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Contestação em Reclamatória Trabalhista

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Faculdades Secal – Professora Fernanda Endler Lima
Nome:_______________________________________________________________
Turma:_______________________________________________________________
Peça Processual:________________________________________________________
Nota:________________________________________________________________
Aula de Prática Trabalhista -2018
EXERCÍCIO PRÁTICO – CONTESTAÇÃO
João ajuizou reclamatória trabalhista, na 2º Vara do Trabalho da Comarca de Ponta Grossa/PR, em face de Prince Sul Ltda, pessoa jurídica de direito privado, na data de 20/05/2016. Na petição inicial declara que foi contratado em 10/01/2001 e dispensado em 05/05/2016. Afirma que a dispensa é nula porque em 10/01/2015 sofreu acidente do trabalho, e ficou afastado, percebendo auxílio-doença acidentário, de 27/01/2015 a 05/03/2015, retornando ao trabalho no dia 6/03/2015. Sustenta que trabalhava aos domingos (dia de repouso semanal remunerado) uma vez por mês, cumprindo jornada de trabalho das 9h às 16h, com uma hora intervalar. Assim, postula: a) reintegração, devido à estabilidade provisória no emprego ou pagamento de indenização compensatória; b) pagamento em dobro dos dias trabalhos nos domingos, e reflexos.
Diante da reclamatória trabalhista, o representante legal da empresa Prince Sul Ltda procura os serviços de um profissional advogado. Relata que, não obstante o empregado tenha sofrido acidento do trabalho e percebido auxilio doença acidentário nas datas constante na petição inicial, a dispensa não é nula. Apresenta Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho-TRCT homologado pelo sindicato em que consta a data da dispensa do empregado na data de 05/05/2016.
Como advogado da empresa Prince Sul Ltda , apresente a medida cabível.
Fatos relevantes identificados do problema:
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Elabore a Peça Processual Cabível:
Excelentíssimo senhor doutor juiz da 2ª vara do trabalho da comarca de Ponta Grossa – PR 
		PRINCE SUL LTDA pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ (número), concede na rua (nome, número, CEP, bairro), vem perante vossa excelência através de seu advogado ao final firmado com escritório na rua (nome, número, CEP, bairro), apresentar:
		
CONTESTAÇÃO, com fulcro no art. 847 CLT, a reclamação trabalhista proposta por João, já qualificado nos autos, pelas razões de fato e de direito expostas.
1. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
O reclamante foi admitido em 10/01/2001, data em que iniciou o contrato de trabalho, e ajuizou reclamatória trabalhista em 20/05/2016.
O reclamado argui a prescrição quinquenal, com fulcro no artigo 7º, XXXIX, da CF, e requer que todos os pedidos anteriores a data que antecede a 5 anos do ajuizamento da presente demanda sejam declarados prescritos e extintos com resolução do mérito (Art. 487 CPC e Art. 769 CLT)
2. CONTRATO DE EMPREGO
O reclamante foi admitida em 10/01/2001, para exercer a função de (função).
O contrato de emprego vigorou até 05/05/2016, data em que foi dispensado sem justa causa.
Como último salário, recebeu a importância de (valor).
3. TRABALHO AOS DOMINGOS
O reclamante postula o pagamento em dobro dos trabalhos ocorridos aos domingos. 
Ao contrário do que alega o reclamante, nunca houve trabalho aos domingos. Sendo portanto, em verídica a alegação de que trabalhava das 09 as 16 horas, com uma hora de intervalo, uma vez por mês no domingo.
E mesmo que houvesse trabalho no dia de domingo, ainda assim, não haveria direito a parcela postulada. Porque se eventualmente o reclamante trabalhou em dias de domingo, foi concedida respectiva folga compensatória dentro da mesma semana, nunca tendo ultrapassado o 7º dia. O art. 9º da Lei 605/49 e Súmula 146 TST. Sendo assim, só estabelece o pagamento em dobro do trabalho corrido em domingos e feriados quando não existir folga compensatória.
Desse modo, improcede o pedido de pagamento em dobro do trabalho ocorrido aos domingos, e os reflexos ora postulados.
4. REINTEGRAÇÃO. GARANTIA DE EMPREGO
O reclamante postula o reconhecimento da garantia do emprego, em decorrência do acidente de trabalho, com a reintegração ao trabalho ou pagamento de indenização compensatória.
Não nega o reclamado que o reclamante sofreu o acidente de trabalho e ficou afastado do emprego de 27/01/2015 a 05/03/2015, recebendo auxílio doença acidentário, tendo retornado ao trabalho em 06/03/2015.
Todavia, sua dispensa ocorreu em 05/05/2016.
Conforme Lei 8213/90, em seu artigo 118, e súmula nº378, II, do TST tem direito a estabilidade provisória do emprego o empregado que ficar por de 15 dias afastado e tem auferido auxílio doença acidentário. Prevê ainda a lei que a estabilidade provisória será de 12 meses contado do retorno do empregado ao trabalho.
Assim, tendo reclamante retornado da licença previdenciária em 06/03/2015, a garantia estabilitária encerrou-se em 06/03/2016, e o reclamante foi dispensado em 05/05/2016.
Portanto, improcede o pedido de reconhecimento da garantia provisória no emprego com reintegração ao trabalho ou pagamento de indenização compensatória. 
5. COMPENSAÇÃO 
No caso de procedência de qualquer pedido do reclamante, o que não se espera, requer sejam compensados valores já pagos ao reclamante (CLT, art. 767).
6. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
Se houver procedência de algum dos pedidos constantes na petição inicial, o que não se espera, os juros deverão se calculados a partir da data do ajuizamento da reclamatória trabalhista (CLT, ART. 883), e no importe de 1% conforme a Lei 8177/91.
Quanto à correção monetária deverá ser observada época prórpia, calculados a partir do 5º dia útil ao mês subsequentemente trabalhado, nos termos do artigo 459, parágrafo único CLT e da súmula 381 TST. 
7. DESCONTOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS
Requer a retenção na fonte de imposto de renda e de dedução da quota-parte de parcela previdenciária devidas pelo reclamante, nos termos da súmula nº 368 TST.
REQUERIMENTOS FINAIS:
Requer-se sejam julgados improcedentes os pedidos formulados na petição inicial, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais.
Requer a produção de todos os meios de provas aceitas e admitidas em direito.
Nesses termos,
Pede-se deferimento
Ponta Grossa (data)
 (advogado, OAB, assinatura)

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