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Trabalho escrito de Alzheimer
Enfermagem
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
10 pag.
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INTRODUÇÃO
 Em geral, a Doença de Alzheimer acomete inicialmente a parte do 
cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode 
atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras 
funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja 
medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando 
bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico 
estabilizado por um tempo maior. Um médico é o melhor conselheiro e apenas 
ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. É importante 
saber que, apesar de não haver tratamento curativo, pode-se fazer muito em 
prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase 
evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.
A DA recebeu este nome depois que o Dr. Alois Alzheimer descreveu, em 
1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em 
decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. 
Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do 
tecido cerebral na doença de Alzheimer.
A DA afeta todos os grupos da sociedade, não tendo influência a classe 
social, o sexo, o grupo étnico ou a localização geográfica. Embora a DA seja 
mais comum em pessoas idosas, também as pessoas jovens podem ser 
afetadas.
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SINÔNIMOS E NOMES POPULARES 
Demência, caduquice, esclerose.
DEFINIÇÃO
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, 
que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, 
que produz a perda das habilidades de pensar,raciocinar, memorizar, que afeta 
as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
CAUSAS
As causas ainda não são conhecidas, mas sabe-se que existe relação com 
certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que 
interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores 
importantes para o desenvolvimento da doença: 
• Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias das quais se 
transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina 
e noradrenalina. 
• Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
• Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
• Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente 
hereditária.
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SINTOMAS
 “Não me lembro onde deixei... Doutor, facilmente esqueço dos números 
de telefone e de pagar contas... Doutor, minha mãe esqueceu meu 
aniversário... Doutor, meu pai se perdeu...”.
São esses os tipos de queixas que se ouvem, as quais geralmente os 
amigos e familiares reportam como “coisa da idade”.Entretanto se algumas 
pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembrar de 
jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um 
médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também o início da 
Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o 
desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais 
compreensível às mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a 
convivência com o doente.
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco 
confusa, esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em 
determinados momentos; às vezes, apresenta descuido na aparência pessoal, 
perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida 
diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas 
de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar 
incontinência urinária e fecal, torna-se incapaz para julgamento e pensamento 
abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar 
suas medicações e todas outras atividades de higiene. Pode apresentar 
comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e ate 
agressividade ou pode apresentar depressão, regressão e apatia. 
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta 
adequada, dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de 
rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e 
concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções 
bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não 
tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
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DIAGNÓSTICO 
Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de 
Alzheimer é a aceitação da demência como conseqüência normal do 
envelhecimento. 
O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras 
doenças que podem evoluir também com quadros demências. Por exemplo: 
• Traumatismos cranianos 
• Tumores cerebrais 
• Acidentes Vasculares Cerebrais 
• Arterioesclerose 
• Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos 
• Intoxicação por drogas e álcool 
• Depressão 
• Hidrocefalia 
• Hipovitaminoses 
• Hipotireoidismo
TRATAMENTO 
Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o 
tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos 
efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos 
podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou 
deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam. 
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as 
pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga 
muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se 
organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, 
além da supervisão sócio-familiar, os cuidados gerais, sem esquecer os 
cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as 
condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de 
saúde que precisem ser tratados. 
CUIDANDOS DE ENFERMAGEM 
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Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns 
momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas 
palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que 
merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem 
atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles 
que lidam diretamente com o portador. Frente à DA e a todos os problemas 
inerentes a ela, contamos atualmente com uma poderosa arma: a 
INFORMAÇÃO. Somente com o conhecimento do que é e do que será, teremos 
condições de enfrentar tão árdua tarefa. Portanto, VAMOS UNIR FORÇAS!! Para 
facilitar o seu trabalho, selecionamos algumas “dicas” que podem auxiliá-lo no 
seu dia-a-dia:
• Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as 
atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo 
sistema de vida. A rotina pode representar segurança para o portador; porém, 
embora ela possaajudar, é importante manter a normalidade da vida familiar; 
procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da doença;
• Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua 
independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua 
capacidade atual de realizar atividades de vida diária. Supervisione, auxilie e 
faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade para execução 
de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a auto-estima, o respeito próprio 
e, conseqüentemente, diminuirá a ansiedade do familiar;
• Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você 
cuida é ainda um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares 
fazem ou falam em sua presença pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as 
condições do portador na sua presença;
• Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário 
em você e/ou no portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de 
maneira que a situação não piore. Lembre-se que por mais que pareça 
proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, agressividade, etc. 
NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser 
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responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-
los;
• Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários 
pensamentos, idéias ou escolhas; as perguntas devem possibilitar respostas 
como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que “que fruta 
você gostaria de comer?”.
• Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. 
Algumas situações podem parecer engraçadas para você, mas não são para 
ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a diminuir o 
estresse.
• Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem 
aumentar a possibilidade de quedas. Por isso, você deve trazer o máximo de 
segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com 
quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas, etc.
• Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode 
colaborar para que o portador mantenha suas habilidades físicas e mentais por 
um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição de cada pessoa. 
Consulte o médico para melhores informações.
• Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a 
dignidade e o respeito próprio, dando propósito e significado à vida. Uma 
pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor ou um 
executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades 
relacionadas ao seu serviço anterior. Lembre-se, entretanto, que a DA é 
progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença 
fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, 
familiar/cuidador, maior observação para que, dessa forma, seja possível um 
planejamento de atividades compatíveis com o grau de dependência 
apresentado pelo portador.
• Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você 
e o portador pode tornar-se mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo:
- tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por 
outros fatores;
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- fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos;
- demonstre amor através do contato físico;
- preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação 
verbal, comunicam-se muito com os gestos;
- procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a 
comunicar-se efetivamente com o portador.
• Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de 
memória pode ajudá-lo a lembrar de ações cotidianas e prevenir confusões 
como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes para 
ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas 
indicativas nas portas identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, 
porém, que com o avançar da doença estes artifícios não mais terão o 
resultado esperado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste estudo possibilitou ampliar a visão em relação aos 
múltiplos fatores que podem influenciar as ações de Enfermagem, permitiu 
maior aproximação com o conteúdo abordado, e a compreensão da melhor 
maneira a se portar diante de um paciente com Doença de Alzheimer. 
Podemos assim perceber as reais necessidades do tratamento, 
buscando assim melhoria de vida, com o intuito de evidenciar a importância dos 
profissionais de enfermagem no cuidado desses pacientes e a utilização de sua 
prática profissional.
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REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. 
Disponível em: http://www.abraz.com.br/
Acessada em: 18/07/2010
ALZHEIMER – MAL DE ALZHEIMER 
Disponível em: www.alzheimermed.com.br
Acessada em: 18/07/2010
DOENÇA DE ALZHEIMER – ABC DA SAÚDE.
Disponível em www.abcdasaude.com.br/artigo.php?150
Acessada em: 18/07/2010
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SUMÁRIO
Introdução 1
Sinônimos 2
Definição 2
Causa 2
Sintomas 3
Diagnóstico 4
Tratamento 4
Cuidados de enfermagem 5
Considerações finais 8
Referências 9
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