → dor atípica 
• Se 1 fator → dor não anginosa 
ABORDAGEM SEMIOLÓGICA 
Na abordagem semiológica, o médico deve 
procurar saber fatores como: 
• Localização 
• Duração 
• Irradiação 
• Qualidade 
• Fatores precipitantes 
• Fatores de melhora 
• Sintomas associados 
EXAME FÍSICO 
Vale ressaltar que o exame físico do paciente com 
angina estável pode ser normal. 
Achados prováveis incluem: 
• FC e PA aumentadas 
• Presença de 3ª ou 4ª bulhas 
• Sopro de regurgitação mitral 
• Estertores pulmonares 
AVALIAÇÃO DA ANGINA 
Segundo a sociedade canadense de cardiologia, a 
angina estável pode ser avaliada por meio de seus 
critérios de gravidade em 4 classes: 
MÉTODOS ADJUNTOS DE DIAGNÓSTICO PARA 
DAC 
• cateterismo 
• angioTc de coronárias 
• ergometria 
• cintilografia miocárdica → usa pequenas 
quantidades de material radioativo 
combinadas a medicamentos para formar 
imagens do organismo e tratar doenças. 
• eco estresse 
• ressonância magnética 
• ecocardiograma com dobutamina 
• ecoestresse e cintilografia 
 
3 
 
INDICAÇÕES AO CATETERISMO CARDÍACO: 
- Angina com resposta ruim ao tratamento clínico 
otimizado 
- Portadores de testes não invasivos de alto risco: 
• Evidência de disfunção ventricular 
• Sobreviventes de arritmias graves ou morte 
súbita 
• Avaliação pré-operatória em candidatos a 
transplante renal ou hepático 
• Diagnóstico incerto após testes não 
invasivos que requerem diagnóstico preciso 
TRATAMENTO 
• Revascularização da área 
• Tratamento medicamentoso da angina 
• Corrigir fatores precipitantes da angina 
• Reduzir fatores de risco 
• Medidas de prevenção secundária 
Correção dos fatores de risco: 
• Dieta 
• Modificação do estilo de vida 
• Hipertensão 
• Tabagismo 
• Dislipidemias 
• Diabetes 
Prevenção do infarto: 
• Uso de antiplaquetários; hipolipemiantes; 
betabloqueadores; inibidores da ECA. 
Redução dos sintomas de isquemia: 
Redução dos sintomas e isquemia: 
BB - 
Antagonistas dos canais de cálcio – 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
FISIOPATOLOGIA 
 
O infarto do miocárdio é definido como necrose 
miocárdica em uma condição clínica consistente 
com isquemia miocárdica. 
TIPOS DE INFARTO 
DIAGNÓSTICO 
1 – Verificação das alterações clínicas 
apresentadas pelo paciente, principalmente a dor 
precordial. 
2 – Alterações no eletrocardiograma, que capta a 
atividade do coração. 
3 – Alteração dos biomarcadores, como troponina T 
e proteína-C-reativa, que podem indicar IAM. 
A CÉLULA NECROSADA 
• Não gera potencial de ação 
• Não produz vetores 
• Não se despolariza ou se repolariza 
• Não se contrai, apenas conduz o estímulo 
MARCADORES BIOQUÍMICOS 
 
 
FASES EVOLUTIVAS DO IAM NO ECG 
ABORDAGEM 
• Recanalizar a artéria culpada 
• Impedir a reoclusão 
• Preservar a microcirculação 
• Preservar o miocárdio isquêmico 
TRATAMENTO 
Oxigênio em pacientes com saturação abaixo de 
90% 
Analgesia → sulfato de morfina → 2 a 4mg venoso, 
com incremento de 2 a 8 mg a cada 5-15min → 
dado efeito venodilatador, evitar nos pacientes 
com infarto de ventrículo direito. 
TRATAMENTO DE INFARTO COM SUPRA DE ST 
• Nitratos 
• BB 
• Inibidores da ECA 
• Estatinas em altas doses 
• Terapia de reperfusão: 
Química → trombólise 
Mecânica → angioplastia; cirurgia 
• Trombolíticos 
• Tratamento de reperfusão

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