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Direito do Consumidor - Revisão Turbo CEISC 37 Exame OAB

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Revisão Turbo | 36º Exame de Ordem 
Direito do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Patricia Strauss 
 
Queridos alunos, 
 
Cada material da Revisão Turbo foi preparado com 
muito carinho para que você possa absorver, de forma 
rápida, conteúdos de qualidade! 
 
Lembre-se: o seu sonho também é o nosso! 
Esperamos você durante as aulas da Revisão Turbo! 
 
 
Com carinho, 
Equipe Ceisc ♥ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
3 
 
1. Relação de Consumo 
Situação 1: 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
Situação 2: 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
Qual a diferença? 
Situação 1: Trata-se de uma relação civil, regulada/normatizada pelo Código Civil. Ainda que 
Patrícia tenha comprado como uma destinatária final, Maitê não é considerada fornecedora, visto que 
não faz isso como sendo sua atividade. 
Situação 2: Ao comprar da loja como destinatária final, Patrícia é consumidora e a loja é 
fornecedora, configurando-se a relação de consumo. 
Neste caso (situação 2) qual legislação incidirá? Código de Defesa do Consumidor.
 
Patrícia compra bicicleta de Maitê 
 
Contrato de compra e venda - 
Código Civil 
 
Patrícia compra bicicleta de uma 
loja como destinatária final 
 
Relação de consumo - CDC 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
4 
*Para todos verem: esquema 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor não conceitua o que é uma relação de consumo, 
apenas indica quem é o consumidor e, em seguida, quem é o fornecedor. Quando preenchidos 
os requisitos dos artigos 2º e 3 do CDC, haverá a aplicação do código consumerista. 
 
 2. Consumidor 
 
 
2.1 Consumidor Padrão 
O CDC é uma lei especial em razão dos seus destinatários, já que somente é aplicável 
aos consumidores e fornecedores. Assim, para que se possa ter a aplicação do CDC é necessária 
a existência do binômio fornecedor/consumidor. 
O consumidor padrão, assim, é aquele que adquire não profissionalmente produtos ou 
serviços como destinatário final. Está consagrado no Art. 2, “caput” do CDC. 
 
2.2 Consumidor Equiparado 
O CDC também se aplica a terceiros que não seriam consumidores padrão, mas que 
foram equiparados a consumidores. 
O ponto de partida do parágrafo é a observação de que muitas pessoas, que mesmo sem 
ter adquirido produtos/serviços, podem ser consideradas como consumidores. Temos três 
situações de consumidor e s equiparados: 
 
A) Art 2°, parágrafo único: Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda 
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
O parágrafo demonstra o caráter coletivo da proteção ao consumidor. Tem por objetivo 
dar eficácia para a tutela coletiva de direitos e interesses difusos, coletivos e individuais 
homogêneos, previstos nos artigos 81e seguintes do CDC. 
Importante lembrar que o artigo 81 e seguintes tratam sobre interesses coletivos. 
 É importante entender em qual situação é 
aplicável o Código Civil e em qual é 
aplicável o Código de Defesa do 
Consumidor, visto que os regramentos vão 
ser aplicados de forma diversa. 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
5 
Atenção: Súmula 601 STJ: “O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na 
defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que 
decorrentes da prestação de serviços públicos.” 
 
B) Art. 17: Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas 
do evento (refere-se à seção II, que trata da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço). 
Equipara a consumidor todas as vítimas de um acidente de consumo. Assim, o artigo 17 
estende a proteção do CDC para qualquer pessoa eventualmente atingida por um acidente de 
consumo, ainda que nada tenha adquirido do fornecedor. 
Alguém é atropelado por um veículo devido a um defeito do freio. A pessoa atropelada 
será consumidora por equiparação e teremos aqui a aplicação do CDC. Alguém é atropelado 
porque o condutor se distraiu, teremos então a aplicação do CC. 
 
C) Art. 29: Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores 
todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas (refere-se ao 
capítulo que trata de práticas comerciais e contratos). 
A parte de práticas comerciais e contratos se encontra nos artigos 30-54 o CDC. Um 
exemplo de consumidor por equiparação é quando terceiros são expostas a ofertas/publicidade 
do fornecedor. Podemos pensar aqui, também em pessoas que ainda não realizaram contratos, 
mas que foram expostos à práticas comerciais, tais como: pessoa que teve seu nome colocado 
em cadastros de restrição sem nunca ter comprado em determinada loja, poderá ser enquadrada 
em consumidor por equiparação do artigo 29. 
 
Obs.: Teoria finalista mitigada ou aprofundada 
• Pessoa jurídica e profissionais não são consumidores, já que adquirem 
produtos/serviços para uso profissionalmente. 
• Pessoa jurídica e profissionais PODEM ser consumidores, se demonstrada a 
situação de vulnerabilidade, a ser analisada “in concreto”. 
• Dentre os tipos de vulnerabilidade, temos que a mais comum é a vulnerabilidade 
técnica (fora do domínio de atuação da PJ). 
 
 
 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
6 
 
 3. Fornecedor 
 
 
Sua previsão está tipificada no art. 3º do CDC, qual seja: 
 
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional 
ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade 
de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e 
securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
 
3.1 Características do Fornecedor 
Pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional, estrangeira, ente despersonalizado. 
Desenvolve atividade com habitualidade, como sendo o ofício, a profissão ou uma de suas 
profissões. 
Temos aqui ideias de atividades profissionais, habituais e com finalidade econômica. 
Importante lembrar que fornecedor se enquadra como sendo gênero. Desta forma, não 
somente o fabricante, por exemplo, mas também transformadores, intervenientes e até 
comerciantes poderão ser responsabilizados. Não importa se regularizado ou não, com CNPJ ou 
não. 
 
 
 
 
 4. Objeto da Relação de Consumo 
 
 
4.1 Produto 
O produto pode ser todo bem móvel ou imóvel, material ou imaterial (muito raro, já que, 
em geral, se atrela ao conceito de serviço). Também tempos produtos duráveis (bens que não 
se extinguem após uso regular, ainda que sofram desgastes, tais como carro, mesa, brinquedos 
etc.) e produtos não duráveis (tais como alimentos, remédios, cosméticos, canetas, sabonetes 
etc.). 
 
4.2 Serviços 
Segundo o parágrafo segundo serviço é: “qualquer atividade fornecida no mercado de 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
7 
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e 
securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.” 
Assim, as atividades de serviço podem ser de natureza material, financeira ou intelectual, 
prestadas por entidades públicas ou privadas, mediante remuneração.5. Responsabilidade Civil por Fato 
 
 
5.1 Fato de Produto 
Acontecimento que causa danos, mas que decorre de um defeito de produto. 
Artigo 12: “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador 
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados 
aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, 
fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por 
informações insuficientes ou inadequados sobre sua utilização e riscos.” 
O que seria o DEFEITO? O primeiro parágrafo do artigo 12 nos informa: “o produto é 
defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera”. 
Quem são os responsáveis por fato de produto? Como regra será o fabricante, 
produtor, construtor e importador (artigo12, “caput”). 
Regra: Eles serão responsáveis (fabricante, produtor, construtor e importador) 
Exceção: Não serão responsabilizados se provarem: 
 
§3°, artigo 13: “O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será 
responsabilizado quando provar: 
I - que não colocou o produto no mercado; 
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito 
inexiste; 
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros.” 
 
E o comerciante? 
Importante: O comerciante possui responsabilidade quando se fala de fato de produto: 
 
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: 
 I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; 
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor 
ou importador; 
III – não conservar adequadamente os produtos perecíveis [...] 
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito 
de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do 
evento danoso. 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
8 
Prazo Prescricional: 5 anos, a contar do conhecimento do dano e da autoria (Artigo 27). 
 
5.2 Fato de serviço (Artigos 14 e 17, CDC) 
Consoante o “caput” do artigo 14: “O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.” 
Também aqui temos como fundamento o dever de segurança e com responsabilidade 
objetiva. 
O que seria serviço defeituoso, que trará um fato de serviço? O primeiro parágrafo do 
artigo 14 nos responde: 
“O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode 
esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
I - o modo de seu fornecimento; 
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; 
 III - a época em que foi fornecido.” 
Também já nos fala o parágrafo segundo do artigo 14 que o serviço não é considerado 
defeituoso pela adoção de novas técnicas. 
Em decorrência da dificuldade em se saber quem são os eventuais agentes da cadeia de 
fornecimento, o CDC fala em fornecedor. Assim, todos os participantes da cadeia de serviços 
são fornecedores e poderão responder para com o consumidor. 
6. Responsabilidade Civil por Vício 
6.1 Responsabilidade por vício de produto: 
O vício pode ser de qualidade ou de quantidade. 
 
6.1.1 Vício de qualidade: 
Impróprios ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como aqueles 
decorrentes da disparidade, com indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem 
ou mensagem publicitária. 
No caso de vício de qualidade do produto, o consumidor poderá: 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
9 
• Fornecedor terá o prazo de 30 dias para sanar o vício. Este prazo é para sanar, quando 
for possível. Caso não seja possível, o consumidor poderá exigir, a sua escolha; 
• Substituição do produto por outro da mesma espécie; 
• Restituição da quantia paga (atualizada), podendo também pedir perdas e danos ou 
• Abatimento proporcional do preço. 
*Para todos verem: esquema 
produ
 
 
Artigo 18, § 3° do CDC. O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste 
artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder 
comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de 
produto essencial. 
 
6.1.2 Vício de quantidade: 
O vício de quantidade é, em especial, tratado no Art. 19 do CDC: 
 
Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto 
sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for 
inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem 
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
I - o abatimento proporcional do preço; 
II - complementação do peso ou medida; 
III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos 
vícios; 
IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos. 
30 dias para sanar 
o vício
Não sanou
Substituição do 
produto
Restituição da 
quantia paga
Abatimento do 
preço
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Direito do Consumidor 
 
10 
 *Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
6.2 Responsabilidade por vício de serviço: 
 
Artigo 20 do CDC. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os 
tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem 
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
Consumidor 
pode exigir
Substituição do produto
Restituição da quantia 
paga
Abatimento do preço
Complementação do 
peso ou medida
Consumidor pode 
exigir
Reexecução do 
serviço
Restituição da 
quantia paga
Abatimento do preço
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
11 
6.3 Prazos para reclamar dos vícios de produto e serviço: 
 
 *Para todos verem: esquema 
 
 
 
A partir de quando começam a contar os prazos? 
• Vício aparente: entrega do bem ao consumidor (tanto durável quanto não durável). 
• Vício oculto: a partir do momento em que fica evidenciado o problema. 
 
 
 7. Das Práticas Comerciais 
7.1 Das Práticas abusivas: Artigo 39 - 41 
 No artigo 39 do CDC está elencado um rol de condutas consideradas como sendo 
PRÁTICAS ABUSIVAS, que seriam ações, condutas do fornecedor que não estariam de acordo 
com os padrões e as regras do jogo do CDC. Podem, frequentemente, caracterizar abuso de 
direito (artigo 187 do CC). Muito importante que não é a mesma coisa que CLÁUSULAS abusivas 
(estas estão dentro dos contratos). 
As práticas abusivas são vedadas ao fornecedor de produtos e serviços. 
Tais práticas podem ser pré-contratuais, contratuais ou pós-contratuais. A maioria das 
práticas abusivas estão na fase pré-contratual, e são exemplificativas, tais como: 
Inciso I – Venda casada: condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao 
fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;“ 
Normalmente tais produtos/serviços são vendidos separados. Se para comprar a escova de 
dentes, eu preciso comprar a pasta, então temos venda casada. 
Exemplo: Serviços bancários. Obrigam a fazer seguro, título de capitalização etc.Súmula 473 STJ: O mutuário do SFH não pode ser compelido a contratar o seguro 
habitacional obrigatório com a instituição financeira mutuante ou com a seguradora por ela 
indicada. 
Fornecimento 
de produtos 
não duráveis
30 
dias
Produtos 
duráveis
90 
dias
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
12 
Inciso II – Recusa de atendimento à demanda do consumidor: “Recusar atendimento 
às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, 
de conformidade com os usos e costumes.” 
Inciso III – Fornecimento de produto ou serviço não solicitado: “Enviar ou entregar ao 
consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto ou fornecer qualquer serviço.” Também o 
parágrafo único: “Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, 
na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de 
pagamento. 
Súmula 532 STJ: ” Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem 
prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à 
aplicação de multa administrativa”. 
Inciso VI – Orçamento prévio: “Executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento 
e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre 
as partes. 
A obrigação de fornecer orçamento prévio não é absoluta, já que há casos de urgência 
em que o orçamento nem sempre é possível, tais como atendimento médico/hospitalar. 
 
Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento prévio 
discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem 
empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e término dos 
serviços. 
§ 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias, 
contado de seu recebimento pelo consumidor. 
 
Caso não seja nada estipulado em contrário, a validade do orçamento é de 10 dias. 
 
§ 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente 
pode ser alterado mediante livre negociação das partes. 
§ 3° O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da 
contratação de serviços de terceiros não previstos no orçamento prévio. 
 
Inciso VII: repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo 
consumidor no exercício de seus direitos. 
Vedação de uma “lista negra” de consumidores que reclamam e vão atrás de seus direitos. 
Há outros artigos que também trazem práticas abusivas (publicidade enganosa, cobrança 
vexatória etc.). 
 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
13 
 8. Da Proteção Contratual 
8.1 Cláusulas abusivas 
O art. 51 do CDC elenca situações de cláusulas abusivas, são elas: 
 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao 
fornecimento de produtos e serviços que: 
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de 
qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de 
direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a 
indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis; 
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos 
neste código; 
III - transfiram responsabilidades a terceiros; 
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor 
em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; 
V - (Vetado); 
VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; 
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; 
VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo 
consumidor; 
IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o 
consumidor; 
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira 
unilateral; 
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito 
seja conferido ao consumidor; 
XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que 
igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor; 
XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do 
contrato, após sua celebração; 
XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; 
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor; 
XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. 
XVII - condicionem ou limitem de qualquer forma o acesso aos órgãos do Poder 
Judiciário; 
XVIII - estabeleçam prazos de carência em caso de impontualidade das prestações 
mensais ou impeçam o restabelecimento integral dos direitos do consumidor e de seus 
meios de pagamento a partir da purgação da mora ou do acordo com os credores; 
 
8.2 Direito de arrependimento 
Previsto no Art. 49 do CDC: 
 
Art. 49 do CDC. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de 
sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação 
de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, 
especialmente por telefone ou a domicílio. 
Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
14 
Requisitos: contratação fora do estabelecimento comercial, especialmente, por meio 
eletrônico. 
Prazo: 7 (sete) dias a contar da assinatura ou do recebimento do produto ou serviço. 
 
8.3 Planos de Saúde – Súmulas Importantes 
Súmula 597 STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para 
utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é 
considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da 
contratação. 
Súmula 608 STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano 
de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. 
Súmula 609 STJ: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença 
preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a 
demonstração de má-fé do segurado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Revisão Turbo | 37º Exame de Ordem 
Direito do Consumidor 
 
16 
1) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXV - Primeira Fase 
Pratice Ltda. configura-se como um clube de pontos que se realiza mediante a aquisição de título. Os pontos 
são convertidos em bônus para uso nas redes de restaurantes, hotéis e diversos outros segmentos de 
consumo regularmente conveniados. Nas redes sociais, a empresa destaca que os convênios são precedidos de 
rigoroso controle e aferição do padrão de atendimento e de qualidade dos serviços prestados. Tomás havia aderido 
à Pratice Ltda. e, nas férias, viajou com sua família para uma pousada da rede conveniada. Ao chegar ao local, ele 
verificou que as acomodações cheiravam a mofo e a limpeza era precária. Sem poder sair do local em razão do 
horário avançado, viu-se obrigado a pernoitar naquele ambiente insalubre e sair somente no dia seguinte. 
Aborrecido com a desagradável situação vivenciada e com o prejuízo financeiro por ter que arcar com outro serviço 
de hotelaria na cidade, Tomás procurou você, como advogado(a), para ingressar com a medida judicial cabível. 
Diante disso, assinale a única opção correta. 
 
A) Pratice Ltda. funciona como mera intermediadora entre os hotéis e os adquirentes do título do clube de 
pontos, não respondendo pelo evento danoso. 
B) Há legitimidade passiva da Pratice Ltda. para responder pela inadequada prestação de serviço do hotel 
conveniado que gerou dano ao consumidor, por integrara cadeia de consumo referente ao serviço que 
introduziu no mercado. 
C) Trata-se de culpa exclusiva de terceiro, não podendo a intermediária Pratice Ltda. responder pelos danos 
suportados pelo portador título do clube de pontos. 
D) Cuida-se de hipótese de responsabilidade subjetiva e subsidiária da Pratice Ltda. em relação ao hotel 
conveniado. 
2) FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase 
Mara adquiriu, diretamente pelo site da fabricante, o creme depilatório Belle et Belle, da empresa Bela Cosméticos 
Ltda. Antes de iniciar o uso, Mara leu atentamente o rótulo e as instruções, essas unicamente voltadas para a forma 
de aplicação do produto. Assim que iniciou a aplicação, Mara sentiu queimação na pele e removeu imediatamente 
o produto, mas, ainda assim, sofreu lesões nos locais de aplicação. A adquirente entrou em contato com a central 
de atendimento da fornecedora, que lhe explicou ter sido a reação alérgica provocada por uma característica do 
organismo da consumidora, o que poderia acontecer pela própria natureza química do produto. Não se dando por 
satisfeita, Mara procurou você, como advogado(a), a fim de saber se é possível buscar a compensação pelos danos 
sofridos. Nesse caso de clara relação de consumo, assinale a opção que apresenta a orientação a ser dada a Mara. 
 
A) Poderá ser afastada a responsabilidade civil da fabricante, se esta comprovar que o dano decorreu 
exclusivamente de reação alérgica da consumidora, fator característico daquela destinatária final, não 
havendo, assim, qualquer ilícito praticado pela ré. 
B) Existe a hipótese de culpa exclusiva da vítima, na medida em que o CDC descreve que os produtos não 
colocarão em risco a saúde e a segurança do consumidor, excetuando aqueles de cuja natureza e fruição 
sejam extraídas a previsibilidade e a possibilidade de riscos perceptíveis pelo homem médio. 
C) O fornecedor está obrigado, necessariamente, a retirá-lo de circulação, por estar presente defeito no 
produto, sob pena de prática de crime contra o consumidor. 
D) Cuida-se da hipótese de violação ao dever de oferecer informações claras ao consumidor, na medida em 
que a periculosidade do uso de produto químico, quando composto por substâncias com potenciais 
alergênicos, deve ser apresentada em destaque ao consumidor. 
3) FGV - 2020 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXI - Primeira Fase 
Adriano, por meio de um site especializado, efetuou reserva de hotel para estadia com sua família em 
praia caribenha. A reserva foi imediatamente confirmada pelo site, um mês antes das suas férias, quando fariam 
a viagem. Ocorre que, dez dias antes do embarque, o site especializado comunicou a Adriano que o hotel 
havia informado o cancelamento da contratação por erro no parcelamento com o cartão de crédito. Ao retornar 
de viagem, Adriano procurou você, como advogado(a), a fim de saber se seria possível a restituição dessa diferença 
de valores. Neste caso, é correto afirmar que o ressarcimento da diferença arcada pelo consumidor 
 
A) poderá ser buscado em face exclusivamente do hotel, fornecedor que cancelou a contratação. 
B) poderá ser buscado em face do site de viagens e do hotel, que respondem solidariamente, por comporem 
a cadeia de fornecimento do serviço. 
C) não poderá ser revisto, porque o consumidor tinha o dever de confirmar a compra em sua fatura de cartão de 
crédito. 
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2022-oab-exame-de-ordem-unificado-xxxv-primeira-fase
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2019-oab-exame-de-ordem-unificado-xxviii-primeira-fase
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2020-oab-exame-de-ordem-unificado-xxxi-primeira-fase
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D) poderá ser revisto, sendo a responsabilidade exclusiva do site de viagens, com base na teoria da aparência, 
respondendo o hotel apenas subsidiariamente. 
4) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase 
José procurou a instituição financeira Banco Bom com o objetivo de firmar contrato de penhor. Para tanto, depositou 
um colar de pérolas raras, adquirido por seus ascendentes e que passara por gerações até tornar-se sua pertença 
através de herança. O negócio deu-se na modalidade contrato de adesão, contendo cláusulas claras a respeito das 
obrigações pactuadas, inclusive com redação em destaque quanto à limitação do valor da indenização em caso de 
furto ou roubo, o que foi compreendido por José. Posteriormente, José procurou você, como advogado(a), 
apresentando dúvidas a respeito de diferentes pontos. Sobre os temas indagados, de acordo com o Código de 
Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do bem empenhado é abusiva e nula, ainda 
que redigida com redação clara e compreensível por José e em destaque no texto, pois o que a vicia não é 
a compreensão redacional e sim o direito material indevidamente limitado. 
B) A cláusula que limita os direitos de José em caso de furto ou roubo é lícita, uma vez que redigida em 
destaque e com termos compreensíveis pelo consumidor, impondo-se a responsabilidade subjetiva da 
instituição financeira em caso de roubo ou furto por se tratar de ato praticado por terceiro, revelando fortuito 
externo. 
C) O negócio realizado não configura relação consumerista devendo ser afastada a incidência do Código de 
Defesa do Consumidor e aplicado o Código Civil em matéria de contratos de mútuo e de depósito, uma vez 
que inquestionável o dever de guarda e restituição do bem mediante pagamento do valor acordado no 
empréstimo. 
D) A cláusula que limita o valor da indenização pelo furto ou roubo do bem empenhado é lícita, desde que 
redigida com redação clara e compreensível e, em caso de furto ou roubo do colar, isso será considerado 
inadimplemento contratual e não falha na prestação do serviço, incidindo o prazo prescricional de 2 (dois) 
anos, caso seja necessário ajuizar eventual pleito indenizatório. 
 
 
5) FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIII - Primeira Fase 
A era digital vem revolucionando o Direito, que busca se adequar aos mais diversos canais de realização da 
vida inserida ou tangenciada por elementos virtuais. Nesse cenário, consagram-se avanços normativos a fim de 
atender às situações jurídicas que se apresentam, sendo ponto importante a recorrência dos chamados 
youtubers, atividade não rara realizada por crianças e destinada ao público infantil. Nesse contexto, os youtubers 
mirins vêm desenvolvendo atividades que necessitam de intervenção jurídica, notadamente quando se mostram 
portadores de prática publicitária. A esse respeito, instrumentos normativos que visam a salvaguardar interesses na 
publicidade infantil estão em vigor e outros previstos em projetos de lei. Sobre o fato narrado, de acordo com o CDC, 
assinale a afirmativa correta. 
 
A) A comunicação mercadológica realizada por youtubers mirins para o público infantil não pode ser 
considerada abusiva em razão da deficiência de julgamento e experiência das crianças, porque é realizada 
igualmente por crianças. 
B) A publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento e experiência da criança ou se prevaleça da 
sua idade e conhecimento imaturo para lhe impingir produtos ou serviços é considerada abusiva. 
C) A publicidade não pode ser considerada abusiva ou enganosa se o público para a qual foi destinado, de 
forma fácil e imediata, identifica a mensagem mercadológica como tal. 
D) A publicidade dirigida às crianças, que se aproveite da sua deficiência de julgamento para lhe impingir 
produtos ou serviços, é considerada enganosa. 
 
 
6) FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXX - Primeira Fase 
O Ministério Público ajuizou ação coletiva em face de Vaquinha Laticínios, em função do descumprimento de 
normas para o transporte de alimentos lácteos. A sentença condenou a ré ao pagamento de indenização a ser 
revertidaem favor de um fundo específico, bem como a indenizar os consumidores genericamente considerados, 
além de determinar a publicação da parte dispositiva da sentença em jornais de grande circulação, a fim de que 
os consumidores tomassem ciência do ato judicial. João, leitor de um dos jornais, procurou você como advogado(a) 
para saber de seus direitos, uma vez que era consumidor daqueles produtos. Nesse caso, à luz do Código do 
Consumidor, trata-se de hipótese 
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2022-oab-exame-de-ordem-unificado-xxxiv-primeira-fase
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2021-oab-exame-de-ordem-unificado-xxxiii-primeira-fase
https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2019-oab-exame-de-ordem-unificado-xxx-primeira-fase
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A) de interesse difuso; por esse motivo, as indenizações pelos prejuízos individuais de João perderão 
preferência no concurso de crédito frente às condenações decorrentes das ações civis públicas derivadas 
do mesmo evento danoso. 
B) de interesses individuais homogêneos; nesses casos, tem-se, por inviável, a liquidação e execução 
individual, devendo João aguardar que o Ministério Público, autor da ação, receba a verba indenizatória 
genérica para, então, habilitar-se como interessado junto ao referido órgão. 
C) de interesses coletivos; em razão disso, João poderá liquidar e executar a sentença individualmente, mas o 
mesmo direito não poderia ser exercido por seus sucessores, sendo inviável a sucessão processual na 
hipótese. 
D) de interesses individuais homogêneos; João pode, em legitimidade originária ou por seus sucessores, por 
meio de processo de liquidação, provar a existência do seu dano pessoal e do nexo causal, a fim de 
quantificá-lo e promover a execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabaritos das questões: 
 
1 - B 2 - D 3 - B 4 - A 5 - B 6 - D

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