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Exames Laboratoriais

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Exames Laboratoriais 
 Uso em Odontologia restrito à Cirurgias; 
 Cultura do cirurgião-dentista x Cultura 
popular; 
 São fundamentais para um maior 
conhecimento sobre a saúde do paciente; 
 Servem como auxílio para diagnosticar certas 
patologias em que os primeiros sinais muitas 
vezes aparecem na cavidade oral (anemias). 
Sangue 
Suspensão de células (glóbulos brancos, vermelhos e 
plaquetas) em um líquido complexo chamado plasma 
(água, sais minerais, vitaminas, proteínas, glicídios e 
lipídios); 
Quando fora do organismo, passa fisiologicamente do 
estado líquido para o gel à formação do coágulo. 
 
Composição do Sangue (contagem de células do 
sangue): 
 Glóbulos Vermelhos: eritrócitos ou hemácias 
 Glóbulos Brancos: leucócitos 
 Plaquetas: trombócitos 
Hemograma 
Avaliar quantitativamente e qualitativamente os 
elementos do sangue. 
 
 
 
 
Série vermelha 
Alterações quantitativas das 
hemácias: Hematometria Dosagem de 
hemoglobina ou hemoglobinometria 
Volume globular ou hematócrito 
Volume corpuscular médio (VCM) 
Hemoglobina corpuscular média 
(HCM) Concentração de hemoglobina 
corpuscular média (CHCM) 
Série branca Leucocitometria Contagem diferencial 
dos leucócitos 
Plaquetas Plaquetometria 
 
 
Eritrócitos/Hemácias 
 
 Células em formato bicôncavo destituídas de 
núcleo; 
 São os mais numerosos elementos figurados 
do sangue 
 Vida média: 120 dias 
 
Anomalias: 
 
 Tamanho: 
Normocitose (normal) 
Anisiocitose (desigualdade) 
Microcitose (pequenas demais) 
Macrocitose (grande demais) 
 
 Forma: Poiquilocitose (várias formas) 
 Cor: Policromatofilia (rosa a azul cinzento à 
eritropoiese acelerada) / Hipocromia 
(coloração insuficiente) 
 Número: Reticulocitose (aumento da 
eritropoiese = aumento dos reticulócitos) 
 
Hemoglobina 
 
 Pigmento dentro da hemácia, responsável por 
carregar o oxigênio no sangue; 
 Representa a quantidade de proteína por 
unidade de volume sanguineo (g/dL) 
 Útil no diagnóstico da anemia (deve ser o 
primeiro valor a ser observado); 
 Não é influenciada pelo estado de hidratação; 
 
Hematócrito 
 
 Representa a proporção de eritrócitos em 
relação ao plasma, no sangue circulante. 
 Sua determinação é feita por centrifugação do 
sangue não coagulado e a leitura direta em 
percentagem do nível da coluna globular 
 
Índices Hematimétricos: 
 
 Volume corpuscular médio (VCM) 
- Reflete o volume médio das hemácias; 
- É a relação entre o valor do Hematócrito 
dividido pelo número de eritrócitos; 
Exames Laboratoriais em Odontologia 
- Importante para definir se a anemia é de 
eritrócitos de pequeno volume (microcítica) 
ou de grande volume (macrocítica); 
 
Alterações: 
< 80 – Microcítico (deficiência de ferro) 
> 97 – Macrocítico (deficiência de vit. B12 e 
ácido fólico) 
 
 Hemoglobina corpuscular média (HCM) 
- Reflete o conteúdo de hemoglobina em cada 
hemácia; 
- Fornece a informação do tipo de anemia: 
hipocrômica (pouca Hb) ou hipercrômica (Hb 
aumentada 
 
Alterações: 
< 27 – Hipocrômica 
> 32 – Hipercrômica 
 
 Concentração da Hb corpuscular média 
(CHCM) 
- É a relação entre a concentração de 
hemoglobina dividida pelo hematócrito em 
termos de percentagem. 
 
Alterações: 
- CHCM < 31% são consideradas hipocrômicas 
- Rejeitar valores acima da normalidade 
 
Índice de Anisiocitose Eritrocitária (RDW) 
 
- Indica o grau de variação no tamanho dos 
eritrócitos; 
- O aumento do RDW habitualmente precede as 
alterações de outros parâmetros. Ex: alteração 
precocemente na deficiência de ferro pode ser 
indicada por esse índice. 
 
Reticulócitos 
 
- Ocupam uma posição intermediária entre os 
eritroblastos medulares e os eritrócitos maduros. 
Avaliação de atividade da medula óssea 
 - VN : 0,5 – 1,5 % 
- Anemia hemolítica e hemorrágicas 
- Após tratamento de deficiência de Fe, folato, B12 
 
Anemias 
 
- Anemia em si não é uma doença. Considera-se que 
há anemia quando a concentração de hemoglobina 
está abaixo do normal para o gênero e idade de uma 
pessoa. 
- Pode ser classificada em três categorias: 
1- Deficiência de nutrientes hematopoiéticos 
(nutricional); 
2- Disfunção da Medula (anemia aplásica); 
3- Colapso excessivo de células vermelhas no sangue 
(hemolítica). 
 
Anemias normocítica e normocrômica 
 
1. Hemorragia aguda recente 
2. Anemias hemolíticas 
3. Anemias endócrinas 
4. Anemias causadas por doenças sistêmicas 
 
Anemia microcítica e hipocrômica 
 
1. Anemias ferroprivas 
2. Hemoglobinopatias quantitativas, por insuficiência 
na síntese de globina – Talassemias (alfa ou beta, de 
acordo com o tipo de cadeia de globina que sofre 
alteração) 
 
Anemias macrocítica e hipercrômica/normocrômica 
Anemias megaloblásticas 
 
1. Por deficiência de Vit. B12 
2. Por deficiência de folato 
 
Anemia Falciforme 
 
- Doença hereditária; 
- Troca de aminoácidos da cadeia de Hb levando à 
malformação das hemácias; 
- Forma de Foice; 
- Hemograma geralmente revela anemia 
normocrômica e normocítica. Esfregaço apresenta 
anisiopoiquilocitose (alteração no tamanho e na 
forma da hemácia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucograma 
 
 A raça negra tem valores menores que a 
branca. 
 As pessoas normais tem valores constantes e 
individuais. 
 Fumo e obesidade aumentam a contagem 
(fumo, média de 1000 acima; fumante obeso 
2000 acima) 
 O álcool em excesso causa leucopenia. 
 A menstruação não afeta a leucometria. 
 
Os leucócitos se dividem em dois grupos conforme o 
local de seu desenvolvimento e maturação no adulto: 
 
1. Granulócitos: produzidos na medula óssea e nos 
tecidos linfóides (neutrófilos ou segmentados, 
basófilos e eosinófilos; 
 
2. Não-granulócitos: desenvolvem-se principalmente 
nos tecidos linfóides (linfócitos e monócitos) 
 
Neutrófilos 
 
Representam cerca de 55 a 70% dos leucócitos e estão 
divididos: segmentados (55 a 65%), bastonetes (3 a 
5%), metamielócitos (0) e mielócitos (0). Responsáveis 
pela fagocitose de pequenas partículas e bactérias. Os 
metamielócitos, mielócitos e promielócitos estão 
presentes na medula. Os segmentados circulam no 
sangue periférico. 
 
Desvio à esquerda  presença de metamielócitos, 
mielócitos e promielócitos no sangue periférico, 
representando infecção aguda. 
 
Desvio à direita → aumento de células maduras, 
representando infecção crônica. 
 
Basófilos 
 
Parece estar relacionado com a produção de 
histamina. 
 
Basofilia: é de maior frequência como sinal precoce na 
leucemia mielóide crônica. 
 
Eosinófilos 
 
Estão presentes no sangue periférico numa proporção 
que varia entre 2 e 4%. Seu aumento numérico é 
denominado eosinofilia e sua diminuição eosinopenia. 
Normalmente quando aumentado, estão relacionados 
com alergias e processos parasitários. 
 
Eosinopenia: Característica da fase aguda do processo 
infeccioso; 
Eosinofilia: Parasitária, alérgica. 
 
Linfócitos 
 
Estão relacionados principalmente com os fenômenos 
imunológicos. Dividem-se em: linfócitos B e T. Os 
linfócitos B dão origem a plasmócitos, células 
formadoras de anticorpos, substâncias químicas 
capazes de destruir e/ou neutralizar o antígeno 
(imunidade humoral). Os linfócitos T transformam-se 
em células de ataque, capazes de destruir o antígeno 
sem a produção de anticorpos (imunidade celular). 
 
Há vários sub-grupos de linfócitos T, nomeadamente 
os Linfócitos T Auxiliares CD4+ (Helper), Citotóxicos 
CD8+, Memória, Reguladores, Natural Killer. 
 
O linfócito T auxiliar tem a função de coordenar a 
função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e 
fungos, principalmente através da produção e 
liberação de substâncias chamadas citocinas. Na 
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, sua 
destruição pelo vírus HIV dá início à deficiência 
imunológica. 
 
O linfócito T citotóxicoé um importante leucócito que 
ataca células que se tornam anormais, geralmente 
tumorais ou infectadas por vírus. 
 
Linfocitoses 
• Normal nas crianças e especialmente nos lactentes 
• Linfocitose e leucocitose acentuada: coqueluche, 
mononocleose infecciosa 
• Linfocitose com leucócitos normais: rubeóla, 
varicela 
• Linfocitose com leucopenia: gripe, dengue 
• Linfocitose pós-infecciosa: Constitui a fase de cura 
com o reaparecimento de eosinófilos. 
• Linfocitose carencial: escorbuto, raquitismo, 
beriberi, pelagra 
 
Linfopenias 
• Quase sempre associadas a situações de estresses 
como crises dolorosas intensas, primeira fase de uma 
crise infecciosa. 
• Doenças auto-imunes e imunodeficiências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monócitos 
 
São macrófagos, participam dos fenômenos de 
formação de anticorpos e na cura de processos 
infecciosos. 
 
Plaquetograma 
 
 O valor de referência é de 140.000 - 
500.000/ul. 
 Plaquetose: aumento do número de 
plaquetas, encontrado na inflamação, 
anemias (ferropriva na infância, pós-
hemorragica), Artrite Reumatóide, pós-
operatório, pós esplenectomia, 
Trombocitemia (contagens acima de 1 milhão, 
plaquetas gigantes e dismórficas). 
 
 Plaquetopenia: Exige confirmação por nova 
coleta; 
 Causas: grandes hemorragias tratadas com 
transfusão, viroses na infância, Coagulação 
Intravascular Disseminada, Lupus Eritematoso 
sistêmico, esplenomegalia, causas obstétricas, 
septicemia, leucemias, quimio e radioterapia, 
remédios, AIDS, etc. 
 Plaquetas gigantes significam produção 
acelerada por consumo excessivo 
(Tromboses). 
 
Hemostasia 
 
Conjunto de fenômenos que ocorrem nos tecidos 
(vasos), nas células sanguíneas (plaquetas) e no 
plasma (proteínas), objetivando bloquear a perda de 
sangue após a lesão vascular. 
Vasoconstricção → Tampão hemostático temporário 
→ Tampão hemostático permanente (coágulo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coagulograma 
 
1. Tempo de Sangramento É o tempo necessário para 
estancar a hemorragia da ferida não maior que 4mm 
de profundidade, feito geralmente no lóbulo da 
orelha. TS= 2 – 8 minutos 
2. Prova de fragilidade capilar ou prova do laço ou 
prova de Rumpel-Leede 
3. Plaquetometria ou contagem de plaquetas ou 
trombócitos É o estudo do número de plaquetas. 
Valor normal: 150 000 – 450 000/mm3 
4. Retração do coágulo Está relacionada ao 
metabolismo correto das plaquetas e ao perfeito 
mecanismo de formação plaquetária. A retração do 
coágulo em condições normais inicia-se aos 20 
minutos, e apresenta 50% de retração após 3 horas. 
5. Tempo de coagulação É o tempo decorrido para 
que o sangue coagule fora do vaso. TC normal: 5 – 10 
minutos TC > 12 minutos (patológico) 
6. Tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa) O 
teste de TTPA é usado para avaliar todos os fatores de 
coagulação da via intrínseca – exceto plaquetas – por 
meio da medição do tempo necessário para formação 
de um coágulo de fibrina após a adição de emulsão de 
cálcio e fosfolipídio a uma amostra de plasma. Um 
ativador, tal como o caolim, é usado para diminuir o 
tempo de coagulação. TTPa= 35 – 50 segundos 
7. Tempo de protrombina (TP) Detecta o tempo de 
coagulação mediante a conversão da protrombina em 
trombina. É um elemento importante na avaliação da 
crase sanguínea. TP= 10 – 12 segundos ( representa 
100% da atividade protrombínica) 
8. Tempo de trombina (TT) Indica alterações relativas 
à qualidade e à reatividade do fibrinogênio, durante o 
processo de formação da fibrina. Adiciona-se ao 
plasma uma quantidade padronizada de trombina, 
anotando o tempo de transformação do fibrinogênio 
em fibrina. TT= 18 +/- 2 segundos. 
 
 
 
Glicemia de jejum 
 
De 60 a 109 mg/dl - Normal 
De 100 a 125 mg/dl - Tolerância à glicose diminuída 
(pré-diabetes) 
Acima de 126 mg/dl em mais de um teste - Diabetes 
Melitus 
 
Teste de Tolerância Oral à Glicose (exceto grávidas) (2 
horas após 75g de glicose oral): 
Menor que 140 mg/dl – Glicose de jejum alterada 
De 140 a 200 mg/dl - Tolerância à glicose diminuída. 
Acima de 200 mg/dl em mais de um teste, em 
diferentes ocasiões - Diabetes Melitus. 
 
Hemoglobina Glicada 
 
Hemoglobina Glicada, também abreviada como Hb 
A1c, é uma forma de hemoglobina presente 
naturalmente nos eritrócitos humanos. Quanto maior 
a exposição da hemoglobina a concentrações elevadas 
de glicose no sangue, maior é a formação dessa 
hemoglobina glicada. 
 
Exame De Urina 
 
1. Volume urinário Valor normal: 1 – 2 litros por dia 
Oligúria: Volume < 500cc por dia Poliúria: excreção 
aumentada de urina Anúria: supressão de urina 
 
2. Densidade Valor normal: 1 010 – 1 030 
 
3. Cor Amarelo transparente 
 
 4. PH Valor normal: 5,6 – 6,0 ( discretamente ácido) 
Glicosúria 
 
É a retenção de glicose na urina. A glicose do plasma é 
totalmente reabsorvida quando a sua concentração se 
mantém dentro dos níveis normais (80 – 120 mg/dL). 
 
Acetonúria 
 
Eliminação excessiva dos corpos cetônicos, derivados 
dos ácidos graxos. Sempre que houver um 
desequilíbrio entre os lipídeos e carboidratos haverá 
aumento na produção de corpos cetônicos. 
 
Proteinúria 
 
Eliminação excessiva de proteínas pela urina. 
 
Piúria 
 
Presença de pus na urina, traduzindo um processo 
supurativo em algum ponto das vias urinárias. 
 
Hematúria 
 
Eliminação de sangue pela urina. Caracteriza um 
estado patológico. 
 
Bile 
 
Normalmente não é encontrado na urina. 
 
Exames Para Função Hepática 
 
TGP e TGO são indicadores sensíveis de dano hepático 
em diferentes tipos de doenças. Mas deve ser 
enfatizado que ter níveis mais altos que o normal 
dessas enzimas não indica, necessariamente, uma 
doença hepática estabelecida. Tais índices podem 
indicar algum problema ou não. A interpretação dos 
níveis altos de TGO e TGP depende do quadro clínico 
em geral e assim é melhor que isso seja determinado 
por médicos experimentados em hepatologia.

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