Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dispneia é o termo geralmente usado para a sensação de falta de fôlego e a reação dos pacientes a tal sensação e afeta até 50% dos pacientes na emergência de hospitais terciários. A proporção de pacientes que procuram o médico devido a essa queixa aumenta com a idade, com pico de incidência entre os 55-69 anos de idade. A dispneia é considerada crônica quando a queixa tem mais de um mês de duração. Vários questionários para avaliação da dispneia foram criados, e o objetivo deles é facilitar a avaliação diagnóstica e classificar sua intensidade. As manifestações são dependentes da causa secundária da dispneia e em mais da metade dos pacientes o diagnóstico pode ser realizado apenas com base na história clínica. A ortopneia é a dispneia que apresenta piora com o decúbito, aparece minutos após deitar, ocorre quase sempre com o paciente ainda acordado, e apesar de sugestivo de IC o sintoma não é específico para o diagnóstico. A dispneia paroxística noturna ocorre costumeiramente horas após o paciente deitar-se, ocorre tardiamente na evolução do paciente com cardiopatia e é relativamente específica para o diagnóstico de IC. A trepopneia é a dispneia que ocorre ao deitar em decúbito lateral, mas que não aparece ao deitar-se no decúbito lateral contralateral. Ocorre devido a alteração na relação ventilação/perfusão no pulmão acometido. Exemplos de doenças associadas são o derrame pleural unilateral e a doença parenquimatosa unilateral. A platipneia, por sua vez, é a dispneia que aparece ao se sentar e melhora ao deitar, e ocorre em pacientes com shunts causados por doenças cardíacas congênitas, embora seja também descrita em associação com shunts intrapulmonares como na doença de Osler- Weber-Rendu ou na cirrose hepática. Comentaremos a seguir as características clínicas associadas das várias condições às quais a dispneia é associada. • Asma: é caracterizada por tríade clínica composta por sensação de dispneia, opressão torácica e sibilância, sendo pelo menos um destes sintomas relatado em 90% dos pacientes. Tosse é outro sintoma particularmente comum acompanhando o quadro dos pacientes. O estudo de Hollerman demonstrou que os achados de siblilância, roncos e uso de musculatura acessória foram os mais específicos para o diagnóstico. Deve-se acrescentar que nenhum achado isolado de exame físico combina especificidade e sensibilidade apropriadas para o diagnóstico, mas a combinação de achados de história e exame físico consegue fazer o diagnóstico na maioria dos casos. • DPOC: os achados cardinais para o diagnóstico são a presença de tosse crônica produtiva, dispneia ao esforço e progressiva e exposição aos fatores de risco. A presença de sibilos em exame físico aumenta em 8-15 vezes a possibilidade do diagnóstico. Outros achados úteis para o diagnóstico são a presença de hiper- ressonância, tórax em barril e retenção de CO2 na gasometria. • Embolia Pulmonar (EP): a dispneia costuma ser súbita, e sintomas como taquicardia e dor torácica podem acompanhar. Existem alguns critérios clínicos definidores da probabilidade diagnóstica de EP, dos quais os mais utilizados são os critérios de Wells. Avalia o risco de embolia pulmonar indicando qual exame deverá ser solicitado em seguida no rastreio diagnostico. Considera-se baixa probabilidade quando o escore pontua entre 0 a 4, e alta quanto pontua acima de 4. Para complementar a investigação, quando o resultado der baixa probabilidade solicita-se D-Dímero (método ELISA). É um exame com alta sensibilidade e baixa especificidade para TEP, portanto deverá ser usado apenas como triagem e não como exame confirmatório, se positivo solicitar o exame confirmatório, se negativo excluir TEP. Paciente com alta probabilidade ou baixa probabilidade com D- dímero positivo: • Iniciar anticoagulação e solicitar exame confirmatório. • Tomografia computadorizada multislice de tórax. • Cintilografia ventilação-perfusão. • Ultrassom com Doppler de membros inferiores. • Em casos de alta suspeita com exames sem evidências de embolia pulmonar, a conduta será prosseguir com a investigação: arteriografia pulmonar • Dispneia é a sensação subjetiva de desconforto respiratório. • Ela pode ser a manifestação inicial de isquemia miocárdica, embolia pulmonar ou representar sintoma crônico de doenças como a DPOC ou pneumopatias. • O uso de escalas com parâmetros objetivos, como a da MRC, é indicado na avaliação de pacientes dispneicos. • Em 85% dos casos a dispneia crônica é causada por asma, DPOC, doença pulmonar intersticial e disfunção miocárdica. • Os mecanismos fisiopatológicos são multifatoriais e ao contrário do que se acredita a hipoxemia isoladamente é um fraco estímulo para a sensação de dispneia. • Os sintomas são dependentes da causa secundária da dispneia; em mais de 50% dos pacientes o diagnóstico pode ser sugerido apenas com anamnese. • Em alguns pacientes a história e o exame físico não conseguem ser suficientes para realizar hipótese diagnóstica sólida e exames complementares podem auxiliar o diagnóstico. • Os exames iniciais são: ECG, radiografia de tórax, hemograma, perfil metabólico, espirometria e oximetria de pulso. • O tratamento inclui: oxigênio suplementar, suporte clínico, hemodinâmico e correção da causa de base. • O uso de opioides está indicado em pacientes com dispneia e doença terminal, particularmente em pacientes com dor. Asma é uma doença inflamatória crônica e intermitente das vias aéreas, caracterizada por exacerbações de dispneia, tosse, sibilos, obstrução variável e hiper-responsividade das vias aéreas. Normalmente é reversível, mas pode ser grave e fatal. Exacerbações são episódios de piora dos sintomas que usualmente são progressivos, mas que podem em um subgrupo de pacientes apresentar-se agudamente. O mais comum fator precipitante de uma exacerbação asmática é infecção viral. O doente costuma apresentar quadro de poucos dias de duração, com piora progressiva e sintomas associados, como coriza e dor de garganta. Os agentes mais frequentes são os rinovírus, influenza-vírus, vírus respiratório sincincial, entre outros. A exposição a aeroalérgenos e as mudanças climáticas também são fatores precipitantes e podem desencadear uma crise asmática mais rapidamente (apenas algumas horas). Infecções (M. pneumoniae, C. pneumoniae e outras bactérias), uso de algumas medicações (em particular o ácido acetilsalicílico e β- bloqueadores), estresse emocional e exercício físico também são causas de exacerbação aguda de asma. A fisiopatologia da asma é complexa e implica diversos mecanismos. Dentre esses, provavelmente o mais importante é aquele relacionado com uma inflamação crônica das vias aéreas. Essa inflamação implica hiper-reatividade da musculatura lisa de vias aéreas. Piora do processo inflamatório e contração da musculatura lisa das vias aéreas podem ser precipitadas por exposição a alérgenos, poeira, agentes químicos, infecções virais e fatores não identificados. Os níveis séricos de IgE desses doentes frequentemente estão aumentados, o que sugere uma crônica ativação da imunidade humoral. Um outro achado importante é o padrão de resposta dos asmáticos aos aeroalérgenos: existe resposta precoce e outra tardia. A resposta precoce tem início imediato e se resolve em uma a duas horas. Em 50% dos doentes essa resposta imediata é seguida de uma resposta tardia, três a doze horas após, com desenvolvimento de hiper- responsividade e inflamação das vias aéreas. O mecanismo de ambos os tipos de respostas envolve ativação dos mastócitos induzida pelo alérgeno mediada por IgE e dos linfócitos T, resultando em contração da musculatura lisa, aumento da permeabilidade vascular e acúmulo de eosinófilos e mastócitos. A asma é caracterizada por uma tríade clínica composta por dispneia, opressão torácicae sibilância. A dispneia relatada pelos doentes durante crises de asma é a de sensação de incapacidade de conseguir fazer que o ar entre nas vias aéreas. Tosse é outro sintoma comum acompanhando o quadro dos doentes. A história clínica pode identificar alguns achados que indiquem um maior risco de evolução desfavorável ou uma crise asmática potencialmente mais grave. O exame físico é de grande importância na avaliação das crises agudas de asma. A presença de sinais clássicos de obstrução, como sibilância, foi bom preditor de obstrução, mas a ausência desses sinais pode ser enganadora. Tórax com ausculta sem ruídos adventícios e diminuída ausculta do murmúrio vesicular pode, por exemplo, ser preditor de insuficiência respiratória ocasionada por grave obstrução ao fluxo aéreo ou por pneumotórax hipertensivo. O exame físico na crise de asma não é importante apenas para o diagnóstico, mas também para avaliar a gravidade do episódio. O diagnóstico de asma no pronto-socorro é clínico. Os exames complementares podem ajudar a classificar a gravidade da doença, sugerir complicações e fatores precipitantes associados. • Radiografia de tórax: não necessita ser realizada rotineiramente, raramente modifica a terapêutica e só deve ser solicitada se houver indicação (suspeita de pneumonia, pneumotórax, derrame pleural etc.), em casos com indicação de internação e de paciente sem melhora esperada com o tratamento. • Saturação arterial de oxigênio: deve ser verificada em todos os doentes e, se menor do que 90%, oxigênio suplementar deve ser prescrito. • Gasometria arterial: deve ser colhida em doentes com hipoventilação, desconforto respiratório importante, VEF1 ou pico de fluxo expiratório (PFE) < 30% do predito. Os doentes que apresentam Pa CO2 > 42 mmHg têm potencial de gravidade importante; Pa CO2 > 45 mmHg representa uma indicação de internação hospitalar em unidade de terapia intensiva, pela gravidade associada. • Hemograma: pode ser necessário em doentes febris e com expectoração purulenta. • Eletrólitos: são indicados em doentes com necessidade de internação. Podem ajudar a monitorar complicações da terapêutica, como a hipocalemia, que pode ocorrer em doentes em uso constante de β2 -agonistas e altas doses de corticosteroides. • Eletrocardiograma: pode ser útil em doentes com doença cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica concomitante e em doentes com idade acima de cinquenta anos. A realização de prova de função pulmonar ou pelo menos a aferição do pico de fluxo (peak flow) é de enorme benefício para os doentes com crise aguda de asma monitorados no serviço de emergência. A estimativa realizada por parâmetros clínicos da gravidade da obstrução clínica pode ser equivocada. O diagnóstico de embolia pulmonar (EP) é um desafio em qualquer pronto-socorro. Seu diagnóstico é de suma importância, pois, sem tratamento, a mortalidade pode atingir a marca dos 30%; já com anticoagulação, a mortalidade fica em torno de 2% a 8%. Recentemente, a tradicional divisão de doenças trombóticas em venosa e arterial tem sido revista. De fato, trombose venosa e aterotrombose (“aterosclerose”) têm mostrado que apresentam fatores de risco comuns que incluem inflamação, lesão endotelial e hipercoagulabilidade. Na emergência, é de grande importância avaliar duas coisas: • Antes do diagnóstico de EP ser confirmado ou descartado: probabilidade do paciente ter EP: baixa, intermediária ou alta. • Após o diagnóstico de EP ter sido confirmado: avaliar o risco de morte precoce (estratificação de risco): alto risco ou não alto risco (subdividido em baixo risco e intermediário risco). A incidência de EP tem aumentado proporcionalmente ao envelhecimento da população e ao aumento das comorbidades [acamados, cirurgias, insuficiência cardíaca (IC), IAM, câncer]. O tradicional conceito de dividir ou separar os aspectos fisiopatológicos da doença trombótica venosa (TVP/EP) versus doença arterial coronariana tem sido reconsiderado. Ou seja, o conceito simplificado de que no sistema venoso o trombo é vermelho e rico em fatores de coagulação e da doença coronariana como uma doença aterotrombótica dependente das plaquetas tem sido questionado. De fato, uma nova visão enquadra ambos os tipos de trombose numa ampla síndrome “panvascular” que inclui doença coronariana, doença arterial periférica e doença cerebrovascular. Tabagismo, hipertensão, diabetes e obesidade são fatores de risco em comum. Em um estudo (ARIC), proteína C reativa elevada (> percentil 90) foi associada a substancial aumento do risco de tromboembolia venosa. A apresentação clínica pode variar desde pacientes oligoassintomáticos até pacientes graves com instabilidade hemodinâmica, e mesmo se manifestar como morte súbita. Entretanto, os casos graves devem ser suspeitados rapidamente. Isso inclui pacientes com instabilidade hemodinâmica ou insuficiência respiratória aguda. Apesar dessa grande variação, é importante estimar a probabilidade clínica (pré-teste) de uma EP antes de solicitar um método complementar (dímero-D, V/Q, TC multidetector, doppler e arteriografia). Em grandes estudos, 97% dos pacientes tiveram dispneia, taquipneia ou dor torácica, com as seguintes características: • Dor torácica (com ou sem dispneia): um dos mais frequentes sintomas. Esses pacientes geralmente apresentam embolia em pequenas artérias, periféricas, subpleurais (o que ocasiona irritação pleurítica). • Taquipneia e dispneia: mais frequentemente indicam uma grande embolia, e podem vir associadas a dor torácica em aperto (isso indica isquemia de ventrículo direito). Habitualmente, a dispneia é súbita, mas pode piorar durante horas a vários dias. O diagnóstico é mais difícil em pacientes com IC ou DPOC, e uma EP deve sempre entrar no diagnóstico diferencial desses pacientes com descompensação no pronto-socorro. • Síncope e hipotensão: indicam grande EP, geralmente em grandes artérias e implicam maior mortalidade. Há uma série de alterações hemodinâmicas com ↑ resistência da circulação pulmonar, hipoxemia, ↓ débito cardíaco, oligúria, extremidades frias e sinais de hipoperfusão. A radiografia de tórax tem maior utilidade para excluir outras causas de dispneia e dor torácica. Ela pode ser completamente normal ou pode mostrar: atelectasias laminares; derrame pleural; elevação de cúpula diafragmática. Achados clássicos de EP (raras): amputação da artéria pulmonar, oligemia e infiltrado em forma de cunha. • Troponina e BNP: no paciente com embolia pulmonar, o ↑ de troponina (TnI ou TnT) indica pior prognóstico e maior risco de complicações (RR = 5,9: IC 95% = 2,6-12,9). O aumento do BNP ou do pro-BNP indica dilatação de câmaras cardíacas com maior risco de complicações (RR = 9,5; IC 95% = 3,1-28,6). Neste momento, não se sabe a real custo-efetividade desses marcadores no manuseio do paciente com EP. • D-dímeros: os D-dímeros são produzidos quando a enzima plasmina inicia o processo de degradação de um coágulo (fibrina). D-dímeros são muito sensíveis, mas pouco específicos, sendo indicados somente no paciente com baixa ou média probabilidade de EP (um D-dímero < 500 µg/L não descarta EP no paciente classificado como de alta probabilidade). O teste rápido ELISA é o teste recomendado no departamento de emergência, sua principal característica operacional é o excelente valor preditivo negativo. A grande vantagem é a facilidade, segurança, o fato de ser não invasivo, rapidez e baixo custo do exame. As principais características dos D-dímeros (ELISA) são: sensibilidade > 95%; especificidade de 35% a 45%. Um ELISA negativo (D-dímero < 500 µg/L) praticamente descarta EP no pronto-socorro, exceto se houver alta probabilidade clínica de EP. Situações em que a especificidade do D-dímero é muito baixa (até menor que 10%), e, portanto, poucoútil: pacientes internados; pós-operatório; idosos (> 75 anos); qualquer evento trombótico ou sangramento recentes; e mulheres grávidas. • Tomografia de tórax (TC): em relação ao V/Q, a TC permite uma melhor avaliação das doenças que simulam EP. A tomografia possibilita a visualização direta do êmbolo; em relação à angiografia pulmonar, não é invasiva e muito mais segura. A TC multidetector tem evoluído muito rapidamente, as imagens e os detalhes são cada vez mais sofisticados, proporcionando visualização de vasos cada vez menores. Além disso, a TC permite avaliar o tamanho de VD, da artéria pulmonar, o tamanho do trombo (denominado carga trombótica do êmbolo), sendo também útil na estratificação de risco de complicações ou de morte. • USG-Doppler MMII: exame barato, disponível, não invasivo, não usa iodo ou substâncias IV, sem radiação e pode ser repetido várias vezes. No paciente que não pode usar contraste iodado, é racional indicar um doppler de membros inferiores (MMII), pois se vier positivo (uma não compressibilidade das veias profundas de membros inferiores) implica um diagnóstico de TVP, é indicada anticoagulação e não há necessidade de exames adicionais. Entretanto, se o doppler for negativo, não exclui EP e indica necessidade de exames adicionais. Quando existe uma TVP proximal, estudos têm indicado que o doppler de MMII tem excelente sensibilidade (95%) e especificidade (98%), mas com desempenho ruim em veias distais (panturrilha). Talvez o exame passe a ser realizado em todos os casos com suspeita de embolia pulmonar quando a residência de medicina de emergência for disseminada, uma vez que essa é uma das habilidades desse treinamento. • Arteriografia pulmonar: é o exame padrão de referência para diagnóstico de EP (gold standard), com mais de 95% de sensibilidade e especificidade. A tendência é indicá-la cada vez menos, em uma estratégia que incorpore vários métodos diagnósticos menos invasivos. • Ecocardiograma: é útil na identificação de pacientes com EP que têm um pior prognóstico; achados de hipocinesia de VD, hipertensão pulmonar persistente, forame oval patente, trombo livre e flutuante em átrio direito identificam pacientes de alto risco de óbito ou de tromboembolismo recorrente. Outra utilidade é para diagnóstico diferencial de pacientes que se apresentam com dispneia, dor torácica e colapso cardiovascular. Nessas situações, o ecocardiograma pode indicar um diagnóstico alternativo, como infarto agudo do miocárdio, endocardite infecciosa, dissecção aguda de aorta, pericardite ou tamponamento pericárdico. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por um desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A limitação a esse fluxo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. Essa definição específica que outras doenças com limitação ao fluxo aéreo não estão incluídas, como bronquiectasias, fibrose cística ou asma. A DPOC é definida como uma redução no volume expiratório forçado de 1o segundo (VEF1) < 80% do predito após uso de broncodilatador ou uma relação do VEF1 sobre a capacidade vital forçada (CVF) < 70%. Importante: a obstrução ao fluxo aéreo não é totalmente reversível, o que a diferencia da asma brônquica. O diagnóstico diferencial é amplo e pode incluir: pneumonia, insuficiência cardíaca, arritmias, pneumotórax, derrame pleural, embolia pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose, bronquiectasias, bronquiolite obliterante e panbronquiolite difusa. DPOC deve sempre entrar no diagnóstico diferencial de doentes com dispneia no prontosocorro, especialmente se houver fatores de risco associados (exemplo: tabagismo). A diferença entre asma e DPOC estão em alguns pontos, como a asma apresenta início na infância; história familiar positiva; sintomas variáveis dia a dia, com predomínio noturno; podem estar presentes doenças alérgicas (eczema, rinite etc.); obstrução reversível de vias aéreas. 1. Medicina de Emergência – USP – 15º Edição 2021 – Velasco
Compartilhar