Buscar

Gestão Financeira Pessoal e Investimentos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 
CÂMPUS SÃO JOÃO DA BOA VISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA ELIZA JUNQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO FINANCEIRA PESSOAL E INVESTIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São João da Boa Vista 
2018 
 
 
ANA ELIZA JUNQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO FINANCEIRA PESSOAL E INVESTIMENTOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Instituto Federal de São Paulo – Câmpus 
São João da Boa Vista como parte dos 
requisitos para a obtenção do grau de 
Tecnólogo em Processos Gerenciais. 
 
Área de Concentração: Planejamento 
Financeiro Pessoal. 
 
Orientador: Prof. Paulo Renato de Oliveira 
Gavião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São João da Boa Vista 
2018 
 
 
 
J
957g 
CDD 332.024 
Junqueira, Ana Eliza 
Gestão financeira pessoal e investimentos / Ana Eliza Junqueira; 
orientador Paulo Renato de Oliveira Gavião. -- São João da Boa 
Vista, 2018. 
48 p. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processos 
Gerenciais) -- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
de São Paulo, São João da Boa Vista, 2018. 
 
1. Finanças pessoais. 2. Educação financeira. 3. Investimentos. I. 
Gavião, Paulo Renato de Oliveira, orient. II. Título. 
J957g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Comunitária 
“Wolgran Junqueira Ferreira” do Instituto Federal de São Paulo 
Câmpus São João da Boa Vista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À memória da minha magnífica mãe, que 
diante de toda dificuldade nunca me deixou 
desistir e, mesmo não estando mais aqui para 
poder contemplar este momento, me dá força 
para conseguir ― por ela, que lutou tanto 
para que esse dia chegasse. Saudades e 
gratidão. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço à minha família por estar sempre ao meu lado, dando-me apoio e força para que 
fosse possível chegar ao fim. Agradeço em especial à minha mãe, que sempre sonhou comigo 
e nunca me deixou desistir diante das dificuldades, mostrando-nos que tudo na vida passa e 
que devemos manter firmes no nosso objetivo, pois com esforço e dedicação sempre 
conseguiremos. E ao meu filho, que mesmo de forma indireta sempre me apoiou e foi minha 
inspiração para nunca desistir. 
 
Agradeço à instituição e aos professores por me proporcionarem tamanho conhecimento. 
 
Agradeço à vida por me permitir estar aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Investir em conhecimento sempre rende os 
melhores juros. ” 
Benjamin Franklin 
 
 
JUNQUEIRA, Ana Eliza. Gestão financeira pessoal e investimentos. 2018. Monografia 
(Tecnólogo em Processos Gerenciais) – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia 
São Paulo, Campus São João Da Boa Vista, 2018. 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem como objetivo trazer uma análise sobre a educação financeira 
pessoal, conhecer e saber como os alunos do Instituto Federal de São Paulo – Câmpus São 
João da Boa Vista com idade acima dos 18 anos desenvolvem a autogestão. A realização do 
estudo visa a avaliar o nível de relevância do assunto perante os envolvidos na pesquisa. 
Realizaram-se pesquisas bibliográficas com as principais obras de autores que desenvolveram 
estudos sobre a temática e pesquisa de campo através de um questionário eletrônico para 
avaliar a gestão financeira pessoal e seus investimentos. A coleta se deu através da ferramenta 
Google Forms e foi disponibilizada através de link, que pode ser acessado por computador, 
tablet e smartphone. O levantamento bibliográfico trouxe as definições de planejamento, 
financeiro pessoal, educação financeira, fluxo de caixa e investimentos, que contribuem para a 
autogestão financeira. Depois de demonstrado, por meio de conceitos bibliográficos, o que é 
planejamento de gestão financeira, a pesquisa prosseguiu com um levantamento quantitativo 
sobre o autoconhecimento financeiro dos jovens adultos entrevistados. Após a coleta dos 
dados, na qual se questionou sobre os seus hábitos de consumo, controle de gastos, 
investimentos, receitas etc., foi possível avaliar se os pesquisados tem a prática de se planejar 
financeira e economicamente. Os dados adquiridos com a referida pesquisa foram tabulados 
em gráficos, e a conclusão do trabalho se desenvolveu a partir dos resultados analisados de 
forma estatística e quantitativa. 
 
Palavras-chave: Finanças. Investimentos. Educação Financeira. Planejamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUNQUEIRA, Ana Eliza. Personal Financial Management and investment. 2018. Monograph 
(Technologist in Management Processes) - Federal Institute of Education Science and 
Technology São Paulo, São João Da Boa Vista Campus. 2018. 
 
ABSTRACT 
 
This paper aims at analizing Personal Financial Education, and learning whether the students 
of Instituto Federal de São Paulo – Câmpus São João da Boa Vista, above 18 years old, have 
developed self-management. The study seeks to assess the importance of the theme subject 
among the interviewed people. We carried out bibliographic research on the main authors 
who studied the subject and we did a field research through an electronic quiz to evaluate the 
personal financial management and investments of the people we interviewed. Data collection 
took place on Google Forms, and it was available through a link, which could be accessed on 
computer, tablet or smartphone. The bibliographic research brought up the definitions of 
personal financial planning, financial education, cash flow and investments, which play a role 
in financial self-management. After we demonstrated, by means of bibliographic concepts, the 
meaning of financial management planning, the research went on with a data collection about 
financial self-knowledge of the young adults we interviewed. After data collection, during 
which we asked about consuming habits, controlling expenses, investments, incomes, etc., we 
could assess whether the people we interviewed can do financial and economic planning. The 
collected data was shown in graphs, and we reached the conclusion of this paper through the 
statistics of the results. 
 Keywords: Finances. Investments. Financial Education. Planning. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Tabela 1 – Modelo de fluxo de caixa....................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – A hierarquia das necessidades de Maslow ............................................................. 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1 – Faixa etária ........................................................................................................... 29 
Gráfico 2 – Sexo ...................................................................................................................... 30 
Gráfico 3 – Estado civil ........................................................................................................... 30 
Gráfico 4 – Moradia dos entrevistados .................................................................................... 31 
Gráfico 5 – Trabalham ou não trabalham ................................................................................ 31 
Gráfico 6 – Faixa salarial .........................................................................................................
32 
Gráfico 7 – Receitas e despesas ............................................................................................... 32 
Gráfico 8 – Possui algum investimento ................................................................................... 33 
Gráfico 9 – Como costuma pagar as compras ......................................................................... 33 
Gráfico 10 – Possui cartão de crédito ...................................................................................... 34 
Gráfico 11 – Como pagar a fatura do cartão............................................................................ 34 
Gráfico 12 – Índice de poupança mensal ................................................................................. 35 
Gráfico 13 – Maior gasto mensal............................................................................................. 35 
Gráfico 14 – Objetivos ............................................................................................................ 36 
Gráfico 15 – Perfil de investidor ............................................................................................. 37 
Gráfico 16 – Conhecimento sobre planejamento financeiro ................................................... 37 
Gráfico 17 – Fazem planejamento financeiro .......................................................................... 38 
Gráfico 18 – Educação financeira durante os estudos ............................................................. 38 
Gráfico 19 – Já participou de curso/palestra sobre educação financeira ................................. 39 
Gráfico 20 – O que pensa sobre planejamento financeiro ....................................................... 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ― Bahia 
BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo 
ROI Retorno Sobre o Investimento 
IFSP Instituto Federal de São Paulo 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 15 
1.1. MOTIVAÇÃO ................................................................................... 16 
1.2. OBJETIVOS .................................................................................... 16 
1.2.1. Objetivo geral .............................................................................. 16 
1.2.2 Objetivos específicos.................................................................... 16 
1.3. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .................................................... 17 
2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................... 18 
2.1. FINANÇAS ...................................................................................... 18 
2.1.1. Educação financeira .................................................................... 18 
2.1.2. Planejamento financeiro .............................................................. 19 
2.1.3. Orçamento ................................................................................... 19 
2.2. O FUNCIONAMENTO DO FLUXO DE CAIXA ................................ 20 
2.2.1. Fluxo de caixa ............................................................................. 20 
2.2.2. Entradas ...................................................................................... 21 
2.2.3. Saídas ......................................................................................... 21 
2.2.4. Saldo final .................................................................................... 22 
2.3. INVESTIMENTOS ........................................................................... 22 
2.2.5. Tipos de investidor ...................................................................... 23 
2.2.6. Tipos de investimento .................................................................. 24 
2.4 TRABALHOS RELACIONADOS ...................................................... 25 
3. METODOLOGIA .................................................................................... 27 
3.1. METODOLOGIA ............................................................................. 27 
3.2. ANÁLISE DOS DADOS .................................................................. 27 
4. PESQUISA ............................................................................................ 28 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 41 
APÊNDICE ..................................................................................................... 45 
 
15 
 
1. INTRODUÇÃO 
O planejamento financeiro pessoal tem se tornado essencial no cotidiano à medida 
que, ao se estruturar de forma segura, garante um presente estável e um futuro próspero para 
os indivíduos. Dada a importância do fluxo de caixa, orçamento e educação financeira são 
essenciais para se garantir um bom planejamento. 
Segundo Gitman (2001, p. 434), “o planejamento financeiro é um aspecto importante 
das operações nas empresas e famílias, pois ele mapeia os caminhos para guiar, coordenar e 
controlar as ações das empresas e das famílias para atingir seus objetivos”. 
Como se pode observar, o planejamento financeiro desenha todo caminho para se 
chegar ao objetivo, prevendo-se assim alguns itens de risco logo de início a fim de que se 
possa tomar a decisão cabível em possíveis correções. Pode-se definir um planejamento em 
curto (até um ano em média), médio (de dois a cinco anos em média) e longo (acima de cinco 
anos em média) prazos. 
Segundo Silveira (2014), o planejamento financeiro requer organização, controle, 
ferramentas para tomada de decisão e correção de rumos. Dessa forma, mostrar-se-á como a 
administração financeira familiar é importante e como o todo da família deve estar envolvido 
na educação financeira familiar. 
Segundo Faria (2008, p.12): 
(...) administração de recursos pessoais inclui as decisões financeiras das famílias 
para fazer escolhas. Decidir se consome ou economiza, escolher onde investir os 
recursos, optar ou não por fazer financiamentos e administrar os riscos que 
envolvem as decisões. 
 
De início, foi mostrada como a educação financeira familiar foi pontuada segundo o 
SEBRAE (2013) e que a educação financeira é saber gerir os ganhos, gastos e investimentos 
na tentativa de uma melhoria na qualidade de vida; sendo de extrema importância, neste 
contexto, o envolvimento e a participação de todos os membros da casa. 
Nesse sentido, segundo o SEBRAE (2013, p.07), “A educação financeira o levará a 
elaborar um bom planejamento para a concretização dos planos futuros, e a principal 
ferramenta que consolida este processo é o controle orçamentário: equilibrar o quanto você 
gasta em relação ao que você ganha”. 
Como se pode observar, de acordo com a citação do SEBRAE, a educação financeira é 
um dos principais estudos para obter um bom planejamento financeiro, e também acompanha 
a necessidade de cada pessoa. Outro fator de extrema importância é a conscientização dos 
 
16 
 
gastos e saber se são realmente necessários ou apenas desejo. Para facilitar essa análise e a 
organização desses gastos, existe uma ferramenta, denominada fluxo de caixa, que torna 
visualmente descritas todas as despesas e receitas financeiras. 
O fluxo de caixa, que pode ser utilizado por empresas ou por pessoa física, utiliza-se 
de uma tabela simples que exibe todas as despesas e receitas de forma clara. Assim, pode ser 
feita uma análise dos gastos e do que deverá ser revisto, analisando as despesas fixas e os 
valores remanescentes. Com a metodologia adotada, é possível fazer novos gastos ou 
investimentos, ocasionando assim uma melhoria na qualidade de vida. 
Silveira (2014) explica que os investimentos são aplicações de recursos em ativos que 
geram algum tipo de retorno financeiro para
o investidor. 
Considerando a importância do planejamento financeiro, da educação financeira e da 
forma comportamental de cada pessoa, o estudo se faz necessário, visto que possibilita um 
maior controle sobre a “vida” econômica. 
 
1.1. MOTIVAÇÃO 
Mediante o panorama econômico do país e o consequente endividamento da 
população, torna-se indispensável estudar o comportamento financeiro e econômico dos 
indivíduos. 
Este trabalho pretende estudar a gestão financeira pessoal de um grupo de jovens 
adultos e traçar um perfil a fim de saber como se comportam economicamente. Tal estudo 
objetiva orientar aqueles que vierem a ter conhecimento do conteúdo apresentado. 
 
1.2. OBJETIVOS 
1.2.1. Objetivo geral 
Investigar como a educação financeira aliada ao planejamento econômico de 
autogestão pode contribuir para a tomada de decisão mais acertada, possibilitando assim uma 
visão ampla de suas finanças com o intuito de minimizar prejuízos por recursos mal geridos. 
 
1.2.2 Objetivos específicos 
a. Realizar a revisão da literatura sobre o tema Gestão Financeira Pessoal e 
Investimentos; 
 
17 
 
b. Estudar o comportamento financeiro do grupo pesquisado; 
c. Verificar os tipos de investidores mais frequentes entre os participantes da 
pesquisa; 
d. De própria autoria, apresentar um modelo prático e simples de fluxo de 
caixa. 
 
1.3. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
Este trabalho está dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo se desenvolveu a 
introdução, a motivação, que mostra um pouco do porquê de trabalhar esse tema, bem como 
os objetivos gerais e específicos e a sua organização. 
No segundo capítulo, tem-se o referencial teórico, que mostra a exploração dos pontos 
principais do trabalho, tais como o planejamento financeiro, a educação financeira, o 
investimento e a demonstração de fluxo de caixa. 
O terceiro capítulo descreve a metodologia usada na realização do estudo, pontuando 
também a pesquisa que foi desenvolvida para e aplicada em jovens adultos de idade igual ou 
superior a 18 anos do Instituto Federal São Paulo - Câmpus São João da Boa Vista. 
O quarto capítulo apresenta a pesquisa e o desenvolvimento do questionário, de caráter 
quantitativo, e a sua demonstração em forma de tabelas e gráficos pra melhor visualização e 
entendimento. 
O quinto e último capítulo apresenta a conclusão obtida com o estudo, as contribuições 
e sugestões para trabalhos futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
Neste tópico serão apresentados alguns conceitos deste trabalho, seguindo 
demonstrações de outros do mesmo índice de pesquisa. 
2.1. FINANÇAS 
O termo Finanças tem como definição “a arte e a ciência de administrar o dinheiro” 
(Gitman, 2010, p.03), pois toda relação de consumo ou investimentos necessita de certa forma 
de manipulação do capital, tornando-se indispensável a arte de saber lidar com ele. 
Segundo Gitman (2017, p.04): 
No nível pessoal, finanças dizem respeito às decisões de quanto gastar do seu 
salário, quanto poupar e como investir as economias. Em um contexto empresarial, 
finanças envolvem os mesmos tipos de decisões: como as empresas levantam fundos 
com os investidores, como investem dinheiro na tentativa de obter lucro e como 
decidem reinvestir os lucros ou redistribuí-los aos investidores. 
 
As finanças estão implícitas na vida do ser humano, desde a aquisição de bens de 
consumo até as transações mais complexas como, por exemplo, o investimento em fundos de 
ações. E é por esse motivo que se torna premente a necessidade de aplicação correta de seus 
recursos para a obtenção do êxito. 
 
2.1.1. Educação financeira 
Pode-se, por meio da educação financeira, equilibrar receitas e gastos, de modo a fazer 
planejamento, orçamento, previsibilidade econômica e investimentos. 
Como mostra Silveira (2014 p.13), “é preciso conhecer o próprio dinheiro, seus 
limites, seus poderes e suas funções para planejar o presente e o futuro”. O futuro gira ao 
redor do presente, e é através das atitudes e decisões tomadas hoje que se vislumbra um 
cenário próspero ou decadente. 
Segundo o SEBRAE (2013 p.06), “o princípio da Educação financeira é: saber como 
ganhar, gastar, poupar e investir seu dinheiro para melhorar a sua qualidade de vida”. 
A educação financeira está ligada à forma como se lida com as finanças. E para se 
preparar para um bom resultado, é preciso ter um consumo consciente. 
A forma de lidar com o dinheiro gera a finança comportamental, conforme explica 
Silveira (2014), que considera as limitações humanas que se manifestam como heurísticas ao 
se tomar uma decisão. Muitas vezes, agem de forma rápida e instigam a erros que 
 
19 
 
comprometem a veracidade de um bom planejamento e de uma boa fundamentação à 
educação financeira. 
O ponto-chave para um bom comportamento financeiro é a atitude em relação às 
despesas, sendo que o seu controle implica mais recursos disponíveis para poupar e investir 
(Carvalho 2015). 
 
2.1.2. Planejamento financeiro 
A fim de organizar e desenvolver qualquer tipo de projeto deve-se primeiramente 
elaborar um planejamento para que se tenha uma visão mais clara de como executá-lo dentro 
de um cronograma, das despesas e até de possíveis eventos inoportunos que possam ocorrer. 
Segundo o SEBRAE (2013, p.06), “o ato de planejar significa organizar-se antes de 
agir, considerando as possibilidades de atingir objetivos e as metas, acompanhando e 
avaliando sempre”. 
O conhecimento do que se deseja é primordial para o bom planejamento, podendo 
trazer inúmeros resultados positivos. 
Como diz Silveira (2014, p16), “o planejamento requer organização, controle, 
ferramentas para tomada de decisão e correção de rumos”. 
Segundo o BANCO CENTRAL DO BRASIL (2013, p. 20): 
Para que se tenha um bom planejamento, é necessário saber aonde se quer chegar; é 
necessário internalizar a visão de futuro trazida pela perspectiva de realização do 
projeto e estabelecer metas claras e objetivas, as quais geralmente precisam de 
recursos financeiros para que sejam alcançadas ou para que ajudem a atingir 
objetivos maiores. 
 
Pode-se ver com o que diz BANCO CENTRAL DO BRASIL (2013), que o 
planejamento financeiro possibilita consumir mais e melhor; consumir eliminando 
desperdícios e por meio da potencialização do dinheiro. 
O planejamento está presente em quase tudo o que diz respeito a finanças, desde o 
recebimento do salário até o direcionamento para as despesas e investimentos, inclusive as 
eventualidades. Planejamento é consumo consciente e melhoria de qualidade de vida. 
2.1.3. Orçamento 
O orçamento é muito importante para a gestão financeira e pode ser utilizado tanto 
pela pessoa física como pela jurídica. 
 
20 
 
Segundo o BANCO CENTRAL DO BRASIL (2013, p. 21), “O orçamento é uma 
importante ferramenta para você conhecer, administrar e equilibrar suas receitas e despesas e, 
com isso, poder planejar e alcançar seus sonhos”. 
O orçamento é utilizado muitas vezes na prestação de serviços quando o prestador 
passa o valor ao cliente para que ele avalie se poderá ou não contratar o serviço. Ele deve ser 
mantido como uma balança em que as despesas e as receitas devem se manter sempre 
equilibradas. Dessa forma, pode-se prever o custo e analisar se está dentro do seu orçamento. 
Há também o orçamento mensal, em que se analisa o valor total que pode ser gasto no 
período e se incluem as despesas mensais, permitindo verificar também a possibilidade de 
acrescentar alguma despesa que não seja mensal, mas sempre mantendo a balança em 
equilíbrio. 
Segundo o SEBRAE (2013, p. 22), “Conversar com a família sobre os objetivos com 
relação ao dinheiro e como está o orçamento familiar é importante. Para isso, é necessário um 
orçamento familiar doméstico”. 
2.2. O FUNCIONAMENTO DO FLUXO DE CAIXA 
 
Neste tópico será mostrado o funcionamento do fluxo de caixa com um
modelo que 
sirva de base para nortear e entender melhor a gestão orçamentária. O conceito de entradas, 
saídas, saldo final e investimentos também será apresentado. 
2.2.1. Fluxo de caixa 
Através de informações descritas a respeito dos gastos e das entradas, podemos obter 
um fluxo de caixa. Segundo Silva (2010), “o fluxo de caixa é uma ferramenta que nos permite 
identificar o processo de circulação do dinheiro na empresa por meio da variação de caixa”. 
As grandes e pequenas empresas utilizam o fluxo de caixa de forma que ele auxilie nas 
tomadas de decisões, tanto momentâneas como para projetos futuros. Faz-se o registro de 
todas as receitas e despesas, podendo-se extrair relatórios diários, semanais, mensais ou 
anuais, de acordo com o que é desejado. 
Podem-se inserir também as contas a receber e a pagar dentro de um fluxo de caixa. 
O quadro 1, abaixo, apresenta o modelo de fluxo de caixa, baseado em referências 
bibliográficas para a sua elaboração. 
 
Quadro 1. Modelo de fluxo de caixa 
 
21 
 
 
Fonte: Da autora. 
 
2.2.2. Entradas 
Segundo Selene (2012), as entradas de caixa são todos os numerários que acrescentam 
valores ao caixa da empresa. 
No tópico “Entradas” do fluxo de caixa acima, devem-se inserir todos os tipos de 
entradas que ocorrerem durante o mês. O total das entradas deverá ser registrado e somado no 
fim, e também devem ser inseridas as contas a receber se houver algum recebimento previsto 
para os próximos meses, sendo necessário inserir essa informação no mês previsto para o 
recebimento, a fim de fornecer uma melhor visualização do caixa. 
Assim, tem-se uma ideia de como as entradas estão ocorrendo e se torna possível 
tomar decisões com maior precisão. 
2.2.3. Saídas 
Todas as ocorrências de retirada do capital devem fazer parte do fluxo de caixa, 
registrando-se na coluna “Descrição” o referido gasto, e os valores lançados na coluna do mês 
de referência. A somatória no final dá as despesas totais do período no fluxo de caixa. 
Segundo Selene (2012), as saídas de caixa são as quantias em dinheiro que saem do 
caixa proveniente de impostos pagos, matérias e serviços, salários e encargos sociais, custos 
 
22 
 
indiretos de fabricação, despesas não operacionais, empréstimos, pagamento de fornecedores, 
divisão de lucro, entre outros. 
 
2.2.4. Saldo final 
A apuração do resultado será feita ao se somar o saldo inicial com as entradas e, a 
partir daí, subtraírem-se as saídas, obtendo-se então o saldo final. O quadro mostrará de forma 
clara e objetiva como o período foi gerenciado, facilitando a análise. Caso o resultado do 
período seja positivo, podem-se fazer investimentos de curto, médio ou longo prazo. Caso 
contrário, será necessário rever as despesas para o mês seguinte, suprimindo gastos ou 
aumentando as receitas a fim de equiparar entradas e saídas do fluxo de caixa pessoal. 
Para o bom funcionamento do fluxo é necessário que este seja alimentado com todas 
as informações diárias e reais que ajudem na tomada de decisões de planejamento e 
investimentos futuros, como também preparar para imprevistos que eventualmente ocorram. 
 
2.3. INVESTIMENTOS 
Para Macedo Junior (2007), poupar é guardar o dinheiro, e investir é fazer o dinheiro 
render. Investimentos são recursos aplicados em ativos que geram retorno financeiro ao 
investidor. 
Para se obter bom resultado com investimentos, é necessário que se faça um estudo e 
planejamento de forma responsável para alcançar rentabilidade. Laila (2012, p.110) destaca 
que “as atividades de investimento são aquelas que abordam a tomada de decisões sobre a 
aplicação de recursos disponíveis”. Observar vários investimentos ajuda a conhecer e avaliar 
qual se enquadra melhor no perfil do indivíduo, além de auxiliar na decisão sobre o tempo de 
aplicação. 
 Segundo a BOVESPA (2013, p. 5), “Planejar os investimentos tem a mesma lógica 
dessas trocas intertemporais. Exige abrir mão de algo agora, com vista no benefício 
posterior”. 
Para tomar uma decisão sobre investimentos, deve-se atentar para o objetivo do 
investidor e analisar qual a melhor opção se enquadra seu perfil, conforme os seguintes 
tópicos: 
 
 Tempo: é a quantidade de tempo que se deseja manter o investimento, podendo ser: 
 
23 
 
Curto prazo: investimentos que terão a duração de, no máximo, um ano; 
Médio prazo: investimentos que giram entre dois e cinco anos; 
Longo prazo: investimentos com tempo maior que cinco anos. 
 
 Risco: está ligado às oscilações do mercado, ou seja, às variações de valores. 
O fator risco é a chance que você tem de perder seu capital. Quando o risco de um 
investimento é teoricamente alto, tem-se, como contrapartida, a chance de obter uma renda 
acima do padrão. O risco está ligado à incerteza e à volatilidade de determinado ativo 
financeiro (Gitman, 2001). 
 
 Liquidez: é a transformação de investimento em dinheiro sem perda de rentabilidade 
― e o tempo para essa transformação deve ser muito considerado na hora de verificar qual 
investimento está de acordo com o perfil do investidor. É o grau de agilidade na conversão de 
um investimento em dinheiro, sem perda significativa de valor. 
Um investimento tem maior liquidez quanto mais fácil for a conversão em dinheiro e 
quanto menor for a perda de valor envolvida nesta transação. As notas e moedas no bolso são 
considerados ativos perfeitamente líquidos. Já imóveis são bens pouco líquidos (Halfed, 
2001). 
 
 Retorno: é o resultado de seu investimento, seja ele positivo ou negativo. 
O retorno do investimento é o total de ganhos ou perdas ocorrido através de um dado 
período de tempo. O retorno esperado de um investimento nunca é negativo, porém devido às 
incertezas do mercado nem sempre o retorno é positivo (Gitman 2001). 
Ele pode ser calculado, segundo ROSS (2000) pela seguinte fórmula do ROI ― do 
inglês “Return on investment”, ou “retorno sobre investimento”: 
 
ROI = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
 
 
2.2.5. Tipos de investidor 
O investidor é a pessoa física ou jurídica que aplica seu dinheiro visando a obter 
lucros. Para Silveira (2014, p.24), existem quatro perfis de investidor: 
 
 
24 
 
 Conservador: é avesso a riscos, prioriza a segurança em seus investimentos e a 
proteção total de seu patrimônio; 
 Moderado: busca segurança em seus investimentos, entretanto aceita correr algum 
risco para obter maior rentabilidade; 
 Arrojado: aceita maior exposição a risco em busca de ganhos adicionais em 
médio e longo prazo e; 
 Agressivo: conhece o mercado, aceita riscos maiores e oscilações em curto prazo 
em busca de maiores ganhos. Procura ganhar dos indicadores econômicos. 
 
O perfil do investidor está submetido a diversas variáveis, tais como o risco que se está 
disposto a correr, a paciência do investidor para esperar pelos retornos, o conhecimento sobre 
formas diferentes de investimento, as oscilações de mercado/governo, entre outros. 
Segundo o SEBRAE (2013, p.17), “As condições de investimentos estão diretamente 
relacionadas ao total de recursos que a pessoa tem disponível. Vale a pena avaliar e reavaliar a 
todo o momento como, onde e quando aplicar os investimentos”. 
 
2.2.6. Tipos de investimento 
Tendo conhecido o perfil de investidor e definido os objetivos e prazos, parte-se agora 
aos tipos de investimentos disponíveis, que podem ser de renda fixa ou de renda variável: 
 
 Investimentos de renda variável 
São investimentos cuja remuneração não pode ser dimensionada no momento da 
aplicação. Possuem riscos maiores, pois, além dos riscos de créditos, contam também com 
rentabilidade incerta. Exemplo: ações. 
Ações é a melhor forma para quem quer fazer investimento e se tornar sócio de uma 
empresa. São indicadas a quem está disposto a correr mais riscos em busca de maior 
rentabilidade no longo prazo. 
As ações representam uma fração do capital de uma companhia. Geralmente
são 
negociadas na bolsa ― centro de negociação em que se negociam compra e venda de ativos. 
Segundo a BOVESPA (2013, p.07), as ações podem ser de dois tipos: 
 Ordinárias (ON): dão ao acionista o poder de voto nas assembleias, ou seja, 
nas decisões da empresa. 
 Preferenciais (PN): conferem aos acionistas prioridades na distribuição de 
dividendos (parcela do lucro que a empresa paga ao seu investidor). 
 
Investimentos de renda fixa 
 
25 
 
São investimentos que passam a remuneração dos juros em períodos já definidos. 
Essas taxas podem ser pré-fixadas, que são estipuladas no momento da negociação, ou pós-
fixadas, que são calculadas na hora do resgate, com base na variação de um índice 
previamente definido acrescido ou não de uma taxa de juros. Exemplo: Tesouro direto. 
O Tesouro Direto se trata de títulos públicos federais para pessoas físicas. Ao aplicar, 
empresta-se esse recurso para a União, de forma que estes pagam juros ao investidor pelo 
direito de usar o seu dinheiro investido. 
Essas aplicações são indicadas para o investidor com perfil conservador, pois são de 
baixo risco e contêm previsibilidade de retorno, sendo, portanto, considerada uma aplicação 
de renda fixa. 
A BOVESPA (2013, p.15) explica: 
Ao entrar no Tesouro Direto, você vai comprar títulos que rendem juros, emitidos 
pelo governo federal. Por isso, são considerados os de menor risco: quem tem a 
obrigação de honrá-los é o Tesouro Nacional. Os recursos arrecadados pelo Tesouro 
Direto servem para financiar as atividades do governo, como educação, saúde e 
infraestrutura. 
 
Outro exemplo de renda fixa é a caderneta de poupança, um dos investimentos mais 
conhecidos, que é muito atraente para o investidor conservador devido ao baixo risco, apesar 
da baixa rentabilidade. Quase todos os bancos comerciais possuem esse tipo de investimento. 
Para investir é bem simples: apresentam-se alguns documentos, comprovante de renda e de 
residência, e então já se torna possível iniciar o investimento sem nenhuma incidência de 
tributos. É um investimento de liquidez diária, mas ao se retirar antes do diábase (inferior a 
um mês), perde-se a rentabilidade do valor sacado. 
 
2.4 TRABALHOS RELACIONADOS 
 
Um dos trabalhos utilizado como referência, e que serviu de inspiração para a 
definição do tema, é o de Silveira (2014), de Porto Alegre, que escreveu sobre Educação 
Financeira, Administração Financeira e Planejamento Financeiro, além de pontuar sobre os 
tipos de investimentos para pessoa física. 
O referido trabalho, no item anexo, está relacionado às questões que foram utilizadas 
na sua pesquisa, que abrangeu pessoas de classe C, de forma qualitativa e com perguntas 
fechadas. Foram utilizadas perguntas desse questionário já validado para efetuar a pesquisa 
deste trabalho, que visa a esclarecer como anda a gestão financeira e os investimentos dos 
 
26 
 
alunos do Instituto Federal de São Paulo – Câmpus São João da Boa Vista com idade acima 
dos 18 anos, e também a saber como lidam com a autogestão financeira. 
Outro trabalho de grande relevância foi o de Faria (2008), de Brasília, que pontuou 
sobre a Administração Financeira com enfoque no Planejamento Financeiro Pessoal, 
demonstrando como é de extrema importância um bom planejamento financeiro para que se 
alcance a estabilidade tão desejada por todos. Trata também do fluxo de caixa, que pode ser 
utilizado de forma simples, e demonstra como ele é funcional e tem várias vantagens. Traz 
também um pouco de luz sobre investimentos, tipos de investidor e alguns objetivos que 
devem ser analisados para conseguir um investimento com boa rentabilidade e dentro do 
perfil e necessidade do investidor. 
Gitman foi um autor que deu enfoque a muitas discussões e trouxe várias respostas às 
dúvidas geradas durante as pesquisas. Utilizaram-se três edições de suas obras, quais sejam, 
as de 2001, 2010 e 2017, que trouxeram tópicos e capítulos relacionados a Finanças, 
Planejamento Financeiro, Fluxo de Caixa, Orçamento e Investimentos. Devido às suas 
edições com escrita de fácil compreensão e esclarecedora, entende-se por que muitas de suas 
citações são utilizadas neste trabalho. Dentre os outros trabalhos pesquisados, todos traziam 
em seu contexto um pouco da escrita de Gitman, tornando-se ele, portanto, um autor de 
extrema importância para o tema estudado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
3. METODOLOGIA 
3.1. METODOLOGIA 
Neste capítulo são apresentados os dois procedimentos utilizados para o 
desenvolvimento do trabalho: 
 
a. Levantamento bibliográfico das principais obras sobre o tema da pesquisa, com 
o objetivo de embasar o estudo; a técnica de pesquisa, segundo Lakatos (2003, 
p.183), “é uma etapa da pesquisa onde se aplicam instrumentos e técnicas 
selecionadas”. 
 
b. Através da obtenção de informações financeiras e outros informes sobre as 
ações do grupo envolvido, a pesquisa se deu através do método Survey de 
forma exploratória e por amostragem. Por meio de um questionário eletrônico, 
a fim de contemplar o cenário da gestão financeira pessoal e os investimentos 
de um grupo de estudantes com idade acima dos 18 anos de uma escola do 
Município de São João da Boa Vista - SP. 
 
3.2. ANÁLISE DOS DADOS 
Os dados foram analisados e tabulados de forma quantitativa, proporcionando a 
geração dos gráficos com os resultados obtidos. Os gráficos foram interpretados com o 
objetivo de facilitar o entendimento dos usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4. PESQUISA 
A pesquisa se baseou no questionário utilizado por Silveira (2014) em sua monografia, 
tendo sido feitas adaptações para que se encaixasse nos índices desejados na pesquisa deste 
trabalho. As perguntas objetivavam obter resultados quantitativos. O questionário foi 
escolhido a fim de obter uma posição sobre o conhecimento dos participantes e a forma como 
lidam com o planejamento financeiro pessoal e a educação financeira, contendo também 
perguntas relacionadas à forma de compra e pagamentos do dia a dia, a fim de analisar a 
percepção sobre o consumo consciente. 
A coleta foi realizada no Câmpus São João da Boa Vista, pertencente ao Instituto 
Federal de São Paulo, por meio do Google Forms, tendo os discentes recebido o link do 
questionário, <https://goo.gl/forms/LpAd8tbs9gFIMaD42>, cujo acesso era permitido tanto 
via computador como via tablete e smartphone, de forma a facilitar a participação e o retorno 
da pesquisa. A coleta dos dados se deu no mês de setembro de 2018. 
 
Etapas da pesquisa: 
1.1. A primeira etapa da pesquisa ― preparação para o desenvolvimento do 
questionário ― se constituiu de averiguar as opções de resposta que mais se enquadrariam nas 
considerações ou atitudes dos estudantes em relação aos questionamentos. 
1.2. As questões foram baseadas no questionário já utilizado por Silveira (2014) em 
sua monografia, com a intenção de indagar os discentes sobre a forma como lidam com suas 
receitas e despesas, embasando também sobre o conhecimento e usabilidade do planejamento 
financeiro. 
1.3. O instrumento de coleta de dados utilizado foi o Google Forms, que é uma 
ferramenta gratuita que permite a coleta de informações de forma fácil e eficiente. Ele gera 
um link para acesso ao formulário, permitindo compartilhar de forma mais viável a coleta de 
dados da pesquisa. 
1.4. Os dados levantados passaram por uma análise estatística baseada em técnicas que 
possibilitaram organizar as informações de forma a contribuir para as conclusões acerca dos 
questionamentos da pesquisa. 
 
4.1. DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Neste capitulo será demonstrada a análise feita em cima dos dados adquiridos 
mediante o questionário eletrônico, composto de 20 (vinte) perguntas fechadas, com a 
https://goo.gl/forms/LpAd8tbs9gFIMaD42
 
29 
 
participação de 119 (cento e dezenove) alunos do Instituto Federal de São Paulo - Câmpus 
São João da Boa
Vista com idade igual ou superior a 18 anos. Um dos objetivos da pesquisa é 
verificar o comportamento dos jovens adultos que estão entrando no mercado de trabalho e 
conquistando a sua independência financeira. 
A participação dos discentes se deu completamente por meio de suas respostas no 
questionário eletrônico. 
A primeira parte do questionário ― as seis primeiras perguntas ― versam sobre faixa 
de idade, sexo, estado civil, tipo de moradia, mercado de trabalho e faixa salário dos 
participantes. Esse conhecimento ajudará a embasar a interpretação das respostas das demais 
questões. 
Primeiramente, perguntou-se a idade dos entrevistados, a fim de averiguar a faixa 
etária da amostra, obtendo-se os valores a seguir: 
 
 Gráfico 1 - Faixa etária 
 
 Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A pesquisa mostrou que 65% dos entrevistados estão na faixa etária entre 18 e 25 
anos; 12,8%, entre 26 e 30 anos; 17,1%, entre 31 e 40 anos; e, por fim, 5,1% têm acima de 41 
anos de idade. 
A segunda questão apurou a representatividade de cada sexo na amostra: 
 
30 
 
Gráfico 2 - Sexo 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
O sexo masculino obteve 77,3% da representatividade, enquanto que o feminino 
representou apenas 22,7% das pessoas entrevistadas. 
Na terceira questão, perguntou-se o estado civil dos entrevistados: 
 
Gráfico 3 - Estado civil 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Os solteiros tiveram a maior representatividade na pesquisa, com 78,2%, seguidos por 
16% de casados e 5,8% com o estado civil de divorciado e viúvo. 
Perguntou-se a seguir a forma de moradia dos entrevistados, tendo como opções de 
resposta: morar com os pais, sozinho, com cônjuge/ filho, com amigos e outros: 
 
31 
 
Gráfico 4 - Moradia dos entrevistados 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos entrevistados, 68,9% disseram ainda morar com os pais, seguidos de 18,5% que 
moram com cônjuge/ filhos e 12,6% que responderam morar com amigos, sozinhos ou outra 
opção. 
Na quinta pergunta, quis-se saber se os entrevistados trabalham ou não. 
 
Gráfico 5 - Trabalham ou não trabalham 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
O resultado mostrou que 61,9% dos entrevistados disseram que trabalham, enquanto 
que 38,1% dos entrevistados não trabalham. 
A sexta questão buscou saber a faixa salarial dos entrevistados: 
 
 
32 
 
Gráfico 6 - Faixa salarial 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Obteve-se que 30,6% dos entrevistados disseram ganhar abaixo de R$1.000,00; 
35,1%, entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00; 18,9%, entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 e, enfim, 
15,3% disseram ganhar mais de R$ 3.000,00 por mês. 
A sétima questão abordou as receitas e despesas dos entrevistados. Ela buscou saber se 
os seus gastos mensais são maiores que as suas receitas, ou se os ganhos superam as despesas, 
ou ainda se o discente gasta tudo o que ganha no mês: 
 
Gráfico 7 - Receitas e despesas 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Nesta análise podemos observar que 60,3% dos entrevistados gastam menos do que 
ganham; 20,7% gastam tudo que ganham e, por fim, 19% gastam mais do que a receita. 
Podemos observar nessa questão que, de 119 entrevistados, 23 deles gastam mais do 
que ganham e 25 deles gastam tudo o que ganham, totalizando 48 pessoas que, pela análise do 
planejamento financeiro, precisam de uma educação financeira seguida de um planejamento 
 
33 
 
financeiro para organizar suas receitas a fim de ter uma reserva para eventuais necessidades 
futuras. 
A oitava questão buscava saber se o entrevistado possuía algum tipo de investimento: 
 
Gráfico 8 - Possui algum investimento 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
De acordo com a pesquisa, apenas 33,6% dos entrevistados afirmam possuir algum 
tipo de investimento, enquanto que 66,4%, mais da metade dos entrevistados, não possuem 
nenhum tipo de investimento. 
A nona questão trata de como os entrevistados costumam pagar suas compras, 
enfatizando os pagamentos a prazo e à vista: 
 
Gráfico 9 - Como costuma pagar as compras 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos 119 participantes da pesquisa, 118 responderam sobre a forma de pagamento 
utilizado no dia a dia. Desses, 66,1% costumam pagar suas compras à vista e 33,9% dão 
preferência à forma de pagamento a prazo. 
 
34 
 
A décima questão se relacionava à posse ou não de cartão de crédito: 
 
Gráfico 10 - Possui cartão de crédito 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos entrevistados, 55,5% responderam possuir algum tipo de cartão de crédito, 
seguidos de 44,5% que disseram não possuir. 
A décima primeira questão ajuda a entender o perfil dos discentes que fazem uso do 
cartão de crédito. Eles foram questionados sobre a forma de pagamento da fatura do cartão, 
tendo como opções o pagamento parcelado ou integral: 
 
Gráfico 11 - Como paga a fatura do cartão 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Os dados indicam que 55,5% dos entrevistados fazem uso do cartão crédito (66 
discentes). Apenas 9,4% dos entrevistados optam pelo pagamento parcelado. 
Na décima segunda questão, o participante foi indagado sobre o quanto poupava 
mensalmente, tendo opções que variavam desde não poupar a fazer até 50% de economia: 
 
 
35 
 
Gráfico 12 - Índice de poupança mensal do indivíduo 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos entrevistados, 44,4% não poupam nenhum valor; 17,9% poupam até 10% do que 
ganham; 16,2% poupam entre 10 e 20% dos seus rendimentos; 11,1% poupam entre 20 e 30% 
do que ganham; 4,4% poupam entre 30 e 40% do que ganham; e 6% poupam entre 40 e 50%. 
Percebe-se que a maioria dos participantes da pesquisa poupa parte do dinheiro que ganham. 
A décima terceira pergunta faz alusão aos gastos mensais dos entrevistados ― onde 
são investidas as receitas mensais nos grupos de despesa elencados: 
 
Gráfico 13 - Maior gasto mensal 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
De acordo com a pesquisa, os entrevistados investem a maior parte dos seus ganhos 
em alimentação, seguido por transporte. Segundo Banov (2015), a base da pirâmide de 
Maslow se relaciona com as necessidades básicas do ser humano. Percebe-se que os 
participantes da pesquisa se preocupam com a saúde (lazer e esporte) e o meio social, por 
 
36 
 
meio da comunicação (celular e internet), que possibilita trocas de informações, pesquisas e 
etc. A Figura 1 demonstra esquematicamente a Pirâmide de Maslow: 
 
Figura 1. A hierarquia das necessidades de Maslow 
 
Fonte: PORTAL ADMINISTRAÇÃO, 2014. 
 
É importante destacar que os entrevistados investem pouco em saúde e educação. 
Na décima quarta pergunta, indagou-se sobre os maiores objetivos dos entrevistados, e 
as opções de resposta variaram entre ter uma casa própria, estudos, celular dentre outras, 
como mostrado no Gráfico 14: 
Gráfico 14 – Objetivos 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Os entrevistados escolheram em primeiro lugar a casa própria, seguida pelos estudos e, 
posteriormente, viajar. Em último lugar, encontra-se a aquisição de um celular. 
Perguntou-se na décima quinta questão como o entrevistado considerava o seu perfil 
de investidor: 
 
37 
 
 
Gráfico 15 - Perfil de investidor 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Nota-se que 52,1%, mais da metade dos entrevistados, consideram seu perfil 
conservador, priorizando a segurança nos investimentos; a participação dos entrevistados com 
o perfil moderado também foi significativa, 45,3%, representando os que buscam segurança, 
mas aceitam correr algum tipo risco para ter maior rentabilidade. Por fim, apenas 2,6% têm o 
perfil agressivo, que diz conhecer o mercado e aceitar o risco para ter um retorno maior. 
A décima sexta pergunta foi sobre se os entrevistados tinham conhecimentos sobre 
planejamento financeiro: 
 
Gráfico 16 - Conhecimento sobre planejamento financeiro 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos entrevistados, 81,4% disseram saber o que é o planejamento financeiro, e apenas 
18,6 não sabem do que se trata. É importante salientar que a forma
consciente de tratar as 
finanças está intimamente relacionada ao planejamento financeiro. 
 
38 
 
Na décima sétima questão, os participantes tiveram de responder se fazem 
planejamento financeiro ou não: 
 
Gráfico 17 - Fazem planejamento financeiro 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A maioria dos entrevistados não faz planejamento financeiro (70,6%). 
Analisando com o gráfico anterior, conclui-se que 52% dos entrevistados que disseram 
saber o que é planejamento financeiro não o colocam em prática, ou seja, não fazem 
planejamento financeiro. 
Na décima oitava pergunta, os entrevistados responderam se já tiveram alguma 
disciplina sobre educação financeira no decorrer de seus estudos: 
 
Gráfico 18 - Educação financeira durante os estudos 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Como resposta, apurou-se que 65,5 % dos entrevistados nunca tiveram disciplinas 
sobre o assunto, contra 34,5% que já tiveram alguma disciplina sobre Educação Financeira. 
 
39 
 
A décima nona questão quis saber se os entrevistados já participaram de alguma 
palestra ou algum curso sobre a Educação Financeira: 
 
Gráfico 19 - Já participou de curso/palestra sobre educação financeira 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos entrevistados, 41,5% disseram já terem participado de algum curso ou palestra 
envolvendo Educação Financeira, enquanto que 58,5% responderam nunca ter participado de 
cursos ou palestras sobre o tema. 
A vigésima pergunta versou sobre o tema “O que os entrevistados pensam sobre o 
planejamento financeiro pessoal”: 
 
Gráfico 20 - O que pensa sobre planejamento financeiro pessoal 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
 
40 
 
Os entrevistados escolheram em primeiro lugar a definição dos objetivos e metas para 
o planejamento de sua vida pessoal e, em seguida, poupar dinheiro e fazer investimentos. Em 
quarto lugar ficou o planejamento em aposentadoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho busca mostrar ao leitor como o planejamento financeiro, acompanhado 
de uma educação financeira bem estruturada, pode contribuir positivamente para que o 
indivíduo tenha uma vida financeira mais equilibrada, possibilitando-lhe definir os objetivos a 
serem atingidos em curto, médio e longo prazo e lhe dando direção para possíveis 
investimentos. 
O objetivo geral do trabalho foi atingido, visto que o planejamento financeiro pessoal 
apresenta uma relevância considerável no que diz respeito ao desenvolvimento da riqueza 
pessoal. Através da organização financeira que o planejamento financeiro propõe, 
consegue-se trabalhar o desperdício de recursos. 
Outro aspecto a ser destacado é a relevância do fluxo de caixa, pois, se alimentado de 
forma correta, ele possibilita uma visão real das condições financeiras, de forma que o 
indivíduo possa administrar o seu dinheiro de forma clara, eficiente e eficaz. O trabalho 
apresenta um modelo de fluxo de caixa com explicações para orientar o uso e auxiliar as 
finanças pessoais. 
É importante destacar também a importância do investimento e a necessária tomada de 
decisão sobre a aplicação dos recursos, e como informações sobre os tipos de investidor e de 
investimentos facilitam a escolha final do investimento que se enquadra melhor em cada 
perfil. 
A pesquisa mostrou que a maioria (65%) dos alunos participantes da pesquisa está na 
faixa etária dos 18 a 25 anos de idade e que, dos 119 entrevistados, 92 são do sexo masculino. 
Constatou-se que 78,2% estão na condição de solteiros e 68,9% residem com os pais. Cerca 
de 60% dos estudantes estão inseridos no mercado de trabalho, sendo a maioria com renda 
entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00. 
Evidenciou-se que a maioria (60,3%) dos entrevistados tem controle sobre as despesas 
porque gasta menos do que ganha, e a maioria costuma pagar suas compras à vista. A maioria 
dos participantes também possui cartão de crédito e alega pagar o valor integral das faturas. 
Parte dos alunos que gasta tudo ou mais do que ganha pode estar relacionada a alguns fatores 
como: morar com os pais, ser do estado civil solteiro, ser jovem e estar ainda iniciando a vida 
financeira. Ficou claro que os maiores gastos estão relacionados a necessidades básicas, tais 
como alimentação, transporte e lazer. A educação não se destacou nesse tópico porque 
 
42 
 
estudam em escola pública, ficando, porém, em segundo lugar entre os objetivos de conquista, 
atrás apenas depois da casa própria. 
Por meio do questionário aplicado, constatou-se também que muitos dos entrevistados, 
81%, sabem o que é planejamento financeiro, mas somente 29% o utilizam. Observou-se 
também que mais da metade dos entrevistados, 66,4%, não possui investimentos. Além disso, 
notou-se a falta de preparo para que esses indivíduos percebam a rentabilidade que se perde 
por não investir e não fazer planejamento financeiro. Essa falta de informação se mostra nos 
números da pesquisa, que indicam que 58,5% dos entrevistados nunca participaram de 
palestra ou curso sobre o tema. 
Para dar prosseguimento a esta monografia, sugere-se um estudo de caso de 
planejamento financeiro seguido de investimentos, ou mesmo demonstrações simuladas de 
casos de investimentos e planejamento financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
REFERÊNCIAS 
 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Banco Central do Brasil ? Departamento de Educação 
Financeira. Brasília: [s.n.], 2013. Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf>. Acesso em: 27 abr. 
2018. 
 
BOVESPA, Bolsa de Valores. Guia de Investimento. 1°. ed. [S.l.: s.n.], 2013. 40 p. 
 
CARVALHO, Caroline Alvarenga De. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 
PESSOAL: Proposta de ferramentas de gestão financeira pessoal com base em finanças 
corporativas. 2015. 98 p. Monografia (Sustentabilidade Financeira Pessoal: Proposta de 
ferramentas de gestão financeira pessoal com base em finanças corporativas. Administração)- 
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 
2015. Disponível em: <http://www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/81/810034/tce-23032016-
144810>. Acesso em: 20 abr. 2018. 
 
FARIA, Luiz Henrique Chaves. Planejamento Financeiro Pessoal. 2008. 36 p. Monografia 
(Planejamento Financeiro Pessoal -Administração)- Centro Universitário de Brasília, Brasília, 
2008. Disponível em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/8984/1/20551138.pdf>. 
Acesso em: 22 abr. 2018. 
 
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira – Essencial. 2. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 
 
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12°. ed. São Paulo: 
Thelma Babaoka, 2010. 775 p. 
 
GITMAN, Lawrence J.; ZUTTER, Chad J. Princípios de Administração Financeira. 14°. 
ed. São Paulo: Pearson, 2017. 775 p. Disponível em: 
<https://ifsp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543006741/pages/-28>. Acesso 
em: 13 abr. 2018. 
 
HALFELD, Mauro. Investimentos: como administrar melhor seu dinheiro. São Paulo: 
Fundamento Educacional, 2001. 
 
MACEDO JR., Jurandir Sell. A Árvore do Dinheiro: guia para cultivar a sua 
independência financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 
 
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: 
Editora Atlas, 2003. 
 
 
44 
 
PORTAL ADMINISTRAÇÃO. Maslow e a hierarquia das necessidades. Site portal 
administração, autor desconhecido, set. 2014. Disponível em: <http://www.portal-
administracao.com/2014/09/maslow-e-hierarquia-das-necessidades.html> - Acesso em: 
18/11/2018. 
 
ROSS, Stphen A. WESTERFIELD, Radolph W. Jordan, Bradford D. Princípios de 
administração financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
SEBRAE, Serviço de Apoio Às Micro e Pequenas Empresas Bahia. PESSOA FÍSICA: 
Planejamento e Controle Financeiro Pessoal. Salvador,
Bahia: [s.n.], 2013. Acesso em: 27 
abr. 2018. 
 
SELENE, Laila Del Bem. Finanças sem Complicação. 1°. ed. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
255 p. Disponível em: 
<https://ifsp.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127681/pages/7>. Acesso 
em: 13 abr. 2018. 
 
SILVEIRA, Matheus da Silva. Gestão Financeira Pessoal e Tomada de Decisão de 
Investimento. 2014. 64 p. Monografia (ADMINISTRAÇÃO)- UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO GRANDE DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, 2014. Disponível em: 
http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/8984/1/20551138.pdf. Acesso em: 22 abr. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.portal-administracao.com/2014/09/maslow-e-hierarquia-das-necessidades.html
http://www.portal-administracao.com/2014/09/maslow-e-hierarquia-das-necessidades.html
 
45 
 
APÊNDICE 
 
Questionário eletrônico sobre planejamento financeiro realizado com os discentes do 
Instituto Federal de São Paulo – Câmpus São João da Boa Vista, como parte da pesquisa para 
o trabalho de conclusão de curso. O questionário foi disponibilizado através da ferramenta 
Google Forms. 
 
1. Faixa Etária: 
o 18 a 25 
o 26 a 30 
o 31 a 40 
o Acima de 41. 
 
2. Sexo: 
o Feminino 
o Masculino 
 
3. Estado civil: 
o Casado (a) 
o Solteiro (a) 
o Viúvo (a) 
o Divorciado (a) 
 
4. Mora: 
o Com os pais 
o Sozinho 
o Com Cônjuge/Filhos 
o Com amigos 
o Outros 
 
5. Trabalha: 
o Sim 
o Não 
 
 
46 
 
6. Faixa salarial: 
o Até R$ 1.000,00 
o Entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 
o Entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 
o Mais de R$ 3.000,00 
 
7. Sobre receitas e despesas: 
o Gasta mais do que ganha 
o Gasta menos do que ganha 
o Gasta tudo que ganha 
 
8. Possui algum investimento? 
o Sim 
o Não 
 
9. Como costuma fazer compras: 
o A prazo 
o A vista 
 
10. Possui cartão de crédito: 
o Sim 
o Não 
 
11. Como paga a fatura do cartão de crédito: 
o Parcelado 
o Integral 
o Não possuo nenhum cartão 
 
12. Quanto do salário poupa mensalmente: 
o Não poupo nenhum valor 
o Até 10 % 
o Entre 10% e 20% 
o Entre 20% e 30% 
 
47 
 
o Entre 30% e 40% 
o Entre 40% e 50% 
 
13. Com o que mais gasta mensalmente: 
o Educação 
o Transporte 
o Alimentação 
o Lazer e esporte 
o Vestuário 
o Saúde 
o Moradia 
o Comunicação (celular internet) 
o Outros 
 
14. Quais os seus dois maiores objetivos: 
o Casa Própria 
o Casamento 
o Viajar 
o Automóvel 
o Estudos 
o Celular 
o Computador 
o Outros 
 
15. Se investe (ou investisse), considera seu comportamento como: 
o Conservador (prioriza a segurança em seus investimentos). 
o Moderado (busca segurança em seus investimentos, entretanto aceita correr algum risco 
para obter maior rentabilidade). 
o Agressivo (conhece o mercado, aceita riscos maiores). 
 
16. Sabe o que é Planejamento Financeiro: 
o Sim 
o Não 
 
48 
 
 
17. Tem um Planejamento Financeiro: 
o Sim 
o Não 
 
18. Durante os estudos, teve alguma disciplina sobre Educação Financeira: 
o Sim 
o Não 
 
19. Já participou de algum curso/palestra sobre Educação Financeira: 
o Sim 
o Não 
 
20. O que pensa sobre Planejamento Financeiro: 
o É se planejar para aposentadoria 
o É poupar dinheiro 
o Só pessoas com maior renda o faz 
o Serve para sair da crise financeira 
o Definir objetivos e metas 
o É a mesma coisa que orçamento financeiro 
o É fazer investimentos

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais