Buscar

Seminario Microbiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INFECÇÃO DO TRATO 
RESPIRATÓRIO SUPERIOR
 
DISCENTES: 
Deborah Cristina B Cruzeiro
Darine Pereira Goularte
Andressa Vitoria Cabral de Souza
Samuel Felipe Nettzlaf
CARACTERÍSTICAS 
GERAIS
01 MICOLOGIA02
VIROLOGIA03 BACTERIOLOGIA04
05
CASOS CLINÍCOS 
O QUE É O TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR?
● O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa 
torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da 
traquéia. 
O que é uma infecção do trato superior respiratório?
● É um processo de infecção de qualquer um dos componentes que formam o sistema.
● Elas incluem:
➔ Rinite alérgica ou não alérgica.
➔ Sinusite.
➔ Inflamação dos seios da face, região óssea que fica no interior do nariz.
➔ Resfriado (rinofaringite)
➔ Faringite por infecção (inflamação da faringe, da úvula e das amígdalas).
 
https://superafarma.com.br/rinite-alergica-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-problema/
➔ Epiglotite por infecção (inflamação da epiglote, que é a parte superior da laringe).
➔ Laringite por infecção.
➔ Laringotraqueíte por infecção (inflamação da laringe e da traqueia ao mesmo tempo).
➔ Traqueíte por infecção. 
O que é uma infecção do trato superior respiratório?
 Principais Sintomas, Ocorrencias, Contagio
➔ Sintomas:
● Os principais sintomas incluem: Coriza, Dor de garganta, Tosse, Dificuldade de respirar, Letargia, 
Dor de cabeça, Mau hálito, e Coceira nos olhos.
● O tempo médio de duração dos sintomas varia entre 3 e, no máximo, 14 dias. 
➔ Ocorrencias:
● Uma infecção do trato superior respiratório pode acontecer em qualquer época do ano. 
Porém, algumas são mais comuns no inverno. 
● Além das principais causas: Vírus, Bactérias e Fungos. 
https://superafarma.com.br/falta-de-ar-o-que-fazer-7-causas-possiveis-alem-do-covid-19/
➔ Contagio:
● As infecções que atacam o trato respiratório superior podem ser transmitidas. Pela 
proximidade ou pelo compartilhamento de objetos.
● Quando o infectado tosse ou espirra, libera no ar gotículas que se espalham e ficam nas 
superfícies.
 Principais Sintomas, Ocorrencias, Contagio
Como as infecções acontecem?
● Primeiramente, eles precisam ultrapassar as nossas barreiras físicas e imunológicas 
naturais (os pelos da mucosa do nariz).
● Falhas no sistema imunológico quando ele tenta impedir que esses seres indesejados 
invadam.
● As amígdalas e as adenoides, fazem parte do trato respiratório superior e do sistema 
imunológico e, quando não estão saudáveis, não combatem as infecções.
FUNGOS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
● Os fungos são agentes infecciosos naturalmente presentes no ambiente e no 
organismo.Causadores de possíveis patologias como micoses.
● As micoses são infecções , cuja maioria são adquiridas através da exposição e inalação 
de fragmentos ou esporos pelo trato respiratório.
● A porta de entrada para o fungo é o trato respiratório superior, através da inalação de 
conídios. Sendo os pulmões e as vias aéreas superiores os primeiros locais 
acometidos.
● A progressão para a doença manifestar depende da concentração , da patogenicidade 
e virulência do fungo e da integridade dos mecanismos de defesa do hospedeiro.
● A sinusite fúngica pode ser uma infecção aguda ou 
crônica na qual as cavidades dos seios da face 
ficam inchadas, congestionadas e doloridas. Existem 
muitas formas diferentes de sinusite fúngica.
 Tais como:
● Rinossinusite fúngica alérgica
● Bola fúngica
● Sinusite fúngica saprofítica
● Rinossinusite invasiva fulminante
● Rinossinusite invasiva crônica
● Sinusite fúngica invasiva granulomatosa
Sinusite Fúngica
➔ O fungo que mais causa sinusite fúngica é o gênero Aspergillus.
➔ É um gênero de fungos que abrange mais de 100 espécies que são caracterizadas por 
serem filamentosas. 
➔ Os fungos pertencentes a este gênero são saprófitas e são encontrados em habitats 
onde há muita umidade. Eles crescem principalmente em matéria orgânica morta, que 
ajudam a decompor.
Aspergillus spp/Sinusite Fúngica
Especies de importancia clínica:
● Aspergillus fumigatus
● A. flavus
● A. niger
● A. nudilans
● A. terreus
Aspergillus fumigatus/Sinusite Fúngica
● É a causa de inúmeras infecções do trato respiratório, principalmente devido à sua 
inalação.
● É um fungo filamentoso, capaz de causar uma variedade de doenças infecciosas e 
alérgicas dependendo da imunidade do indivíduo.
● Mais comum em pessoas imunocomprometidas e também tem aumentado sua 
frequência em pacientes imunocompetentes.
● É um fungo filamentoso considerado onipresente
Características microscópicas
● Consiste em conidióforos lisos e curtos ou 
semi-longos (300-500 µm). Geralmente 
com manchas esverdeadas, 
especialmente na área do terminal.
● Possui vesículas de 30 a 50 µm de 
diâmetro na forma de uma garrafa 
tipicamente fertil.
● Os filóides são formados por longas 
cadeias de conídios esféricos ou curvados 
ligeiramente oval. 
Aspergillus fumigatus/Sinusite Fúngica
Características macroscópicas
● Possui micélio filamentoso com hifas 
hialinas. 
● Suas colônias podem ter uma aparência 
que varia de veludo a algodão.
● Nas culturas, suas colônias são 
inicialmente brancas e, posteriormente, 
adotam uma cor que varia de verde 
azulado a verde acinzentado. 
● Na borda da colônia há uma camada 
branca.
Aspergillus fumigatus/Sinusite Fúngica
● São muito resistentes a altas temperaturas, suportando até 70°C. 
● Extremamente presentes na natureza, sendo encontrados em restos orgânicos, no solo, 
no ar e sobre a superfície de seres vivos, etc.
● Por essas razões, representa no laboratório de micologia, uma fonte frequente de 
contaminação dos meios de cultura e de espécimes clínicos a serem analisados.
● Os meios de cultura Sabouraud Dextrose a 4% Ágar e Ágar Sangue são os mais 
utilizados para cultivo.
Aspergillus fumigatus/Sinusite Fúngica
● Solicitar ao paciente que retire o excesso de secreção nasal, com auxílio de um lenço 
de papel.
● Coletar a amostra introduzindo um swab estéril aproximadamente 01 cm dentro das 
narinas, fazendo movimentos giratórios delicados para evitar rompimentos de vasos 
sanguíneos;
● Rolar o swab imediatamente em uma pequena área de Ágar Sabouraud estriar com 
auxílio de uma alça bacteriológica em três direções próximas uma da outra para obter 
colônias isoladas,de acordo com a técnica de esgotamento, em seguida colocar estufa 
a 37º;
Cultura de amostras de secreção de Nasofaringe.
● O diagnóstico microbiológico da aspergilose é difícil de interpretar.
● O microrganismo, mesmo que seja observado em amostras clínicas e isolado em 
diferentes meios de cultura, não é indicativo de doença.
● Isso ocorre porque o gênero Aspergillus pode ser um poluente ambiental ou estar 
presente no trato respiratório sem causar patologia.
● Por isso, em alguns casos se faz necessário confirmação pela detecção de antígenos.
Aspergillus fumigatus/Sinusite Fúngica
● É usado para detecção de antígenos da parede celular fúngica
● É um polissacarídeo da parede celular de fungos de um gênero de grande 
importância médica, o Aspergillus.
● Esse antígeno é liberado na circulação sanguínea durante o crescimento das hifas 
nos tecidos, podendo ser encontrado em diferentes tipos de amostras em nosso 
organismo.
Galactomanana
● A técnica de ELISA sanduíche é a mais sensível, detectando baixas concentrações de 
galactomananas nas amostras.
● É importante no monitoramento do paciente, podendo antecipar o diagnóstico de 
aspergilose invasiva de 6 até 14 dias
Galactomanana
Tratamento:
● As infecções fúngicas invasivas dos seios da face requerem tratamento imediato.
● Os tratamentos incluem:
➔ Medicamentos antifúngicos e corticosteróides.
➔ Lavagem nasal.
➔ Cirurgia: Dependendo do tipo de infecção, seu provedor pode fazer uma cirurgia 
tradicional ou cirurgia endoscópica minimamente invasiva.
Aspergillus fumigatus/SinusiteFúngica
➔ É uma inflamação da membrana mucosa da orofaringe 
causada por fungos oportunistas.Se desenvolve 
precisamente devido ao impacto da flora patogênica na 
mucosa faríngea.
➔ Mais comuns em pacientes com:
● imunodeficiências decorrentes.
● Uso prolongado de glicocorticóides.
● Uso prolongado de Imunossupressores para 
câncer,doenças do sangue e infecção pelo HIV.
Faringomicose
● O fungo que mais causa faringomicose é o gênero Candida.
● Candida spp são responsáveis por cerca de 80% das principais infecções fúngicas 
sistêmicas e são a causa mais comum de infecções fúngicas em pacientes 
imunocomprometidos.
● Pode ser encontrada como parte da flora humana normal dos seres humanos..
Candida spp/Faringomicose
Espécies de importância clínica:
 
Candida. Albicans
C. Tropicalis
C.krusei
C. Glabrata
C. Parapsilose
Características microscópicas
● Blastoconídios globosos ou ovóides isolados 
ou em cachos.Medem de 3 a 5µm de 
diâmetro.
● É uma levedura diplóide, e apresenta-se com 
a habilidade de se apresentar em várias 
formas, como brotamento e filamentação.
● Pseudo-hifas hialinas.
● Seu crescimento é favorecido em temperaturas 
entre 20ºC a 38ºC.
● O pH ácido favorece sua proliferação sendo 
que a faixa ideal de pH varia de 2,5 até 7,5. 
Candida albicans/Faringomicose
Características macroscópicas
● Morfologia colonial úmida, cremosa e odor 
específico, de aspecto liso ou rugoso.
● Podem apresentar franjas de pseudo-hifas 
em torno da periferia.
● Todas as leveduras são Gram positivas e 
apresentam dimorfismo.
● As colônias são completamente brancas
mas assumem uma cor creme ou queimada 
à medida que continuam a envelhecer
Candida albicans/Faringomicose
● Solicitar ao paciente que engula a saliva e emita o som “AAA”, para elevar a úvula e 
ajudar a reduzir o refluxo da náusea;
● Com auxílio de um abaixador de língua e boa iluminação, introduzir um swab estéril e 
friccioná-lo sobre a faringe posterior e amídalas, com moderada pressão, procurando 
colher nas áreas onde existem pontos de pus.
● Retirar uma porção da amostra e colocar entre lâmina e lamínula com algumas gotas 
de hidróxido de potássio (KOH) que possibilita a visualização de estruturas 
filamentosas ou leveduriformes.
● Colocar em câmara úmida por no mínimo 2h e no máximo 24h.
● Coloração pode ser feita por azul de metileno, pelo método de GRAM,ou Giemsa.
● Fazer a leitura em microscópio ótico em aumento de 10x e 40x.
Exame Micológico Direto
● Solicitar ao paciente que engula a saliva e emita o som “AAA”, para elevar a úvula e 
ajudar a reduzir o refluxo da náusea;
● Com auxílio de um abaixador de língua e boa iluminação, introduzir um swab estéril e 
friccioná-lo sobre a faringe posterior e amídalas, com moderada pressão, procurando 
colher nas áreas onde existem pontos de pus, deve-se evitar tocar na língua, úvula, 
dentes e saliva.
● Rolar o swab imediatamente em uma pequena área de Ágar Sabouraud e estriar com 
auxílio de uma alça bacteriológica em três direções próximas uma da outra para obter 
colônias isoladas de acordo com a técnica de esgotamento.
CULTURA DE AMOSTRAS
● Em seguida colocar na estufa a 37º.
● Se não for possível semear imediatamente, introduzir o swab logo após a coleta no 
meio de transporte específico (Stuart). Não refrigerar a amostra e encaminhar o mais 
breve ao laboratório, no prazo de 24 horas.
● Observações: O meio de Stuart deve ser conservado na geladeira e tem validade de 
aproximadamente 03 meses.
CULTURA DE AMOSTRAS
VÍRUS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
● A maioria das infecções de vias aéreas superiores são autolimitadas, de etiologia 
viral. (LEVY, 2004)
● Infecções virais (IV’s) são importantes causas de doenças do trato respiratório. 
● O resfriado comum é a síndrome infecciosa mais frequentemente, tendo em 
média uma incidência de 3 a 4 casos por pessoa por ano (DOLIN, 2007).
● Exceto pela influenza, as IV’s do trato respiratório não são um causa maior de 
mortalidade nos países desenvolvidos 
● Contudo é estimado que, nos países em desenvolvimento, IV’s contribuem com 
20%-30% dos 4,5 milhões de mortes anuais por infecção respiratória (PEIRIS, 
2003).
● As vias de transmissão dos vírus respiratórios incluem contato direto, fômites 
contaminados e gotículas de secreção transportadas pelo ar
VÍRUS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Fonte adaptada: 
(LEVY, 2004)
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO VIRAL
● Grande parte das IV’s do trato respiratório, como o resfriado comum, faringite, 
laringite e bronquite são doenças autolimitadas, não apresentando gravidade.
● A detecção viral nas amostras clínicas normalmente é feita por cultura viral, 
detecção de antígeno e detecção do ácido nucléico. 
● A sorologia é uma opção diagnóstica em algumas doenças virais respiratórias
● O diagnóstico mais comum é o clínico, através da anamnese e sintomas
● A influenza possui tratamento anti-retroviral efetivo
BACTÉRIAS DO TRS 
DOENÇAS BACTERIANAS DO TRATO 
RESPIRATÓRIO SUPERIOR (TRS)
TEXTO
➔ Características Gerais:
❏ Exclusivamente um patógeno humano com taxa de colonização da 
nasofaringe em crianças oscilando entre 3 e 5% dependendo da população;
❏ Supraglotite;
❏ Pico de incidência dos 2 aos 6 anos, predominância no sexo masculino;
❏ Final do inverno e início da primavera;
❏ A incidência decaiu mais de 95%:
❏ Vacina conjugada: Contra o sorotipo diminui a taxa de colonização 
nasofaríngea e, portanto, as possibilidades de transmissão;
❏ Dor de garganta e febre alta;
❏ Edema e eritema: Emergência clínica.
Epiglotite: Haemophilus Influenza Tipo B 
 “sinal do polegar”
Epiglotite: Haemophilus Influenza 
❏ Pfeiffer em 1892: Epidemia de gripe na 
Europa; 
❏ Bactéria pleomórfica;
❏ Gram negativo imóvel;
❏ Aeróbia facultativa; 
❏ Não forma esporos;
❏ Não produzem hemólise;
❏ Fastidiosa: Derivados do sangue, X 
(Hemina) e V (NAD) para o seu 
crescimento.
Haemophilus Influenza 
➔ Homem hospedeiro natural;
➔ Microbiota da via respiratória superior e ocasionalmente se encontra colonizando o trato 
gastrointestinal e genital;
➔ A partir da nasofaringe invadem outros locais (infecção invasiva): Otite média, meningite, 
nasofaringite, epiglotite, conjuntivite, septicemia, pericardite, endocardite, peritonite, artrite, 
pneumonia e outros;
Haemophilus Influenza 
➔ 1931 se conhece seis sorotipos capsulares: a, b, c, d, e, f - 
maior fator de virulência;
➔ Cápsula polissacarídica reconhecida por Ac específicos;
➔ Linhagens comensais raramente apresentam cápsulas (otite 
média e infecção do trato respiratório), já as linhagens 
invasivas são capsuladas (infecções mais severas);
❏ Polissacarídeo capsular b, um polímero composto por unidades repetidas de 
ribosil-ribitol-fosfato (PRP) - Hib;
❏ Principal agente causador da pneumonia, bacteremia e meningite em crianças menores de 
cinco anos de idade;
❏ Vacina conjugada: PRP ligado químicamente a uma proteína (PRP-proteína), confere 
proteção e induz memória imunológica.
❏ Hib: Induz resposta inflamatória com a presença de fagócitos que leva à lise bacteriana, 
liberando endotoxinas e outros componentes que têm efeitos sobre os tecidos (febre, 
coagulação intravascular e outras manifestações sistêmicas);
❏ Imunidade contra Hib no primeiro ano de vida sem desenvolver a doença: Colonização 
faríngea ou colonização entérica assintomática de microrganismos que têm reatividade 
cruzada com o Hib;
Haemophilus Influenza Tipo B
Haemophilus Influenza Tipo B
● Profilaxia de curto prazo: Antibióticos;
● Profilaxia de longo prazo: Vacina conjugada.
● Fatores de virulência: 
1. Polissacarídeo capsular: Imunogenicidade, resistência, adesão.
2. Lipopolissacarídeos: Envolvido na patogênese nas etapas de colonização e evasão do sistema imune do 
hospedeiro. O lipídio A é uma região conservada altamente hidrofóbica e endotóxica do LPS formada por 
fosfolipídios. 
Haemophilus Influenza Tipo B
● Fatores de virulência:
3. Proteínas de adesão: Mucosa do hospedeiro (piliou fimbria);
4. IgA-proteases: Formação de canais na membrana citoplasmática permeáveis a íons, degradação não 
específica do DNA, inibição da síntese protéica, ou lise da célula pela inibição de síntese de peptídeoglicano 
(Haemocina).
Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Cultura (sangue, líquidos do corpo) e algumas vezes, sorotipagem (doença invasiva);
➔ Métodos diretos e rápidos (diagnóstico presuntivo): Imunoeletroforese, aglutinação de látex, 
coaglutinação e ELISA - detectam o Ag capsular, sobretudo orientado pela busca do tipo b;
➔ Valor adicional: Detecta infecções quando o paciente recebe antimicrobianos que inibem seu 
crescimento em cultura;
➔ Meios que atendam às características nutricionais exigidas por essa bactéria: Agar chocolate + 
compostos vitamínicos;
➔ Coloração de Gram para visualizar os aspectos morfológicos do microrganismo: Colônias pequenas 
e translúcidas (24 horas);
➔ Meio incubado a T de 35-37°C por até três dias quando não houver crescimento aparente nos dois 
primeiros dias, preferencialmente em atmosfera com 5 - 10% C02;
➔ OBS: Haemophilus influenzae não cresce em meio Plain Blood Agar, a menos que seja 
suplementado com fator V.
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Características coloniais e microscópicas de Haemophilus spp.: fatores X e V;
➔ Testes bioquímicos para diferenciar o H. influenzae de outras espécies de Haemophilus spp.;
➔ Sondas de DNA.
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
● 1 a 2 mL para análise 
microbiológica e bioquímica: 
são de alta magnitude (mais 
de 100 unidades formadoras 
de colônias por mL.
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Preparação do ágar chocolate suplementado:
● Adicionado à base ágar Mueller-Hinton (Oxoid) 
aquecida a 70°C, 10% de sangue desfibrinado e 
estéril, de cavalo e 1% de IsoVitalex (BBL);
● A incubação da placa de ágar chocolate foi feita 
em câmara úmida com atmosfera de 5% de CO2 
a 35-37°C por 24 a 48 horas;
● O teste para confirmar a dependência dos 
fatores de crescimento (X e V) foi 
realizado em ágar Mueller-Hinton, 
empregando-se discos de papel de filtro 
impregnados com os fatores V, X e XV (Oxoid). 
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Biotipagem:
1. Teste da Ornitina descarboxilase: 
● Capacidade de um organismo descarboxilar um aminoácido em amina 
resultando em alcalinidade do meio.
● Base de Moeller (Difco) acrescido de 1% de L-ornitina, ajustado o pH em 6,0 
com a utilização de hidróxido de sódio ou ácido clorídrico 1N e esterilizado por 
autoclavação. 
● Foi adicionado aproximadamente 1mL de óleo mineral estéril no tubo da 
ornitina, após a inoculação com o Hi a ser estudado. 
● Leitura (+): Cor púrpura do meio mais acentuada que a do tubo controle: utilização do aminoácido. 
● Leitura (-): Cor do meio igual ou mais amarelada que a do tubo controle: não utilização do 
aminoácido. 
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Biotipagem:
2. Teste da Urease: 
Solução composta pelo vermelho de fenol (indicador) e solução aquosa de uréia, esterilizada por filtração. 
Assim, detecta crescimento da bactéria em meio contendo uréia e usando um indicador de pH. Quando a 
uréia é hidrolisada, a amônia se acumula no meio e o torna alcalino.
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Biotipagem:
3. Teste do Indol: Possui a enzima triptofanase degrada o triptofano, produzindo indol, ácido pirúvico e 
amônia. A presença de indol pode ser detectada pela adição do Reativo de Kovacs, ocorrendo a formação 
de um anel de coloração vermelho na superfície do meio (+).
Biotipo H. 
influenzae
Hemolise X / V Gli Sac / Lac 
/ Fru
Rib Xil Man Indol Urease Orn
I – + + – + + – + + +
II – + + – + + – + + –
III – + + – + + – – + –
IV – + + – + + – – + +
V – + + – + + – + – +
VI – + + – + + – – – +
VII – + + – + + – + – –
VIII – + + – + + – – – –
aegyptius – + + – +’ – – – + –
DIAGNÓSTICO: Haemophilus Influenza Tipo B
➔ Características biológicas e bioquímicas dos diferentes biotipos de Hi: 
● Distribuição mundial: Áreas urbanas, pobres, superpovoadas e com 
níveis inadequados de imunização; países tropicais; 
● Originalmente uma doença pediátrica;
● Transmissão pessoa-pessoa: Gotículas de secreção respiratória e contato 
com a pele (difteria cutânea);
● Brasil – vacina tetravalente DTP-Hib (difteria, tétano e coqueluche) 
adicionada de Hib contra infecções causadas pelo Haemophilus influenzae b.
● Em virtude da vacinação compulsória, a difteria na atualidade é uma doença 
rara em pacientes imunizado 
Difteria: Corynebacterium diphtheriae
Difteria: Corynebacterium diphtheriae
● Bacilo Gram-positivo Corineforme
● Bem adaptado à transmissão pelo ar e muito resistente ao ressecamento;
● Difteria - começa com dor de garganta e febre, seguidas de indisposição e 
edema do pescoço;
● Pseudomembrana diftérica: bloqueia a passagem de ar para os pulmões.
 
● A toxina diftérica é um polipeptídio de 58.342 Da contendo 535 resíduos 
de aminoácidos. 
● A toxina é constituída por dois fragmentos, o fragmento A de 21.500 Da e o 
fragmento B de 37.200 Da. (KONEMAN, Elmer W.; ALLEN, Stephen, 2008)
● Bactérias não invadem os tecidos mas podem produzir uma exotoxina;
● A toxina diftérica produz um efeito muito forte, podendo ser fatal – 
interfere com a síntese protéica;
● É fundamental o laboratório de microbiologia poder caracterizar ou afastar 
a possibilidade de isolamento das espécies de C. diphtheriae e C. 
ulcerans que tem capacidade de produzir a toxina diftérica. (LEVY, 2004)
● Difteria cutânea - ulcerações de cura lenta, recobertas por uma membrana 
cinzenta; infecção em ferimentos ou lesão;
● Tratamento: antibióticos + antitoxina diftérica.
Difteria: Corynebacterium diphtheriae
Difteria: Corynebacterium diphtheriae
Lamina da bacteria Corynebacterium diphtheriae 
Difteria: Corynebacterium diphtheriae
➔ Em 2000, a vacina quádrupla combinada 
DTPHib foi inserida no Programa Nacional 
de Imunização. Nesta vacina, o 
componente constituído pelo polissacarídeo 
capsular tipo b de H. influenzae (Hib) 
conjugado ao Toxóide Tetânico (PRP-TT) é 
produzido pela BioManguinhos enquanto a 
vacina tríplice Difteria-Tétano-Pertrussis 
(DTP) é produzida pelo Instituto Butantan.
Difteria
Fonte adaptada: (LEVY, 2004) 
Difteria
Fonte adaptada: (LEVY, 2004) 
Cultura Difteria
IRS vs RESISTÊNCIA
★ Outubro de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
★ Uso excessivo de antimicrobiano: Aumentar os custos dos tratamentos pode levar 
à emergência de resistência bacteriana aos antimicrobianos mais 
frequentemente utilizados.
★ Elevada quantidade de farmácias e drogarias;
★ Dúvida no diagnóstico entre infecções bacterianas e infecções virais;
★ Ausência de programas de uso racional de antimicrobianos;
★ Erros na prescrição de antimicrobianos quanto a sua administração
ANTIMICROBIANOS
“O uso indiscriminado e repetidamente de antimicrobianos 
possui extrema relação com o surgimento de 
micro-organismos resistentes, de modo que essa 
resistência é de crescente preocupação à saúde humana 
(WILLEMSEN et al., 2009).” 
Caso Clínico “Dor de garganta há 6 dias”
● Paciente do sexo masculino, 12 anos, pardo, estudante, procedente e residente 
de Goiânia-GO. 
● Procurou a Unidade Básica de Saúde acompanhado da mãe queixando-se de “dor 
de garganta e dificuldade para engolir” há 6 dias. 
● Paciente referiu febre (38,2ºC) há 3 dias, com melhora ao uso de paracetamol e 
inapetência. Nega vômito, doenças prévias e alergias. 
● A mãe referiu que o paciente nasceu de parto normal sem intercorrências e 
apresentou desenvolvimento neuropsicomotor adequado. Vacinação atualizada. 
● Exame físico, apresentou prostração, estado geral regular, lúcido e orientado em 
tempo e espaço, normocorado, normohidratado, acianótico, anictérico, afebril e 
normotenso (110×60 mmHg). 
● A oroscopia revelou hiperemia e exsudato faríngeo, amígdalas grau 2 de Brodsky,ausência de abscesso. 
● Aparelho respiratório com murmúrios vesiculares presentes bilateralmente e 
simétricos sem ruídos adventícios, eupneico (16 ipm). Aparelho cardiovascular em 
taquicardia (FC: 110 bpm), ritmo cardíaco regular, em dois tempos, bulhas 
normofonéticas, sem sopros. 
.
● Foi prescrito o tratamento com Amoxicilina via oral 50mg/kg/dia por 10 dias, a 
ser iniciado de imediato, e manutenção do paracetamol, se febre. 
● A mãe foi orientada a levar a criança à sala da enfermagem para coleta de 
material para cultura de orofaringe e retornar em 72 horas para reavaliação e 
resultados dos exames.
● Na consulta de retorno a criança relatou remissão total da febre com 
persistência de odinofagia em ardor, sem surgimento de novos sintomas. 
● O exame físico não apresentou alterações. 
● A cultura de orofaringe indicou presença de estreptococos beta-hemolítico do 
grupo A. 
● A mãe foi informada quanto à possibilidade de surgimento de glomerulonefrite 
pós-estreptocócica e foi orientada quanto ao retorno imediato ao atendimento 
médico caso houvesse surgimento desses. 
 REFERENCIAS 
1. Health Service Executive. Respiratory tract infection. Disponível em: 
https://www.hse.ie/eng/health/az/r/respiratory-tract-infection/causes-of-respiratory-tract-infections.html. Acesso em 
Junho/2021.
2. National Health Service. Respiratory tract infections. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/respiratory-tract-infection. 
Acesso em Junho/2021.
3. https://fernandobraganca.com.br/tag/sangramento-nasal/
4. chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.probac.com.br/Anexos/Bulas/Identifica%C3%A7%C3%A3o
/TestesDescarboxilases_Rev01.pdf
5. Fortún, J., Mije, Y., Fresco, G., Moreno, S. (2012). Aspergilose Formas clínicas e tratamento. Doenças infecciosas e 
microbiologia clínica.
6. Guerrero, V., Herrera, A., Urbano, J., Terré, R., Sánchez, I., Sánchez, F., Martínez, M. e Caballero, j. (2008). Aspergillus 
sinusite fúngica invasiva crônica do seio maxilar.
https://www.hse.ie/eng/health/az/r/respiratory-tract-infection/causes-of-respiratory-tract-infections.html
https://www.nhs.uk/conditions/respiratory-tract-infection
https://fernandobraganca.com.br/tag/sangramento-nasal/
http://www.probac.com.br/Anexos/Bulas/Identifica%C3%A7%C3%A3o/TestesDescarboxilases_Rev01.pdf
http://www.probac.com.br/Anexos/Bulas/Identifica%C3%A7%C3%A3o/TestesDescarboxilases_Rev01.pdf
OBRIGADA!

Continue navegando