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Adaptação Graziele

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Secretaria de Educação
	CIEP 278 – JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA
	
	Turma: 1001
	
	
	Professora: Sônia Carvalho Lage
	Disciplina: CDPEI
	
	Aluno(a): Grazieli Capute Casa Nova da Silva
 
Sabemos que o Lúdico tem papel fundamental dentro da Educação Infantil, contribuindo para desenvolvimento da criança em diversos aspectos.
 Faça uma pesquisa descrevendo. A importância do lúdico para Educação Infantil.
São vários os estudiosos que buscam compreender o lúdico como meio para o desenvolvimento e a aprendizagem na infância. São áreas variadas na Educação, na Psicologia, na Biologia, na Neurociência. Dentre os estudiosos, uma das primeiras referências é Vygotsky (1998), que centrou seus trabalhos e estudos sobre questões de desenvolvimento humano e aprendizagem.
Oliveira (1997) corrobora estudos de Vygotsky (1998) afirmando que na situação imaginária constituída na brincadeira, a criança define a atividade por meio do significado do brinquedo, o que é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo dela. A autora ainda aponta o momento da brincadeira como sendo um processo de humanização no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, ela desenvolve sua capacidade de raciocinar, de argumentar, de questionar e de chegar a um consenso ou não pelas atividades lúdicas (Oliveira, 2000).
Para Kishimoto (2003), o brincar deve ser a atividade principal do cotidiano da criança, isso porque é um momento de dar a ela o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o mundo ao seu redor; de repetir ações prazerosas, de partilhar, expressar sua individualidade e identidade através de diferentes linguagens; de usar o corpo, os sentidos, os movimentos e de solucionar ou criar problemas.
Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. É no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos múltiplos significados.
De acordo com Winnicott (1982) e Piaget (1978), conceitos como brinquedo, jogos e brincadeiras são formados ao longo da vida. É peculiar a cada criança definir as brincadeiras como meio de divertimento e de aprendizado.
Segundo Chateau (1987), "uma criança que não sabe brincar é uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar". Assim, para manter-se em harmonia consigo mesma, com seus semelhantes e com o mundo que a rodeia, ela necessitará de estímulos para assim, construir seus conhecimentos.
Diante disso, as ações com jogos, devem ser criadas e recriadas, para que oriente à imaginação e estimule o desejo de jogar. Quando a criança brinca sem ter toda a informação sobre si mesma, ela automaticamente fornece várias informações a seu respeito ao educador para o seu acompanhamento. Portanto, o brincar é fundamental para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar, além de contribuir para a interação de si com o meio social.
A atividade lúdica deve fomentar sua capacidade de relacionar uma informação nova com seu próprio esquema de conhecimento.
A respeito do jogo como estratégia de ensino, o mesmo possibilita estimular na criança, potencialidades cognitivas e linguísticas, além de afetivas, motoras e sociais; o que pode constituir, assim, possibilidade ampla para promover a sua formação integral.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo com orientação para as redes de ensino de instituições públicas e privadas, com referência de conteúdo para a EI (Educação Infantil), para o EF (Ensino Fundamental), e para EM (Ensino Médio) (Brasil, 2018). Sobre a EI, o documento apresenta um conjunto com seis direitos para a aprendizagem e para o desenvolvimento da criança, são eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer. As atividades pedagógicas a serem desenvolvidas com a criança devem estar sob a orientação desse conjunto de direitos entre os quais o brincar seja um meio comum para ela se expressar, conhecer a si mesmo e também o outro; e, por fim, resolver conflitos e explorar ambientes. A BNCC aponta também ser importante para EI a formação de professor, como mostra o próximo tópico.
	Secretaria de Educação
	CIEP 278 – JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA
	
	Turma: 1001
	
	
	Professora: Sônia Carvalho Lage
	Disciplina: CDPEI
	
	Aluno(a): Grazieli Capute Casa Nova da Silva
As concepções sobre criança e infância são construções sociais, históricas e culturais. Nessa perspectiva, a infância pode ser entendida sob diversos olhares.
Faça uma pesquisa descrevendo, a concepção de infância segundo, Jean-Jacques Rousseaus.
O pensamento político de Rousseau tem como fonte colaboradora para sua coesão interna o seu pensamento pedagógico. O projeto de Rousseau é formar o homem e o cidadão . Porém, entre as barreiras que seu pensamento acaba levantando, acerca de vários temas, temos uma, em especial, que nos chama a atenção, que é o problema da desnaturação do sujeito. Para que o processo formativo aconteça de forma a desnaturar o homem e a mulher corretamente, é necessário se perguntar como formar o sujeito a partir da ideia de educação natural. Essa educação tem suas bases nos argumentos hipotéticos que Rousseau elaborou sobre estado natural. O primeiro elemento que se destaca deste problema é que, para Rousseau, a educação de seu tempo estava comprometida e, desta forma, era necessário elaborar outra forma de educação do sujeito, a qual possa conservar o máximo possível das características do homem natural no homem civil. Cabe perguntar: quais seriam os passos desta nova forma de educação que é proposta por Rousseau? Como deve ser e qual tipo de formação do novo Sujeito? Afinal, que tipo de sujeito se pretende formar? O início deste novo processo de educação se dá na primeira fase da vida humana, ou seja, o momento que vai do zero aos doze anos. Esse momento escolhido por Rousseau para iniciar sua educação tem uma novidade: a escolha da infância como momento privilegiado de início do processo educativo. Essa escolha tinha suas razões. Rousseau defende que a criança ao nascer tem as características naturais preservadas e que, infelizmente, o processo de socialização e educação, seja social, seja doméstico, geralmente acaba por desnaturar a criança de forma errônea levando-a a sua corrupção. O fato de escolher a infância revela que Rousseau lhe dá um sentido especial. Seus contemporâneos não tinham Sobre esse termo, „homem e cidadão‟, decidimos adotar neste texto conforme foi adotado por Rousseau em sua obra tendo em vista que este termo representa um posicionamento teórico em seu pensamento. Sobre o estado de natureza afirma Cerizara (1990): “Julgamos oportuno agora definir o termo natureza, ou estado de natureza. Na concepção rousseauniana, natureza seria o estado originário, primitivo, de felicidade e de harmonia, em que o homem se basta a si mesmo, imutável e histórico”. Ainda sobre o mesmo tema, pode-se ler no Segundo Discurso: “Não é, pois, fácil empreendimento distinguir o que há de originário de artificial na atual natureza do homem e conhecer um estado que não existe, que alguma vez nunca tenha existido, que provavelmente não existirá jamais e do qual deve-se contudo ter noções corretas para bem julgar o nosso estado presente”. 
	Secretaria de Educação
	CIEP 278 – JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA
	
	Turma: 1001
	
	
	Professora: Sônia Carvalho Lage
	Disciplina: CDPEI
	
	Aluno(a): Grazieli Capute Casa Nova da Silva
Jean Piaget revolucionou a Educação, pois seus estudos derrubaram paradigmas relacionados à aprendizagem. As contribuições de Piaget continuam sendo estudadas e aplicadas no mundo todo.
Faça uma pesquisa descrevendo a contribuição de Jean Piaget para a Educação. 
 Piaget depositou nos processos de assimilação e acomodação a função básica da vida, sobre a qual todas as outras manifestações que a vida possa criarestariam a ela ligadas. Ao aplicar o conceito de assimilação biológica ao terreno do comportamento e do conhecimento, Piaget deu-lhe um novo significado. No plano da fisiologia, a assimilação é uma função dos órgãos; no plano do comportamento é a função de um esquema.  Através de progressiva exercitação, os esquemas se amoldam a situações mutantes, o que Piaget designava como acomodação. A acomodação é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas, o organismo se transforma para poder lidar com o ambiente. Já a assimilação refere-se ao processo em que não o organismo, mas o objeto que é transformado e se torna parte do organismo.Para melhor compreensão do que sejam a assimilação e acomodação vejamos o exemplo: imagine uma criança passeando com pai numa estrada campestre. O pai olha para o campo e vê uma vaca, ele diz ao filho, olha aquele animal, a criança olha para o campo e vê a vaca, após pensar um pouco, a criança diz ”é um cachorro”.Percebendo que a criança deu uma resposta honesta, podemos imaginar que a criança olhou para o campo e viu uma vaca. Recebendo este novo estímulo, ela tentou referi-lo a uma ficha do seu arquivo, não havendo este animal a criança tentou referi-lo a aquilo que fica mais próximo, o cachorro. A criança tenta adaptar esses novos eventos ou estímulos nos esquemas que ela possui naquele momento.A criança, ao ver o objeto (vaca) buscou em seus esquemas de conhecimento um, o qual se encaixou no esquema cachorro. O estímulo foi assimilado ao esquema cachorro, assim o processo de assimilação pode ser visto como o processo cognitivo de colocar novos eventos em esquemas existentes, sendo esta uma forma de acomodação.

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