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tratamento da polpa viva - endodontia

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Taliane G. Aranha2
TRATAMENTO DA POLPA VIVA
· não tem bactéria, nem microrganismos. A polpa está vital
· quanto mais velho o dente, menor o metabolismo e menor é a resposta a tratamento mais conservadores
pulpotomia: tratamento da polpa de forma parcial, onde só a polpa coronária é removida. Depende da condição clínica e da faixa etária do paciente. A exposição e inflamação é grande, porem a polpa se encontra dentro de um padrão reversível e o paciente é jovem (principalmente quando a rizogenese não está totalmente finalizada) 
	principalmente nos casos de pulpite crônica ulcerada e hiperplásica (quando a polpa depois dessa ulcera e hiperplasia está com as características normais) para permitir a apicigenese (denominação dada a terapia de complementação radicular em dentes jovens imaturos que apresentam polpa vital e sofreram exposição pulpar devido caries, fraturas coronárias, trauma, restaurações inadequadas...)
1- abre o dente
2- colher de dentina afiada (remove a polpa coronária)
3- lavagem com soro fisiológico ou água de cal (e não pode sugar em cima do tecido, pois estimula o sangramento. Então coloca a cânula de sugar de forma lateralizada)
4- otosporim (corticoide) 5min em bolinha de algodão (vai controlar a inflamação devido ao corte no local)
5- pó de hidróxido de cálcio + soro fisiológico
6- cimento de hidróxido de cálcio
7- cimento de ionômero de vidro (quimicamente ativado)
8- restauração
obs.: os passos 5 e 6 podem ser substituídos por MTA
obs.: o grande problema é que se a pulpotomia der errada e precisar de uma biopulpectomia posteriormente. A localização dos canais radiculares fica muito mais difícil, principalmente se o material colocado no local for o MTA. Pois vai formar uma camada de mineralização no local. Aumentando o risco de desvio de canal e perfurações radiculares
obs.: não é necessário dar medicações sistêmicas. Se quiser receitar analgésico para uma possível sensibilidade no local, deve ser indicado PARACETAMOL (pressão baixa ou alergia a dipirona) ou DIPIRONA. Em gotas age mais rápido
biopulpectomia: todo o tecido pulpar é removido (porção coronária e radicular). Apesar da vitalidade, é o tratamento endodôntico propriamente dito, pois ou a condição clinica não permite, ou a idade do paciente não tem uma boa resposta imunológica.
Em pulpite aguda irreversível; pulpite crônica hiperplásica e ulcerada (quando a condição não dá pulpotomia); canal por questões protéticas; reabsorções internas; pulpite reversível (quando o capeamento pulpar não é possível)
1- isolamento
2- abertura canal
3- assepsia e antissepsia (do isolamento com labarraque – hipoclorito 2,5%) do centro do dente para a extremidade do lençol
4- CAD – 3: CTP
5- Exploração do canal (por terços com cpilot 10 ou 15) entra passivamente, reconhecendo o canal e desorganizando o tecido lá presente. (irrigo, aspiro e inundo entre cada vez). Neutralização do local
6- Odontometria: CRT (1 milímetro do ápice)
7- Instrumentação (BATENTE APICAL – 3 limas a cima), onde o IAI é o primeiro instrumento que trava no CRT e o LM que é a lima final do batente. Depois começa o escalonamento regressivo, retomando sempre o IAI para não entupir o canal
8- Irrigação com EDTA (3min no canal) sendo agitado manual ou rotatório
9- Hipoclorito
10- Aspiração e secagem com cone de papel
11- Obturação (Hplus ou Salapex) ou medicação (otosporin – fecha com bolinha de algodão e ionômero e na próxima sessão obtura, lava com hipoclorito, aspira, seca e obtura). Se só abriu e não deu tempo nem de instrumentar coloca algodão com PMCC liquido e fechar a cavidade com ionômero pra na próxima sessão instrumentar
Obs.: ver o passo a passo da instrumentação rotatória 
Obs.: analgésico DIPIRONA ou PARACETAMOL, anti-inflamatório DEXAMETASONA prévia 
tratamento expectante: tentativa de preservar o dente, mas deve ser feito acompanhamento, pois pode ter insucesso
· capeamento pulpar direto: quando houve uma exposição pulpar. Mas a contaminação é mínima, a polpa é jovem, o sangramento parou. (tudo está favorável)
1- água de cal (para cessar o sangramento)
2- pó de hidróxido de cálcio PA
3- cimento de hidróxido de cálcio
4- cimento de ionômero de vidro (quimicamente ativado)
5- restauração
· capeamento pulpar indireto: quando não houve exposição pulpar, mas sabe que a polpa está muito perto e pode ocorrer alguma reação pulpar.
1- camada de cimento de hidróxido de cálcio
2- camada de cimento de ionômero de vidro (quimicamente ativado)
3- restauração

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