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Oncologia Clínica Aula 10

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Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
1
1. Introdução 
 O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) que tem relação com 
aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas, vários tipos de câncer, doenças do 
aparelho respiratório e doenças cardiovasculares 
 Estima-se que, no Brasil, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morram precocemente 
devido às doenças causadas pelo tabagismo 
 Os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes 
 De acordo com a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas 
Relacionados à Saúde (CID-10), o tabagismo integra o grupo de transtornos mentais e 
comportamentais em razão do uso de substância psicoativas; ele também é considerado 
a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo 
2. Formas de exposição ao tabaco e nicotina 
 Cigarros 
 Charuto e cachimbo 
 Cigarros eletrônicos ou vaporizadores 
 Tabaco que não produz fumaça (tabaco de mascar e rapé) 
 Exposição oral inadvertida ao tabaco 
 Exposição cutânea ao tabaco 
 Exposição passiva à fumaça do tabaco 
3. Cigarros eletrônicos 
 São dispositivos com uma bateria e um cartucho contendo um pulverizador que aquece 
uma solução de propilenoglicol, glicerol e, geralmente, mas nem sempre, nicotina 
 Não há combustão ao usar cigarros eletrônicos, o aerossol emitido pelo dispositivo é mais 
do que vapor d´água 
 Além de frequentemente conter nicotina, o aerossol do cigarro eletrônico tem partículas 
ultrafinas que podem ser inaladas e chegar ao pulmão; aromatizantes como diacetill, um 
produto químico ligado a doença pulmonar grave; compostos orgânicos voláteis; 
substâncias químicas que causam câncer; metais pesados (ex. níquel, estanho e chumbo), 
embora todos em níveis mais baixos do que na fumaça do cigarro convencional 
 Cigarros eletrônicos são outra forma de fornecimento de nicotina e acredita-se que alguns 
dispositivos forneçam nicotina para o cérebro tão rapidamente quanto os cigarros 
convencionais; os pacientes podem manter uma dependência semelhante com os cigarros 
eletrônicos embora com exposição menos prejudicial do que a dos cigarros convencionais 
 Não há evidências suficientes sobre a eficácia dos cigarros eletrônicos como dispositivos 
de cessação do tabagismo 
 O uso duplo (uso continuado de cigarros convencionais e eletrônicos) também é comum e 
os benefícios a saúde dos cigarros eletrônicos no contexto do uso duplo não estão 
comprovados; em comparação as terapias de reposição de nicotina aprovadas pelo FDA, 
demonstrou-se a eficácia para ajudar os fumantes a conseguir para com vários benefícios 
adicionais 
❖ Efeitos colaterais pequenos e leves 
❖ Baixa probabilidade de induzir dependência 
❖ Nenhum potencial de uso indevido entre os jovens ou evidências de que os jovem 
passarão para o uso de produtos de tabaco convencional 
4. Fisiopatologia 
 Nicotina é um fármaco altamente viciante encontrada no tabaco, sendo um dos principais 
componentes da fumaça do cigarro 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
2
 A compulsão por cigarro pode começar depois de dias da primeira utilização 
 A nicotina estimula os receptores colinérgicos de nicotina no cérebro, liberando dopamina 
e outros neurotransmissores, o que ativa o sistema de recompensa do cérebro durante 
atividades prazerosas, de forma semelhante à da maioria das outras drogas viciantes 
5. Estatística 
 Tabagismo 
❖ É isoladamente a principal causa de câncer no mundo 
❖ A prevalência em todas as faixas etárias da população apresenta tendência decrescente 
no tempo 
❖ Desde 2003 há acentuada queda do tabagismo nas faixas etárias mais jovens da 
população e entre as mulheres 
❖ O consumo de cigarros per capita foi reduzido 
❖ No Brasil 
➢ Aumento de impostos sob cigarros 
➢ Proibição da propaganda e do fumo em ambientes fechados 
➢ Leis municipais sobre ambientes livres 
➢ Obrigação das imagens de advertência 
➢ Oferta de tratamento no SUS para deixar de fumar 
➢ PNCT (1998) teve papel relevante na redução da prevalência de fumantes 
*A mais consistente descoberta, após décadas de pesquisas, é a forte associação entre o 
tabagismo e vários tipos de câncer. Quanto mais tempo e mais cigarros o paciente fuma, maiores 
as chances de desenvolver um câncer. Cerca de 30% dos cânceres estão associados ao ato de 
fumar (o tabaco constitui a primeira causa evitável de câncer). Portanto cessar o hábito de fumar 
traria, ao longo do tempo, uma queda na incidência de câncer tabaco relacionada. 
 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
3
 
6. Doenças relacionadas ao tabagismo 
 Neoplasias 
❖ LMA 
❖ Câncer de bexiga 
❖ Câncer de pâncreas 
❖ Câncer de fígado 
❖ Câncer do colo de útero 
❖ Câncer de esôfago 
❖ Câncer de rim 
❖ Câncer de laringe 
❖ Câncer de pulmão 
❖ Câncer de cavidade oral 
❖ Câncer de faringe 
❖ Câncer de estômago 
 Doenças do aparelho respiratório 
❖ Enfisema pulmonar 
❖ Bronquite crônica 
❖ Asma 
❖ Infecções respiratórias 
 Doenças cardiovasculares 
❖ Angina 
❖ IAM 
❖ Hipertensão arterial 
❖ Aneurisma 
❖ AVC 
❖ Tromboses 
❖ Trombogeite obliterante 
7. Fármacos utilizados para cessação do tabagismo 
 Bupropiona → Aumenta a liberação cerebral de noradrenalina e dopamina 
 Vareniciclina atua no receptor de nicotina-acetilcolina (a subunidade α-4β-2), onde atua 
com agonista parcial, bloqueando os efeitos da nicotina 
❖ O efeito da Vareniclina é atenuar os sintomas da abstinência de nicotina e diminuir os 
efeitos prazerosos do tabagismo se o paciente recair 
❖ A Vareniclina é a monoterapia mais eficaz disponível para a cessação do tabagismo 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
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 Combinação de diferentes produtos de reposição de nicotina são mais eficazes do que 
cada produto isoladamente e são comparáveis em termos de eficácia à Vareniclina 
 A combinação do adesivo de nicotina a um fármaco de ação mais curta de reposição de 
nicotina (ex. pastilha, goma, spray nasal ou inalador) é mais eficaz do que a monoterapia 
 Quando utilizado em associação, o adesivo de nicotina ajuda a manter as concentrações 
contínuas em respostas aos desejos imediatos 
 Administrar a terapia de reposição de nicotina na dose de cerca de 1mg por cigarro fumado 
por dia; os pacientes que utilizam o adesivo de nicotina devem continuar a usá-lo mesmo 
que tenham uma recaída e fumem 
 
 
*Adesivo é o mais utilizado e o que vai fazer o paciente parar 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
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8. Segurança dos fármacos 
 As contraindicações à Bupropiona incluem antecedentes de convulsões, distúrbios 
alimentares e uso de inibidores de monoamina oxidase (IMAO) nas últimas duas semanas 
 Eventos adversos neuropsiquiátricos graves relatados com Burpopiona de liberação 
prolongada ou Vareniclina 
❖ Alterações do comportamento 
❖ Hostilidade 
❖ Agitação 
❖ Humor deprimido 
❖ Pensamentos suicidas, tentativa de suicídio e suicídio consumido 
 Alguns pacientes que tomam Vareniclina referem aumento dos efeitos do álcool; instruir 
a redução da quantidade de álcool que consomem atem saberem se a Vareniclina exerce 
alguma influência 
 A reposição de nicotina deve ser utilizada com cautela em fumantes com certos riscos 
cardiovasculares (aqueles com duas semanas após infarto do miocárdio com arritmias 
graves ou angina grave) embora a maior parte dos dados sugira que esta utilização é segura 
 Os adesivos de nicotina são contraindicados para fumantes com sensibilização tópica grave 
 Por causa da preocupação com a segurança, a inadequação dos dados de eficácia ou 
ambas, não se deve utilizar os fármacos para cessação nos seguintes casos 
❖ Gestantes fumantes 
❖ Fumantes leves → <10 cigarros/dia 
❖ Adolescentes (<18 anos), possivelmente com exceçãodaqueles que fumam muito 
❖ Usuários de tabaco sem fumaça 
9. Sinais e sintomas de abstinência 
 Desejo forte por nicotina nos cigarros 
 Ansiedade 
 Humor deprimido 
 Incapacidade de concentração 
 Irritabilidade 
 Inquietação 
 insônia 
 fome 
 cefaleia 
 distúrbios gastrointestinais 
 Esses sintomas são piores nos primeiros três dias (quando a maioria dos fumantes que 
tentam parar recaem) e costumam diminuir em 2-4 semanas na maioria dos fumantes, 
mas alguns sintomas podem persistir por meses 
 Ganho de peso é comum → Os ex-fumantes ganham, em média, 4-5kg, e isso é outra razão 
de recaída; podem ocorrer temporariamente tosse, cefaleia e constipação após a cessação 
do tabagismo 
 Segundo o IV Manual Diagnóstico Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana, os 
critérios para dependência de substâncias psicoativas, que são aplicáveis à nicotina são 
❖ Usar a substância em quantidades maiores ou por um período de tempo maior do que o 
pretendido. 
❖ Tentativas ou desejo persistente em reduzir ou parar de usar a substância. 
❖ Gastar muito tempo para obtenção da substância. 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
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❖ Prejuízo das atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais por causa do uso da 
substância. 
❖ Persistência no uso da substância a despeito do conhecimento de que está causando 
prejuízo físico ou psicológico. 
❖ Desenvolvimento de tolerância, o que significa que a mesma dose se torna menos eficaz 
com o uso continuado. 
❖ Presença de sintomas de abstinência. No caso da nicotina: irritabilidade, ansiedade, 
depressão; diminuição da concentração: inquietação; insônia ou hipersônia; aumento de 
apetite ou de peso; diminuição dos batimentos cardíacos; e diminuição da pressão 
arterial. 
10. Mediadas de saúde pública para incentivo à cessação do tabagismo 
 Desde 2002, o Ministério da Saúde juntamente com as secretarias estaduais e municipais 
de Saúde vem organizando uma rede de unidades de saúde do SUS para oferecer o 
tratamento do tabagismo para os fumantes que desejam parar de fumar 
 O tratamento é realizado por profissionais de saúde e composto de uma avaliação 
individual, passando depois por consultas individuais ou sessões de grupo de apoio nas 
quais o paciente fumante entende o papel do cigarro na sua vida, recebe orientações como 
deixar de fumar, como resistir à vontade de fumar e, principalmente, como viver sem 
cigarro7 
 Estratégias do programa nacional de controle do tabagismo 
❖ Rede de tratamento à pessoa tabagista → Rede de Tratamento do Tabagismo no SUS 
❖ Promoção de ambiente livre de fumaça → Lei antifumo nº 12.546/2011 
❖ Realização de campanhas educativas → Dia mundial sem tabaco (31 de maio); dia 
nacional de combate ao fumo (29 de agosto) 
❖ Ações de promoção da saúde e a prevenção do tabagismo com adolescentes e jovens → 
Programa Saber Saúde 
 
 Medidas públicas para cessão do tabagismo 
❖ O tratamento ofertado às pessoas tabagistas ocorre no âmbito municipal, 
preferencialmente na atenção básica dos municípios 
❖ Prevê uma avaliação clínica com abordagem cognitivo-comportamental (mínima ou 
intensiva), individual ou em grupo; trata-se de um modelo de intervenção centrado na 
mudança de crenças e comportamentos que levam um indivíduo a líder com uma 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
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determinada situação com vistas a parada do fumo e também na manutenção da 
abstinência 
 Medicamentos disponíveis 
❖ Portaria nº 761/2020 atualizada pela Portaria nº10 de 16 de abril de 2020, pode ser 
inserido o apoio medicamentoso através da terapia de reposição nicotínica (adesivo 
(7mg; 14mg; 21mg), goma (2mg) e pastilha de nicotina (2mg)) e antidepressivo 
(Cloridrato de Bupropiona – apresentação em comprimido de 150mg) 
11. Orientações baseadas em evidência 
 Perguntar em cada consulta se o paciente usa tabaco e registrar a resposta 
 Aconselhar todos os fumantes a parar de fumar em uma linguagem clara, forte, 
personalizada e imparcial 
 Avaliar a disposição do fumante de parar nos próximos trinta dias, destacando os 
benefícios da cessação para os fumantes que não pretendem parar de fumar nos próximos 
trinta dias 
 Auxiliar os que desejam tentar parar de fumar com orientações breves e tratamento 
medicamentoso 
 Agendar o acompanhamento, de preferência, após a primeira semana da data fixada para 
a interrupção do tabagismo e então mais tarde para prevenir recorrências 
12. Evolução 
 Para os fumantes dispostos a parar, os médicos devem trabalhar com o paciente de modo 
a determinar uma data para a cessação, de preferência, em duas semanas e enfatizar que 
a abstinência total é melhor do que a redução 
 As experiências pregressas de cessação de tabagismo podem ser revisadas para identificar 
o que ajudou e o que não ajudou e os desencadeantes do tabagismo, ou deságios na 
cessação, devem receber o planejamento prévio 
❖ Por exemplo, o uso de álcool está associado a recaída, assim, a restrição ou abstinência 
de álcool devem ser discutidas; adicionalmente, a cessação é mais difícil quando outros 
fumam em casa; deve-se incentivar os cônjuges e outras pessoas fumantes na residência 
a fumar fora de casa ou parar completamente 
❖ Os médicos devem reforçar a sua disponibilidade e assistência para apoiar a tentativa de 
parar de fumar 
13. Processos para parar de fumar – estágios de mudança 
 Estágio Pré-Contemplativo → O indivíduo não pretende parar de fumar nos próximos 6 
meses. São aqueles pacientes que veem mais prós do que contras em fumar, que negam 
os malefícios do tabaco à saúde. 
 Estágio Contemplativo → Pretende seriamente parar de fumar nos próximos 6 meses, mas, 
na verdade, está ambivalente. Encontra um pouco mais contras do que prós em fumar, 
mas, em caso de dúvida, não para. 
 Preparação para ação → Pretende seriamente parar no curso do próximo mês. Já começa 
intuitivamente a usar de técnicas comportamentais para livrar-se do fumo: adia o 1o 
cigarro do dia, diminui o número de cigarros fumados, etc... Fez pelo menos 1 tentativa de 
parar de fumar no último ano. 
 Ação → O indivíduo parou de fumar. 
 Manutenção → Até 6 meses após o indivíduo ter abandonado o tabaco. O indivíduo utiliza 
mecanismos comportamentais de adaptação ao meio sem cigarro, podendo até mesmo 
alterar seus hábitos rotineiros, como passar a não tomar mais café, por exemplo. 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
AULA 10: TABAGISMO 
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Referências bibliográficas 
Aula de Dra. Fernanda Asfora (17/05/2021) 
Melo, W. V., da Silva Oliveira, M., & Ferreira, E. A. (2006). Estágios motivacionais, sintomas de 
ansiedade e de depressão no tratamento do tabagismo. Interação em Psicologia, 10(1). 
Laranjeira, R., & Gigliotti, A. (2000). Tratamento da dependência de nicotina. Psiq Prat Med, 
33(2), 9-18.

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