Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PEDAGOGIA
UNIDADE IV
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
___________________________________________________________________________ 
__
Regina, Tarcia. 
Estágio Supervisionado 1 Pedagogia – Unidade 4 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2022.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
A PRÁXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A 
POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA ............. 5
O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA 
9
Relatório de final do estágio .............................................................................................................. 10
DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................ 11
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PEDAGOGIA
UNIDADE IV
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, estudante! Tudo bem? Vamos iniciar a última etapa da disciplina de 
Estágio Supervisionado I Pedagogia.
Espero que você tenha aprimorado a sua prática profissional reconhecendo as 
especi ficidades da Educação Infantil. Ao conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para 
a Educação Infantil (2010) você pode observar as práticas à luz dos elementos primordiais 
para a organização do currículo na Educação Infantil. Além disso, teve a oportunidade 
de planejar e vivenciar práticas que atendem a esses preceitos. Ao iniciar a apropriação 
da Base Nacional Comum Curricular (2018) pode conhecer a proposição dos Campos de 
Experiência.
Muitas vezes, a falta de conhecimentos sobre as especificidades da Educação Infantil 
faz com que as práticas desenvolvidas sejam pensadas em torno da necessidade de que as 
crianças aprendam a ler e a escrever. Essa ação como grande foco da Educação Infantil, perde 
de vista outros elementos essenciais para a formação da criança. Ainda podemos considerar que 
essa falta de conhecimento, geralmente, tende a desvalorizar o trabalho dos professores da 
Educação Infantil e presenciamos em muitas redes de ensino o quadro de professores para 
a primeira etapa da Educação Básica formada totalmente ou pela maioria de estagiários, 
demonstrando a falta de valorização desse nível de ensino.
Assim, almejamos que os guias propostos o(a) tenham ajudado a repensar o papel 
e o lugar da Educação Infantil, repensando a organização do currículo, dos tempos, 
dos espaços, equipamentos e materiais, além da organização das crianças e seus 
agrupamentos, dos instrumentos de trabalho e das condições de trabalho dos 
profissionais. Salientamos, ainda, a importância de considerar o trabalho com as 
famílias dos estudantes e com a comunidade em torno da escola.
5
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Caro(a) aluno(a), a nossa última unidade está organizada da seguinte maneira:
• A práxis na educação infantil: a análise das práticas educativas e a possibilidade da pesquisa sobre
sua prática pedagógica – reflete sobre a construção da identidade do professor reflexivo, propondo questões
que devem nortear as reflexões do relatório final.
• O diário de campo: uma oportunidade de refletir sobre a prática – orienta o registro no diário de campo e
propõe o modelo do relatório final;
• Documentos para a organização do estágio – apresenta os modelos dos documentos que serão
utilizados ao longo do estágio;
• Para concluir – destacamos os aspectos mais significativos para a organização da sua regência.
A PRÁXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A 
POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
De acordo Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), a Educação Infantil é carac-
terizada como a primeira etapa da Educação Básica, oferecida em creches e pré-escolas. Estes espaços 
institucionais são identificados como não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos 
ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou 
parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
Considerando os eixos estruturantes das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), as inte-
rações e as brincadeiras, no que se refere à Educação Infantil, a BNCC (2017) é organizada a partir dos seis direitos 
de aprendizagem e desenvolvimento que visam garantir as condições para que as crianças tenham aprendizagens 
através de vivências pedagógicas que possibilitem que elas sejam protagonistas construindo sentidos sobre si, os 
outros e o mundo social e natural.
Caro(a) aluno(a), a primeira meta do Plano Nacional de Educação (2014) afirma que, até o ano de 2016, as redes 
municipais deveriam universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar 
a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta porcento) das crianças 
até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. 
Nesse sentido surgem alguns questionamentos: “essa já é uma realidade em seu município?”; “a quantidade 
de vagas disponibilizadas pela prefeitura do seu município já atende a todas as crianças de 4 e 5anos?”; 
“houve ampliação das vagas para creches?”.
6
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), também afirmam que a criança deve ser 
reconhecida como sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que viven-
cia, constrói sua identidade pessoal e coletiva. Dessa forma, ela brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, 
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Essas considerações sobre a criança são levadas em conta nas práticas que você observou? As práticas pro-
postas no cotidiano da escola fomentavam a participação da criança e permitiam que ela desenvolvesse a sua 
autonomia?
GUARDE ESSA IDEIA!
Estudante, as referidas Diretrizes Curriculares Nacionais afirmam ainda que o currículo 
é o:
conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças 
com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, 
científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças 
de 0 a 5 anos de idade. (BRASIL, 2010, p. 12)
Essa definição de currículo é considerada pelos professores observados? Pontuamos 
essas questões, para que a partir delas você possa ter argumentos para a construção 
do seu relatório final.
Ao observar as práticas e pensar sobre elas, à luz de elementos norteadores como as Diretrizes Curricu-
lares Nacionais para a Educação Infantil (2010), você começa a construção da identidade de um professor 
reflexivo. Você deve estar se perguntando: o que é ser um professor reflexivo?
De acordo com Vera Maria Candau e Antônio Flavio Moreira (2008), dois pesquisadores no campo educa-
cional, o exercício da docência na atualidade não pode se limitar apenas ao repasse de informações. Assim, 
precisamos além de exercer a prática, refletir sobre ela. Nesse cenário, o professor reflexivo não entende 
que a sua formação se encerra com o recebimento de seu diploma, ele é um profissional que cotidianamente 
contempla a sua atuação, revendo seu planejamento, práticas e saberes. É um docente que está numa busca 
constante de aprimorar os seus conhecimentos, pois analisa a partir do seu próprio fazerdocente, sua prática, 
individualmente ou junto com o coletivo.
No campo da formação de professores, a ação reflexiva essa é uma questão amplamente debatida. John 
Dewey (1959) trata do pensamento reflexivo, Kenneth Zeichner (1993) elucida sobre a questão do ensino re-
flexivo, enquanto Donald Schön (1992) da prática reflexiva. Isabel Alarcão, que pesquisa sobre a formação de 
professores (2005), trata do professor reflexivo ressaltando que esse indivíduo sabe quem ele é e as razões que 
pelas quais atua como docente, logo, é um profissional consciente do seu lugar e importância na sociedade.
7
Dewey (1959) explicita que o pensamento reflexivo tem um papel instrumental. Ele nasce do encontro com um 
problema e sua função é fornecer ao professor os comportamentos mais favoráveis para lidar com essa adver-
sidade. O confronto comum problema solicita uma ação reflexiva que é perpassada pela observação e pela 
inferência.
Agora você conhecerá as três perspectivas para a formação do professor reflexivo, segundo Schön (1992):
• reflexão na ação - refere-se ao conhecimento técnico para a resolução dos problemas
que se apresentam cotidianamente, ou seja, é saber fazer.
• reflexão sobre a ação - pressupõe uma retomada da ação pedagógica, uma reconstru-
ção mental para posterior análise. As duas primeiras formas de reflexão diferem-se apenas pelo mo-
mento em que acontecem, pois, a primeira acontece durante a prática, enquanto a segunda após;
• reflexão sobre a reflexão na ação - é o momento que após a nossa análise conseguimos
redimensionar nossas práticas, desenvolver novas estratégias, outras formas de compreender e encarar
os problemas. Essa reflexão contribui para que nós, os professores, possamos organizar a nossa forma
individual de lidar com os problemas.
Analisando a proposições de Schön (1992), podemos inferir que a prática reflexiva possibilita transforma-
ções na nossa identidade docente, mas ele também nos alerta da necessidade da troca de experiência 
com nossos pares.
A ação reflexiva solicita uma constante análise da prática do professor. Assim, precisamos nos perguntar 
ao construir o relatório final do estágio:
• como o professor observado organiza seu trabalho?;
• ele considera a cultura dos estudantes?;
• que valores permeiam a sua prática?;
• que ações cotidianas são tomadas para tornar o ensino inclusivo?;
• as práticas consideram a diversidade cultural dos estudantes?;
• a organização do ambiente considera essa diversidade?;
• por que o professor trabalha nessa perspectiva?;
• ele conhece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010)?;
• quais os conhecimentos ele considera válido?;
• que conhecimentos ele não valoriza e por quê?.
8
Essas são questões que também devem ser pensadas a partir da sua prática, pois embora sejamos muito 
criteriosos ao observar e avaliar o outro, temos dificuldade de perceber e avaliar a nossa própria prática. 
Essa é uma questão primordial para a nossa formação enquanto professor reflexivo. Esse movimento 
constante de reflexão pode ser organizado de diferentes maneiras, entre elas destacamos:
• autoscopia é formada pelas palavras “auto” e “scopia”, refere-se à ação de observar e avaliar
sua própria prática. A autoscopia é uma forma de organizar pesquisa ou formação que utiliza a videograva-
ção de um ou mais indivíduos para que posteriormente os(as) sujeitos(as) envolvidos(as) possam fazer encontros de análise 
e reflexão. As ações vividas vistas posteriormente visam à análise da situação para a percepção das suas causas e efeitos
e a busca da modificação da ação;
•	 outra possiblidade de reflexão é a escrita autobiográfica. Esta é vivida através de variadas abordagens meto-
dológicas, as narrativas evidenciam um território onde cada pessoa, ao separar momentos significativos da sua vida ou
formação, os traz à tona através da oralidade ou da escrita, tendo um contexto que favorece a reconstrução e a recon-
dução desses momentos. A escrita autobiográfica nos ajuda a compreender simultaneamente o contexto individual
e o coletivo, as memórias e contextos, pois através das práticas individuais torna-se possível visibilizar o contexto
histórico. Essa é uma ação que nos possibilita ver de dois ângulos distintos a nossa individualidade, pois ao mesmo
tempo somos o ator e o autor da escrita.
• a supervisão colaborativa é outra possibilidade de viabilizar a formação do professor reflexivo que tem como 
pressuposto a interação, ou seja, a troca de experiências e saberes, entre o supervisionado e o supervisor. É uma
relação que se pauta na organização das relações de forma horizontal, de forma bilateral e contínua, permitindo que
ambos os sujeitos compartilhem seus conhecimentos e construam novas aprendizagens;
• a investigação-ação se estrutura através de um movimento contínuo de reflexão. Assim, inicia-se a partir de 
uma análise diagnóstica da situação, após esse diagnóstico, organizam-se as estratégias de ação para solucionar a
questão. Executa-se o planejado e avalia-se o processo vivido, buscando a ampliação da compreensão do fato, para
que num movimento dinâmico se possa, mais uma vez, produzir novos passos para a nova ação.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Aluno(a), essa ação em espiral, que proporciona a reflexão constante da prática da sala de aula a partir 
da reflexão/ação, une a teoria e a prática num processo dialógico, buscando pelo entendimento das me-
lhores estratégias, da quebra do consenso, na compreensão de que a docência é um processo de eterna 
de construção.
Por fim, apresento o portfólio reflexivo que tem sido, em diversas áreas de formação, uma possibilidade 
de construção do conhecimento a partir da reflexão buscando a progressiva e contínua emancipação do 
profissional. Ele favorece ao sujeito que constrói o portfólio, as possibilidades de refletir, perceber quais 
as dificuldades encontradas ao longo do percurso, a autoavaliação e autorregulação. Como os demais 
instrumentos de reflexão, o portfólio reflexivo também é perpassado pelos princípios da pessoalidade, do 
envolvimento e compromisso, conscientização e a perspectiva da formação sempre em construção.
9
PARA REFLETIR
As variadas estratégias propostas para a construção de ações pedagógicas de reflexão docente conside-
ram como seus principais elementos: a descrição, a interpretação, o confronto e a reconstrução da prática.
Questione: “Como estou exercendo a docência? Já refletiu sobre isso? Que tal começar? Com que ins-
trumento você mais se identificou?”. Utilize um desses propostos para refletir sobre a construção da sua 
identidade docente.
O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA
Então, considerando você um pesquisador em construção, propomos que utilize o Diário de Campo como 
um instrumento reflexivo.
De acordo com Zabalza (1994), o diário é um importante instrumento para o professor analisar o seu 
pensamento e a sua ação docente, afirmando que: “é uma forma de ‘distanciamento’ reflexivo que nos 
permite ver em perspectiva nosso modo particular de atuar. É, além disso, uma forma de aprender” (ZABALZA, 
2004, p.10).
Nessa conjectura, ao nos referirmos ao professor, estamos tratando de você, o estudante do curso de Peda-
gogia, que agora assume o lugar do estagiário da Educação Infantil.
GUARDE ESSA IDEIA!
O diário pressupõe que você registre através da escrita, principalmente, tanto o que você observou quanto 
as suas reflexões sobre o observado e o vivido nas regências. Nesse contexto, almeja-se que você regis-
tre as suas inquietações, o dito e o não-dito (porque o silêncio e a ausência também são reveladores de 
perspectivas teóricas), as suas lembranças e suas reflexões.
Dessa forma, estudante, ao longo de todo o estágio, você deverá organizar um caderno onde fará o registro dos 
conhecimentos adquiridos ao longo do estágio, articulando os roteiros dados, os filmes propostos e as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010). De acordo com André e Darsie Pontin (1998, p.460) 
este “permite a tomada de consciência das próprias aprendizagens, das conquistas obtidas e das dificuldades 
encontradas, levando a mudanças conscientes no trabalho docente”.
10
A narração dos fatos no diário permite que, posteriormente, se reflita sobre o porquê das ações, possibilitan-
do que as práticas possam ser revistas, aprimoradas. É uma oportunidade de você estagiário dialogar consigo 
sobre o observado e o vivido. Assim, você pode ao ler o diário rever as vivências da sala de aula, do conteúdo, 
de como conduz a relação com os estudantes, as suas angústias, incertezas, planejando estratégias que 
podem lhe ajudar a reconduzir a sua prática. Zabalza (2004, p.96) ainda nos explica que “O diário é antes 
de tudo alguma coisa que alguém escreve de si para si mesmo: o que se conta tem sentido, sentido pleno, 
unicamente para aquele que é ao mesmo tempo autor e principal destinatário da narração”.
O diário ainda nos propõe uma organização concatenada das ideias expressando aspectos que revelam a 
evolução histórica das nossas práticas. Nesse sentido, ao entrar no campo de estágio como seu diário refle-
xivo, você irá contar sobre a percepção que você teve e as aprendizagens consolidadas ao longo do período 
proposto para o estágio. Assim, você irá narrar o período de observação e posteriormente de regência.
Relatório de final do estágio
Após todos os seus registros, você irá construir o seu relatório final do estágio. Ele deverá apresentar alguns itens 
que serão descritos detalhadamente a seguir. 
Você vai ter acesso ao template(modelo) do relatório que ficará disponível na sala (AVA), com as indicações de 
como proceder para construir cada tópico solicitado referente ao relatório final. 
• Introdução: apresente na sua introdução a contextualização da escola. Para tal, utilize os dados da ficha
de caracterização da escola e apresente os mais relevantes. Atente para o fato de a escola atender ou não às
especificidades da Educação Infantil. Assim, considere o mobiliário, as adaptações arquitetônicas para tornar
a escola inclusiva, o espaço para as brincadeiras, o atendimento a diversidade cultural, entre outros aspec-
tos. Considere no mínimo uma lauda para essa parte do relatório.
• Desenvolvimento: nessa etapa, apresente um relato sobre as suas vivências no estágio. Primeiro
registre de forma geral sobre as suas impressões no período da observação. Para enriquecer esse conteúdo,
traga partes dos seus registros no diário reflexivo para exemplificar os relatos apresentados. Você pode narrar
brincadeiras, ações da professora, dos estudantes, articule essas ações com as Diretrizes Curriculares Nacio-
nais para a Educação Infantil (2010), além da Base Nacional Comum Curricular (2018). Depois, narre as suas
experiências na regência, relate as de cada aula e acrescente fotos e descreva também as impressões das
crianças, colocando as suas falas. Lembre-se que os registros não podem apresentar os rostos dos estudantes,
mas, precisa ser registrada pelo menos uma foto para cada aula. Assim, para cada uma você fará conside-
rações sobre o seu planejamento, a sua atuação, colocará registros fotográficos e fará uma reflexão teórica.
Lembre-se que você está em formação. Dessa forma, pode ter ocorrido questões que não corresponderam as
suas expectativas e isso não é um problema, registre também no seu relatório. Essa parte deve ter entre 5 e
10 laudas.
• Conclusão: redija um texto que apresente considerações sobre a relevância do estágio para a sua for-
mação de pedagogo. Relate como a sua relação com a escola, os professores e, sobretudo com as crianças contribuíram
para a sua aprendizagem.
•	 Referências Bibliográficas – apresente as referências consultadas ao longo do estágio e para a produção do
relatório final.
11
• Anexo(s) – acrescente o seu plano de regência e a ficha de frequência individual.
Para finalizar o seu relatório, acrescente a ele os elementos pré-textuais: capa, folha de rosto e sumário. 
Após concluir, poste a atividade no ambiente, esse relatório final será uma das suas notas. Lembre-se 
de postar a ficha de frequência individual. Lembrando que o modelo padrão para você contruir o relatório 
está disponível no Ambiente Virtual, em caso de dúvidas entre em contato com o tutor da disciplina.
DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
Prezado(a) aluno(a), agora, você terá acesso ao fluxo dos documentos, vamos lá.
1. Escolha da escola que oferta a Educação Infantil. Se a escola for privada, ela precisa ter autori-
zação de fun-cionamento para esse nível de ensino e CNPJ;
2. Baixe no AVA os formulários: Formulário de Identificação e Aceite (FIA) o Termo de compromisso
para o Está-gio Curricular obrigatório (TCE) e a Carta de Agradecimento.
3. Realize os devidos preenchimentos com os seus dados e em seguida com os dados da escola,
deve conter o CNPJ, assinaturas e carimbos leve também a carta de apresentação.
4. Assim que os formulários estiverem preenchidos com seus dados e com os dados e com os
dados da escola siga as orientações repassadas nas webaulas e que constam no AVA para envio dos
formulários para a validação.
5. Envios e prazos dos relatórios já está na sala na sua trilha de aprendizagem.
12
13
14
16
PALAVRAS FINAIS
Então, meu caro(a) aluno(a), estamos concluindo a disciplina desejando que o seu primeiro estágio no 
curso tenha sido um momento significativo para a sua formação. Antes de encaminhar o relatório final, 
lembre-se de:
• quaisquer dúvidas encaminhe mensagens utilizando o canal Fale com o Tutor;
• antes de enviar o seu relatório final, realize uma revisão, observe se está de acordo com toda as
orientações que foram repassdas nas webaulas;
• Não deixe de enviar com o relatório final a ficha de frequência devidamente preenchida, assinada e
carimbada.
Sucesso em sua caminhada acadêmica!
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ, M. E. DA.; DARSIE PONTIN, M. M. O diário reflexivo, avaliação e investigação didática. Ensaio: 
política pública educacional. Rio de Janeiro, v. 6.n. 21. p. 447-462,1998.
ALARCÃO, Isabel. (Coord.). Formação reflexiva de professor(a)es: estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora, 
2005.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação. Brasília, DF, 2010.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, 2018.
CANDAU, V. M.; MOREIRA, A. F. Multiculturalismo: Diferenças culturais e práticas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis, 
RJ: Vozes, 2008
DEWEY, John. Como pensamos. São Paulo: Nacional, 1959.
SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, António (Coord.). Os professo-
res e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992
ZABALZA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: 
Artmed, 2004.
ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa, 1993. (Educa: Pro-
fessores; 3). ISBN 972-8036-07-8
	_Hlk523988989
	Para início de conversa
	A PRÁXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
	O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA
	Relatório de final do estágio
	DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
	Página em branco
	Página em branco
	Página em branco

Mais conteúdos dessa disciplina