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• Convencional ou 2D • Parâmetros ósseos como base para definir o campo de tratamento. • CT/Simulador ou 3D • Todos os parâmetros para definir o campo de tratamento. • LOCALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO VOLUME A SER TRATADO; • LOCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS Á SEREM POUPADOS; • DEFINIÇÃO DA TÉCNICA EMPREGADA (ENERGIA DO FEIXE, DISTÂNCIA FONTE-RECEPTOR); • DEFINIÇÃO DOS ACESSÓRIOS ADEQUADOS Á LOCALIZAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO DO PACIENTE. • IMAGENS ADQUIRIDAS PASSAM POR PÓS- PROCESSAMENTO; • RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS - FORMAÇÃO DE UM PACIENTE VIRTUAL EM 3D; • DEFINIÇÃO DO ISOCENTRO DE TRATAMENTO; • CAMPOS DE IRRADIAÇÃO;ÓRGÃOS Á SEREM PROTEGIDOS. Equipamento de radiodiagnóstico, equipado ou não com radioscopia, no qual parâmetros ósseos é a base na definição de campos de tratamento. Possui características e movimentação de todas as suas estruturas em correspondência com às unidades de teleterapia. Mesa de tratamento: estrutura plana fixada em base especial que possui capacidade de movimentação súpero-inferior, látero-lateral, crânio-caudal e oblíqua, esta última segundo a rotação de sua base. Gantry: é o braço do aparelho: nele está fixados o cabeçote, na parte superior, e na parte inferior o intensificador de imagens. Possui movimentação súpero-inferior para definição da distância de tratamento Focus Axis Distance (FAD) ou Distância Foco-Eixo (DFE), que usualmente é de 80 ou 100 cm para os equipamentos mais utilizados. Cabeçote: localizado na extensão do gantry, é onde está localizada a ampola de raios- x e representa a fonte de radiação da unidade de tratamento. Nessa estrutura é fixada a bandeja ou os aplicadores de tratamento. Também abriga os colimadores de feixe. Colimadores: São estruturas que atenuam o feixe de radiação e estão antepostas a ele de forma a colimar a radiação emitida. São denominados blades nos equipamentos mais novos e permitem, através da diminuição da radiação espalhada, um otimização na qualidade da imagem radiográfica ou radioscópica. Outra estrutura abrigada pelo cabeçote são os wires, fios metálicos dispostos paralelamente cuja projeção da sua sombra através do campo luminoso determina a borda do campo de radiação. Bandeja: estrutura localizada na saída do feixe, anexa ao cabeçote, que serve para suporte de proteções. Estas devem ser padronizadas por unidade de tratamento já que as distâncias podem variar. Comando: são estações de controle do equipamento. Normalmente estão dispostos em duas estruturas: A primeira é um comando central localizado em área radioprotegida. O outro comando é portátil e está atrelado à mesa de simulação, onde todos os recursos de mobilização também estão disponíveis. Laser: equipamento fundamental para qualidade; determina o isocentro de tratamento. Serve tanto como referência de posicionamento como parâmetro para o tratamento. Intensificador de imagens: localizado oposto à ampola de raios-x, tem como função captar a radiação emitida e produzir imagens correspondentes, visualizadas em monitor específico. Equipamento de radiodiagnóstico utilizado para planejamento de radioterapia. Conceitualmente qualquer tomógrafo computadorizado pode ser utilizado com este fim desde que seja compatível com um software de planejamento de radioterapia. Recomenda-se, contudo que equipamentos do tipo helicoidal sejam preferencialmente utilizados, já que o tempo de aquisição de imagens é muito menor e problemas de mobilização e posicionamento são minimizados. Acessórios padronizados permitem segurança no tratamento pela garantia da imobilização, conforto para o paciente e agilidade no posicionamento pelo técnico, imprimindo qualidade à radioterapia no dia-a-dia. Muitos desses acessórios são padronizados, mas permitem configurações personalizadas para cada paciente. A seguir serão analisados alguns desses acessórios: A mobilização em radioterapia evoluiu muito após a criação das máscaras termoplásticas, viabilizando um posicionamento personalizado, rápido e seguro dos pacientes. Esse processo demora de 2 a 3 minutos. São bases com conformações variadas que permitem mobilizar a extensão da coluna cervical de acordo com a proposta do tratamento. É uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da mama. Consiste em uma prancha apoiada em base anexa que permite angulação da paciente, além de ser apoio para suportes onde se repousa o braço a ser elevado de acordo com o posicionamento usual para o tratamento. Nos casos de tratamento em decúbito ventral, os pacientes com abdômen em avental têm sua mobilização comprometida. Nesses casos, pode-se lançar mão deste acessório que consiste em uma mesa com orifício central para acomodar o abdome do paciente e assim impedir o movimento pendular. O posicionamento desses pacientes é dificultoso, pois eles também não conseguem ficar sentados por muito tempo, além de ter sua cifose torácica acentuada na posição sentada. Um recurso para solucionar este problema é a utilização desse acessório que consiste em uma cadeira com o encosto vazado, suporte para cabeça e braços, capaz de sustentar esse tipo de paciente. Na q u e l e s ca s o s e m q u e a irradiação dos testículos não é indicada e que a proteção dos m e s m o s n ã o i m p l i c a e m comprometimento da técnica proposta de tratamento de estruturas adjacentes, pode-se lançar mão deste acessório. Os protetores testiculares são um i nvó l u c ro d e c h u m b o q u e e nv o l v e e p ro t e g e m e s s a estrutura anatômica. O travesseiro para decúbito ventral é um suporte com a base vazada onde o paciente acomoda sua face, além de ter inclinada sua porção inferior para acomodar o contorno do tórax. Esses acessórios são lentes de chumbo revestidas de cerâmica, que são posicionadas sobre a córnea do paciente para proteção do cristalino e diminuição dos riscos de catarata. Acessório para estabelecer o posicionamento em pacientes de cabeça e pescoço onde a abordagem com campos látero-laterais sobre região cervical é otimizada com a retirada dos ombros do campo de tratamento. Esse acessório consiste em um jogo de placas de polímero, com densidade semelhante à do corpo humano, com diferentes espessuras, ideal para o uso em superfícies planas. • Bolus são materiais utilizados para aumentar a dose na superfície de entrada de um campo ou para compensar uma falta de tecido. Para um material poder ser usado como bolus, ele precisa possuir algumas características próprias, tais como: interagir com radiações ionizantes de forma similar aos tecidos e ser maleável a ponto de possibilitar sua moldagem ao contorno do paciente. • Obs: Esses bólus são feitos de cera de abelha e modelados para cada paciente. O tratamento da região do tórax e do abdome superior quando necessita de campos laterais ou oblíquos implica na necessidade de elevação dos membros superiores. Essa posição é muito incômoda e compromete a imobilização, pois o paciente fica sem apoio. Esse acessório é um suporte para que o paciente segure e se mantenha na posição de forma mais confortável. O suporte pélvico tem a mesma proposta das máscaras termoplásticas e é feito de material semelhante, só que mais rígido. Esse acessório tem indicação nos tratamento pélvicos de maneira geral, mas especialmente nos de próstata. Consiste em um recipiente cheio de partículas de polímero sintético que assume os contornos do paciente ao ser retirado o ar de seu interior. • Para confeccioná-lo, misturam-se dois líquidos que formam uma solução viscosa, a qual é colocada dentro de um saco plástico. • Posiciona-se, então, o paciente sobre esse saco plástico e se aguarda alguns minutos. Essa solução se expande, aumentando seu volume e adquirindo o tamanho suficiente para modelar a forma do paciente. • Após essa expansão, a mistura endurece, formando, pois, o molde do paciente a ser utilizado em seuposicionamento diário durante todo o tratamento. Auxilia na imobilização da pelve. São estruturas de espuma encapadas que, posicionadas sob os joelhos, mantêm a posição da pelve, e garantem o posicionamento planejado. O posicionamento de pacientes para tratamento radioterápico de crânio e neuro-eixo deve ser personalizado. Pode-se utilizar a combinação de alfa cradle, com esse suporte padronizado para o posicionamento em questão. Consiste em uma base para apoio do queixo e da testa, anexada a um suporte para fixação da máscara termoplástica. Blocos: Mesmo com o advento dos colimadores multifolhas, ainda recorremos muito aos blocos individuais para colimação de campos, produzindo campos irregulares de formatos variados. • Chumbo • Cerrobend: O cerrobend ® é uma liga metálica composta por bismuto (50%), chumbo (26,7%), estanho (13,3%) e cádmio (10%) • Cadinho • Cortador de isopor • Essa máquina funciona da seguinte maneira: a) Na haste metálica vertical, estão presos um fio fino, também metálico, ligado à corrente elétrica, e uma ponteira. b) Quando a corrente elétrica passa pelo fio, ela o aquece. c) No filme que está sobre o negatoscópio, vai-se dirigindo a ponteira sobre o desenho do bloco desejado. d) O fio aquecido vai cortando facilmente o isopor, conforme a divergência do feixe. e) Assim, está pronto o molde de isopor a ser preenchido com o cerrobend ® . • O termo braquiterapia foi primeiramente sugerido por Forsell, em 1931, para irradiação a curta distância.(introduzida no local) • A braquiterapia constitui uma forma de tratamento que utiliza fontes radioativas, em contato direto com o tumor, sendo indicada em cerca de 10% dos pacientes que se submetem à radioterapia. • Sendo indicada rotineiramente no tratamento das neoplasias do colo e do corpo uterino, da cabeça e pescoço, da região perineal e dos tecidos moles. Tratamento em que consiste na colocação de fonte radioativa junto ao tumor, objetivando elevar esta dose no volume tumoral e minimizando a dose nos tecidos vizinhos sadios. • Alta dose ao tumor (pequeno volume) X baixa dose aos tecidos circunjacentes; • Curta duração do tratamento. • Não uniformidade da dose desde que a radiação é muito mais intensa perto da fonte, embora usando muitas fontes ajuda fazer a dose mais uniforme; • Radioproteção necessária aos profissionais envolvidos. • As fontes radioativas podem ser introduzidas em uma cavidade corporal (intracavitária), dispostas sobre uma superfície tumoral ( intraluminal) ou implantadas na int imidade do tumor (intersticial). • Os implantes podem ser temporários ou permanentes. Na braquiterapia, o tratamento é dividido em: • Alta taxa de dose • Baixa taxa de dose Na braquiterapia com alta dose, o material radioativo permanece por poucos minutos no interior do organismo, tempo suficiente para liberação da dose ideal de radiação (já pré-calculada). Quando se utiliza baixa taxa de dose, a fonte de radiação deve ser mantida no interior do corpo do paciente durante um período mais prolongado, geralmente por implante permanente. 1. Manual pura: o material é colocado diretamente no tecido alvo. 2. Pré-loading: os aplicadores que conterão as fontes radioativas, serão carregados manualmente e momentos antes da inserção no paciente. 3. Afterloading (pós-carga) manual: cateteres ou aplicadores são colocados, e então o material é inserido nesses guias, manualmente 4. Remote afterloading (pós-carga por controle remoto): cateteres são colocados e então o material é inserido mecanicamente na aplicação. • Braquiterapia oftálmica (retinoblastoma) – É colocada uma placa de metal semelhante a uma lente de contato com implantes de sementes radioativas (rutênio ou iodo) na parede do globo ocular junto ao tumor, evitando expor os tecidos do olho e da face à radiação, preservando a função visual, se possível, e também a estética local. • Braquiterapia intracavitária (tumores ginecológicos) – O radioisótopo é introduzido através de um aplicador no interior do útero. • Braquiterapia intersticial permanente – Indicada no tratamento dos tumores de próstata. As sementes radioativas são implantadas no interior da próstata através d e agulhas introduzidas pelo períneo, direcionadas por USG ou radioscopia. • Braquiterapia endoluminal – Indicada nos casos em que o tumor obstrui ou se projeta para o interior de órgãos como brônquios, esôfago e vias biliares. As sementes radioativas são introduzidas através de um cateter colocado por endoscopia. • Braquiterapia intersticial temporária – Indicada no tratamento de tumores de cabeça e pescoço e de membros superiores e inferiores; o material é introduzido na área tratada por meio de tubos plásticos (cateteres) fixados durante a cirurgia. • Braquiterapia por molde de superfície – Indicada no tratamento de tumores superficiais, mais comuns da pele ou mucosa, É utilizada uma placa com implantes de sementes radioativas • Atualmente os radioisótopos mais utilizados são: o Césio-137, o Irídio-192 e o Cobalto-60, para uso temporário, o Ouro-198 e o Iodo-125, para uso permanente. • Este material é manufaturado sob a forma de tubos, agulhas, fios (cateteres) ou sementes. • O material radioativo é lacrado numa cápsula com invólucro metálico, normalmente titânio, e em geral, possui um marcador radiopaco em seu interior. • Todas as fontes são lacradas, com exceção do Irídio-192, que é fabricado em forma de fios, cortado na medida necessária à aplicação. Radionuclídeo Energia dos fótons (MeV) Meia-vida Média Máx. Cobalto-60 (60Co) 1,25 1,33 5,27 anos Césio-137 (137Cs) 0,662 0,662 30,0 anos Irídio-192 (192Ir) 0,37 0,61 74 dias Iodo-125 (125I) 0,028 0,035 60 dias Paládio-103 (103Pd) 0,021 0,023 17,0 dias Ouro -198 (198Au) 0,42 0,68 2,7 dias Radium -226 (226Ra) ~1 2,4 1600 anos Radionuclídeos utilizados na Braquiterapia • Primeira fonte utilizada e muita experiência foi adquirida em seu uso. • Esse radioisótopo está em desuso, tendo em vista que libera gás radônio, extremamente nocivo à saúde. • Possui algumas desvantagens principalmente no que se refere à radiação de seus subprodutos. • O rádio decai em radônio-222, um gás emissor de particular alfa com curta meia-vida, que decai em outros emissores de partículas alfa. • Atualmente, é a fonte mais utilizada. • Emite tanto partículas beta quanto raios gama de 662 keV. • Comercialmente, é apresentada da forma de tubos para aplicadores ginecológicos, e sementes para implantes. • A vantagem do césio é a sua longa meia-vida, indicando que a fonte pode ser utilizada por muitos anos. Em geral, a indústria recomenda uma vida útil para as sementes, o que no caso do césio é de 10 anos. • É normalmente utilizado em forma de fio, unindo flexibilidade e força, sendo classificado como fonte lacrada. • A vantagem do fio é o fato de poder ser cortado do tamanho necessário para ser ajustado ao tumor. • Uma forma alternativa do irídio-192 são as sementes colocadas em fitas de nylon. Essas fitas possuem geralmente 12 sementes com espaçamento do 1 cm entre si. • Cada semente é encapsulada em aço inoxidável, fazendo da fita uma fonte selada, que pode ser cortada no espaço entre as sementes, para adequar-se ao tamanho necessário. • O irídio-192 é usado em implantes mamários (na forma de fios), implantes de língua (na forma de pinos), e em vários tratamentos HDR intracavitários e intersticiais. • Fontes de cobalto são as menos utilizadas. • Era utilizado no formato de fio, porém parou de ser usado dessa forma, pois quebrava facilmente. • É utilizado em aplicadores oftalmológicos, com agulhas ou tubos, e em tratamentos HDR (grande alcance dinâmico) ginecológicos, na forma de grânulos. • Utilizado em implantes permanentes por causa da sua curta meia-vida. • O ouro é utilizado normalmente na forma de grãos cilíndricos ou sementes, com 0,8 mm de diâmetro e 2,5 mm de comprimento.• Além de implantes permanentes, como os de próstata, ele também pode ser utilizado em pequenas áreas, como a língua, onde implantes com agulha podem ser bastante desconfortáveis. • A baixa energia dos fótons do iodo-125 assegurada pela superfície das sementes, permite que o paciente se mova durante o tratamento, podendo ter uma vida normal fora do hospital. • O encapsulamento do paládio-103 é similar ao de iodo-125, e as fontes podem ser usadas em implantes permanentes para tratar tumores de rápido crescimento na próstata. • É efetuado um exame clínico abrangente para compreender as características do tumor e analisar a respectiva relação com os tecidos e órgãos circundantes, através de: • Radiografia; • Ecografia; • Tomografia axial computorizada (TAC); • Ressonância magnética (RM). • Criar uma visualização em 3D do tumor e dos tecidos circundantes. Desenvolver um plano da melhor distribuição possível das fontes de radiação: • Para saber como os portadores da fonte (aplicadores), ut i l izados para fornecer a radiação ao local de tratamento, devem ser colocados e posicionados, que normalmente são agulhas ou cateteres de plástico. • O tipo específico de aplicador utilizado irá depender do tipo de cancro a tratar e das características do tumor a atingir. Este planejamento inicial ajuda a assegurar que durante o tratamento se evitam os ‘pontos frios’ e os ‘pontos quentes’, pois podem resultar respectivamente na falha do tratamento ou em efeitos secundários. • As imagens do doente com os aplicadores in situ são importadas para um software de planejamento do tratamento e o doente é encaminhado para o tratamento numa sala resguardada específica. • O software de planejamento do tratamento permite a tradução de múltiplas imagens 2D do local de tratamento num ‘doente virtual’ em 3D, dentro do qual é possível definir a posição dos aplicadores. • As relações espaciais entre os aplicadores, o local de tratamento e os tecidos saudáveis circundantes dentro deste ‘doente virtual’. • Após os aplicadores estarem corretamente posicionados no doente, são ligados a uma máquina ‘afterloader’.(pós carga) • O plano de tratamento é enviado ao afterloader, que controla então o fornecimento das fontes ao longo dos tubos orientadores para as posições pré-especificadas dentro do aplicador. • Após conclusão do fornecimento das fontes radioativas, os aplicadores são cuidadosamente retirados do corpo. • Garante a consistência entre a dose clínica prescrita e a dose administrada ao paciente, levando em consideração o volume de interesse. O CQ permite a detecção e correção oportuna de erros que inviabilizariam um tratamento. • Devem ser realizados testes diariamente pela manhã e a cada troca da fonte radioativa (em média a cada três meses) quando a fonte for o Ir 192. • Um programa de Garantia de Qualidade(GQ) na braquiterapia por HDR consiste de verificações realizadas periodicamente. Para tal, é necessária a monitoração sistemática de medidas e de procedimentos, visando à qualidade e cuidados apropriados aos pacientes. • O CQ aplicado ao equipamento de HDR é composto por vários tipos de testes, que devem ser realizados periodicamente em todo o equipamento, avaliando seus desempenhos • Para se implementar um programa adequado de GQ, os recursos financeiros e uma administração eficiente são imprescindíveis para se ter os equipamentos e materiais necessários, além de um grupo adequadamente capacitado. • É necessário que todos os serviços de braquiterapia implementem os tipos de testes de CQ básicos e indispensáveis para seu equipamento, garantindo, desse modo, um tratamento adequado a seus pacientes e segurança ao pessoal técnico envolvido. Existem três fatores a serem considerados na radioproteção: • Tempo • Distância • Blindagem • Tempo: O pós carregamento reduz a dose do pessoal envolvido. O planejamento do tratamento e do manuseio das fontes radioativas é essencial para minimizar o tempo de exposição e otimizar o processo. A enfermagem e os visitantes devem ser informados do tempo que podem ficar perto do paciente. • Distância: As fontes não devem nunca ser preparadas com as mãos, mas sim seguras com pinças longas ou instrumentos semelhantes. Ficar o mais longe possível e realizar as tarefas rapidamente. Não olhar diretamente para as fontes, mas sim através de espelhos e manusear atrás de blindagens. • Blindagem: – As fontes devem ficar sempre atrás da blindagem, seja de tijolos de chumbo ou dentro de recipientes de transporte; as únicas exceções, são no momento da introdução e quando estiverem dentro do paciente. – Para a segurança dos pacientes e do público em geral, a taxa de dose fora do quarto do paciente de braquiterapia deve estar em níveis aceitáveis nas áreas onde o público tem acesso. A fim de se alcançar estes níveis, será necessário, na maioria das vezes, a blindagem das paredes do quarto de tratamento ou deixar os quartos adjacentes vazios (ou somente com outros pacientes de braquiterapia). Trata-se de um método em que se punciona ou disseca uma veia ou artéria periférica e se introduz um tubo fino e flexível chamado catéter até aos grandes vasos e o coração, cujo fim é analisar dados fisiológicos, funcionais e anatômico Procedimento invasivo que auxilia na obtenção de dados adicionais contribuindo para um diagnóstico exato e indicação do tratamento mais adequado. Um exame de raio-x das artérias e veias que serve para diagnost icar bloqueios e outros problemas de vasos sanguíneos; usa um cateter para entrar no vaso sanguíneo e um agente de contraste para tornar a veia ou artéria visível nos raios-x. Abre vasos sanguíneos estreitos ou bloqueados através de um pequeno balão inserido e inflado dentro do vaso. É usada por radiologistas intervencionistas para desbloquear artérias ou veias obstruídas ou com diminuição de calibre em qualquer lugar do corpo. Se utiliza de um cateter ou um stent (pequeno tubo de malha metálica) para abrir ductos bloqueados e permitir que a bile seja drenada do fígado para o intestino. Inserção de um tubo abaixo da pele e dentro dos vasos sanguíneos para que o paciente possa receber medicamentos ou nutrientes diretamente na corrente sanguínea ou para que o sangue possa ser retirado. Aplicação de agentes anti-cancerígenos diretamente no tumor, freqüentemente utilizada para tratamentos de câncer do sistema endócrino, inclusive melanomas e câncer de fígado, com o objetivo de administrar menor quantidade do medicamento com maior contato com o tumor, minimizando os efeitos colaterais que a quimioterapia desencadeia. Aplicação de agentes coagulantes (espirais, partículas plásticas, gel, espuma) diretamente sobre uma área que esteja com sangramento ou para bloquear o fluxo sanguíneo para uma área problemática, como aneurismas, tumores (uterino fibróide - mioma uterino) e má formações vasculares. Usa um cateter para abrir as tubas de falópio bloqueadas, sem cirurgia, um tratamento para a infertilidade. Tubo para alimentação inserido no estômago de pacientes incapazes de se alimentarem suficientemente pela boca. Uso de angioplastia ou trombólise para abrir enxertos de hemodiálise, que tratam problemas dos rins. Um tubo pequeno e flexível feito de plástico ou malha metálica, usado para tratar uma variedade de condições clínicas - conter vasos sanguíneos obstruídos ou outros caminhos que tenham sido estreitados ou bloqueados por tumores ou obstruções. Stent recoberto com material sintético com a finalidade de tratar aneurismas, rupturas de vasos sangüíneos, bem como para refazer o trajeto da bile para o intestino, isolando eventuais tumores. Muito utilizado em tratamento de aneurisma de aorta abdominal. Método utilizado para disolver coágulos sangüíneo injetando medicamentos específicos para eliminar os trombos. Como exemplos pode-se citar o tratamento do acidentecerebral (derrame cerebral por falta de fluxo sanguíneo no cérebro); tratamento da embolia de pulmão; tratamento da oclusão das artérias. Utilizado para tratamento de pacientes com varizes de esôfago por cirrose de fígado devido a hipertensão portal; aonde o radiologista cria uma comunicação entre as duas veias (veia hepática e veia porta), desviando o sangue "represado "e diminuindo o calibre das varizes. Procedimento pelo qual se "oclue"o aneurisma por meio de microcaracteres e molas de platina ("coils") sem que haja necessidade de cirurgia. Procedimento indicado para tratamento de Dor Crônica por fratura ou pinçamento dos ossos da coluna vertebral. São ocasionados por Osteoporose, Tumores e Hemangioma. O tratamento é realizado com anestesia local e consiste na injeção de um cimento ósseo para reconstruir o osso. 1. As nossas células necessitam de: Oxigênio; Nutrientes; Eliminar Dióxido de Carbono; Entre outros. 2. O nosso organismo realiza as trocas de substâncias com o meio extracelular através de um sistema baseado na circulação de um fluído: SANGUE É um sistema fechado constituído por: ; órgão propulsor; ; a s s e g u ra m a distribuição do sangue. ; tecido líquido viscoso que assegura o equilíbrio fundamental entre os vários sistemas do corpo humano. É constituído por: ( ± 5 5 % ) ; s u b s t â n c i a intercelular líquida. C ou (±45%); células em suspensão. • Eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos) Características Funções • Leucócitos (glóbulos brancos) • Plaquetas (trombocitos) • Plasma • Os elementos figurados do sangue têm vida curta; • São renovados constantemente; • A sua produção é realizada na medula óssea através da maturação de diferentes células sanguíneas. 1. Processo designado de hematopoiese. • Os leucócitos são produzidos ao nível dos órgãos linfoides. 1. Baço; Fígado e Gânglios linfáticos. • Transporte de O2; • Transporte de nutrientes; • Transporte de produtos de excreção; • Transporte de hormonas; • Defesa do organismo; • Coagulação; • Regulação da temperatura corporal. O coração e o sistema circulatório (também chamado de sistema cardiovascular ) compõem a rede que fornece sangue para os tecidos do corpo. A cada batimento cardíaco, o sangue é enviado por todo o nosso corpo, levando oxigênio e nutrientes para todas as nossas células. O coração juntamente com uma extensa rede de vasos sanguíneos é o responsável pela circulação do sangue no organismo. O coração recebe dos pulmões sangue rico em O2 e distribui aos tecidos de todo o corpo e quando o sangue que sai dos tecidos, rico em CO2, volta para os pulmões, o sangue venoso passa primeiro pelo coração O coração tem quatro câmaras que são fechadas por paredes grossas e musculosas LA = Átrio Esquerdo LV = Ventrículo Esquerdo RA = Átrio Direito RV = Ventrículo Direito O septo divide o coração em dois lados: direito e esquerdo. A válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo, enquanto que o átrio esquerdo está separado do ventrículo esquerdo pela válvula mitral. Septo A circulação do sangue que sai dos pulmões em direção ao coração e quando sai do coração em direção aos pulmões é chamada de circulação pulmonar. A circulação do sangue que sai do coração para irrigar os tecidos do organismo e que dos tecidos volta para o coração é chamada de circulação sistêmica. Artérias são vasos elásticos adaptados a transportar o sangue para fora do coração em relativa alta pressão de bombeamento O sangue nas artérias é rico em oxigênio, com exceção da artéria pulmonar, que leva o sangue para os pulmões para ser oxigenado Veias são responsáveis pelo retorno do sangue ao coração após o sangue e as células do corpo trocarem gases, nutrientes e resíduos. As veias transportam o sangue rico em gás carbônico. A pressão do sangue nas veias é menor que a pressão exercida na artéria. Capilares são os pontos de troca entre o sangue e os tecidos circundantes. A extensa rede de capilares é estimada entre 50.000 e 60.000 quilômetros de comprimento. A arteriosclerose, termo genérico para espessamento e endurecimento da parede arterial, é a principal causa de morte no mundo ocidental. Infelizmente, o Primeiro sinal da arteriosclerose pode ser a morte. Melhor que tratar é evitar o aparecimento da doença Colesterol Existe dois tipos de colesterol HDL e LDL: o HDL ajuda a remover o colesterol das paredes arteriais e tem a função de levar o colesterol das células para o fígado. • A ARTERIOSCLEROSE PODE CAUSAR DANOS A ÓRGÃOS IMPORTANTES OU ATÉ MESMO LEVAR A MORTE. • TEM INÍCIO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA, MAS SUA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA GERALMENTE OCORRE NO ADULTO. • DIABETES; • TAXAS ELEVAS DE COLESTEROL; • ANTECEDENTE FAMILIAR PRÓXIMO COM HISTÓRICO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO; • OBESIDADE; • HIPERTENSÃO; • ESTRESSE; • SEDENTARISMO; • HÁBITOS ALIMENTARES INADEQUADOS A REDUÇÃO DO FLUXO CORONÁRIO EM GRAUS VARIÁVEIS SE MANIFESTA CLINICAMENTE SOB DIFERENTES FORMAS: 1. OS ASSINTOMÁTICOS; 2. ANGINA ESTÁVEL QUE SE EXARCEBA EM MOMENTOS DE ESFORÇO FÍSICO; 3. AS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS; 4. INFARTO DO MIOCÁRDIO; 5. MORTE SÚBITA. A fluoroscopia proporciona uma imagem em movimento, em tempo real, permitindo sua aplicação em exames nos quais se deseja obter imagens dinâmicas de estruturas e funções do organismo com o auxílio de meios de contraste à base de iodo ou bário. A imagem gerada pela fonte de raios X é formada em uma tela fluorescente de entrada de um intensificador de imagem, que converte a imagem dos raios X do paciente em uma imagem luminosa. A intensidade da luz é diretamente proporcional à intensidade de raios X, e portanto a imagem é fiel. vA compreensão das características físicas dos sistemas de imagem fluoroscópicos é importante para realizar os exames de maneira eficiente e segura e para definir condutas de otimização dos procedimentos. Além do mais é fundamental para interpretar corretamente os testes de controle de qualidade realizados pelo físico médico do serviço. A figura mostra um esquema dos principais componentes de um equipamento fluoroscópico utilizado em radiologia intervencionista. vO aparelho é ligado em um CAE- controle automático de exposição ou controle automático de brilho. Em fluoroscopia, são usados dois modos para fornecer energia ao tubo de raios X: Exposição contínua: o gerador provê uma corrente do tubo contínua. Exposição pulsada: Enquanto a fluoroscopia pulsada é acionada. As imagens são adquiridas em taxa de 30 fotogramas por segundos,sendo 33 milissegundos por imagem. No modo pulsada,são produzidos pulsos de radiação curtos e intensos,sendo possível controlar sua altura,largura e frequência. Mudando a taxa de 30 pulsos/s em 7,5 pulsos/s, uma redução de dose de 75% pode ser alcançada facilmente. Um sistema fluoroscópico digital é mais comumente configurado como um sistema convencional (tubo, mesa, intensificador, sistema de vídeo) no qual o sinal de vídeo analógico é convertido e armazenado na forma de dados digitalizados. A aquisição digital de dados permite a aplicação de diversas técnicas de processamento de imagem, como congelamento da última imagem,assim como a realização de diversas medições de tamanhos de vasos sanguíneos, volumes, etc. Alternativamente, a digitalização pode ser realizada com dispositivos denominados dispositivos de acoplamento de carga (CCD), ou por captura direta dos raios X com um detector do tipo flat panel34. A preparação para o exame é simples: deve ser mantido um jejum de no mínimo oito horas. Nesse tempo, o paciente não deve fumar nem mascar nenhum tipo de goma e suspender os remédios eventualmente em uso. Como o meio de contraste usado (sulfato de bário) “prende o intestino”, o paciente deve acrescentar bastante fibras a sua alimentação, após o exame. O mamão também é aconselhável, no pós-exame e nos diasseguintes, assim como uma abundante ingestão de líquidos (em média 3 litros diários). A exposição aos raios X numa fluoroscopia é baixa, quando comparada com uma radiografia convencional, mas os níveis de exposição dos pacientes podem se tornar altos em virtude da maior duração do exame. O tempo total de fluoroscopia é, pois, um dos fatores importantes da exposição dos pacientes a essa técnica. O exame deve ser evitado em pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez porque a exposição à radiação durante a gestação pode levar a defeitos congênitos do feto. Se for usado contraste, há o risco de reação alérgica a ele. Pacientes que saibam ser alérgicos ou sensíveis ao iodo, marisco ou látex devem informar previamente esta condição ao médico. Também devem informar ao médico se sofrerem de qualquer doença específica como, por exemplo, insuficiência ou outros problemas renais. • Caracterização do equipamento de raios X; • Avaliação da qualidade da imagem; • Dosimetria de pacientes; • Dosimetria de profissionais.
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