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Atendimento ao recém nascido Primeira semana de saúde integral PSI - 5 dia ● Visita domiciliar após chegada da maternidade; ● Ida do RN e da puérpera ao serviço de saúde (3-5º de vida); ● Teste do pezinho e testes de triagem neonatal; ● Vacinação do RN e da puérpera; ● Aleitamento Materno; ● Icterícia; ● Fatores de risco RN e puérpera; ● Avaliação das condições de saúde do RN e puérpera; ● Contexto social; ● Orientações e apoio; ● Agendamento dos acompanhamentos subsequentes: - RN; - Puérpera: consulta pós-parto, planejamento familiar. - No cuidado do RN na unidade de saúde 1- Anamnese ● Semiologia refere-se ao “estudo e descrição de sinais e sintomas”. Uma anamnese detalhada, aliada a um exame físico minucioso, realizados com todo cuidado, interesse e maestria, são fundamentais para a elaboração das hipóteses diagnósticas, das propostas terapêuticas e, consequentemente, para o sucesso da consulta. ● “Estudos demonstram, que para confirmar a suspeita diagnóstica, a coleta de uma boa história representa entre 75% a 82%, enquanto o exame físico representa entre 12% a 19% e os exames complementares dirigidos para a queixa do paciente entre 8% a 20%. O erro no diagnóstico está relacionado com a omissão de alguma coisa que não foi perguntada na anamnese ou alguma etapa do exame físico que não foi realizada”. 1ª consulta – 5º dia de vida* (MS: 1ª semana de vida). ● A.H., sexo feminino. Antropometria do dia – Peso: 3000g. Comp: 49 cm. PC 35,5 cm. Caderneta da gestante, exames de pré-natal, cartão de vacinas da gestação. Caderneta da criança, relatório de alta hospitalar/UTI, resultados de testes de triagem neonatal. Acompanhantes: Mãe: Aline. Pai: Robson. (Como vocês estão? Pai responde: “Adaptando! É difícil né?”). Licença paternidade: 5 dias. ● Anamnese: começar pela mãe! Blues pós parto. Melancolia, mudança hormonal, transformação ● Q.P.: “Primeira consulta, saber como o neném está. E estamos achando ele meio amarelo. E quando pesou ali, ela não ganhou peso. E tá mamando tanto. Será que o meu leite está fraco?” H.M.A: Não necessitou fototerapia na maternidade. “Saiu da maternidade um pouco amarelo mas lá pediram para acompanhar no PSF. Estamos dando banho de sol 1x por dia, 9 horas da manhã, por 10 minutos, pelo vidro, com a roupinha. E também dando banho de chá de picão”. Aleitamento: “pegou bem na maternidade. Mas ontem meu peito ficou muito cheio, parece que desceu o leite. Aí esse lado direito machucou todo e só consigo dar do lado esquerdo.” Em aleitamento exclusivo. Não necessitou Fórmula na maternidade e não ofereceram em casa. OBS: 5 DIAS DE VIDA, sexo feminino. Antropometria do dia – Peso: 3000g. Comp: 49 cm. PC 35,5 cm. ANAMNESE ESPECIAL/SISTEMAS: Geral: Coto umbilical: “curando com álcool” , ainda não caiu. Sem sinais inflamatórios. Pele do Recém-nascido. COONG: aleitamento, pega. Olhos: se tem secreção, se abre os olhinhos. Obstrução nasal. RESPIRATÓRIO: algum “barulhinho” na respiração ou na mamada. Respiração. CARDIOVASCULAR: cansado para mamar, cianose. DIGESTÓRIO: Intestino: fezes amarelas, “mais moles com uns pedacinhos”. Vômitos, regurgitações. GENITOURINÁRIO: DIURESE: fralda cheia, troca 5-6 fraldas cheias por dia. LOCOMOTOR: MOVIMENTA 4 MEMBROS, SIMÉTRICOS. Tônus muscular. NERVOSO: DNPM: abre os olhos, movimenta 4 membros, tem atividade espontânea, resmunga, “parece que escuta e reconhece a gente, fica quietinho quando a gente fala”., REFLEXOS. Sono: “acorda de 3/3 horas para mamar. E durante o dia dorme bastante”. Vacinas: recebeu BCG e hep B na maternidade ● H.P.: G1P1A0. Gravidez planejada e desejada. Iniciou pré-natal 1º trimestre. Fez 8 consultas pré-natal na UBS – baixo risco. Fez uso de ácido fólico e sulfato ferroso. Nega tabagismo e etilismo ou uso de outros medicamentos durante a gravidez. Sem intercorrências “sic”. Tomou vacinas influenza e dtpa durante a gravidez (dt esquema completo). Vacinação hepatite B com esquema completo e já tem 3 doses de covid de antes da gravidez. Eletroforese de Hb: AA. Hb 1º trimestre 13,1 → 3º trimestre 12,0. Mãe O positivo. Sem hipertensão ou DMG. Sorologias: VDRL negativo 1º,2º e 3º trimestre. HbsAg negativo 1º trimestre. HIV negativo 1 e 3º trimestre. Toxoplasmose suscetível 1º, 2º e 3º trimestre. Urina sem alterações. US obstétrico – realizou 3 durante o pré-natal, sem alterações. ● H.P.: Parto vaginal. RNT 39 semanas + 4 dias. Cefálico. Apgar 9/10. PN: 3100g. Comp: 49 cm. PC 35 cm. Sem intercorrências na maternidade, ficou em alojamento conjunto. Não necessitou de fototerapia. Alta conjunta com 48h de vida. Peso da alta: 2950g ( - 4,8% PN). menor que 7 o bebé tem um sofrimento fetal Classificação quanto ao nascimento: Os RN não constituem um grupo homogêneo; a classificação permite definir riscos de morbimortalidade neonatal para ações preventivas. Os critérios utilizados são peso ao nascer, idade gestacional, relação peso e idade gestacional e estado nutricional. Quanto à idade gestacional (IG): Recém-nascido pré-termo ou prematuro: RN com IG < 37 semanas Recém-nascido a termo: RN com IG entre 37 e 41 semanas + 6 dias Recém-nascido pós-termo: RN com IG ≥ 42 semanas Quanto ao peso ao nascer (PN): Recém-nascido de baixo peso (RN BP): PN < 2.500g, independentemente da Idade Gestacional: baixo peso ao nascer: PN entre 1.500g e 2.499g muito baixo peso ao nascer: PN entre 1.000 g e 1.500 g. peso extremamente baixo ao nascer: PN < 1.000 g Recém-nascido de tamanho excessivamente grande: PN ≥ 4.500g Classificação quanto ao nascimento: Para cada época da gestação, existe uma variação de peso considerada normal, entre os percentis de peso 10 e 90. Quanto à relação peso e idade gestacional: GIG (grande para a idade gestacional): acima do percentil 90; AIG (apropriado para a idade gestacional): entre o percentil 10 e 90; PIG (pequeno para a idade gestacional): abaixo do percentil 10 PIG: constituição genética, infecções durante a gravidez, hipertensão materna, disfunções placentárias, malformações congênitas, síndromes cromossômicas, tabagismo, dentre outras. GIG: constituição genética ou diabetes materna. O filho de mãe diabética apresenta um risco aumentado para mortalidade perinatal, prematuridade, asfixia, hipoglicemia precoce e outros distúrbios metabólicos, distúrbios respiratórios, tocotraumatismos, infecções e malformações congênitas. ● H.F.: Mãe: 25 anos, hígido. Pai: 31 anos, rinite, “bronquite” na infância. Não consanguíneos. Meio-irmão (pai): 5 anos – asma e rinite. Nega outras doenças/comorbidades na família. Nega falecimento precoce de crianças na família, sem causa aparente. H.S.E.: Domicílio: moram o RN, a mãe e o pai. Meio-irmão vai de 15/15 dias passar o final de semana. Mãe de licença maternidade (trabalha em hotel - licença de 120 dias. Não tem férias para tirar após o término da licença). Pai trabalha durante o dia – (8-17h) eletricista de uma empresa. Licença paternidade de 5 dias. Família da mãe é de Muzambinho, não têm parentes perto. Ficará sozinha com o bebê durante o dia. Casa alugada, saneamento básico. Tem cachorro no quintal. Nega mofo. Casa ensolarada. Testes de Triagem Neonatal ● teste do pezinho ● teste da orelhinha ● teste da oximetria de pulso para triagem de cardiopatias congênitas críticas > 34 semanas ● displasia do desenvolvimento do quadril DDQ ● teste do olhinho - teste do reflexo vermelho Teste da oximetria de pulso para triagem de cardiopatias congênitas críticas no RN (Teste do coraçãozinho): ● Cardiopatias congênitas críticas e graves: RN pode estar assintomático nas primeiras 48 horas de vida, podendo até mesmo receber alta hospitalar sem que se faça a suspeita clínica de cardiopatia; ● O atraso no diagnóstico está relacionado a aumento de morbidade e mortalidade nesta população; ● A utilização da oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal para detecção destas cardiopatiaspode ajudar a detectar a hipoxemia presente na maioria destas cardiopatias, em uma fase em que o exame clínico ainda não consegue detectar. OBS: Cardiopatias congênitas críticas: aquelas que se manifestam no período neonatal por hipóxia, insuficiência cardíaca ou baixo débito sistêmico e que necessitam de intervenção cirúrgica ou de cateterismo intervencionista logo nos primeiros dias de vida ou até o final do primeiro mês de vida. Estas cardiopatias também são chamadas de cardiopatias canal dependentes pois a persistência do canal arterial aberto é fundamental para a sobrevivência destes bebês nos primeiros dias de vida. Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ): • Boas práticas; • Tratamentos excessivos (imaturidade); • Exames físicos periódicos; • Fatores de risco → avaliar US com 6 semanas de vida: história familiar positiva, pélvico, meninas, instabilidade pélvica. Exame Físico Primeiro exame do recém-nascido: ● aferição de altura ● Para os recém-nascidos a termo, com 37 a 42 semanas de gestação, recomenda-se utilizar os padrões cuja referência é a idade da criança (Tabela da OMS). ● Para recém-nascidos prematuros, deve-se utilizar como referência a idade gestacional segundo a tabela do Estudo Internacional de Crescimento Fetal e do Recém-Nascido: Padrões para o Século 21 (Intergrowth) Microcefalia, macrocefalia, formato crânio, marca de fórceps, cavalgamento de suturas ● Idade corrigida para a prematuridade (ICP), ou seja, descontar da idade cronológica as semanas que faltaram para a idade gestacional atingir 40 semanas (termo) ● Nos primeiros meses de ICP ocorre uma aceleração da velocidade de crescimento com recuperação inicial do perímetro cefálico, seguida do comprimento, e, finalmente, o peso. ● Alcançado o ponto de estabilidade de crescimento após a recuperação, a criança atinge seu canal de crescimento dentro da curva de referência, e o crescimento prossegue com o padrão próprio da criança mantendo-se paralelo aos canais da referida curva. ● RN: Perda de 7-10% PN primeiros 10 dias. Após ganho de 20-30g por dia. ● 1°dia: 1 xixi, 2º dia: 2xixis,... ✓ Mecônio (escuro) → vai clareando até ficar fezes amareladas final 1ª semana POSTURA Quando falamos em postura, precisamos pensar tanto na postura da mãe quanto na postura do bebê amamentando. ● A melhor postura para a mãe é aquela que ela se sinta mais confortável. A mãe pode amamentar sentada, deitada ou recostada. ● É muito importante que a mãe esteja em uma postura confortável, de preferência com as costas, braços e pés apoiados. Esta organização irá favorecer que não aconteça uma sobrecarga na coluna ou em grupos musculares específicos, causando desconforto, dor e até mesmo problemas maiores no futuro. ● A postura do bebê ao seio será um preditor da qualidade da pega. Se um bebê estiver desorganizado no colo da mãe ele não conseguirá fazer uma pega correta Cabeça do bebê alinhada ao tronco; Mãos do bebê em direção à linha média; Barriga do bebê voltada para o corpo da mãe e bem próxima a ela (“BARRIGA COM BARRIGA”); De preferência bebê conduzido ao seio com a mãe o sustentado pela região cervical (pescoço). PEGA ● Para promover uma pega correta: orientar que a mãe traga o bebê para junto de si, que o conduza até o seio, em direção ao seu corpo; ● A mãe utilizará uma das mãos para guiar e apoiar o bebê; ● Mirar o mamilo para o nariz: irá favorecer com que o mamilo entre de cima para baixo na cavidade oral levando automaticamente à postura evertida do lábio inferior e superior (“boquinha de peixe”); ● O queixo do bebê deverá ficar apoiado na mama, favorecendo diretamente a liberação do nariz para a correta respiração do bebê e o rostinho voltado para a face da mãe. ● Na pega correta visualizarmos mais aréola na parte de cima da mama do que na debaixo. ● Descida do leite (Apojadura): Comportamento do neném após o parto: sonolento; ● E quando chega em casa? Apojadura! (3-5º DIA) ● Necessária para fazer a regulação da produção do leite; ● Lei da oferta e procura: quanto mais sucção, maior a quantidade de leite ● Massagem ou “Shaking; ● Ordenha de alívio manual (melhor ajudante são os bebês); ● Compressa fria após mamada Amamentar dói? ● Pega incorreta → fissura; ● Apojadura; ● Próprio leite melhor cicatrizante ● Importante: não usar chupeta, mamadeira (principalmente no início): confusão de bicos/fluxo. ● Rolinho de fralda; Absorvente de seio para sair de casa ● Sucesso na amamentação? Tem que ser prazeroso! (Não vai amamentar 1x/dia) ● Sucesso na amamentação? Facilitar a vida para amamentar! É muita dedicação! ● Apoio: Companheiro (a); Mulheres da família; Grupos de Mães; Aplicativos, Redes Sociais; Equipe de Saúde da Família. Aspecto geral/ectoscopia: ● Avaliação global desde o segmento cefálico até as extremidades; ● Postura (semiflexão dos quatro membros, com simetria de movimentos); ● Atividade espontânea; ● Tônus muscular. Ectoscopia/Pele: ● Coloração da pele (rosada*, pletórico, hipocorada, cianose de extremidades ou central, icterícia); ● Lanugo; ● Textura da pele (seca e enrugada x fina e lisa); ● Pele descamativa; ● Manchas; ● Hemangiomas ● Vérnix caseoso Ectoscopia/Pele: ● Coloração da pele (rosada*, pletórico, hipocorada, cianose de extremidades ou central, icterícia); ● Lanugo; ● Textura da pele (seca e enrugada x fina e lisa); ● Pele descamativa; ● Manchas; ● Hemangiomas. Pele – alterações fisiológicas: ● Mancha salmão: lesão plana, rósea ou avermelhada, de localização preferencial na nuca, pálpebra superior, glabela e região naso-labial, originada de capilares dérmicos ectásicos, que geralmente regride espontaneamente no primeiro ano de vida. ● Eritema tóxico: lesão papular com base eritematosa, de caráter migratório, aparecendo após 24h de vida, no segundo ou terceiro dia de vida. Pode coalescer e, às vezes, estender-se por todo o corpo, poupa palmas das mãos e plantas dos pés. A etiologia é desconhecida. Desaparece espontaneamente ao final da primeira semana, não necessitando de cuidados especiais. ● Mancha mongólica: são manchas de coloração azulada principalmente na região sacral e nas nádegas. Não tem significado clínico e desaparecem espontaneamente nos primeiros anos. ● Hiperplasia sebácea (milium): manifesta-se com pontos esbranquiçados ou amarelados localizados comumente no dorso do nariz. Eles ocorrem pela hiperplasia de glândulas sebáceas e não devem ser espremidos. Desaparecem nas primeiras semanas de vida à medida que diminui a taxa de hormônio materno circulante no recém-nascido. ● Miliária: manifesta-se como lesões pápulovesiculosas causadas pelo aumento de secreção de glândulas sudoríparas. Ocorre principalmente no pescoço e face, dorso e superfície de flexão dos membros. O tratamento consiste em usar roupas leves, dar banhos para refrescar e enxugar ● Dermatite seborreica: ● Ectocospia/Pele: - Fácies; - Linfonodos; - Cicatriz BCG – reações adversas Crânio ● Ectoscopia; ● Microcefalia, macrocefalia, formato crânio, marca de fórceps, cavalgamento de suturas; ● Fontanelas: polpas digitais (posterior: 2 meses e anterior: 9-18 meses); ● Tocotraumatismos: Bossa serossanguinolenta (edema do couro cabeludo –pressão parto, reabsorção rápida, não respeita suturas); Cefalohematoma (entre o periósteo e osso: trabalho de parto traumático – não ultrapassa sutura, mais localizada). Segmento cefálico: ● Face: simetria, formato, dismorfismos, deformidade, má-formação, queixo; ● Olhos: distância, edema, hemorragia conjuntival, conjuntivite (nitrato de prata – prevenção oftalmia gonocócica), catarata, opacidades cristalino, tamanho globo ocular – glaucoma congênito, retinoblastoma, retinopatia da prematuridade, toxoplasmose congênita, estrabismo, obstrução ducto lacrimal, movimento dos olhos – desvio do olhar, teste do reflexo vermelho. ● Pavilhão auricular: implantação das orelhas, agenesia, fossetas/apêndiceauricular (anormalidades arco branquial → surdez congênita, anormalidades renais?); teste da orelhinha. ● Nariz: simetria, obstrução nasal leve. ● Olhos – desvio do olhar até 6 meses de vida (estrabismo); 3 anos de idade: 100% visão. ● Cavidade oral: fenda labial ou palatina (inclusive posterior) – palpação com luva de todo o palato – sala de parto; Teste da linguinha; Úvula, pérolas de Epstein, Rânula (assoalho), lábios, língua (macroglossia). ● Pescoço – inspeção e palpação (pescoço alado, mobilidade, massas, cistos, desvios, assimetrias, linfonodos); clavículas (fratura, choro ao manuseio, crepitar: Rx → calo ósseo). TÓRAX ● Tórax forma cilíndrica, esterno, apêndice xifóide; Mamas (ingurgitamento mamário, mamilos extra numerários); Aparelho respiratório: (FR: 40-60 irpm, variações sono e alerta, respiração abdominal, roncos de transmissão – obstrução nasal); Aparelho cardiovascular: (FC: 120-160 bpm, bulhas, presença de sopros, pulsos femorais – coarctação de aorta). ABDOME ● Abdome globoso e flácido, ausculta Ruídos Hidroaéreos; ● Diástase reto abdominal, hérnia umbilical; ● Hérnia diafragmática (abdome escavado, RHA tórax); ● Fígado: palpável 1-2cm rebordo costal direito; ● Baço: geralmente não é palpável, mas pode palpar 1,5 cm RCE; ● Geralmente lojas renais livres (hidronefrose, rim policístico) ● Coto umbilical: 2 artérias e 1 veia, sinais infecciosos; Sinais inflamatórios/infecciosos; Onfalite; Granuloma. GENITÁLIA ● Hérnia inguinal X Hidrocele – fisiopatologia persistência conduto peritônio-vaginal; Redutível x irredutível, abaulamento inguinal além do escrotal, transiluminação; ● Hérnia inguinal: risco encarceramento, estrangulamento, necrose intestinal, necrose testicular ou ovário; → orientar sinais de alerta (urgência), tratamento cirúrgico (eletiva) em qualquer idade; ● Hidrocele: Congênita – maioria resolve espontaneamente, conservadora até 2 anos de idade; Risco de infertilidade: cirurgia → maiores de 2 anos de idade ou antes se sem tendência de regressão. Genitália masculina Pênis: tamanho, meato uretral, fimose, hipospadia, testículos: bolsa, canal, ectópico; Criptorquidia – descida espontânea até os 6-12 meses de vida → cirurgia; Testículo retrátil - O testículo retrátil não requer tratamento, exceto quando permanece mais tempo fora da bolsa escrotal, sendo considerado, neste caso, testículo criptorquídico; Bilateral: distúrbio da diferenciação sexual (DDS), Hiperplasia Adrenal Congênita. OBS: Temperatura intra-abdominal elevada (37ºC) → escrotal (33ºC) ● Genitália: Fimose fisiológica x patológica – tema controverso; Conceito: impossibilidade de se expor a glande por meio de uma retração não forçada do prepúcio; Evento fisiológico, 95-98% nascem com fimose; Resolução espontânea (parcial) 3-4 anos; exposição completa na adolescência; Conduta conservadora, orientação evolução natural da fimose, não realizar manobras forçadas, tração gentil; Uso de corticoide tópico: maior de 2-4 anos com fimose total, retenção de jato urinário, ansiedade dos pais. Tratamento cirúrgico: uropatias, adolescentes, sequelas, fissuras, fibrose, balanopostite, complicações, a pedido da família a partir de 5 anos. ● Hipospadia – vários procedimentos cirúrgicos; Genitália ambígua (cariótipo) Genitália feminina Edema grandes e pequenos lábios; Secreção vaginal esbranquiçada e após sanguinolenta; Sinéquia de pequenos lábios → uso de estriol tópico. ● Ânus (imperfurado); Diurese e Fezes; Lesões, candidíase. EXTREMIDADES Dedos (sindactilia, polidactilia); Pés (pé torto – posicional ou congênito); Articulações (quadril, assimetria de pregas); Coluna: dorso, integridade em toda a extensão, região dorsal, região sacra (hipertricose, fosseta sacral, defeitos fechamento da linha média). Extremidades, articulações, exame neurológico: Tônus, força muscular; Simetria, fraturas; Displasia congênita de quadril (manobras); Lesão do plexo braquial secundária a parto traumático (diminuição da movimentação do ombro e braço do lado acometido). Exame neurológico Reflexos primitivos – criança acordada, ativa, simetria, presentes.
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