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Terapia Nutricional na Disfagia Como Suplementar? Glaucia Rodrigues Lazo Nutricionista Mestranda em Envelhecimento - UNIFESP Especialista em Geriatria - IAMSPE Terapia Nutricional em UTI - GANEP Terapia Nutricional Enteral e Parenteral - BRASPEN Educadora em Diabetes – ADJ diabetes Brasil • Mais de 13% dos idosos (> 65 anos) • Mais de 51% dos pacientes idosos institucionalizados • Ao menos 50% dos pacientes com AVC isquêmico e hemorrágico • De 60% a 80% dos pacientes com doenças neurodegenerativas • Entre 60% e 75% dos pacientes submetidos à radioterapia por câncer de cabeça ou pescoço Desnutrição - Sarcopenia Disfagia: diretrizes e cascatas. World Gastroenterology Organisation Global Guidelines, 2014 Turley R, Cohen S. Impact of voice and swallowing problems in the elderly. Otolaryngol Head Neck Surg 2009;140:33–6. Lin LC, Wu SC, Chen HS, Wang TG, Chen MY. Prevalence of impaired swallowing in institutionalized older people in Taiwan. J Am Geriatr Soc 2002;50:1118–23 Hoffmann S, Malzahn U, Harms H, Koennecke H-C, Berger K, Kalic M, et al. Development of a clinical score (A2DS2) to predict pneumonia in acute ischemic stroke. Stroke 2012 Oct 1;43(10):2617e23. Martino R, Foley N, Bhogal S, Diamant N, Speechley M, Teasell R. Dysphagia after stroke: incidence, diagnosis, and pulmonary complications. Stroke 2005 Dec 1;36(12):2756e63. Suntrup S, Warnecke T, Kemmling A, Teismann IK, Hamacher C, Oelenberg S, et al. Dysphagia in patients with acute striatocapsular hemorrhage. J Neurol 2012 Jan 7;259(1):93e9. Grupos de Risco para Disfagia Sarcopenia A sarcopenia é uma doença muscular reconhecida com código de diagnóstico no CID-10 e arraigada em mudanças musculares acumuladas ao longo da vida Sarcopenia Primária Processo de envelheicmento natural Secundária Mal Nutrição Inatividade Iatrogenia Doenças de Base Nutrição e Sarcopenia Fatores de Risco • Baixa ingesta energética e/ou proteica • Deficiência de micronutrientes (Vitamina D, Calcio) • Má-absorção e outras condições gastrointestinais • Anorexia (envelhecimento e problemas orais) • Estilo de Vida (Álcool, tabagismo, consumo de alimentos industrializados, fastfoods Rastreamento Da Sarcopenia Sarcopenia: revised European consensus on definition and diagnosis 2 - FORÇA MUSCULAR 1 - MASSA MUSCULAR 3 - PERFORMANCE FÍSICA Critério 1: provável Critério 1 + 2: Diagnóstico confirmado Critério 1 + 2 + 3: Sarcopenia severa Avaliação Clínica – SARC F e SARC F + CC SUSPEITA Força Muscular - Dinamometria EWGSOP2 - 2019 PROBABILIDADE Qualidade e Quantidade Massa Muscular 30 ANOS PERDA DE MÚSCULOS DEXA, BIA, CT, CONFIRMAÇÃO Perda de Performance Física GRAVIDADE TUG TESTE SPPB 400M WALK Obesidade Sarcopenica Obesidade Acúmulo de gordura abdominal Liberação de substâncias pró- inflamatórias (Leptina) Alteração da Síntese de proteínas Piora da Sarcopenia Incapacidade Funcional Sedentarismo Nutrição e Disfagia Disfagia sarcopenica: dificuldade de deglutir devido a deficiência muscular sistêmica da respiração e da deglutição. PRESBIFAGIA DISFAGIA POR DOENÇAS DISFAGIA SARCOPENICA Avaliação Nutricional • Antropométrica • Bioquímica • Clínico • Dietético A B C D Avaliação Antropométrica • Peso, altura, IMC • Altura Joelho (acamados – estimativas de peso e altura) • Dobras Cutâneas • Circunferência Braço • Circunferência Abdominal • Circunferência Panturrilha • Força de Preensão Palmar • Avaliação por ultrassom Referência Idosos IMC - Eutrofia OPAS 2002 23 – 28kg/m² SISVAN, MS, 2004 22 – 27kg/m² Lipschitz, 1994 22 – 27kg/m² Panturrilha Referência Bielemann et al, 2016 Homens 34cm Mulheres 33cm FPP Referência Consenso europeu, 2018 Homens 27kgf Mulheres 16kgf Referência Adultos IMC - Eutrofia OMS, 1997 18,5-24,99kg/m² Avaliação Clínica • Sinais e sintomas para deficiências de vitaminais e mineiras • História do peso • Rastreio de Desnutrição, Sarcopenia e Obesidade Sarcopenia • Sinais de Disfagia, higiene oral, próteses dentárias • Edema, aspecto da pele • Hábito Intestinal • Doenças prévias e crônicas • Medicamentos de uso contínuo Avaliação Clínica Sinais e sintomas de disfagia??? Perguntas chave na avaliação nutricional • Engasgos • Tosse • Sensação de voz molhada • Dor para engolir • Difícil de tomar comprimidos • Dificuldade para tomar água • Mastigas e engolir carnes Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento • Tempo de trânsito intestinal prolongado • Constipação • Absorção intestinal • Diarreia (doenças inflamatórias, má absorção, efeitos de medicamentos) Avaliação Clínica Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento • Atrofia da mucosa gástrica • Retardo do esvaziamento gástrico • Saciedade precoce • Biodisponibilidade (ácido fólico, vit. B12, cálcio, ferro e betacaroteno); Avaliação Clínica Avaliação Dietética • Preferências e aversões alimentares (Cultura e hábitos) • Adequação das alergias e intolerâncias alimentares • Qualidade e Quantidade de consumo de frutas, verduras e legumes • Qualidade e Quantidade de consumo de leites e derivados • Qualidade e Quantidade de consumo proteínas, carboidratos e gorduras • Ingestão hídrica PURÊ DE MANDIOQUINHA EM 3 CONSISTÊNCIAS Adaptação Dieta Pastosa DESAFIO Proteínas na Quantidade adequada Apresentação Adaptação Dieta Pastosa DESAFIO Líquidos espessados Adaptação Dieta Pastosa DESAFIO Sabor Adaptação Dieta Pastosa DESAFIO Gastronomia e Apresentação Gastronomia e Apresentação Gastronomia e Apresentação Gastronomia e Apresentação Recomendações de Proteínas PROT-AGE, 2013. / ESPEN, 2022. Recomendação proteica Reabilitação AVC 1,2 a 1,5 g de proteína/kg/dia Levando em consideração o grau de atividade física de reabilitação, atrofia muscular, plegia de membros e particularidade de cada paciente. BRASPEN, 2022 75 KG X 1,5 = 112,5G/DIA Proteína 15 – 20% do VET Garantir aporte KCAL CATABOLISMO Recomendações na Sarcopenica PROTEINAS –aminoácidos ramificados •Leucina –potente ativador da cascata rapamicina-mTOR •Isoleucina-é precursora da glutamina e da alanina, (fornecem energia para exercícios intensos de musculação). •Valina -Estimula a formação e reconstrução da massa magra, inibe o catabolismo, promove a hipertrofia muscular e regenera as microlesões +Adequação Dietética – kcal •Fibras-30 gramas/dia •Vitamina D - homeostase do cálcio e fósforo AI 10 a 15mcg/dia •Vitamina E - antioxidante combate o estresse oxidativo RDA 15 mcg/dia UL 1000mcg/dia •Vitamina C - antioxidante RDA 75 a 90 mg/dia UL 2000mg/dia •Cálcio - IA 1200mg/dia UL 2500mg/dia Fonte de Proteínas CARBOIDRATOS PROTEÍNAS 80g Fracionamento das Refeições Suplementos fracionados ao longo do dia Modulo de fibras a noite, controle da saciedade Pequenas refeições suplementadas com aporte calórico Garantir a quantidade total da suplementação Aporte gradativo e Diversificação dos sabores e alimentos Apoio e Treinamento Familiares e cuidadores Higiene dos alimentos, manipulação e armazenamento adequado Quando Suplementar? Deficiência da ingestão proteica e calórica. Deficiência de Micronutrientes Suplementos completos, Módulos proteicos, probióticos, Vitaminas e Minerais O que Suplementar? • Sinais e sintomas (vitaminas e minerais) • Avaliar ingestão • Função intestinal O que Suplementar? Suplementos completos em macro e micronutrientes Suplementos em pó com e sem sabor Suplementos hipercalóricos hiper proteicos líquidos com e sem sabor O que Suplementar? Módulos de Proteínas e Aminoácidos Whey Protein Recuperação pós exercício (Tripitofano, cisteina, leucina, isoleucine, lisina) Creatina Aumenta capacidade de exercício e recuperação. 5g/dia ou dose de ataque. BCAA AACR (leucina, valina, isoleucina) – Fonte de Energia para recuperação tecidual pós- exercício Glutamina AA reduz catabolismo muscularproteico e infecções – 5 a 10g/dia HMB A leucina > regulação e controle da síntese de proteínas nas células musculares HMB > chave nessa regulação - 3g/dia EWGSOP AND IWGS, 2014 O que Suplementar? Fibras, probióticos, modulação de vitaminas e minerais CADA PESSOA É ÚNICA CADA FAMÍLIA É ÚNICA EMPATIA, RESPEITO, HUMANIZAÇÃO OBRIGADA glaucianutricionista@gmail.com @nutricao_para_geriatria Glaucia Rodrigues Lazo Atendimento São Paulo e Santos Consultório e Domiciliar o Avaliação nutricional completa o Avaliação antropométrica (rastreamento de desnutrição e sarcopenia) o Treinamento e orientações para familiares e cuidadores o Orientações de preparo dos alimentos e adição de suplementos o Adequações das preparações em casos de Disfagia o Acompanhamento multidisciplinar o Parcerias com outros profissionais @nutricao_para_geriatria Slide 1: Terapia Nutricional na Disfagia Slide 2: Glaucia Rodrigues Lazo Nutricionista Mestranda em Envelhecimento - UNIFESP Especialista em Geriatria - IAMSPE Terapia Nutricional em UTI - GANEP Terapia Nutricional Enteral e Parenteral - BRASPEN Educadora em Diabetes – ADJ diabetes Brasil Slide 3: Grupos de Risco para Disfagia Slide 4: Sarcopenia Slide 5: Nutrição e Sarcopenia Fatores de Risco Slide 6: Rastreamento Da Sarcopenia Slide 7: Avaliação Clínica – SARC F e SARC F + CC Slide 8: Força Muscular - Dinamometria Slide 9: Qualidade e Quantidade Massa Muscular Slide 10: Perda de Performance Física Slide 11: Obesidade Sarcopenica Slide 12: Nutrição e Disfagia Slide 13: Avaliação Nutricional Slide 14: Avaliação Antropométrica Slide 15: Avaliação Clínica Slide 16: Avaliação Clínica Slide 17: Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento Slide 18: Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento Slide 19: Avaliação Dietética Slide 20: PURÊ DE MANDIOQUINHA EM 3 CONSISTÊNCIAS Slide 21: Proteínas na Quantidade adequada Apresentação Slide 22: Líquidos espessados Slide 23: Sabor Slide 24: Gastronomia e Apresentação Slide 25: Gastronomia e Apresentação Slide 26: Gastronomia e Apresentação Slide 27: Gastronomia e Apresentação Slide 28: Recomendações de Proteínas Slide 29: Recomendações na Sarcopenica Slide 30: Fonte de Proteínas Slide 31: Fracionamento das Refeições Slide 32: Quando Suplementar? Slide 33: O que Suplementar? Slide 34: O que Suplementar? Slide 35: O que Suplementar? Slide 36: O que Suplementar? Slide 37: CADA PESSOA É ÚNICA CADA FAMÍLIA É ÚNICA EMPATIA, RESPEITO, HUMANIZAÇÃO Slide 38 Slide 39
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