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DIREITO INTERNACIONAL E COMERCIO EXTERIOR - FUNDAMENTOS - UNID 1

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Unidade 1
Generalidades do 
direito internacional 
contemporâneo do 
século XXI
Louise Amorim Beja
Direito 
Internacional e 
Comércio Exterior
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
JOANA ÁUREA CORDEIRO BARBOSA 
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
LOUISE AMORIM BEJA
Olá. Meu nome é Louise Amorim Beja. Sou formada em Direito 
com uma experiência técnico-profissional na área de direito internacional, 
operações de paz e ações humanitárias, como também em educação 
não formal pela União Europeia, já há um ano. Atualmente estou fazendo 
mestrado em Direito Internacional Público e Europeu pela Universidade de 
Coimbra – Portugal, e sou pesquisadora pela Universidade de Salamanca 
- Espanha, duas das mais antigas e melhores universidade do Mundo. Sou 
também diretora de eventos da BRASA - Coimbra, que é uma associação 
de estudantes brasileiros espalhada por todo o mundo, empenhados 
em engajar jovens brasileiros a serem grandes líderes. Sou sócia ativa 
da Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação Académica 
de Coimbra. Associada a organização não governamental AKTO Direitos 
Humanos e Democracia. Faço parte da equipe de professores conteudistas 
da Modular Acadêmico, produzindo muito conteúdo de qualidade para 
universidades, e sou CEO da ANEDD - Agência Nacional de Estudos 
sobre Direito ao Desenvolvimento - Brasil, como também estou engajada 
em outros projetos que visam a defesa dos Direitos Humanos. Sou uma 
entusiasta da vida e apaixonada pela pesquisa e o conhecimento, quero 
poder contribuir cada dia mais para um mundo melhor. Penso que a 
educação é um dos caminhos para isto. Sendo assim, fui convidada pela 
Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. 
Estamos muito felizes em poder ajudar e contribuir com você nesta fase 
de muito estudo e trabalho. Contem comigo!
AS AUTORAS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do desen-
volvimento de uma 
nova competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamento 
do seu conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso acessar 
um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Compreendendo o direito no contexto da globalização econômica, 
sua importância e evolução histórica 10
A globalização no contexto de um direito internacional em 
metamorfose 10
As duas correntes do Direito Internacional: Público e 
Privado 15
Acessando de forma eficiente as fontes do direito internacional 
costumeiro 17
As fontes do Direito Internacional: características e princípios 18
Identificando os sujeitos e atores do direito internacional 24
A ONU – Organização das Nações Unidas 24
Organizações Universais em todo o mundo 26
Organizações com base na Europa 27
Aplicando o sistema Internacional de direitos humanos 31
Os Direitos Humanos no Direito Internacional 31
Direito Internacional e Comércio Exterior 7
UNIDADE
01
Direito Internacional e Comércio Exterior8
Você sabia que a área no estudo das ciências sociais aplicadas, 
está diretamente conectada ao direito como bloco de relações sociais 
historicamente? Pois é, o estudo do Direito Internacional acaba voltando 
as atenções todas para as relações sociais, só que em um nível 
maior, para além das fronteiras limitantes de um estado ou em uma 
determinada sociedade. Esse prisma da ciência está ligado diretamente 
as necessidades da sociedade e das pessoas que dela fazem parte, 
sejam estados, indivíduos, organizações ou outros sujeitos que interagem 
e acabam por influenciar mudanças na comunidade, transmutando-a. 
O domínio do Direito Internacional Contemporâneo não fica limitado 
ao conhecimento das suas instituições e seus conceitos, ele vai além, 
pois requerer um olhar mais atento, na observância de reconhecer e 
identificar todas as circunstâncias nas quais estão incluídas as condições 
da sociedade em questão. Devido a esses motivos, começaremos 
essa unidade convidando você a imergir conosco, nas noções de 
globalização econômica procurando discorrer sobre as mudanças que 
ocorreram e ocorrem na sociedade contemporânea, com a possibilidade 
de obter todos os conhecimentos exigidos em um direito internacional 
que se encontra em constante movimento, e como consequência uma 
comunidade internacional também em contínua mutação.
INTRODUÇÃO
Direito Internacional e Comércio Exterior 9
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade I - Generalidades do direito 
internacional contemporâneo do século XXI. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das competências profissionais a seguir, até 
o término desta etapa de estudos, com isso atingiremos os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
1. Compreender o direito no contexto da globalização econômica, 
sua importância e evolução histórica;
2. Saber acessar de forma eficiente as fontes do direito interna-
cional costumeiro;
3. Identificar os sujeitos e atores do direito internacional;
4. Aplicar o sistema Internacional de direitos humanos.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhe-
cimento? Mãos à obra! Tenho certeza que você se apaixonará pelas 
infinitas possibilidades que o Direito Internacional trás, e um dia quem 
sabe poderá com isso contribuir para um mundo melhor e uma sociedade 
mais justa, não é mesmo?
OBJETIVOS
Direito Internacional e Comércio Exterior10
Compreendendo o direito no contexto da 
globalização econômica, sua importância 
e evolução histórica.
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender 
como o mundo vem se transformando drasticamente 
nos últimos anos. Essa percepção é fundamental para 
compreender as mudanças positivas e negativas ao seu 
redor, e o impacto que isso tem na sua vida. Isto será 
fundamental para o exercício de sua profissão, e para a 
construção do seu caráter, pois iremos observar a vida 
humana em seus múltiplos aspectos, seja ela no seu 
contexto social, econômico, moral, político, científico, etc. 
E aí? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
A globalização no contexto de um direito 
internacional em metamorfose.
O século XX em sua segunda metade, foi relevante devido 
ao seu alto crescimento da indústria, essa grande característica deu 
por surgimento de um mercado integrado, globalizado pelas big 
corporations, assim como permitiu que a tecnologia e ciência avançaram 
de modo nunca antes visto. De uma outra perspectiva essa segunda 
metade do século XX trouxe também um agravamento na escassez de 
recursos naturais não renováveis e um dano severo ao meio ambiente 
(SOUZA, 2017).
A forma como a economia foi se desenvolvendo no âmbito 
global já vem de outros tempos. O que isso quer dizer? Bem, quando 
o mercado se expande para além dos limites transfronteiriços de um 
Estado, é possível enxergarmos os elementos que permitiram a mutação 
de uma economia mercantilista para uma economia de um capitalismomercantil, que acaba por se tornar um sistema auto regulável e global. 
Direito Internacional e Comércio Exterior 11
Ainda no aparato histórico, é importante ressaltar que a partir 
do século XVII e entre meados do século XVIII, as comercializações 
internacionais tiveram um crescimento de sete vezes mais que nos 
outros séculos, o que ocasionou uma expansão do mercado e teve como 
resultado uma quantidade elevada de capital que saía do monopólio 
do Estado e acabava por acumular no campo do setor privado. Esse 
acúmulo inicial oriundo essa época, foi uma das primeiras condições 
do sistema capitalista de produção, o que impulsionado pelo avanço da 
tecnologia e da ciência, gerou o termo conhecido como “globalização 
da economia”, ou “economia neoliberal”, ou também como “economia 
de mercado global”.
Partindo como marco os séculos XX e XXI, podemos dizer 
que a globalização econômica é algo recente, quando comparado a 
economia em relação ao elevado número de fluxos internacionais de 
bens existentes, que nos quais, acabaram por mudar qualitativamente 
a origem da integração econômica (que na qual passou a ter uma base 
no mercado).
É importante ressaltar que o mercado é composto por ações 
de agentes da economia, como por exemplo os investidores, os 
consumidores, as empresas, etc. Estes acabam por mover-se de maneira 
muito eficiente e veloz para além dos Estados, o que ocasiona que eles 
quem vão determinar o fluxo dos bens e serviços nas fronteiras nacionais, 
sendo dentro ou fora. Acaba que por isso, o mercado global fica marcado 
devido a sua extensão na integração de uma economia baseada no 
mercado que engloba todas as fronteiras locais, regionais e nacionais, 
com o dever de fornecer à sociedade todos os meios possíveis para o 
alcance do desenvolvimento e da prosperidade. Vejamos nas figuras a 
seguir exemplos clássicos que englobam esse desenvolvimento global:
SAIBA MAIS:
Os bancos surgiram para ultrapassar as dificuldades 
econômicas advindas do processo expansionista do 
capitalismo mercantil.
Direito Internacional e Comércio Exterior12
Figura 1 – Exemplo de ação terrorista
Fonte: freepik
“O terrorismo, que resultou em uma série de ataques terroristas 
espalhados pelo mundo, sendo um grande impacto para toda a 
sociedade” (SOUZA, 2017, p.11).
Figura 2 – Crise humanitária 
Fonte: freepik
“A crise humanitária que hoje reúne mais de um milhão e duzentos 
refugiados em todo o mundo assim como também as crises em tempos 
de pandemia, como a do COVID-19” (SOUZA, 2017, p. 11). 
Direito Internacional e Comércio Exterior 13
“O aprofundamento das desigualdades. Tendo como partida, uma 
sociedade cada vez mais capitalista, é nítido ver o quanto as desiguales 
se aprofundaram” (SOUZA, 2017, p.10).
Figura 3 – Mudanças climáticas no mundo
Fonte: freepik
“As mudanças climáticas, que tem como fruto um grande impacto 
na economia mundial, gerando desordem e instabilidade” (SOUZA, 2017, 
p.10).
Tendo em vista todas mudanças no cenário mundial advindos 
desses processos de globalização elencados nas figuras acima, mais 
especificamente no que consiste a crescente separação das empresas 
Direito Internacional e Comércio Exterior14
transnacionais, isto jamais poderia ter sido efetivado, sem o devido 
crescimento tecnológico que permitiu a internacionalização da produção 
dos bens e dos serviços. Tal fluxo, não poderia ser contido, em virtude 
da enorme massa econômica que consolidava estas empresas. Diante 
da relevância da política contida nas empresas transnacionais que 
consequentemente crescem, tendo a autonomia dos estados diminuído, 
na oportunidade em que estes acabam por se submeter a estratégias 
que resultam na produção de riquezas e progresso da tecnologia.
De acordo com SERNACLENS (2002, p.87) acerca da matéria que 
vimos até o presente momento é importante ressaltar que:
O progresso científico e tecnológico em curso, associados a ̀ 
expansão planetária da economia de mercado, ao aumento 
continuo do comércio de bens e serviços, a ̀ de- pendência 
crescente das economias nacionais a vista de seu comércio, 
as mudanças nos modos de produção, no papel crescente dos 
serviços, dos fluxos de capital e das empresas transnacionais 
na economia capitalista, a ̀ conexão sempre mais forte das 
sociedades nacionais e a ̀ porosidade das fronteiras estatais, 
são algumas das manifestações das mudanças econômicas e 
sociais, cuja intensidade, rapidez e talvez novidade constituam 
bem uma das marcas distintivas da mundialização. 
Com os frutos advindos da economia de mercado global, 
podemos ver que as interconexões do mesmo produzem uma redução 
ao que tange o poder do estado em controlar as atividades produzidas 
em todo o contexto territorial, e para além disso, expandir as forças e 
as interações transnacionais que diminuem e limitam a influência e o 
peso que os governos acabam por ter nessas circunstâncias acerca da 
atividade dos seus cidadãos.
Esse desenvolvimento acaba por resultar em uma importante 
conjunção de múltiplos fatores, pois transformou a imagem social e 
política do mundo, realocou o poder do estado que era central, para 
a economia, e partiu da área pública para a área privada, por isso essa 
mutação da estrutura teve como resultado um impacto elementar e 
ideal para o desenvolvimento, com ideais de progresso e prosperidade 
Direito Internacional e Comércio Exterior 15
como já antes mencionados, mas agora centralizado nos ideais da 
pessoa humana, e nas condições pertinentes a matérias da existência e 
do reconhecimento da cidadania.
Essa globalização econômica que tanto falamos, e que é tão 
importante para o atual cenário mundial, também teve por consequências 
relevantes as relações privadas. O que significa isso? Significa a expansão 
do espaço privado, resultando novos bens, assim como novos serviços e 
produtos disponibilizados em uma aldeia global de produção e repartição.
A evolução dos meios de transporte e o advento do acesso 
à internet, acarretou em um leque de infinitas possibilidades para as 
relações jurídicas que vinham surgindo com esse desenvolvimento 
global, estabelecendo entre as pessoas físicas e as jurídicas uma relação 
bem maior, e que ultrapassa limites estatais que por diversas vezes fogem 
do controle e da regulação.
Exemplo: Se você for acessar a internet, no site do Mercado Livre e 
acaba por comprar um uma garrafa de vinho ou um som de um fornecedor 
indicado pelo Mercado Livre, a relação estabelecida de compra e venda 
não é tão simples quanto aparenta. Nesse exemplo, podemos observar 
relações jurídicas que estão conectadas, por três distintas regiões: a 
do seu estado (de quem está comprando), a do estado no qual está o 
vendedor, e também o “estado” virtual, que no caso seria o espaço 
territorial do Mercado Livre.
Tendo o exemplo acima com o conteúdo que vimos até o presente 
momento é notável observar que há aí um conflito de leis no espaço, 
no objeto do Direito Internacional Privado especificadamente, tendo isto 
como um fenômeno normal, devido ao desenvolvimento da globalização 
econômica, porém, em um mundo no qual os ordenamentos jurídicos 
ainda são variados, da mesma maneira os sistemas jurídicos estatais são 
diversos. A globalização acabou por abrir precedentes para inúmeras 
variáveis de relações jurídicas, nas quais ultrapassam as fronteiras estatais, 
embora ainda que os sistemas jurídicos sejam demasiados diversos.
As duas correntes do Direito Internacional: Público 
e Privado
Quando iniciamos o estudo no Direito Internacional, é possível 
ver nas doutrinas que não é pacífico o entendimento que o Direito 
Direito Internacional e Comércio Exterior16
Internacional público e privado sejam duas ciências com objetivos 
distintos. Mas afinal, o que isso quer dizer? Isso implica que sejam ramos 
diferentes do direito. Se observamos os países como o nosso, de hábitos 
de linguagem neolatinos, essa divisãopode se dar entre o público e 
privado, no que diz respeito ao Direito Internacional devido ao Direito 
Internacional Público ser específico das relações entre os estados e 
os outros sujeitos. Porém se observarmos as pragmáticas do Direito 
Internacional Privado é possível ver que as relações se dão através de 
sujeitos de direito privado com uma ligação internacional, assim como 
nas conexões existentes entre indivíduos e o estado.
Nessas questões de Direito Internacional citadas acima, é importante 
esclarecer que se aplicam as questões de nacionalidade e as condições 
do migrante.
O que realmente deve ser observado nessa bipartição é que o 
limite entre o Direito Internacional Público e privado estão cada vez mais 
flexíveis e fluidos acerca dos novos primas e desafios que o mundo 
moderno nos coloca, destacando também a importância de reconhecer 
o valor moral da dignidade humana acerca da Declaração Universal dos 
Direitos do Homem, que acabou por finalmente universalizar os Direitos 
Humanos.
Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de 
dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III), na cidade de Paris, 
a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi a faísca para dar origem 
a uma série de sistemas que visam proteger os Direitos Humanos como 
por exemplo a: ONU, o sistema Europeu, Africano e o Interamericano. 
Esse marco na globalização é algo tão elementar que todos os dias 10 de 
dezembro é celebrado o dia internacional dos Direitos Humanos, como 
uma maneira de relembrar tantas conquistas para a pessoa humana. 
Adiante, ao longo desse aprendizado adentraremos mais profun-
damente na matéria dos Direitos Humanos e as garantias fundamentais, 
mas conceituar o seu peso nesse momento é extremamente importante 
para que possamos entender essas generalidades do Direito Internacional 
contemporâneo.
Direito Internacional e Comércio Exterior 17
Acessando de forma eficiente as fontes 
do direito internacional costumeiro.
RESUMINDO:
Aprendemos até agora como as transformações que 
aconteceram nos últimos cinquenta anos de fato mudaram 
as relações na ótica internacional, repaginando a sociedade 
internacional. Nessa nova roupagem o Estado teve o seu 
poder diminuído, e isso configurou na indispensabilidade 
de cooperação, transfigurando o Direito Internacional em 
um direito que visa a cooperação. Porém, muito embora 
tenha sido enfraquecido, o Estado tem que compartilhar 
algumas de suas metas e enfoques, portanto o Estado 
segue soberano.
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de saber 
acessar de forma eficiente as fontes do direito internacional 
costumeiro. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
As mudanças ao redor do mundo repaginaram o Direito Internacional 
contemporâneo, que vale salientar é diferente do Direito Internacional tido 
como clássico. Na figura adiante veremos um pouco essa distinção.
Figura 4 – Direito Internacional 
Fonte: Adaptada de Souza (2017) 
É importante observar que no Direito Internacional Contemporâneo 
em virtude das premissas do conceito de interdependência existentes 
em uma economia global em desenvolvimento, acaba por tem como 
Direito Internacional e Comércio Exterior18
característica principal um sentido cooperativo. Enquanto que na ótica 
do Direito Internacional clássico a característica mais robusta é que as 
garantias se dão através da coexistência. O que isso significa para nós? 
Que esse contexto do Direito tem como resultado legitimar as rivalidades 
e os conflitos de poder (SOUZA).
As fontes do Direito Internacional: 
características e princípios.
A forma como o Direito internacional interage e se apresenta 
para o mundo, mostra que este ramo da ciência necessita da maneira 
de como a sociedade vive, dado ao seu ordenamento jurídico e ao 
momento da história da mesma. Devido a isso é elementar que agora 
possamos compreender o Direito Internacional e os seus institutos pela 
ótica de como antes a ele a sociedade internacional se apresenta, as 
pessoas que fazem parte dela, para só assim, desta maneira maturar 
as fontes originárias desta linda ciência, que são as modalidades pelas 
quais o Direito Internacional se aplica.
Para Celso Mello (2002), é importante que possamos entender que a 
sociedade internacional vem antes mesmo do Estado, e das necessidades 
do mesmo. Ou seja, faz referência ao período remoto da antiguidade, que 
tem como conjectura uma conexão entre as coletividades. Por tanto, 
nesse raciocínio quando estamos lendo um jornal ou uma matéria de 
revista que tem uma manchete noticiando polêmicas de emblemáticas 
internacionais nos faz refletir.
REFLITA:
Afinal, a que conclusão podemos chegar da sociedade 
internacional? Que tipo de sociedade é essa?
Vejamos o exemplo abaixo para que possamos fazer o exercício 
de refletir acerca desses questionamentos. Exemplo:
Ao ler o jornal você se depara com as seguintes notícias: 
 • Saída dos EUA do TPP fere México, mas pode ser positivo para 
o Mercosul.
Direito Internacional e Comércio Exterior 19
 • “O Brasil perde importância no Fórum de Davos”: O país ficou 
de fora das principais discussões globais e teve seu papel reduzido até 
mesmo nos debates sobre os emergentes.
 • Coreia do Norte propõe diálogo, e EUA exige fim de provocações.
Analisando o exemplo supracitado acima, pergunto a você, só 
existem Estados? E essa “sociedade” ela é composta de outras pessoas 
internacionais?
Ao adentrarmos na modernidade é possível ver que a sociedade 
internacional acabou seguindo o modelo europeu de Estado. Baseado 
nos pensamentos filosóficos de Montesquieu, Hobbes e Rousseau, 
dentre outros. Isso implica em ter o Estado nacional como uma unidade 
primitiva. Contemporaneamente essa sociedade internacional que tanto 
falamos aqui, tem reconhecido variadas formas e características frente 
às mudanças da economia, ciência e política como vimos (SOUZA, 2017).
Diante disso, é nítido que o Estado passa a ter outro papel, não 
mais como o agente essencial e atenuante no âmbito global, mas sim 
como aquele que vai partilhar o seu espaço com outros atores, sendo 
estes estatais ou não. Em outras palavras, o que podemos entender disso, 
é que o Estado agora passa a ser um mero nó na grande aldeia global.
EXPLICANDO MELHOR:
Segundo Castells (1997, p. 303) é válido destacar que: 
[...] Na desigualdade social e econômica que a moderni-
dade mercantilista era provocada por uma economia 
como monopólio do espaço público, passamos na 
contemporaneidade a um monopólio da economia pelo 
espaço privado que vem aprofundando e alastrando as 
desigualdades, principalmente pelo enfraquecimento 
do poder do estado que agora integra um sistema 
de poder caracterizado pela pluralidade de fontes de 
autoridade, sendo o estado apenas um deles.
Para Mello (2002) são consideradas forças econômicas aquelas 
que tem por interesses:
 • A cultura;
 • A religião;
 • E a política.
Direito Internacional e Comércio Exterior20
Esses pilares acabam por influenciar o funcionamento da sociedade 
por múltiplas maneiras, assumindo assim um papel ao longo dos séculos 
essencial. Não obstante, é válido observar que a cultura tem uma enorme 
força, e isso se apresenta de uma maneira na qual é possível realizar 
acordo culturais entre os estados, e isso resulta também de certa forma, 
na criação de organismos internacionais de desenvolvimento cultural 
como por exemplo a UNESCO.
Na ótica da religião, essa poderosa força motriz (como por exemplo 
o islamismo, o catolicismo, protestantismo, budismo, etc) esteve desde 
sempre se fazendo presente na vida social, porém observando as últimas 
décadas vemos que novamente essa poderosa força vem massivamente 
contribuindo para um novo padrão da sociedade internacional.
REFLITA:
Mas afinal quais seriam as características do Direito 
Internacional?
Vamos lá! As características do direito Internacional são bem 
parecidascom as dos demais ramos do direito. Só que quando tratamos do 
Direito Internacional, como já vimos anteriormente, estamos tratando de 
um conjunto jurídico que vem com poderes de sanção e obrigatoriedade.
Existe uma divergência doutrinaria nessa matéria do Direito, uns 
acabam por criticar a ciência do Direito Internacional, por simplesmente 
considerarem como um conjunto de normas não obrigatórias (não rígidas 
– soft law) e sem efeitos. Mas na verdade não é bem assim, o Direito 
Internacional de fato é fluído, e bem mais complexo do que as outras áreas 
do Direito. Ele tem suas normas de obrigatoriedade as hards laws, e tem as 
de não obrigatoriedade as soft laws, que vai digamos da “consciência” de 
cada Estado admitir ou não, recepcionar ou não determinadas decisões 
tomadas em conjunto pela comunidade internacional.
O que é válido dizer, é que a obrigações normativas do Direito 
Internacional tem em sua maioria interesses de múltiplos lados, e isso 
impacta a vida de milhões de pessoa, às vezes até bilhões ao redor do mundo. 
Obviamente, que há um conflito com a inefetividade de algumas legislações 
em sua grande maioria, do que quando tratamos do direito interno.
Direito Internacional e Comércio Exterior 21
E como bem vimos ao longo desse estudo, os procedimentos de 
internacionalização da economia, de cultura e da política, acabou por 
transformar o Direito Internacional de maneira muito eficiente, elevando 
ainda mais o seu poder em sancionar nos casos de possíveis violações. É 
possível ver que a construção de uma rigidez nesse sentido nos seguintes 
exemplos:
 • Direito Humanitário;
 • E Direito Internacional Econômico.
O primeiro exemplo, já teve por justificar a ingerência militar frente a 
vários Estados, que foram acusados de violar, tendo governantes presos, 
como é o caso de Congo, Ruanda, Iraque, etc.
VOCÊ SABIA?
Nas questões de conflito da antiga ex-Iuguslávia, o Estado 
se dissolveu, tendo as regiões em conflito se difundido, 
e a partir disso novos Estados foram nascendo? Pois é, 
até a própria constituição da Bósnia-Herzegóvina foi uma 
proposição da sociedade internacional.
Já no segundo exemplo acima citado, quando observamos o 
Direito Internacional Econômico sobre o prisma da OMC – Organização 
Mundial de comércio, percebemos como ela exerce uma força política 
capaz de impor mudanças nas normas dentro de um Estado ou até 
mesmo em seu corpo legislativo (ex: a constituição pode ser alterada em 
virtude dessas necessidades), autorizando de fato severas retaliações 
econômicas caso o Estado descumpra algum acordo.
Agora quero saber de você, mas afinal, qual ramo do direito interno 
você tem conhecimento que tem o poder de sancionar a deposição de 
um governo? Ou a mudança de uma constituição? Ou até mesmo a 
dissolução de um Estado?
Pois é, depois de tudo que estudamos até agora, fica fácil 
responder. Nenhum. Isso só é mais um motivo para que a crítica do Direito 
Internacional não ter efetividade, seja, portanto, infundada. 
Então vamos a partir de agora, elencar algumas das particula-
ridades mais fundamentais dessa importante matéria, são elas:
Direito Internacional e Comércio Exterior22
 • Ausência de atos jurídicos de forma unilaterais de obrigação, 
cabíveis a toda sociedade internacional.
 • A ausência de uma subordinação hierárquica, como de sujeitos 
de direito a um Estado.
 • E a ausência de uma constituinte que seja superior das demais 
legislações ou normas.
EXPLICANDO MELHOR:
Sobre essas particularidades é importante destacar que 
não há um poder soberano maior ou acima dos Estados, 
o que isso quer dizer? Que nenhum Estado é maior ou 
está acima dos demais. Tem então as Organizações 
Internacionais o mesmo peso dos Estados, e por isso acaba 
tendo competências de maiores restrições na atuação de 
áreas mais específicas. Até mesmo a ONU – Organização 
das Nações Unidas, ou a OMC – Organização Mundial de 
Comércio (como sendo Organizações Internacionais de 
nível Universal), ou até mesmo as integrações regionais 
como é o caso da União Europeia (tendo competências 
mais limitadas).
Portanto o Direito Internacional entra em outro patamar e evolui 
através de um processo por meio da cooperação interestatal, em grande 
maioria de assuntos e, em outros temas específicos, pela direção de 
alguma das Organizações Internacionais ou de um Estado que tenha 
mais peso sobre o assunto em questão.
Visto isso, elencaremos agora os princípios gerais mais relevantes 
que norteiam o Direito Internacional. Esses princípios fornecem lógica e 
organicidade ao ordenamento jurídico, são eles:
 • A igualdade de soberanias;
 • A cooperação (jurídico) internacional;
 • O respeito aos fundamentos dos Direitos Humanos;
 • A interdição na utilização do recurso de uso da força na 
solução pacífica de controvérsias;
 • E a autonomia, no que consiste a não ingerência em temas 
internos dos demais Estados.
Direito Internacional e Comércio Exterior 23
Vejamos de uma forma mais profunda o que consiste em alguns 
desses princípios acima citados:
Quadro 1 - Princípios norteadores do Direito Internacional.
A igualdade de soberania pressupõe que todos os Estados têm os 
mesmos direitos. Ou seja, perante as leis, eles são iguais.
A cooperação internacional quer dizer que os Estados têm que agir com 
o dever em conjunto, em outras palavras, eles têm que colaborar para 
achar um objetivo em comum.
Respeitar os fundamentos dos Direitos Humanos se traduz em um dever 
no qual absolutamente TODOS os Estados tem que procurar proteger. 
Nos dias atuais isso é tido como um valor comum de todos os sistemas 
existentes de direito.
O princípio da Interdição do recuso à força e da solução pacífica de 
controvérsias, que estão conectados, consistem que o sujeito de direito 
internacional tem que procurar a resolução de conflitos, através de 
instrumentos que visem a paz a segurança mundial.
No princípio da autonomia o Estado pode governar livremente de acordo 
com os seus interesses, porém isso está diretamente ligado ao princípio 
da não ingerência em assuntos internos de demais Estados. Portanto, o 
Estado é livre para governar, desde que ele não atrapalhe ou interfira no 
governo de outros Estados.
Fonte: Adaptado de Varella (2012)
Viu só como o Direito internacional contemporâneo é importante? 
Ele é o norteador de todo o sistema jurídico internacional. E desempenha 
um papel muito importante para manutenção da segurança e paz 
mundial.
Portanto, fica evidente que o direito contemporâneo passa por 
todo um processo de transição, que segue a globalização, não sendo 
possível a existência de uma norma fundamental internacional, está se 
equipara, logo a constituições que existem em cada Estado. É válido 
lembrar que o Direito Internacional é norteado por milhares de tratados, 
e cada um deles têm distintos graus de normatividade, por isso a 
conformidade de atribuição é dada pelos Estados. Ao analisar esses 
tratados internacionais vemos que alguns têm caráter mais obrigatório, 
Direito Internacional e Comércio Exterior24
impositivo, sendo considerado ius cogens, outros já não têm tanto 
vinculo obrigacional, considerados soft norms, porém não há uma norma 
comum, que guie o crescimento do Direito Internacional em todas as 
suas esferas. O Direito Internacional evoluiu em suas generalidades pelo 
aceite dos Estados. Eles concordam se submeter a regras gerais que são 
determinadas a eles, com a finalidade de bater as suas metas, e os seus 
interesses comuns em relação a todos os demais membros que estão 
incorporados na sociedade internacional.
Identificando os sujeitos e atores do 
direito internacional.
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de identificar 
os sujeitos e atores do Direito Internacional, o seu papel, 
e consequentemente o seu desempenho na sociedade 
mundializada (como chamam os autores franceses o 
processo de globalização) que vivemos. E então? Motivado 
para desenvolveresta competência? Então vamos lá. Avante!
Mas então, você sabe quem são os sujeitos do Direito Internacional? 
São os sujeitos do Direito Internacional os Estados e as Organizações 
Internacionais que tanto falamos agora há pouco. E quem seriam 
esses Estados? TODOS os países do nosso globo terrestre que temos 
conhecimento. E as Organizações? Abaixo iremos elencar algumas das 
principais Organizações Internacionais existentes para que você possa 
visualizar melhor essa dinâmica do sistema internacional. Vamos dividir 
em três partes, porque parece fácil, mas é algo complexo, então será 
bem melhor fixar o conteúdo desta forma.
A ONU – Organização das Nações Unidas:
O sistema onusiano funciona a partir de várias divisões, tendo a 
seguinte organização:
 • Organização Internacional do Trabalho – OIT (Localizada em 
Genebra);
http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm
Direito Internacional e Comércio Exterior 25
 • Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a 
Agricultura – FAO (Localizada em Roma);
 • Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura – a UNESCO (Localizada em Paris);
 • O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF 
(Localizado em Paris);
 • A Organização Mundial da Saúde – OMS (Localizada em 
Genebra);
 • O Tribunal Internacional de Justiça - TIJ (Localizado em Haia);
 • A Organização Marítima Internacional – OMI (Localizada em 
Londres).
Figura 5 - O sistema da Organização das Nações Unidas 
para manutenção da paz e segurança mudial.
Fonte: pixabay
Com o pós II guerra Mundial, foi crucial a criação de um sistema que 
visasse proteger a paz e a segurança mundial, foi assim que surgiu o sistema 
Onusiano, que visa garantir a efetivação de muitos direitos fundamentais 
não só a pessoa humana, mas o exercício deles em sociedade.
SAIBA MAIS:
Quer beber diretamente da fonte do sistema onusiano? 
Acesse aqui o link da ONU Brasil, e descubra o que eles 
andam aprontando no nosso Estado. Disponível em: https://
nacoesunidas.org/ (Acesso em 15 de maio de 2020).
http://www.fao.org/home/en/
http://www.fao.org/home/en/
https://en.unesco.org/
https://en.unesco.org/
https://www.unicef.org/
http://www.who.int/en/
http://www.icj-cij.org/en
http://www.imo.org/en/Pages/Default.aspx
Direito Internacional e Comércio Exterior26
Organizações Universais em todo o 
mundo:
 • O Banco Mundial (localizado em Washington);
 • O Fundo Monetário Internacional – FMI;
 • O Departamento de Estado dos EUA (Localizado em Washington);
 • A Organização dos Estados Americanos – OEA (Localizada em 
Washington);
 • A União Africana – UA (Localizada em Adis Abeba);
 • O Banco Africano de Desenvolvimento (Localizado em Abidjan) 
 • A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral - SADC 
(Localizada em Gaborone);
 • A Cooperação Económica Ásia-Pacífico – APEC (Localizada em 
Singapura);
 • O Mercosul (Localizado em Montevideu).
Figura 6 - O mundo e seu vasto universo das Organizações Universais
Fonte: pixabay
Essas outras organizações ao redor do mundo recorrem à 
interpretação de conferência, e tem um importante valor, que acaba por 
ser evidenciado em um dos princípios que é o de cooperação jurídico 
internacional. Mais uma vez fica evidente o quanto esse sistema tem 
eficácia e de fato funciona quando aplicado.
Por fim, não podemos deixar de elencar algumas organizações 
específicas com sede na Europa, que são sujeitos e também atores 
muito importantes do Direito Internacional. Indo além da Comissão 
Europeia, do Parlamento Europeu e do Tribunal de Justiça, as demais 
http://www.worldbank.org/
http://www.imf.org/external/index.htm
https://www.state.gov/
http://www.oas.org/en/
https://au.int/
https://www.afdb.org/en/
http://www.sadc.int/
https://www.apec.org/
http://www.mercosur.int/
Direito Internacional e Comércio Exterior 27
organizações com sede na Europa têm vários intérpretes (organizações 
incorporadas no sistema da ONU baseadas no sistema jurídico do 
continente Europeu). O regime normativo e de expressão linguística tem 
variações de organização para organização. Vejamos:
Organizações com base na Europa:
 • O Conselho da Europa – CE (Localizado em Estrasburgo); 
 • A Organização do Tratado do Atlântico Norte – NATO (Localizada 
em Bruxelas);
 • A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento 
Económico – OCDE (Localizada em Paris); 
 • A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa – 
OSCE (Localizada em Viena); 
 • O Instituto Europeu de Patentes – IEP (Localizado em Munique);
 • Eurocontrol (Localizado em Bruxelas); 
 • Europol (Localizada em Haia); 
 • A Organização Mundial do Comércio – OMC (Localizada em 
Genebra);
 • O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente 
Vermelho - O Comité Internacional da Cruz Vermelha – CICV (Localizado 
em Genebra);
 • O Comité Olímpico Internacional – COI (Localizado em Lausana); 
 • O Grupo dos Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico – 
ACP (Localizado em Bruxelas).
Figura 7 - O bloco integrativo da Europa.
Fonte: pixabay
https://www.coe.int/en/
https://www.nato.int/
http://www.oecd.org/about/
http://www.oecd.org/about/
https://www.osce.org/whatistheosce
https://www.epo.org/service-support/contact-us/munich.html
https://www.eurocontrol.int/articles/who-we-are
https://www.europol.europa.eu/about-europol
https://www.wto.org/
https://www.icrc.org/en
https://www.icrc.org/en
https://www.olympic.org/the-ioc
http://acp.int/
Direito Internacional e Comércio Exterior28
É válido ressaltar que no continente Europeu temos um importante 
bloco integrativo, que é a União Europeia, e ela também faz parte do 
sistema do Direito Internacional, impactando diretamente a economia, 
cultura e sociedade do mundo.
RESUMINDO:
Os sujeitos de direito vão ser aqueles com a capacidade 
de ter e de dar direitos e obrigações. Por isso para o Direito 
Internacional, focando no Estado, é possível ver que 
apenas as Organizações Internacionais (aquelas referidas 
acima formadas pelos próprios Estados) e os Estados são 
capazes de fornecer essas garantias e obrigações. Porém 
há a possibilidade de atribuir alguns direitos a indivíduos, 
como é o caso da capacidade de postular que alguns 
tribunais internacionais têm, no intuito de garantir a defesa 
dos Direitos Humanos, ou mesmo a empresas, através de 
órgãos internacionais de solução de controvérsias acerca 
de investimentos, ou até mesmo as ONG’s – Organizações 
não Governamentais, em instâncias distintas.
Nesse prisma, há uma divergência entre os doutrinadores. Uns 
argumentam que se trata de um direito no qual o Estado atribui, e por 
isso teriam novos titulares de direito. Outros defendem que o Estado tem 
o direito, ou seja, tal direito seria exercido na prática por terceiros e assim 
teria o Estado então o domínio único de titular.
De toda maneira, pesa para o Direito Internacional Público um 
sentido restritivo, no qual somente identifica os Estados e as Organizações 
Internacionais como sujeitos de Direito Internacional. Por tanto, nesse 
caso, segundo Marcelo Varella (2013), é melhor não classificar os demais 
como sendo sujeitos, mas somente como atores internacionais.
Diante de tudo que estamos aprendendo sobre o universo do 
Direito Internacional, alguns aspectos já ficam mais evites agora, por isso 
quero saber de você:
 • Afinal, quem são os atores internacionais?
Se ainda não ficou claro para você, esse é o momento de entender 
melhor, pois os atores internacionais são todos aqueles que de alguma forma 
estão ligados, participando das relações políticas/jurídicas internacionais. 
Ainda está muito subjetivo? Vou te explicar melhor!
Direito Internacional e Comércio Exterior 29
A expressão “atores internacionais” compreende as Organizações 
Internacionais e Estados também, porém agora temos um adicional das 
ONG’s – Organizações Não Governamentais, os indivíduos, as empresas, 
dentre outros.
A expressão explicitada acima é, portanto, bem mais abrangentede quando falamos de “sujeitos internacionais”, e por isso ela acaba por 
ser mais conveniente em outras demandas e categorias.
Figura 8 - Os atores da grande engrenagem que é O Direito Internacional Contemporâneo.
Fonte: pixabay
Os atores internacionais funcionam como uma grande 
engrenagem, tendo os demais (além de Estados e de Organizações 
Internacionais) poderes para concretizar atos mais especializados, 
como por exemplo a celebração de contratos entre grandes empresas, 
recorrer a determinados tribunais com o intuito de garantir a efetivação 
dos Direitos Humanos, entre outros. 
Essa conceituação traduz então que não somente os Estados 
poderão ter competências e capacidades internacionais, essas 
capacidades e competências aos demais atores apenas poderão ser 
exercidas com a finalidade de garantir os direitos que os próprios Estados 
concederam, e não de qualquer maneira.
Direito Internacional e Comércio Exterior30
Entre os sujeitos que vimos, o Estado (e ele atua também como 
autor) é o único que tem capacitação jurídica, em outras palavras, tem 
plenos poderes de se munir de obrigações, direitos e outros. 
A concepção, mudança e o fim do Estado hoje, desde sempre, 
sofrem uma intervenção de elementos externos e internos (globais e 
regionais). Isso resulta de um processo histórico e muito dinâmico, como 
uma engrenagem. 
Figura 9 - A igualdade dos Direitos e Deveres dos Estados em todo o mundo.
Fonte: pixabay
A primeira vista, podemos concluir que os Estados são iguais 
entre si em direitos e obrigações, e isso independe das suas benfeitorias 
ou qualidades. Porém, numa ótica mais ampla e detalhada, a vida real 
nos mostra que apenas um número restrito de Estados com sistemas 
político-econômicos poderosos, acabam por ter maior autoridade, 
impacto e força na comunidade internacional. 
IMPORTANTE:
Se você ainda não entendeu, agora ficará claro:
O Estado é o principal sujeito do Direito Internacional
Direito Internacional e Comércio Exterior 31
Aplicando o sistema Internacional de 
direitos humanos.
INTRODUÇÃO:
A partir de agora, veremos como os Direitos Humanos 
influenciam todo o ordenamento jurídico do Direito 
Internacional, e como ele trouxe benfeitorias para a 
sociedade a nível do indivíduo e suas garantias. O estudo 
dos Direitos Humanos na aplicação do sistema internacional 
tem duas vertentes, a do Direito Internacional Público, e a do 
Direito Internacional Privado, faremos um aprofundamento 
deste tema, baseado nos dois modelos, mostrando de 
forma abrangente como os direitos humanos são exercidos 
na vida real. E aí, animado (a)? Vamos juntos para mais um 
passo do nosso caminho rumo ao sucesso!
Os Direitos Humanos no Direito 
Internacional
A pessoa humana passou a ser reconhecida de maneira legal 
pela sociedade internacional após o advento da Declaração Universal 
dos Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada e 
adotada em 10 de dezembro de 1948, através da Resolução 217 A (III) da 
Assembleia Geral das Nações Unidas.
A partir deste marco os Direitos Humanos passou a ter um conjunto 
de regras que com a finalidade de certificar a proteção, o respeito e a 
concretização de direitos da pessoa humana. Esse longo processo, 
cresce, se desenvolve, e passa a ser um sistema jurídico complexo e de 
órgãos de monitoramento global e regional.
Os Direitos Humanos vem com um sistema único que abarca 
regras peculiares de proteção dos direitos da pessoa humana, levando 
em consideração os conflitos armados, a regulação da proteção do 
refugiado, onde a de conflitos armados por exemplo, pode se dizer que 
seria do enfoque do direito humanitário, e a proteção do refugiado viria 
a ser o “Direito do Refugiado”.
Direito Internacional e Comércio Exterior32
Figura 10 - O sistema único dos Direitos Humanos.
Fonte: freepik
Observe o seguinte artigo elencado na DUDH – Declaração Universal 
dos Direitos Humanos:
Artigo 1:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade de 
direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação 
uns aos outros com espírito de fraternidade.”
Esse é um dos principais pilares dos Direitos Humanos, mas 
porquê? Fica evidente que a dignidade tem de ser a base de todos os 
direitos humanos, por isso mesmo ela é citada no artigo antes de direitos. 
Todos os seres humanos têm direitos, e por isso devem ter a maior elevada 
proteção, sendo algo intrínseco no exercício da vida.
É válido dizer que os Direitos Humanos de fato são direitos e 
também liberdades fundamentais que exercem impacto na:
 • Sobrevivência;
 • Liberdade;
 • Dignidade da pessoa.
Todos esses direitos são devidamente legitimados pela comunidade 
mundial, e tem proteção de instrumentos jurídicos internacionais. Eles são 
tidos como inerentes aos seres humanos e que assim, toda mulher, todo 
homem e toda criança têm ao nascer, independentemente da jurisdição, 
do lugar em que habitam, ou da raça, tem essas garantias.
Direito Internacional e Comércio Exterior 33
Figura 11 - As Diferenças entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais.
Fonte: Autora (2020).
Os direitos humanos são diferentes dos Direitos elencados como 
fundamentais, eles têm a mesma natureza, porém os Direitos Humanos 
são postos pelos ordenamentos estatais, acabam por ser definidos 
legalmente em tratados internacionais (e por meio de outros instrumentos, 
como por exemplo em atos de organizações internacionais). Além do 
mais, os Direitos Humanos são obrigatórios dos Estados (SOUZA, 2017).
ACESSE:
O texto integral do artigo 1 da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos: https://bit.ly/2N229u8. (Acesso 29 de 
maio de 2020)
A Declaração Universal de Direitos Humanos – DUDH, determina 
toda a fundamentação do sistema internacional dos Direitos Humanos 
e acaba por se tornar o “paradigma da contemporaneidade”. Essa 
Declaração abarca como principais direitos os:
 • Direitos civis;
 • Direitos econômicos;
 • Direitos sociais;
 • Direitos políticos.
Foi por meio desta carta que mais de duzentos instrumentos de 
cunho jurídico foram recepcionados em escala regional e universal. É 
importante elencarmos aqui alguns documentos essenciais firmados 
após a Declaração Universal, vejamos:
 • A nível global: O Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos 
(1948); e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais 
(1966).
Direito Internacional e Comércio Exterior34
 • A nível regional: A Convenção Americana de Direitos Humanos 
(1969); a Organização dos Estados Americanos; e o Protocolo de San 
Salvador (1988).
Esses documentos acima mencionados vieram a estabelecer direitos 
políticos e civis, assim como direitos culturais, sociais e econômicos.
Cançado Trindade (2002) sustenta que a universalidade dos Direitos 
humanos, que tem como referência caracterizada nos preâmbulos 
dos instrumentos princípios iguais, o que isso não resulta em plena 
uniformidade, porém pelo respeito às particularidades e às divergências.
O sistema de proteção dos Direitos Humanos é constituído por uma 
vasta rede de tratados, instituições e declarações, esse sistema se divide 
em dois, sendo o sistema global e o regional como vimos anteriormente. 
O sistema global consiste no sistema onusiano, e os sistemas regionais no 
interamericano, no europeu e o africano.
IMPORTANTE:
É notório frisar que se tratando de sistemas regionais a Ásia 
e a Oceania não têm um sistema próprio.
O Direito Humanitário:
Dentro do contexto do Direito Internacional Público, o Direito 
Humanitário vem por abarcar uma série de normas internacionais 
visando diminuir as consequências e impactos de conflitos armados. A 
base legislativa para este Direito, são as Convenções de Genebra e os 
demais protocolos adicionais oriundos dela. 
Mas afinal, qual é o objetivo principal do Direito humanitário?
O DIH visa proteger mais especificamente aquelas pessoas que 
se encontram no meio de um conflito(e não participam dele), como por 
exemplo os profissionais da saúde e de ajuda humanitária e os civis, 
como também protegem aqueles que não mais participam do terreno 
hostil, como soldados feridos, pessoas doentes, prisioneiros de guerra 
e naufragados. Para Hugo Grococius, esse viés do Direito Internacional 
se objetiva na ideologia de “guerra justa” e tem dois focos, o de restringir 
as formas e maneiras de combate, e garantir a proteção de pessoas que 
não participam ou que já deixaram de participar de determinado conflito.
Direito Internacional e Comércio Exterior 35
Nesse sentido de proteção, o Direito Humanitário exige que as 
partes em conflito exerçam providências no cumprimento de precauções 
para em qualquer ataque ter o mínimo possível de pessoas mortas ou 
feridas (civis) tem efeito a proibição de:
a. Tomada de reféns;
b. Tratamento e recolha de doentes e feridos;
c. Tratamentos humilhantes/degradantes que ofendam a dignidade 
da pessoa humana;
d. Tratamentos cruéis como tortura e suplícios, mutilações ou 
qualquer forma que ofenda a integridade física, mais especificamente 
homicídios em todas as suas maneiras;
e. A execução de condenações proferidas sem julgamento 
prévio (devendo ser realizadas por uma corte regularmente constituída 
de garantias fundamentais, e possa oferecer os meios jurídicos).
Figura 12 - Os refugiados são um problema do Direito Humanitário?
Fonte: wikimedia commons
Uma das figuras mais em alta do Direito Humanitário hoje em dia, 
são os refugiados, que já ultrapassa milhões de pessoas à mercê de 
ajuda humanitária. Um dos maiores desafios para o Direito Humanitário 
é defender esses valores de proteção, o que não se deve à falta de 
Direito Internacional e Comércio Exterior36
legislação, porque tratados temos mais de centenas, mas sim a falta de 
cumprimento por parte dos Estados em desrespeitar acordos e regras 
ius cogen. 
REFLITA:
Você sabia que o Direito Humanitário enfrenta uma série de 
desafios a serem resolvidos pela comunidade internacional? 
São dos mais diversos, vejamos:
Terrorismo;
Pandemias (como exemplo o COVID-19);
Detenções;
A condução de hostilidades;
Ocupações;
Sanções.
Ao adentramos nessa temática é fundamental falarmos do Direito 
do Refugiado e do Asilado. Esses instrumentos advindos desse direito em 
questão, tem ampla proteção no que diz respeito a indivíduos que sofrem 
perseguição e por esse motivo tem recebido um tratamento uniforme do 
Direito Internacional, embora em alguns casos são regulados por tratados 
mais especializados.
A previsão legal do refugiado se encontra prevista no Estatuto 
do Refugiado de 1951, dando uma série de garantias e a participação 
de iniciativas privadas. O Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados – ACNUR, organismo da ONU para essas questões, reconhece 
que preservar o asilo vai além, e requer a capacidade de encontrar as 
pessoas que têm necessidade de serem protegidas, em meio a tantos 
fluxos migratórios que estão acontecendo.
No Brasil temos a Lei 9474/97, que vem nesse sentido, e é 
intitulada como “Estatuto do Refugiado”, esta lei regula a situação de 
refugiados que vão para o país.
Ainda sobre o Direito Humanitário é válido dizer que temos 
outros importantes órgãos que ao aprofundarmos o Direito Internacional 
Público teremos a oportunidade de ver todos eles, mas nesse sentido 
friso um em especial, que é a Cruz Vermelha, sendo uma organização 
independente, esta desenvolve trabalhos ao redor de todo o mundo, 
Direito Internacional e Comércio Exterior 37
com a finalidade de levar assistência humanitária às pessoas afetadas 
por conflitos, ou mesmo pela violência em virtude de armamentos. A 
Cruz Vermelha promove também a garantia de normas que protegem 
as vítimas das guerras.
RESUMINDO:
É notória a importância dos Direitos Humanos na 
incorporação do Direito Internacional na sociedade, e como 
já vimos antes, é de fato uma grande engrenagem, que 
precisa da atuação de vários sujeitos e atores trabalhando 
em conjunto, vivendo de fato o espírito da cooperação 
jurídico internacional. De certo vemos o quanto a teoria 
dos princípios que regem os Direitos Humanos é linda, 
porém a prática vai mais além, e em muitos lugares ela 
não acontece, cabe a cada um de nós ter a consciência, 
fazer a sua parte e tentar de alguma maneira contribuir na 
construção de mundo melhor.
Direito Internacional e Comércio Exterior38
BIBLIOGRAFIA
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Direito Internacional Público. Saraiva. 2009.
ALMEIDA, Francisco António de Macedo. Direito Internacional Público. 
Coimbra: Coimbra Editora, 2003.
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Direito Internacional em um mundo em transformação. Renovar. 2002.
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DUDH - Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível 
em: <https://bit.ly/2N229u8>. Acesso em: 11 de maio de 2020.
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SOUZA, Ana Luiza da Gama e. Direito Internacional. Rio de Janeiro: 
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VARELLA, Marcelo D. Direito internacional público. 4ª ed./Marcelo 
D. Varella. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Louise Amorim Beja
Direito Internacional 
e Comércio Exterior
	Compreendendo o direito no contexto da globalização econômica, sua importância e evolução histórica.
	A globalização no contexto de um direito internacional em metamorfose.
	As duas correntes do Direito Internacional: Público e Privado
	Acessando de forma eficiente as fontes do direito internacional costumeiro.
	As fontes do Direito Internacional: características e princípios.
	Identificando os sujeitos e atores do direito internacional.
	A ONU – Organização das Nações Unidas:
	Organizações Universais em todo o mundo:
	Organizações com base na Europa:
	Aplicando o sistema Internacional de direitos humanos.
	Os Direitos Humanos no Direito Internacional

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