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Principais Sintomas e Consequências da Disfagia Infantil Uma Revisão Integrativa da Literatura

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PRINCIPAIS SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS DA
DISFAGIA INFANTIL UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE
LITERATURA
(ISBN 978-65-86760-13-2)
Águida Alves Pereira; Matheus Phellipe Santos Felix da Silva; Thiago Santos Lira Soares;
Mariana Rocha de Amorim Cabral; Camila Bárbara de Araújo Fischer
1,2,3,4,5Graduandos em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
INTRODUÇÃO
A disfagia é um distúrbio da deglutição caracterizado por alterações na dinâmica sequencial e
sinérgica do conteúdo alimentar que podem ocorrer na fase oral, faríngea ou esofágica. Nesse
contexto, o sintoma que mais está associado a disfagia é a odinofagia, ou seja, dificuldade de
engolir e apesar de que crianças também podem ser acometidas, existem diferentes causas
quando comparadas às de um indivíduo adulto1. Diante disso, a disfagia na infância pode-se
encaminhar para um quadro clínico crítico, visto que a ingesta calórica e nutricional são
fundamentais para o desenvolvimento físico, neurológico e cognitivo da criança2.
OBJETIVO
2
Verificar, através de uma revisão integrativa da literatura, quais são os principais sinais e
consequências da disfagia infantil.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de junho de 2022,
norteada pela seguinte pergunta condutora: "Quais são os principais sinais e consequências da
disfagia infantil?”. A coleta dos dados foi realizada por meio de pesquisas das seguintes bases
de dados: PubMed, Scielo, Science Direct, Periódicos da Capes, Scopus e LILACS em idiomas
inglês, espanhol e português. Para a seleção das palavras-chaves foi utilizada a base de dados
Descritores em Ciências da Saúde (DeSC), selecionando os termos: "disfagia", "infância",
"broncoaspiração" e "transtorno de deglutição". A revisão teve como critério de inclusão os
artigos que tinham como público-alvo crianças com disfagia independente da causa. Foram
excluídas revisões de literatura, capítulo de livro, trabalho de conclusão de curso, teses,
dissertações, artigos duplicados e aqueles que não estão de acordo com a temática.
RESULTADOS
Após a busca nas seis bases de dados supracitadas, leituras de títulos e resumos, restaram
5 artigos para a composição desta revisão. Os estudos envolveram obras descritivas e/ou
transversais, publicados entre os anos de 2011 e 2021. Os estudos apresentaram que, a disfagia é
qualquer anormalidade em uma dessas fases que poderá trazer inadequações nutricionais, devido
à falta de aproveitamento da ingestão calórica e nutricional, como também a falta de segurança
alimentar, visto que estes pacientes possuem um risco de broncoaspiração3. Dentro dos sintomas
e consequências mais recorrentes nas crianças durante a prática clínica foram: arqueamento do
corpo na hora das refeições, cianose durante as refeições, tosses e engasgos, mudança no padrão
respiratório, infecções pulmonares, recusa alimentar, apneia, perda de peso, mudanças vocais,
desnutrição, desidratação pneumonia aspirativa e óbito4. É importante salientar que a disfagia na
infância está aumentando e esse achado está relacionado ao crescimento do percentual voltado à
sobrevivência de crianças que tiveram nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e condições
médicas específicas5.
3
CONCLUSÃO
O rastreio precoce da disfagia pediátrica é fundamental para evitar déficit de crescimento
fisiológico e cognitivo, pneumonias por aspiração, refluxos e/ou desidratações na criança, com o
intuito de diminuir danos ao desenvolvimento infantil. Desta forma, uma avaliação e reabilitação
fonoaudiológica de forma precoce é essencial para obter uma melhor qualidade de vida e um
crescimento saudável.
4
REFERÊNCIAS
1. Zuercher P, Moret CS, Dziewas R, Schefold JC. Dysphagia in the intensive care unit:
Epidemiology, mechanisms, and clinical management. Crit Care. 2019;23(1):1–11. Available
from: https://doi.org/10.1186/s13054-019-2400-2
2. Jalil AAA, Katzka DA, Castell DO. Approach to the patient with dysphagia. Am J Med
[Internet]. 2015;128(10):1138.e17-1138.e23. Available from:
http://dx.doi.org/10.1016/j.amjmed.2015.04.026
3. Philpott H, Garg M, Tomic D, Balasubramanian S, Sweis R. Dysphagia: Thinking outside the
box. World J Gastroenterol. 2017;23(38):6942–51. Available from:
https://doi.org/10.3748/wjg.v23.i38.6942
4. Dodrill P, Gosa MM. Pediatric dysphagia: Physiology, assessment, and management. Ann
Nutr Metab. 2015 Aug 20;66:24–31. Available from: https://doi.org/10.1159/000381372
5. LaMantia AS, Moody SA, Maynard TM, Karpinski BA, Zohn IE, Mendelowitz D, et al. Hard
to swallow: Developmental biological insights into pediatric dysphagia. Dev Biol [Internet].
2016;409(2):329–42. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.ydbio.2015.09.024
https://doi.org/10.1186/s13054-019-2400-2
http://dx.doi.org/10.1016/j.amjmed.2015.04.026
http://dx.doi.org/10.1016/j.amjmed.2015.04.026
https://doi.org/10.3748/wjg.v23.i38.6942
https://doi.org/10.1159/000381372
http://dx.doi.org/10.1016/j.ydbio.2015.09.024

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