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Placas oclusais

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“Aparelho removível, geralmente confeccionado de 
acrílico duro, que se encaixa sobre as superfícies 
oclusais e incisais dos dentes em um arco, criando 
contato oclusal preciso com os dentes do arco oposto”. 
(Okeson, 2008) 
Sinônimos = protetor de mordida, protetor noturno, 
placa interoclusal ou aparelho ortopédico. 
“Promover uma posição articular mais estável e 
funcional e uma condição oclusal ideal, reorganizando 
a atividade neuromuscular e, consequentemente, 
reduz a atividade muscular anormal.” 
ATENÇÃO!! 
● A placa irá proteger das ações deletérias do hábito 
parafuncional (tentamos com a placa reduzir essas 
atividades parafuncionais), mas ela não previne, não 
irá remover o evento do bruxismo ou alguma 
consequência da DTM; 
● “Cura” somente ocorre se os fatores etiológicos 
forem removidos; (não há cura, só conseguimos 
remover as causas. Só conseguimos fazer o controle e 
a proteção com as placas); 
● Os dispositivos oclusais podem reduzir a carga, mas 
não eliminá-la (a utilização da placa não elimina e nem 
cura o bruxismo e a DTM, somente ajuda na proteção 
das estruturas). 
● Alterar as relações e distribuição das forças oclusais 
(ela é confeccionada de uma maneira a deixar a 
oclusão equilibrada, distribui as forças, melhorando 
essa relação); 
● Sustentar as relações maxilo-mandibulares; 
● Ajudar a controlar a dor e disfunção dos músculos 
mastigatórios; 
● Reduzir o bruxismo e outras atividades 
parafuncionais (não é comprovado que vai reduzir o 
bruxismo, mas ela ajuda no controle e na prevenção 
das estruturas); 
 
 
 
 
● Prevenir o desgaste dentário e cargas traumáticas 
(protege os dentes e diminui a carga oclusal aplicada 
pelos músculos); 
● Controlar a mobilidade dentária (pois teremos a 
placa rígida sustentando o elemento dental que pode 
estar com mobilidade); 
●Modificar as relações intra-articulares (será em 
relação a posição que será confeccionada/registrada a 
placa); 
● Proteção de reabilitações protéticas (protege as 
restaurações, sejam diretas ou indiretas). 
 : de posicionamento anterior 
 : de relaxamento ou 
miorrelaxante 
● Resiliente - lâmina de acetato de até 3 mm (utilizada 
p/ fazer placa de clareamento, mas de uma espessura 
maior); 
●Rígido - confeccionada de resina acrílica 
termopolimerizável (+ convencional); 
● Misto - usamos a lâmina de acetato + resina acrílica 
autopolimerizável. 
→ Placa resiliente: indicação bem específica: 
- Protetores ao trauma esportivo; 
- Aparelho imediato em situações emergenciais até 
que a inflamação seja diminuída (medicação + fisio) ou 
até que uma placa rígida seja confeccionada - PLACA 
SOCIAL. 
 
A placa de acetato é uma placa mais grossa de ~3 mm; 
confeccionada da mesma forma que a placa de clareamento. 
Contraindicação: em pacientes com bruxismo tende a 
aumentar a parafunção, exacerbando os sintomas. 
→ Placa mista: também é chamada de placa social. 
 
- É utilizada com os 2 materiais, há uma parte com 
acetato (resiliente) e outra parte com resina acrílica 
(dos contatos dentais). 
- Como confeccionarmos essa placa: a parte inicial da mesma 
maneira que confeccionamos a placa resiliente - recortamos com 
o disco na delimitação por ser uma plaquinha mais grossa, ficam 
algumas rebarbas que podem machucar. Ao darmos o acabamento 
inicial na placa de acetato, acrescentamos resina acrílica (pó + 
líquido + monômero) apenas no batente anterior, numa altura 
possível de desocluir posteriormente. 
VÍDEO @oclupro: a placa social é assim chamada, pois 
é uma placa de baixo custo (custo social). 
 
Controle do bruxismo do sono com baixo custo: é 
simples, barata, eficiente e social. Não terá a 
durabilidade de uma placa que será confeccionada em 
laboratório, porém ela resolve. 
→ Placa rígida: placa de acrílico rígida vindo do 
laboratório - material de fabricação (placa 
convencional que usamos) = resina acrílica 
termopolimerizável (precisa de calor para que haja a 
polimerização). 
OBS: Na placa mista é autopolimerizável (polimeriza sozinha). 
 
→ Arcada superior: sempre que possível optar pela 
maxila já que é mais fácil de conseguir contato oclusal 
de todos os dentes antagonistas, independente das 
relações maxilomandibulares. Temos nessa arcada 
maior estabilidade e retenção (temos o palato na 
região superior e na inferior temos a língua que está 
sempre se movimentando) = MAIOR ESTABILIDADE E 
RETENÇÃO. 
→ Arcada inferior: mais vantajosas na perspectiva 
estética e fonética, por ex., para paciente que precisa 
usar durante o dia é mais vantajoso. Contudo, 
perdemos um pouco em relação a retenção e 
estabilidade. 
→ Parcial: pode cobrir somente alguns dente 
ANTERIORES ou POSTERIORES. 
 
OBS: Essas placas não são muito utilizadas, pois ao 
irmos utilizando essa placa por muito tempo, esses 
dentes podem extruir ou intruir conforme o tipo de 
placa e a região que formos utilizar. O dente irá 
sempre procurar algum contato (paciente pode ficar 
com a mordida aberta), por isso não utilizamos e 
indicamos essa placa, pois além disso, por elas serem 
pequenas, o paciente pode deglutir. 
→ Total: irá cobrir toda a arcada. 
- Não é muito utilizada. 
- A diferença dessa placa p convencional, é que a 
reposicionadora apresenta uma “rampa”, a qual irá 
guiar a mandíbula p uma posição mais anterior do que 
a posição normal de máxima intercuspidação habitual. 
Objetivo: 
- Promover conforto e melhor relação entre o côndilo, 
o disco e fossa articular; 
- Eliminar os sintomas articulares durante a abertura e 
o fechamento da mandíbula. 
Indicação: 
- Quando houver distúrbios de interferência do disco 
(que não respondem a terapia convencional) como 
retrodiscite resistente à terapia convencional, 
malposicionamento e deslocamento do disco com 
redução; 
- Travamentos intermitentes ou crônicos da 
articulação que estão agravando em frequência ou 
duração. 
 
No início do fechamento mandibular, com contato incisal na 
rampa e sem contato posterior. (No início a “rampa” entra em 
contato com os incisivos sem o contato posterior. Depois os 
incisivos vão deslizar na rampa) E, no final do fechamento 
mandibular, com contatos anteriores e posteriores após 
reposicionamento anterior. 
- Não usamos mais as palavras placa de relaxamento e 
miorrelaxante, pois alguns estudos mostram que esse 
relaxamento é temporário). 
- É uma alternativa biomecânica reversível e terapia de 
escolha para aliviar os sintomas da DTM (essa terapia 
não causará nenhuma modificação em todo o sistema 
mastigatório). 
- Aparelho paliativo, que trata apenas dos sintomas, 
não da causa. 
Para confecção da placa estabilizadora, precisamos 
inicialmente fazer o preparo do paciente: 
- Interferências grosseiras devem ser eliminadas (ex.: 
se tivermos dentes extruídos (que ultrapassam a linha 
oclusal), precisamos fazer esse ajuste, lembrando que não 
devemos fazer ajuste oclusal para tratar ou controlar o 
bruxismo). 
- Troca de restaurações previamente a confecção da 
placa (ou reembasamento daquele dente em que por 
ex., estaria sendo confeccionado uma coroa total). 
Placa estabilizadora rígida - técnica de confecção: 
 
 articulador semi-
ajustável com os modelos superior e inferior 
montados (arco facial para montar o modelo 
superior), registro oclusal do paciente em relação 
cêntrica p montagem do modelo inferior. Os materiais 
que iremos utilizar para confeccionar a placa são: 
lamparina convencional, lamparina Hannau, placas de 
cera, espátulas e isqueiro. 
- O material a ser confeccionado é a resina acrílica 
termopolimerizável (etapa laboratorial, não faremos 
no consultório essa parte). A placa é primeiramente 
confeccionada em cera e depois em resina acrílica. 
Antes de começarmos a fazer o registro em cera, 
precisamos fazer alguns ajustes no articulador: 
 Pino incisal aumentado 4 a 6 mm 
- Precisamos de 2 a 3 mm de espaço nos dentes 
posteriores. 
OBS: Os dentes vão estar tocando (pino em zero) quando 
montados no articulador e, precisaremoscriar um espaço entre 
eles para a placa. Portanto, iremos aumentar esses 4 a 6 mm do 
pino incisal e, assim criaremos esse espaço p colocar a cera e 
confeccionar a placa. Uma vez que estabelecemos esse espaço, 
não mexer mais no pino. 
 
 Demarcação dos limites da placa: 
- 5 mm limite gengival 
- Na face vestibular vamos até 2mm de cada dente, de 
terço médio a incisal e oclusal. 
 
- No palato iremos demarcar também, a placa não 
precisa ocupar todo o palato do paciente. Até 5mm é 
suficiente p reter a placa e não causar desconforto ao 
paciente. 
 Alívio em gesso comum - ameias vestibulares e 
palatinas + sulcos e rugosidades palatinas. 
- Fazemos o alívio, pois vamos utilizar uma resina bem 
dura, rígida e, se entrar nas ameias ficará muito 
retentiva, acaba machucando a gengiva do paciente. 
 
 Enceramento da placa 
- Plastificar duas lâminas de cera 7 e dobrar ao meio. 
- Após plastificar adaptamos sobre os dentes 
superiores (sobre o modelo) - palatina, oclusal e 
vestibular. 
- Recortar e remover os excessos de cera dentro dos 
limites em que já desenhamos. 
 Ajustes de contato (enceramento) 
- Feito tudo isso, iremos plastificar a placa em cera 
com lamparina Hannau e ocluir contra o modelo 
inferior p marcação dos contatos oclusais. 
- Estabilidade Oclusal - precisamos que todos os 
contatos oclusais estejam simultâneos na placa de 
dentes posteriores e anteriores. Objetivo de obter 
contatos simultâneos de todas as pontas de cúspides 
e bordas incisais. Após esse 1º contato oclusal, iremos 
remover os excessos dos contatos realizados e 
verificamos com o papel articular, deixar 
principalmente os contatos das pontas de cúspides de 
trabalho. Os dentes inferiores precisam se 
movimentar livremente na placa, não pode haver 
nenhuma retenção, vamos removendo aos 
pouquinhos os excessos até que permaneçam 
somente os contatos das pontas de cúspide de 
trabalho. 
 
 Confecção das guias: 
- Guia Canina: guia os movimentos protusivos e de 
lateralidade. É uma guia confeccionada na região de 
caninos, uma “rampinha” que vai guiar quando 
tivermos os movimentos de lateralidade, vai tocar a 
guia da placa só com os caninos inferiores. 
- Começa cerca de 1 mm anterior e lateralmente ao 
contato de oclusão. 
- Objetivo de prevenir todos os contatos excêntricos, 
desoclusão no lado de trabalho e de balanceio. 
 
Após pronta a placa em cera, com os contatos 
perfeitos, com as guias corretas de canino e 
protrusivo, precisamos transformar a cera em resina 
acrílica. 
Passo a passo: 
: vamos vaselinar a parte de baixo 
(base), posicionar o modelo com a placa encerrada, 
posicionar o anel em cima, colocar mais revestimento 
e fechar com uma tampa. Utilizamos um aparelho que 
faz uma pressão para retirar todo o ar e o excesso 
extravasar para garantir que não ficará nenhuma 
bolha dentro do revestimento. Após o revestimento 
tomar presa, a mufla será levada para uma panela com 
temperatura controlada, para fazer a perda da cera. 
Quando abrirmos a tampa, teremos a cópia da cera e 
nesse espaço incluímos a resina acrílica → Usaremos a 
resina termopolimerizável, pois é melhor em relação 
as alterações dimensionais, tem um grau de conversão 
maior de polimerização, tem uma “duração” maior. 
Após incluir a resina no espaço, levamos novamente 
parra fazer a pressão e garantir que toda a resina 
acrílica vai ocupar todo o espaço que era da cera. 
Como é termopolimerizável temos de levar numa 
panela de pressão e, depois de polimerizada abrimos 
a mufla. Ela vai sair com rebarbas. 
Objetivo: substituir toda a cera em resina acrílica 
termicamente ativada, sem provocar alterações 
dimensionais. 
 
- Eliminar os excessos e rebarbas de acrílico que 
possam machucar o paciente e depois fazer um 
polimento para deixar bem lisinha; 
- Arredondar e alisar as bordas com lixa d’água; 
- Polimento: 1º roda de feltro e pedra pomes, 2º 
branco de espanha. 
● Provar a placa em boca → se houver pressão em 
algum dente, a porção interna da placa, 
correspondente a esse dente, deve ser aliviada. 
● Verificar adaptação da placa em boca. Não deve ser 
feito nenhum tipo de ajuste oclusal enquanto a placa 
não estiver completamente assentada (cúspides e 
bordas incisais dos dentes em contato interno com a 
placa). 
OBS: A placa não pode fazer movimentos de báscula, 
ou seja, ao ocluir de um lado, desocluir de outro. 
AJUSTES OCLUSAIS: 
● Secar com seringa tríplice para marcar os contatos 
oclusais. 
● Marcar os contatos com pinça de Mueller e Papel 
Carbono (posicionamos e pedimos ao paciente que 
morda). 
● Analisar os contatos - distribuição (ver se está bem 
distribuído, alguns locais vão marcar, outros não, 
teremos de ir analisando). 
● Superfície plana e lisa para permitir que os dentes 
inferiores deslizem sobre a placa superior. 
● Realizar os desgastes necessários com a peça reta e a 
fresa de tungstênio. 
 
● Após isso, iremos fazer a marcação das guias de 
protrusão e lateralidade → colocaremos o papel 
articular, pedimos ao paciente ocluir e deslizar para 
frente - movimento de protrusão - e, pedimos p 
retornar no mesmo movimento, voltar para trás e 
deslizar sem abrir a boca com movimento de 
lateralidade para fazermos a guia canina. 
- O ideal é que as marcações dos movimentos 
de protrusão e lateralidade fiquem marcados com um 
“v” → isso é chamado de ajuste da guia excêntrica. 
● Ajuste da Guia Excêntrica: Os caninos inferiores 
devem ser capazes de se mover livre e suavemente 
sobre a superfície oclusal da placa (desoclusão). 
Podemos utilizar carbono de cor diferente para 
registrar os contatos excêntricos (contatos que temos 
de deslize) e, assim facilitar a visualização. 
 
 
 
Após os ajustes, a placa deve ser alisada e polida 
● Podemos utilizar as borrachas para deixar sem 
arranhões e marcações. 
● Pedir ao paciente que verifique com a língua se há 
área pontiaguda. 
● Instrução ao paciente quanto à higiene da placa, 
inserção e remoção da placa. 
● Após a entrega da placa, fazer uma reavaliação do 
paciente em 2 a 7 dias (conforme ele for usando vamos 
acompanhando e fazendo os ajustes necessários). 
● Acompanhamento. 
 A placa deve estar perfeitamente encaixada nos 
dentes superiores, com total estabilidade e retenção 
quando contatada pelos inferiores (quando ocluir a placa 
não pode bascular, deve estar perfeitamente encaixada). 
 Em relação cêntrica, todas as cúspides vestibulares 
e bordos incisais inferiores devem fazer contato com 
as superfícies planas e com força igual. 
 Durante movimento protrusivo, os caninos 
inferiores devem contatar a placa com força igual. Os 
incisivos inferiores também podem contatá-la, mas 
não com uma força maior do que os caninos (a maior 
força ainda é de guia canina, mesmo no movimento protrusivo). 
 Em qualquer movimento lateral, somente o canino 
inferior deve exibir contato laterotrusivo na placa (são 
as guias de canino quando fazemos lateralidade). 
 Os dentes posteriores inferiores devem contatar a 
placa de forma ligeiramente mais forte do que os 
dentes anteriores durante o fechamento. 
 A superfície oclusal da placa deve ser o mais plana 
possível, sem marcas para as cúspides inferiores. 
 A placa oclusal deve ser polida para que não irrite os 
tecidos moles adjacentes. 
- ARTIGO: revisão sobre a utilização de placas oclusais 
para tratamento do bruxismo - ainda não há 
evidências de que as placas tratem o bruxismo, mas 
sim que ajam como protetores das estruturas dentais 
e controlem os episódios. 
 
 
T 
O 
T 
A 
L 
Lisa rígida 
superior 
Sim Não Não Não 
Lisa rígida 
inferior 
Sim Não Sim Não 
Maleável Não . Sim Não 
Mista Sim Não Não Não 
 
P 
A 
R 
C 
I 
A 
L 
Anterior Sim Sim Sim Sim 
NTI Sim Sim Sim Sim 
JIG Sim Sim Sim Sim 
Posterior Sim Não Sim Sim 
 
→ Comparação dos tipos de placa (total e parcial), 
com os diferentes tipos materiais e arcadas, 
comparando benefícios e riscos. 
- As melhores são as placas rígidas superiores eas 
mistas. 
OBS: Cuidado com as parciais com o risco de alteração 
oclusal, alteram muito. 
 Alteração da condição oclusal (temporariamente): 
todas as placas oclusais alteram temporariamente a 
condição oclusal para uma condição mais estável, 
geralmente diminui a atividade muscular, podendo 
diminuir os sintomas. 
 Alteração da posição condilar: para uma posição 
músculo-esqueleticamente mais estável - podendo 
gerar uma diminuição dos sintomas. 
 Aumento na dimensão vertical: pode 
temporariamente diminuir a atividade muscular e os 
sintomas. 
 Consciência cognitiva: pacientes que usam placas 
oclusais tornam-se mais conscientes de seu 
comportamento funcional e parafuncional (a placa age 
como lembrete constante-> biofeedback, com a placa 
temos a consciência se estamos apertando ou não). 
 Efeito placebo: relação profissional-paciente 
favorável, junto a uma explicação do problema e da 
certeza de que a placa será eficaz, frequentemente 
leva a uma diminuição no estresse emocional do 
paciente, o que pode ser um fator responsável pelo 
efeito placebo (por vezes só o fator psicológico do nosso 
paciente pode ser responsável pela diminuição dos sintomas). 
 Aumento do estímulo periférico ao sistema 
nervoso central (SNC): a placa oclusal entre os dentes 
fornece uma alteração no estímulo sensitivo periférico 
e, assim, diminui o bruxismo induzido pelo SNC. 
 Regressão à media: a intensidade da dor varia 
diariamente, mas os pacientes procuram o dentista 
quando a intensidade da dor é grande, quando não 
aguentam mais de dor. Quando os sintomas são 
reduzidos com a placa oclusal, deve-se questionar se a 
redução dos sintomas foi devido ao efeito terapêutico 
(da placa) ou se os sintomas do paciente meramente 
regressaram à média (ou seja, ele chegou no pico da 
dor e se ele não procurasse o dentista naquele 
momento talvez fosse diminuir os sintomas também. 
● As placas oclusais devem sempre fazer parte de um 
plano de tratamento, e não ser o único tratamento a 
ser empregado (tratamento multidisciplinar para o 
bruxismo). 
● A utilização somente das placas oclusais como terapia 
não é suficiente para a manutenção da coordenação 
muscular, já que os pacientes retornam à condição 
prévia ao tratamento após a remoção da placa. 
● Como recurso terapêutico efetivo e reversível, as 
placas oclusais possuem apenas um efeito paliativo 
sobre a sintomatologia das DTMs, já que não promove 
a cura dos pacientes.

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