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INTELIGÊNCIA-EMOCIONAL-APLICADA

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SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ................................................................................. 4 
2 PILARES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ........................................................... 6 
3 FUNÇÕES BÁSICAS DAS EMOÇÕES ................................................................. 12 
4 CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES ...................................................................... 16 
5 O PAPEL DAS EMOÇÕES .................................................................................... 19 
6 SAÚDE MENTAL ................................................................................................... 23 
7 DEFINIÇÕES DAS HABILIDADES INTEGRANTES DA INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL ............................................................................................................ 24 
7.1 Autocontrole ........................................................................................................ 24 
7.2 Sociabilidade ....................................................................................................... 25 
7.3 Regulação emocional (controle emocional) ......................................................... 26 
7.4 Competências e aptidões .................................................................................... 26 
8 TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS ....................................................... 29 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 32 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Prezado aluno, 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
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1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
 
Fonte: https://bit.ly/3o0XBGZ 
Os responsáveis por estabelecer a teoria da inteligência emocional através da 
literatura acadêmica foram os psicólogos e pesquisadores americanos Peter Salovey 
e John D. Mayer, em 1990. Mas a pesquisa sobre os efeitos das emoções vem 
acontecendo há algum tempo. 
Em 1920, O psicólogo norte-americano Edward Thorndike, em 1920, descreveu 
a inteligência emocional como a capacidade de administrar as emoções. Mais tarde, 
mais nomes apareceram na linha do tempo, adicionando informações e eventos 
importantes para moldar o conceito. 
A inteligência emocional é influenciada por combinações de traços da 
personalidade. Seu grau superior vem com muitos benefícios, incluindo benefícios 
relacionados à carreira. Por isso, sua métrica, o quociente emocional (QE), tem sido 
considerada um bom radar para contratação durante o processo de recrutamento. 
É importante desenvolver a inteligência emocional porque está diretamente 
relacionada ao sucesso na carreira, relacionamentos interpessoais e motivação 
 
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pessoal. As pessoas que são capazes de controlar suas emoções também têm mais 
controle sobre suas vidas. Tudo isso contribui para o alcance das metas 
estabelecidas. 
Deste modo, a implementação completa é rápida e mais fácil. A inteligência 
emocional também é fundamental para se adaptar ao futuro do trabalho. Em outras 
palavras, é uma habilidade muito importante para nossas vidas e necessária para 
alcançar o sucesso e a realização, seja profissional ou pessoal. 
 A inteligência emocional é um dos caminhos para uma vida saudável, tanto 
física quanto mentalmente. E para isso, é necessário o autoconhecimento para 
entender qual é o seu propósito de vida. É preciso autoconsciência e autocontrole 
para gerenciar suas emoções. A empatia é necessária para desenvolver 
relacionamentos saudáveis. É preciso saber administrar seus relacionamentos para 
que a diversidade de ideias seja respeitada e a inovação ocorra. Em outras palavras, 
você deve desenvolver os pilares da inteligência emocional. 
Entender, gerir e saber identificar as próprias emoções é fundamental para o 
nosso sucesso profissional. De fato, se as emoções são inerentes a todo ser humano, 
então precisamos conhecê-las. Quando pensamos em carreira, há vários fatores que 
precisam ser considerados, e um deles é o quociente emocional. 
A competência emocional é cada vez mais valorizada nos processos seletivos 
e devemos ter em mente que esta é uma ferramenta utilizada para medir seu nível de 
inteligência emocional e está diretamente relacionada à pessoa. 
Para ter sucesso profissionalmente, você precisa ter clareza sobre o seu 
propósito de vida, para que não faça nada em busca da felicidade e realização que 
você nem sabe o que é. 
 
 
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2 PILARES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
 
Fonte: https://bit.ly/3P43U83 
A inteligência emocional amplia a definição de inteligência e a vincula às 
habilidades sociais necessárias para o equilíbrio na vida humana. A partir desse 
conceito inicial, fica evidente que está relacionado com as habilidades sociais. O 
conhecimento emocional é necessário, é também uma habilidade, dependência de 
controle e gerenciamento e, requer consciência das emoções dos outros. 
Portanto, a inteligência emocional pode ser entendida como uma desenvoltura 
para a vida social que deve ser buscada com outras aptidões cognitivas, pensamento 
lógico e matemático ou a capacidade de comunicação entre as pessoas que vivem 
em sociedade, com tempo e esforço para atingir as metas que estabeleceram para si 
mesmos, ou pelo menos para sobreviver em um mundo de incertezas, para a saúde 
mental das pessoas. Tais doenças são frequentemente associadas a uma 
incapacidade de lidar com emoções e sentimentos. 
É importante entender que a inteligência emocional tem a ver justamente com 
a nossa capacidade de usar nosso cérebro para perceber o mundo por meio de 
 
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estímulos. Existe uma metáfora da neurociência, mas basicamente, um indivíduo pode 
pensar no cérebro como sendo dividido em dois hemisférios, o esquerdo e o direito. 
Existe uma metáfora da neurociência, e basicamente, é possível imaginar o 
cérebro em hemisfério esquerdo e hemisfério direito. 
 
 
Apesar de distinta, a inteligência emocional passa inteiramente por esses dois 
hemisférios. Portanto, aprender a desenvolver a inteligência emocional é um 
aprendizado fundamental ao longo da vida. 
Controlando os impulsos e sentimentos é possível dominar a ansiedade, 
explosões ou a depressão. O ser humano é movido principalmente pelas emoções e, 
a partir do momento em que começamos a perceber que isso está acontecendo 
inconscientemente, compreendemos a importância de saber como nossa inteligência 
emocional está estruturada. 
A assimilação dos tipos de pilares da inteligência emocional será o primeiro 
passo para desenvolvê-los e praticá-los no dia a dia, ou seja, só assim as pessoas 
poderão controlar verdadeiramente suas emoções, fomentar relacionamentos 
saudáveis e ajudando nas tomadas de decisões. 
Esse pensamento é do jornalista científico e psicólogo, Daniel Goleman, 
também autor do livro "Inteligência Emocional: a teoria revolucionáriaque redefine o 
 
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que é ser inteligente”, obra considerada como principal trabalho sobre o assunto 
mencionado. E nesta obra, o pai da inteligência emocional listou seus cinco pilares. E 
segundo Goleman, esses pilares são essenciais para o sucesso dos relacionamentos, 
no trabalho, e até mesmo para a saúde física. Analise cada um a seguir: 
 
 
Na verdade, reconhecer e entender nossas emoções ou nomeá-las 
corretamente, é um primeiro passo fundamental no desenvolvimento da inteligência 
emocional. Portanto, conhecer seus sentimentos é essencial para a inteligência 
emocional. 
 
 
O autoconhecimento é um tema que desperta curiosidade desde a Grécia 
Antiga. Ao longo dos anos, a humanidade passou a entender a importância de cada 
indivíduo compreender sua própria essência mais pura e as vivências, assim como 
traumas que constroem o caráter e moldam o comportamento. 
 
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É importante enfatizar ser através da autopercepção que percebemos e 
entendemos as coisas. Por outro lado, a percepção errônea refere-se a como os 
outros percebem uma situação semelhante, e geralmente, através da primeira, vemos 
que nossa forma de agir se confirmou. 
 
 
 
 
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Esse “estilo” de gestão ajuda a restringir os conflitos interpessoais e até mesmo 
internos, controlando e administrando as emoções de cada indivíduo, pois é assim 
que se tem um caminho mais tranquilo e mais equilibrado para alcançar os objetivos. 
Basicamente envolve a mudança de velhos padrões de comportamentos. 
 
 
A automotivação é a chave para investir em mudanças que possibilitem maior 
crescimento no trabalho, nos relacionamentos e na vida em geral. Vale lembrar que 
investir em mobilidade e vantagem pessoal e profissional pode te ajudar a dominar a 
inteligência emocional, o que pode ocasionar muitas vantagens. 
 
 
A empatia não é apenas respeitar e validar os sentimentos dos outros se 
colocando no lugar da outra pessoa, mas principalmente entendendo seus 
sentimentos, e sabendo que existem uma dimensão de variados tipos de emoções. 
Trata-se também de uma escolha, de um processo que demanda bastante 
dedicação, sendo essencial no desenvolvimento da inteligência emocional. Por isso é 
importante melhorar as relações humanas, para que assim, seja possível ver as coisas 
do ponto de vista da outra pessoa. 
 
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Relacionar-se e conhecer as pessoas é dar oportunidade a diversas 
possibilidades. Quanto mais um indivíduo domina a sua empatia, mais 
relacionamentos saudáveis ele construirá. De tal maneira que, tanto no campo familiar 
quanto no profissional é importante saber fazer amigos. E a capacidade de transitar 
entre os grupos, de ter um bom relacionamento com eles, é um dos pilares da 
inteligência emocional. 
 
 
 
 
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Toda relação deve ser baseada no respeito, e certamente é uma das formas 
mais eficazes de criar um ambiente positivo e agradável à sua volta. Por isso a 
capacidade de transitar entre diferentes grupos, e ter um bom relacionamento com 
eles é um ponto que merece um cuidado especial. As relações baseadas no respeito 
são certamente uma das formas mais eficazes de criar um ambiente positivo, seja ele 
onde for. 
3 FUNÇÕES BÁSICAS DAS EMOÇÕES 
 
Fonte: https://bit.ly/3bXzpT7 
A principal função das emoções é definir um determinado estado de 
informações no corpo que nos permite reagir rapidamente em diferentes situações, 
como correr riscos. 
 
 
 
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As emoções podem nos aproximar ou afastar de certas pessoas, situações ou 
lugares. Do ponto de vista biológico, por exemplo, as emoções provocam mudanças 
no corpo e liberam adrenalina, dopamina e serotonina. Sendo hormônios que têm o 
potencial de causar alterações fisiológicas, psicológicas e físicas. 
A função de nossas emoções mais instintivas é nos proteger do perigo. No 
entanto, quando há transtornos devido a várias situações ruins que podemos 
enfrentar, eles podem nos prejudicar, além de impedir que tenhamos relacionamentos 
interpessoais saudáveis, ou até mesmo inibir respostas adequadas ao ambiente 
externo. 
Conheça quais são as funções das emoções nas nossas relações e com o 
mundo: 
 
 
 
 
 
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As emoções funcionam como um termômetro, indicando nossa compatibilidade 
com pessoas e situações, intuitivamente, perceptivamente e através da experiência 
de vida. 
A emoção faz parte da vida de uma pessoa mentalmente equilibrada, assim 
como o cotidiano das pessoas com transtornos mentais. Portanto, qualquer reação 
exagerada e recorrente deve ser avaliada por um profissional de saúde mental capaz 
de analisar e interpretar um evento isolado, um comportamento que pode afetar a vida 
cotidiana. 
E controlar as emoções é um passo necessário para o sucesso em tudo na 
vida, porque se a pessoa não as controlar, elas a controlarão. Embora não seja 
simples, essa tarefa é completamente factível com algumas dicas de inteligência 
emocional, algumas são: estar preparado para frustrações e contrariedades; não 
permanecer em padrões negativos; trabalhar a empatia; melhor comunicação; investir 
no autoconhecimento, etc. 
Portanto, é essencial trabalhar honestamente em seu próprio conhecimento e 
assumir a responsabilidade. Quanto mais você souber sobre si mesmo, maior a 
probabilidade de ter controle total sobre suas emoções. 
A inteligência emocional controla as emoções através da reflexão, identificando 
padrões negativos, comunicação e autoconsciência. Com isso em mente, será mais 
fácil para você manter o controle sobre suas emoções e garantir bons resultados para 
suas atividades pessoais e profissionais. 
 
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4 CLASSIFICAÇÃO DAS EMOÇÕES 
 
Fonte: https://bit.ly/3bVn2Xx 
Existem diferentes tipos de emoções, no entanto, não há uma classificação 
definitiva. A razão para isso é que os dois não vão entender completamente como eles 
se concentram e se relacionam um com o outro. Abaixo, damos uma lista útil para 
poder diferenciá-los. Veja quais são: 
 
 
 
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No entanto, é claro que saber categorizar as emoções é uma boa ferramenta 
para nossa saúde mental. É uma forma de se fortalecer diante da vida para se tornar 
pessoas muito mais bem preparadas. 
 
Fonte: bit.ly/3eAEou9 
 
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5 O PAPEL DAS EMOÇÕES 
 
Fonte: https://bit.ly/3Ih4GMA 
A emoção faz parte da nossa vida e nos invadem o tempo todo, mesmo sem 
perceber o que está acontecendo. Normalmente, as emoções são divididas em dois 
grupos: agradáveis (alegria, afeto, entusiasmo, etc.) e desagradáveis (raiva, dor, 
tristeza, medo, etc.). As primeiras, em regra, são aceitas e incentivadas pela 
sociedade. Já as desagradáveis, são geralmente temidas e evitadas, e são percebidas 
quase que “reprovável” quando manifestamos esses sentimentos desagradáveis. Por 
mais estranho que possa parecer, as emoções, mesmo as desagradáveis, 
desempenham um papel importante em nossas vidas, e podemos aprender muito 
voltando a elas. 
As pessoas tendem a pensar nas emoções como "negativas" ou "positivas", 
mas estamos falando de sensações no corpo que causam prazer ou insatisfação e 
afetam a maneira como agimos e reagimos. As emoções não são "boas" ou "ruins", 
mas têm uma função adaptativa, ou seja, desempenham o papel de se adaptar ao 
ambiente e guiar a sobrevivência no mundo. 
 
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O medo diante do perigo real é uma resposta apropriada que causa fuga, 
ataque ou paralisia. Mas em humanos, o medo pode se manifestar em situações onde 
não há perigo óbvio, como medo de falar em público, dirigir um carro ou sair de casa. 
Neste caso, o medo nos diz que existe um perigo "interno" que implica uma ameaça 
subjetiva, a pessoa se sente ameaçada quanto à sua integridade física mesmo 
sabendo que não há risco real. 
 
 
As emoções são sensações físicas e estados mentais causadas por um 
estímulo que pode variar de um sentimento a um evento.Nossos corpos respondem 
às mudanças percebidas no ambiente, e esses estados mentais orientam nosso 
comportamento. É a emoção que faz uma pessoa reagir a um evento. Dependendo 
das emoções, podem ocorrer reações físicas, como: alterações na respiração, choro, 
rubor e tremores, por exemplo. A forma como sentimos e expressamos emoções é 
muito pessoal e pode ser sentida de diferentes maneiras por cada indivíduo. 
 
 
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É de grande importância saber que não existem emoções boas ou ruins. 
Existem emoções que podem ser mais ou menos agradáveis de serem sentidas, mas 
cada uma delas tem uma função específica e todas são necessárias. 
Observe abaixo quais são: 
 
 
 
 
 
 
 
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A forma que cada indivíduo se relaciona com suas emoções influência 
diretamente os seus relacionamentos profissionais e pessoais. Ter conhecimento do 
que é inteligência emocional e utilizando seus sentimentos a seu favor será um grande 
passo para alcançar mais sucesso. Assim sendo, desenvolver e conhecer essas 
habilidades de inteligência emocional beneficiará sua carreira e seus relacionamentos 
pessoais. As pessoas que aprendem a administrar as suas emoções começam a agir 
conscientemente. 
 
Fonte: https://bit.ly/3ocq4K1 
 
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6 SAÚDE MENTAL 
 
Fonte: https://bit.ly/3RdY7P5 
A saúde mental foi definida, há cerca de 50 anos, quando não havia doença 
mental, mas o desejo crescente de prevenir a doença e promover a saúde tem 
enfatizado a necessidade de um retorno às medidas de saúde, avaliação, presença 
ou ausência de doença mental. 
Pesquisas nessa área mostraram que a saúde mental inclui não apenas a 
ausência de doença mental, mas também a presença de algo positivo, conhecido 
como saúde mental positiva. 
A saúde mental positiva é definida como uma síndrome de sintomas de 
sentimentos positivos e atividade positiva, realizada por meio de medidas de bem-
estar nas quais o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com o estresse 
normal da vida, trabalha produtivamente e com sucesso, constrói relacionamentos 
com outros indivíduos. 
https://bit.ly/3RdY7P5
 
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7 DEFINIÇÕES DAS HABILIDADES INTEGRANTES DA INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL 
7.1 Autocontrole 
É a capacidade de controlar as próprias emoções, impulsos e paixões. Essa 
habilidade não é bloquear ou parar nossas emoções, mas sim uma maneira mais 
saudável de lidar com as emoções, especialmente as negativas. 
O autocontrole lhe dá a inteligência emocional para guiar emoções negativas 
como, estresse, nervosismo e ansiedade. Na maioria das vezes, é impossível impedir 
que emoções ruins nos incomodem, pois elas são espontâneas e automáticas em 
determinadas situações. No entanto, pessoas com autocontrole podem controlar 
melhor essas emoções, respondendo-lhes da melhor maneira possível. Por se tratar 
de uma das habilidades mais essenciais da vida. Afinal, sem ele, conseguiríamos lidar 
com a maioria das situações cotidianas. 
Por exemplo, o comportamento humano nos leva a agir de forma mais 
equilibrada, desde situações simples como chegar na hora do trabalho até coisas um 
pouco mais penosas, como administrar a raiva em tempo hábil. Cada experiência 
exigirá um grau diferente de autonomia. É por isso que muitas pessoas dominaram 
essa habilidade de forma mais completa e podem controlar seus desejos mais 
facilmente do que outras. 
Contudo, independentemente de o indivíduo ter dominado o autocontrole ou 
não, sempre há espaço para melhorias. Isso trará uma série de benefícios para seus 
relacionamentos pessoais e profissionais. Além disso, se cada um fizer bem a sua 
parte, poderemos viver em uma sociedade onde todos se respeitem, sejam mais 
pacientes e compreensivos uns com os outros. 
 
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7.2 Sociabilidade 
A sociabilidade é a capacidade de ser “amigável” com um propósito: mover as 
pessoas na direção que você deseja. Não é tão simples quanto parece. Não significa 
apenas ser amigável. Autoconsciência, autocontrole e motivação são habilidades de 
autogestão. Empatia e sociabilidade são habilidades interpessoais. Pessoas com 
habilidades sociais tendem a ter muitos relacionamentos e gerenciar relacionamentos 
de forma eficaz. Isso não significa socialização constante. Acredita-se que nada de 
importante se faz sozinho e que precisamos de uma rede de relacionamentos para 
usar na hora de agir. 
São resultados de outros aspectos da inteligência emocional, pois as pessoas 
tendem a gerenciar relacionamentos de forma eficaz quando entendem 
(autoconsciência) e controlam (autocontrole) suas emoções a si mesmo e entendem 
os sentimentos dos outros (empatia). A motivação contribui para a harmonia. 
Lembrando que, as pessoas motivadas a alcançar algo tendem a ser otimistas, 
mesmo diante de contratempos ou contratempos. 
 
 
Como a competência social é produto de outras dimensões emocionais, ela é 
altamente valorizada. O que é dito é influenciado pela linguagem da fala e como a 
usamos, o tom de voz, o volume da fala e as palavras que escolhemos. 
 
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7.3 Regulação emocional (controle emocional) 
A regulação emocional é determinada como uma estratégia de enfrentamento, 
que pode ser de duas formas: adaptativa ou problemática. Segundo os autores, saber 
gerir adaptativamente as emoções de uma pessoa pode levar a uma redução da sua 
intensidade e gravidade. 
A regulação emocional é definida como a tentativa de um indivíduo de 
influenciar as emoções que tem, quando as tem e como as sente e expressa. O 
processo de regulação emocional é dividido em três etapas: identificar emoções, 
escolher uma estratégia e implementar a estratégia escolhida. Avalie o estado atual 
que precisa ser ajustado e identifique uma meta ou estado final desejado que atue 
como impulsos para agir para iniciar o processo de ajuste emocional. Para gerir as 
respostas emocionais, podem ser utilizadas diferentes estratégias, que podem ser 
mais ou menos eficazes na regulação das emoções a curto e longo prazo. 
As estratégias de regulação emocional incluem ações tomadas por indivíduos 
conscientes ou inconscientemente, para manter, aumentar, diminuir ou modificar um 
ou mais componentes de uma resposta emocional. Em geral, destinam-se a modificar 
pensamentos ou situações, destinam-se a regular emoções para manter um estado 
emocional e podem ser usados no início ou no final do processo de criação de 
emoções. Essas estratégias são aprendidas ao longo da vida e permitem que os 
indivíduos se adaptem a diferentes situações. 
7.4 Competências e aptidões 
A capacidade de gerenciar a nós mesmos e a nossos relacionamentos com 
eficácia consiste em aptidões fundamentais: autoconhecimento, autogestão, 
consciência social e destreza social. Por sua vez, cada aptidão é combinada por 
conjuntos específicos de competências destacadas a seguir: 
 
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Por causa de seu impacto positivo, o estilo visionário funciona bem na maioria 
das situações, mas é especialmente eficaz quando uma empresa está atrasada e o 
líder traça novas ações e lidera a equipe na direção dos resultados desejados e uma 
nova visão de longo prazo. 
 
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No entanto, por mais poderoso que seja, o estilo visionário não funciona em 
todas as situações. Por exemplo, essa abordagem falha quando um líder trabalha com 
um grupo de especialistas ou um grupo de pessoas mais experientes do que eles e 
que podem vê-lo como um líder autoritário ou inacessível. 
Outra desvantagem ocorre quando um líder, na tentativa de projetar confiança, 
torna-se arrogante, o que pode minar o espírito colaborativo de uma equipe eficaz. 
Mas mesmo com essas considerações, os líderes terão mais sucesso se ingressarem 
no “clube” dos visionários com mais frequência. Não há garantia de que você acertará 
na primeira vez, mas certamente o ajudará a vencer o último jogo. 
Ao contrário do QI, que é em grande parte genético e muda logo após a 
infância, as habilidadesde inteligência emocional podem ser aprendidas em qualquer 
idade. No entanto, desenvolvê-los não é uma tarefa fácil, exigindo prática e empenho. 
Mas as recompensas valem o investimento. 
 
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8 TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS 
 
Fonte: https://bit.ly/3nOvcDz 
Trata-se de uma teoria que foi desenvolvida pelo psicólogo Howard Gardner, 
para apresentar a forma que cada ser humano desenvolve as suas habilidades 
cognitivas de uma forma única. A inteligência humana é um potencial biopsicológico, 
ou melhor dizendo, para que ela se desenvolva outros fatores devem ser levados em 
consideração, como, por exemplo, a genética e o contexto social em que o indivíduo 
vive. Um indivíduo pode ter mais de um tipo de inteligência em sua vida. Sendo 
assim, para Gardner, todos nós nascemos com todos os tipos de inteligências, que 
são desenvolvidas e estimuladas à medida que nos tornamos adultos. 
 
Fonte: bit.ly/3RL0dWJ 
 
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E para determinar o que é uma inteligência, Gardner veja quais foram os 
critérios usados por ele: 
 
 
 
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Há critérios que são fundamentais para diferenciar cada tipo de inteligência, 
uma simples habilidade pode ser analisada e ensinada com treinamentos. A diferença 
entre habilidade e inteligência está na facilidade e na aptidão de algumas pessoas. 
Para que um “domínio” dentro de alguma “agilidade” seja considerado inteligente, ele 
deve surgir espontaneamente, sem exigir esforço indevido. 
 
 
Cada indivíduo têm as suas próprias limitações, suas histórias de vida e 
principalmente sua personalidade, assim sendo, induzir o desempenho a um modelo 
de aprendizagem pode limitar a capacidade de manifestar outras habilidades e 
competências. 
Para Howard Gardner, o maior desafio é perceber a realidade de cada criança, 
para saber do que são capazes e para focar na educação das habilidades (pontos 
fortes) e interesses dessa criança. Assim, o caminho da educação está na 
individualização do ensino. 
A educação individualizada ou “personalizada”, considera o fato de que cada 
criança tem sua própria forma e tempo de aprender. Seja por meio da leitura, 
atividades ativas e expressões artísticas. 
 E um dos principais aliados no processo de personalização da educação é a 
tecnologia. Graças a ferramentas educacionais inovadoras, é possível mostrar a 
melhor maneira de os alunos aprenderem, levando em consideração suas habilidades 
e inteligências individuais. 
 
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. 
BENYON, D. Interação humano-computador. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2011. 
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
DAMÁSIO, A. O livro da consciência: a construção do cérebro consciente. 
Lisboa: Temas e Debates, 2010. 
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade 
neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016. 
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. São Paulo: Graal, 1979. 
GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1995. 
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1995. 
GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011a. 
GOLEMAN, D. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011a. 
GOLEMAN, D. Trabalhando com a inteligência emocional. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2011. 
GOLEMAN, D. Trabalhando com a inteligência emocional. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2011. 
GOLEMAN, D.; BOYATZIS, R.; MCKEE, A. O poder da inteligência emocional: 
como liderar com sensibilidade e eficiência. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018. 
AGAMBEN, G. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. 
 
33 
 
GOULART, I. B. Desenvolvimento de equipes de trabalho. In: GOULART, I. B. (org.) 
Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisas e temas correlatos. 3. 
ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. 
LÉVY, P. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000. 
MEMÓRIA, F. Design para a internet: projetando a experiência perfeita. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005. 
PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de interação: além da interação 
homem-computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
WEISINGER, Hendrie. Inteligência emocional no trabalho. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 1997.

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