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08/02/2023
1
Tributos em 
espécie
Prof. Mauro Paiva
Conteúdo
programático
08/02/2023
2
08/02/2023
3
Disponível em: https://doceru.com/doc/c085esv
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
Impostos de
competência 
da União
1. IMPOSTO SOBRE
IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
ESTRANGEIROS
(II)
2
1. Imposto sobre Importação
Dispositivos legais
Art. 153, inciso I e § 1ºCF/88
CTN Art. 19 a 22
Decreto nº
6.759, de
05/02/2009
Dispõe sobre o imposto de importação
Regulamento Aduaneiro
Decreto-lei
nº 37, de
18/11/1966
1. Imposto sobre Importação
A entrada de produtos estrangeiros no território nacional.
Fato gerador
Notas:
1. Para a configuração do fato gerador, é necessário que o produto de origem estrangeira
ingresse no país para incorporar-se à economia interna, isto é, que seu destino seja o
comércio, a indústria ou o consumo;
1. Imposto sobre Importação
A entrada de produtos estrangeiros no território nacional.
Fato gerador
Notas:
1. Para a configuração do fato gerador, é necessário que o produto de origem estrangeira
ingresse no país para incorporar-se à economia interna, isto é, que seu destino seja o
comércio, a indústria ou o consumo;
2. No regime comum de importação, considera-se que o fato gerador ocorre na data do
registro da Declaração de Importação no SISCOMEX;
3
1. Imposto sobre Importação
A entrada de produtos estrangeiros no território nacional.
Fato gerador
Notas:
1. Para a configuração do fato gerador, é necessário que o produto de origem estrangeira
ingresse no país para incorporar-se à economia interna, isto é, que seu destino seja o
comércio, a indústria ou o consumo;
2. No regime comum de importação, considera-se que o fato gerador ocorre na data do
registro da Declaração de Importação no SISCOMEX;
O Siscomex — Sistema Integrado de Comércio Exterior é
um instrumento administrativo do Governo brasileiro, utilizado
para as operações de comércio exterior no país.
1. Imposto sobre Importação
Base de cálculo
O VALOR ADUANEIRO (valor de transação, ajustado de acordo com o art. 8º
do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT.
1. Imposto sobre Importação
Alíquotas
Variáveis conforme o produto importado.
4
1. Imposto sobre Importação
Alíquotas
Variáveis conforme o produto importado.
Notas:
1. Nas importações de produtos oriundos de outros continentes, as alíquotas são estabelecidas
de comum acordo pelos países integrantes do Mercosul e por todos eles aplicadas às suas
respectivas importações (TarifaExterna Comum– TEC).
1. Imposto sobre Importação
Alíquotas
Variáveis conforme o produto importado.
Notas:
1. Nas importações de produtos oriundos de outros continentes, as alíquotas são estabelecidas
de comum acordo pelos países integrantes do Mercosul e por todos eles aplicadas às suas
respectivas importações (TarifaExterna Comum– TEC).
2. Nas importações entre países integrantes do Mercosul, a regra é a não exigência deste
imposto.
1. Imposto sobre Importação
Sujeito passivo
• O importador ou quem a lei a ele equiparar.
• O destinatário de remessa postal internacional.
• O adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros
Contribuinte
Responsável
• O transportador.
• O depositário.
• Qualquer outra pessoa que a lei assim designar.
5
1. Imposto sobre Importação
Especificidades
1ª) Quando não sujeitas à TEC, suas alíquotas podem ser alteradas
pelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em
lei (CF, art. 153, § 1º), a fim de ajustar o imposto aos objetivos da polí-tica cambial e do comércio Exterior;
1. Imposto sobre Importação
Especificidades
2ª) Na hipótese acima, a alteração das alíquotas não se submete ao
princípio da anterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º);
1ª) Quando não sujeitas à TEC, suas alíquotas podem ser alteradas
pelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em
lei (CF, art. 153, § 1º), a fim de ajustar o imposto aos objetivos da polí-tica cambial e do comércio Exterior;
1. Imposto sobre Importação
Especificidades
2ª) Na hipótese acima, a alteração das alíquotas não se submete ao
princípio da anterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º);
1ª) Quando não sujeitas à TEC, suas alíquotas podem ser alteradas
pelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em
lei (CF, art. 153, § 1º), a fim de ajustar o imposto aos objetivos da polí-tica cambial e do comércio Exterior;
3ª) É imposto de natureza extrafiscal, utilizado para a geração de
efeitos econômicos, cambiais e monetários (Ex. controle de inflação,
estímulo de consumo, indução a investimentos, desenvolvimento da indústria
nacional, proteção aduaneira, etc.).
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
2. IMPOSTO SOBRE
EXPORTAÇÃO, PARA O EXTERIOR, 
DE PRODUTOS NACIONAIS
OU NACIONALIZADOS
(IE)
2. Imposto sobre Exportação
Dispositivos legais
CF/88 Art. 153, inciso II e § 1º
CTN Art. 23 a 28
Decreto-lei
nº 1.578, de
11/10/1977
Dispõe sobre o imposto de exportação
Regulamento Aduaneiro
Decreto nº
6.759, de
05/02/2009
2
Fato gerador
Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional.
2. Imposto sobre Exportação
Fato gerador
Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional.
Notas:
1ª) Produto “nacionalizado” é o importado a título definitivo.
2. Imposto sobre Exportação
Fato gerador
Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional.
Notas:
2ª) Por ficção jurídica, considera-se que o fato gerador ocorre
na data do registro de exportação no Sistema Integrado de 
Comércio Exterior - Siscomex;
1ª) Produto “nacionalizado” é o importado a título definitivo.
2. Imposto sobre Exportação
3
Base de cálculo
A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, 
ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda 
em condições de livre concorrência no mercado internacional, 
observadas as normas expedidas pela Camex - Câmara de Comér-
cio Exterior.
2. Imposto sobre Exportação
Alíquota
30% (trinta por cento) sobre a base de cálculo.
2. Imposto sobre Exportação
Alíquota
30% (trinta por cento) sobre a base de cálculo.
Nota:
O Poder Executivo poderá reduzir esta alíquota até 0% ou aumentá-la
até 150%, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio
exterior
2. Imposto sobre Exportação
4
Contribuinte
O exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova a
saída de produto do território nacional. 
2. Imposto sobre Exportação
Especificidades
1ª) Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo (CF, art. 
153, § 1º), nas condições e nos limites estabelecidos em lei, a fim de
ajustar o imposto aos objetivos da política cambial e do comércio exterior;
2. Imposto sobre Exportação
Especificidades
1ª) Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo (CF, art. 
153, § 1º), nas condições e nos limites estabelecidos em lei, a fim de
ajustar o imposto aos objetivos da política cambial e do comércio exterior;
2ª) A alteração de suas alíquotas não se submete ao princípio da
anterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º);
2. Imposto sobre Exportação
5
Especificidades
1ª) Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo (CF, art. 
153, § 1º), nas condições e nos limites estabelecidos em lei, a fim de
ajustar o imposto aos objetivos da política cambial e do comércio exterior;
2ª) A alteração de suas alíquotas não se submete ao princípio da
anterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º);
3ª) É imposto de natureza extrafiscal, utilizado para a geração de
efeitos econômicos, cambiais e monetários (Ex. controle de inflação, in-
dução a investimentos, fomento à entrada de divisas, etc.).
2. Imposto sobre Exportação
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
3. IMPOSTO SOBRE RENDA
E PROVENTOS DE
QUALQUER NATUREZA
(IR)
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Dispositivos legais
CF/88 Art. 153, inciso III e § 2º
CTN Art. 43 a 45
Decreto nº
9.580, de
22/11/2018
RIR – Regulamento do Imposto de Renda.
Lei nº 7.713,de 22/12/1988 Dispõe sobre o IR das pessoas físicas
Lei nº 9.249,
de 26/12/1995 Dispõe sobre o IR das pessoas jurídicas
2
Fato gerador
Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendas e
proventos de qualquer natureza.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Fato gerador
Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendas e
proventos de qualquer natureza.
Renda = o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Fato gerador
Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendas e
proventos de qualquer natureza.
Renda = o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
Proventos de qualquer natureza = os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no conceito de renda.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
3
Base de cálculo
O valor bruto das rendas e proventos de qualquer natureza, 
auferidos mensalmente pelo contribuinte.
Pessoas físicas
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Base de cálculo
1. O LUCRO REAL, assim entendido o lucro líquido apurado com base
na contabilidade da PJ, ajustado pelas adições, deduções ou com-
pensações legais.
Pessoas jurídicas
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Base de cálculo
1. O LUCRO REAL, assim entendido o lucro líquido apurado com base
na contabilidade da PJ, ajustado pelas adições, deduções ou com-
pensações legais.
Pessoas jurídicas
Nota:
Dentre outras, são tributadas com base no lucro real as PJ cuja receita
bruta no ano-calendário anterior tenha sido superior a R$ 78 milhões.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
4
Base de cálculo
1. O LUCRO REAL, assim entendido o lucro líquido apurado com base
na contabilidade da PJ, ajustado pelas adições, deduções ou com-
pensações legais.
Pessoas jurídicas
2. O LUCRO PRESUMIDO, apurado por meio da aplicação de um per-
centual (em regra de 8%) sobre a receita bruta do período de
apuração. 
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Base de cálculo
1. O LUCRO REAL, assim entendido o lucro líquido apurado com base
na contabilidade da PJ, ajustado pelas adições, deduções ou com-
pensações legais.
Pessoas jurídicas
2. O LUCRO PRESUMIDO, apurado por meio da aplicação de um per-
centual (em regra de 8%) sobre a receita bruta do período de
apuração. 
Nota:
Regime opcional para as empresas cuja receita bruta no ano-calendário 
anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões .
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Base de cálculo
1. O LUCRO REAL, assim entendido o lucro líquido apurado com base
na contabilidade da PJ, ajustado pelas adições, deduções ou com-
pensações legais.
Pessoas jurídicas
2. O LUCRO PRESUMIDO, apurado por meio da aplicação de um per-
centual (em regra de 8%) sobre a receita bruta do período de
apuração. 
3. O LUCRO ARBITRADO, apurado pela autoridade fiscal, quando não
prestadas ou desprovidas de crédito as informações necessárias
para a apuração do lucro real ou do lucro presumido.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
5
Alíquotas
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Variáveis conforme a espécie de renda ou provento.
Contribuinte
O titular da disponibilidade econômica ou jurídica das rendas ou 
proventos de qualquer natureza.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Contribuinte
O titular da disponibilidade econômica ou jurídica das rendas ou 
proventos de qualquer natureza.
Nota:
A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos
tributáveis a condição de responsável pelo imposto, cabendo-
lhe neste caso, a retenção na fonte e o recolhimento.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
6
Especificidades
1. Este imposto será orientado pelos critérios da:
• Generalidade: abrangência subjetiva, podendo ser cobrado de qualquer pessoa
física ou jurídica.
• Universalidade: abrangência objetiva, podendo incidir sobre todas as rendas e
proventos.
• Progressividade: quando maior a base de cálculo, maior a alíquota.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
Especificidades
1. Este imposto será orientado pelos critérios da:
• Generalidade: abrangência subjetiva, podendo ser cobrado de qualquer pessoa
física ou jurídica.
• Universalidade: abrangência objetiva, podendo incidir sobre todas as rendas e
proventos.
• Progressividade: quando maior a base de cálculo, maior a alíquota.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
2. O IR não se submete ao princípio da anterioridade nonagesimal,
prevista na alínea “c” do inciso III do art. 150 da CF/88;
Especificidades
1. Este imposto será orientado pelos critérios da:
• Generalidade: abrangência subjetiva, podendo ser cobrado de qualquer pessoa
física ou jurídica.
• Universalidade: abrangência objetiva, podendo incidir sobre todas as rendas e
proventos.
• Progressividade: quando maior a base de cálculo, maior a alíquota.
3. Imposto sobre a Renda e proventos
2. O IR não se submete ao princípio da anterioridade nonagesimal,
prevista na alínea “c” do inciso III do art. 150 da CF/88;
3. O IR não incide sobre verbas de natureza indenizatória.
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
4. IMPOSTO SOBRE
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
(IPI)
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Art. 153, inciso IV e § 3º
Art. 46 a 51
Decreto nº
7.212, de
15/06/2010
RIPI – Regulamento do IPI
Lei nº 4.502,
de 30/11/1964
Instituiu o “Imposto sobre consumo”, que,
em 1965, passou a denominar-se “Imposto 
sobre produtos industrializados” 
2
Produto industrializado
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida 
no Regulamento do IPI como “industrialização”, mesmo incompleta, 
parcial ou intermediária.
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Industrialização
Qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o 
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o 
aperfeiçoe para consumo, tais como: 
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Industrialização
Qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o 
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o 
aperfeiçoe para consumo, tais como: 
 a transformação 
 o beneficiamento 
 a montagem
 o acondicionamento ou reacondicionamento
 a renovação ou o recondicionamento
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
3
Fato gerador
1. A saída de produto industrializado do estabelecimento industrial, 
ou equiparado a industrial.
2. O desembaraço aduaneiro de produto industrializado de proce-
dência estrangeira.
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Base de cálculo
1. Saída de estabelecimento nacional: o valor total da operação
de que decorrer a saída, acrescido do valor do frete e das demais
despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao
comprador ou destinatário. 
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
2. Desembaraço aduaneiro: o valor que servir de base de cálculo 
do IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS, acrescido do 
montante deste imposto e dos encargos cambiais.
Alíquotas
As alíquotas do imposto constam da TIPI (TABELA DO IPI), cuja
versão atual foi introduzida pelo Decreto nº 10.923, de 30.12.2021.
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
4
Contribuinte
1. O industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de
produto que industrializar;
3. O importador, em relação ao fato gerador decorrente do desem-
baraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
2. O estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato
gerador relativo aos produtos que dele saírem;
4. Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou reme-
terem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras,
o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, 
quando alcançado pela imunidade prevista na CF/88.
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
1. Exportação de produtos industrializados; 
2. Energia elétrica, derivados de petróleo e combustíveis.
Imunidades específicas
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Especificidades
1. O imposto será não-cumulativo.
O valordevido em cada operação será compensado com o montante
cobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II)
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
5
Especificidades
1. O imposto será não-cumulativo.
O valor devido em cada operação será compensado com o montante
cobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II)
2. O imposto será seletivo em função da essencialidade do produto.
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
Especificidades
1. O imposto será não-cumulativo.
O valor devido em cada operação será compensado com o montante
cobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II)
2. O imposto será seletivo em função da essencialidade do produto.
3. Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nas
condições e nos limites estabelecidos em lei, sem a observância do
princípio da anterioridade de exercício (CF/88, art, 150, III, b).
4. Imposto s/ Produtos Industrializados
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
5. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES
DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO,
OU RELATIVAS A TÍTULOS OU
VALORES MOBILIÁRIOS
(IOF)
5. Imposto s/ Operações Financeiras
CF/88
Dispositivos legais
CTN
Art. 153, inciso V e § 5º
Art. 63 a 67
Lei nº 8.894,
de 21-6-1994 Dispõe sobre o IOF
Decreto nº
6.306, de,
de 14-12-2007
Regulamenta o IOF
2
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Fatos geradores
1. Operações de crédito.
2. Operações de câmbio
3. Operações de seguro.
4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários
5. Operações com ouro, definido como ativo financeiro ou instru-
mento cambial.
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Fatos geradores
1. Operações de crédito.
2. Operações de câmbio
3. Operações de seguro.
4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários
5. Operações com ouro, definido como ativo financeiro ou instru-
mento cambial.
O ouro é considerado ativo financeiro ou instrumento cambial “quando
destinadoaomercado financeiro ou à execuçãoda política cambial do País”.
(art. 1º da Lei nº 7.766/89)
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Base de cálculo
1. Operações de crédito: o valor dessas operações;
2. Operações de câmbio: o montante dessas operações, em moe-
da nacional, recebido, entregue ou posto à disposição em moeda 
estrangeira;
3. Operações de seguro: o valor dos prêmios pagos;
4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: o valor
dessas operações.
5. Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento
cambial: o preço da aquisição do ouro, desde que dentro dos 
limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no 
dia da operação.
3
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Alíquotas
1. Operações de crédito: 1,5% ao dia, no máximo.
2. Operações de câmbio: 25%, no máximo.
3. Operações de seguro: 25%.
4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: 1,5%
ao dia, no máximo.
5. Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento
cambial: 1%.
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Contribuintes
1. Operações de crédito: as pessoas físicas ou jurídicas tomado-
ras do crédito. 
2. Operações de câmbio: os compradores ou vendedores de moe-
da estrangeira nas operações referentes às transferências financeiras 
do ou para o exterior, respectivamente.
3. Operações de seguro: as pessoas físicas ou jurídicas seguradas.
4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: 
a) no caso de aquisição dos títulos ou valores mobiliários, os próprios adquirentes;
b) no caso de aplicações financeiras, os respectivos titulares ou as instituições finan-
ceiras, conforme o caso.
5. Imposto s/ Operações Financeiras
5. Operações com ouro, ativo financeiro ou instrumento 
cambial: as instituições autorizadas pelo Bacen que efetuarem a
primeira aquisição do ouro como ativo financeiro ou instrumento
cambial. 
Contribuintes
4
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Especificidades
1. Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nas
condições e nos limites estabelecidos em lei.
5. Imposto s/ Operações Financeiras
Especificidades
1. Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nas
condições e nos limites estabelecidos em lei.
2. O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instru-
mento cambial, sujeita-se exclusivamente a este imposto, o qual:
a) será devido na operação de origem;
b) o montante do imposto arrecadado será transferido:
 30% para o Estado, o DF ou o Território de origem
 70% para o Município de origem
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
6. IMPOSTO SOBRE
PROPRIEDADE TERRITORIAL
RURAL
(ITR)
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Dispositivos legais
CF/88 Art. 153, inciso VI e § 4º
CTN Art. 29 a 31
Lei nº 
9.393, de
19/12/1996
Dispõe sobre o ITR
Decreto nº 
4.382, de
19/09/2002
Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecada-
ção e administração do ITR
2
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Fato gerador
A propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza, localizado fora da zona urbana do Município, no dia
1º de janeiro de cada ano.
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)
pelo quociente entre a área tributável e a área total.
3
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)
pelo quociente entre a área tributável e a área total.
VTN-t = VTN . (área tributável : área total)
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)
pelo quociente entre a área tributável e a área total.
VTN = Valor do imóvel, excluídos os valores relativos a construções, instalações,
benfeitorias, culturas permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e
florestas plantadas.
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)
pelo quociente entre a área tributável e a área total.
ÁREA TRIBUTÁVEL = A área total do imóvel, menos as áreas:
• de preservação permanente e de reserva legal
• de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas
• comprovadamente imprestáveis para qualquer exploração agrícola, pecuária, granjeira, equícola
ou florestal
• sob servidão florestal ou ambiental
• cobertas por florestas nativas, primárias ou secundárias em estágio médio ou avançado de
regeneração
• alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas ou autorizada pelo
poder público
4
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Base de cálculo
O Valor da Terra Nua − tributável (VTN-t).
O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)
pelo quociente entre a área tributável e a área total.
Exemplo:
Valor total do imóvel .................. R$ 1.500.000,00
Valor da Terra Nua (VTN) ........... R$ 1.000.000,00 (A)
Área total do imóvel ................... 120 hectares
Área tributável ........................... 20 hectares
Quociente entre a ÁREA TRIBUTÁVEL e a ÁREA TOTAL (20 : 120) = 0,16666666 (B)
VTN-t = (A) . (B) ........................ R$ 166.666,66
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Alíquotas
CF/88, art. 153
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Alíquotas
Variáveis em razão do Grau de Utilização – GU, que é a relação
percentual entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável. 
Área total do 
imóvel
(hectares)
Grau de Utilização (em %)
+ que 80 + que 65 até 
80
+ que 50 
até 65
+ que 30
até 50
Até 30
Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00
+ 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00
+ 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30+ 500 até 1.000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70
+ 1.000 até 5.000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60
+ 5.000 0,45 3,00 6,40 12,00 20,00
5
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Contribuinte
O proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore
o proprietário que não possua outro imóvel.
Imunidade
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore
o proprietário que não possua outro imóvel.
Pequena gleba rural 
Área igual ou inferior a:
▪ 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ociden-tal ou no Pantanal matogrossense e sul-matrogrossense;
▪ 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secasou na Amazônia Oriental;
▪ 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
Imunidade
6
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Isenções
2. Imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, 
caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento. 
1. Conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, titular do 
domínio útil ou possuidor a qualquer título, cuja área total em cada 
região observe o respectivo limite da pequena gleba rural. 
3. Os imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas 
por remanescentes de comunidades de quilombos, que estejam sob a 
ocupação direta e sejam explorados, individual ou coletivamente, pelos 
membros destas comunidades.
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Especificidades
O ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem,
na forma da lei, desde que não implique a redução do imposto ou qual-
quer outra forma de renúncia fiscal. (CF, art. 153, § 4º, III)
6. Imposto s/ Propriedade Territorial Rural
Especificidades
O ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem,
na forma da lei, desde que não implique a redução do imposto ou qual-
quer outra forma de renúncia fiscal. (CF, art. 153, § 4º, III)
Neste caso, a totalidade do produto da arrecadação do ITR caberá a esses 
Municípios. (CF, art. 158, II)
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
Impostos de
competência dos
Estados e do
Distrito Federal
1. IMPOSTO SOBRE
TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS
E DOAÇÃO DE QUAISQUER
BENS E DIREITOS
(ITCMD)
2
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Dispositivos legais
CF/88 Art. 155, inciso I e § 1º
CTN Art. 35 a 42
Legislação
específica A de cada estado-membro ou do Distrito Federal
Lei nº
10.705, de
28-12-2000
Dispõe sobre o ITCMD no Estado de São Paulo
Fato gerador
A transmissão de quaisquer bens ou direitos a eles relativos, 
por CAUSA MORTIS ou por DOAÇÃO.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Fato gerador
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Portanto, apenas transmissões
a título NÃO ONEROSO
A transmissão de quaisquer bens ou direitos a eles relativos, 
por CAUSA MORTIS ou por DOAÇÃO.
3
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Alíquotas
Definidas em leis dos estados e do DF.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Contribuinte
Qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei
estadual ou do Distrito Federal.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
4
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
2. No caso de bens móveis, títulos e créditos, o ITCMD compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicí-
lio o doador, ou ao DF.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Especificidades
1. No caso de bens imóveis e respectivos direitos, o ITCMD compete ao
Estado da situação do bem ou ao DF.
2. No caso de bens móveis, títulos e créditos, o ITCMD compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicí-
lio o doador, ou ao DF.
3. A competência para sua instituição será regulada por lei complemen-
tar:
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o
seu inventário processado no exterior.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
5
Especificidades
4. O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Especificidades
4. O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
Nota:
Por meio da Resolução nº 09, de 5.5.1992, o Senado estabeleceu que a
alíquota máxima do ITCMD será de 8%.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
Imunidade específica
O ITCMD não incide sobre doações destinadas, no âmbito do Poder
Executivo da União, a projetos socioambientais ou destinados a mitigar
os efeitos das mudanças climáticas e às instituições federais de ensino.
1. Imposto s/ Transmissão Causa Mortis e Doação
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
2. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES
RELATIVAS A CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES
DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL
E DE COMUNICAÇÃO
(ICMS)
2. ICMS
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Art. 155, inciso II e §§ 2º ao 5º
Dispositivos revogados pelo Decreto-lei nº 406,
de 31/12/1968.
LC nº 87, de
13/09/1996 “Lei Kandir” – Dispõe sobre o ICMS
A de cada estado-membro ou do Distrito FederalLegislaçãoespecífica
Lei nº 6.374,
de 1-3-1989 Dispõe sobre o ICMS no Estado de São Paulo.
2
2. ICMS
Alguns fatos geradores e bases de cálculo
2. ICMS
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
Alguns fatos geradores e bases de cálculo
2. ICMS
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Alguns fatos geradores e bases de cálculo
3
2. ICMS
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Alguns fatos geradores e bases de cálculo
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
2. ICMS
1. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci-
mentos similares. 
2. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Alguns fatos geradores e bases de cálculo
3. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
4. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não sujeitos
ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.
2. ICMS
Alíquotas
Fixadas em leis estaduais e do DF.
4
2. ICMS
Alíquotas
Fixadas em leis estaduais e do DF.
Porém:
1. Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais.
2. É facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativade
um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operaçõespara resolver conflito específico que envolva
interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois
terços de seus membros.
3. Salvo deliberação dos Estados e do DF, as alíquotas internas não poderão ser inferioresàs
previstas para as operações interestaduais.
2. ICMS
Contribuintes 
Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade 
ou em volume que caracterize intuito comercial, operações 
sujeitas ao imposto.
2. ICMS
Contribuintes 
Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade 
ou em volume que caracterize intuito comercial, operações 
sujeitas ao imposto.
Qualquer pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade 
ou intuito comercial:
a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
c) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
d) adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização
ou à industrialização.
5
2. ICMS
Imunidades específicas
1. Operações de exportação de produtos e serviços.
2. Operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrifican-
tes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica,
quando destinados a industrialização ou a comercialização.
2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em 
cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou 
outro Estado ou pelo DF.
2. ICMS
Especificidades
1. O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em 
cada operação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou 
outro Estado ou pelo DF.
2. O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercado-
rias e dos serviços.
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
3. IMPOSTO SOBRE
PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
AUTOMOTORES
(IPVA)
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Art. 155, inciso III e § 6º
Imposto não previsto no Código Tributário
Nacional
Legislação
específica A de cada estado-membro ou do Distrito Federal
Lei nº
13.296, de
23-12-2008
Dispõe sobre o IPVA no Estado de São Paulo.
2
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
O STF firmou entendimento de que o IPVA incide apenas sobre a propriedade de veículos 
automotores terrestres. Portanto, não é tributada com o imposto a propriedade de 
embarcações e aeronaves.
(RE 255.111/SP)
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Fato gerador
A propriedade de veículo automotor.
Considera-se ocorrido o fato gerador:
• No caso de veículo Zero Km, na data de sua aquisição
• No caso de veículo usado, em 1º de janeiro de cada ano
3
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Sujeito ativo
O estado em que o proprietário do veículo residir ou tiver ou seu
domicílio.
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Base de cálculo
O valor do veículo automotor, conforme dispuser a lei estadual
ou do DF.
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Alíquotas
Definidas em leis dos estados.
4
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Alíquotas
Definidas em leis dos estados.
CF/88
O IPVA:
1. terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Alíquotas
Definidas em leis dos estados.
CF/88
O IPVA:
1. terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
2. poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo ou da
utilização do veículo.
3. Imposto s/ propriedade de veículos automotores
Contribuinte
O proprietário do veículo automotor na época da ocorrência do 
fato gerador, sendo o adquirente pessoalmente responsável 
pelo imposto não pago até a data da aquisição.
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
Impostos de
competência dos 
Municípios e do
Distrito Federal
1. IMPOSTO SOBRE A
PROPRIEDADE PREDIAL E
TERRITORIAL URBANA
(IPTU)
2
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Legislação
específica
Lei nº
11.111, de
26-12-2001
Art. 156, inciso I e § 1º, e art. 182, § 4º, II
Art. 32 a 34
A de cada Município ou do Distrito Federal
Dispõe sobre o IPTU no Município de Campinas
Fato gerador
A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel 
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, 
localizado na zona urbana do Município.
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Fato gerador
Zona urbana (CTN, art. 32, § 1º):
A definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melho-
ramentos indicados em pelo menos DOIS dos itens seguintes, construídos ou 
mantidos pelo Poder Público:
 meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
 abastecimento de água;
 sistema de esgotos sanitários;
 rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
 escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 quilômetros do 
imóvel considerado.
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel 
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, 
localizado na zona urbana do Município.
3
Fato gerador
Zona urbana (CTN, art. 32, § 2º):
A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão 
urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, 
destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora 
das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel 
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, 
localizado na zona urbana do Município.
Base de cálculo
O valor venal do imóvel.
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Contribuinte
O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
4
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Alíquotas
Definidas em leis dos Municípios e do Distrito Federal.
Sem prejuízo da progressividade a que se refere o art. 182, § 4º, II,
o IPTU poderá:
a) ser progressivo em razão do valor do imóvel;
CF, art. 156, § 1º
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Alíquotas
Progressividade fiscal, ou seja, fundada na capacidade econômica 
do contribuinte (CF, art. 145, § 1º).
Sem prejuízo da progressividade a que se refere o art. 182, § 4º, II,
o IPTU poderá:
a) ser progressivo em razão do valor do imóvel;
b) ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do
imóvel.
CF, art. 156, § 1º
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Alíquotas
5
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para 
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do 
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utiliza-
do, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessi-
vamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progres-
sivo no tempo;
III - desapropriação …
CF, art. 182, § 4º, II
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Alíquotas
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para 
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do 
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utiliza-
do, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessi-vamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progres-
sivo no tempo;
III - desapropriação …
CF, art. 182, § 4º, II
1. Imposto s/ Propriedade Predial e Territorial Urbana
Alíquotas
Progressividade extra-fiscal, ou seja, fundada no descumprimento da função social 
da propriedade (CF, art. 5º, inciso XXIII ).
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
2. IMPOSTO SOBRE
TRANSMISSÃO DE BENS
IMÓVEIS
(ITBI)
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
CF/88
Dispositivos legais
CTN
Legislação
específica
Lei nº
12.391, de
20-10-2005
Art. 156, inciso II e § 2º
Art. 35 a 42
A de cada Município ou do Distrito Federal
Dispõe sobre o ITBI no Município de Campinas
2
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
Fatos geradores
1. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título, da proprie-
dade ou domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física.
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
Fatos geradores
1. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título, da proprie-
dade ou domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física.
2. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título, de direitos 
reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia.
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
Fatos geradores
1. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título, da proprie-
dade ou domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física.
2. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título, de direitos 
reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia.
3. A cessão de direitos relativos às transmissões de bens imóveis.
3
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
Base de cálculo
O valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
Alíquotas
Definidas em leis dos Municípios e do Distrito Federal.
Contribuinte
Qualquer das partes na operação tributada, conforme dispuser
a lei municipal ou do DF.
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
4
Imunidades
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
1. Transmissão de direis reais de garantia.
Imunidades
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
1. Transmissão de direis reais de garantia.
2. Transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma 
agrária.
Imunidades
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
1. Transmissão de direis reais de garantia.
2. Transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma 
agrária.
3. Transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa jurídica em realização de capital.
5
Imunidades
2. Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis 
1. Transmissão de direis reais de garantia.
2. Transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma 
agrária.
3. Transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa jurídica em realização de capital.
4. Transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorpora-
ção, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a 
atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses 
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercan-
til.
1
Tributos
em
espécie
PROF. MAURO PAIVA
3. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA
(ISSQN)
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Dispositivos legais
CF/88
CTN
Legislação
específica
Lei nº 12.392,
de 20-10-2005
Art. 156, inciso III e § 3º
Art. 71 a 73 (revogados)
A de cada Município ou do Distrito Federal
Dispõe sobre o ISSQN no Município de Campinas
LC nº 116, de
31-7-2003 Estabelece normas gerais sobre o ISSQN
2
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Fato gerador
A prestação de serviços discriminados na lista anexa à Lei 
Complementar nº 116, de 31-7-2003.
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Fato gerador
A prestação de serviços discriminados na lista anexa à Lei 
Complementar nº 116, de 31-7-2003.
LC nº 116, de 31-7-2003 (art. 3º)
Em regra, o serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do esta-
belecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio 
do prestador. 
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Contribuinte
O prestador do serviço.
3
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Base de cálculo
• O preço do serviço, nas operações simples
• O preço do serviço + o valor das mercadorias fornecidas, 
nas operações mistas
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Base de cálculo
• O preço do serviço, nas operações simples
• O preço do serviço + o valor das mercadorias fornecidas, 
nas operações mistas
Neste caso, as mercadorias não se sujeitam à incidência do ICMS.
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Alíquotas
Definidas em leis dos Municípios e do Distrito Federal.
4
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Alíquotas
Definidas em leis dos Municípios e do Distrito Federal.
3. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Imunidade e não incidência
LC 116/2003, art. 2º:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores
avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho 
Fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos 
gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o
valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios
relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

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