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Pragas e doenças cafe

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PAG – 503 : Cafeicultura
Principais pragas e 
doenças do cafeeiro 
Professores:
Antônio Nazareno G. Mendes
Rubens José Guimarães
Virgílio Anastácio da Silva
SEMIOLOGIA DO CAFEEIRO 
Sintomas de Desordens Nutricionais, 
Fitossanitárias e Fisiológicas
Prof. Rubens José Guimarães
Prof. Antônio Nazareno G. Mendes
Profa. Danielle Pereira Baliza
SEMIOLOGIA
É a parte da medicina relacionada ao estudo 
dos sinais e sintomas das doenças humanas 
e animais. Estuda a maneira de revelar a 
doença (anamnese, exame clínico, exames 
complementares) e de apresentar os sintomas 
(observação, tabelas, síndromes etc.), com o 
propósito de se estabelecer um diagnóstico.
Anamnese (passiva e ativa)
História Pregressa
Exame clínico (ou físico)
Exames complementares
DIAGNÓSTICO
Prognóstico e Controle
Anamnese
 (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória)
 é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu 
paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no 
diagnóstico de uma doença ou patologia.
a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do 
diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame 
clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou 
complementares.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anamnese_(sa%C3%BAde)
Anamnese
• Passiva – Exposição problema (cafeicultor)
- Perguntas abertas devem ser feitas para que o cliente se 
sinta livre para expressar-se, sem nenhum tipo de 
restrição. 
✔ Como esta sua lavoura? Qual é a queixa? Quais são suas 
suspeitas?• Ativa – Interrogatório
- Perguntas focadas: perguntas abertas, porém sobre um 
assunto específico, sob um determinado tema ou sintoma 
apenas.
✔ Desde quando existe o problema?
- Perguntas fechadas: pergunta-se o que o cliente ainda não 
falou, com questões diretas de interesse específico. 
✔ Foi realizada análise de solo?
✔ Calagem e adubação?
• Trate bem seu cliente (empatia);
• Nível de intimidade: cuidado;
• Polêmicas: não é hora (política/religião);
• Profissionalismo: imparcialidade;
• Nosso cliente está nos avaliando: Educação; 
Pontualidade; Apresentação; Ética; Capacidade 
profissional.
Interrogatório
Exame físico ou clínico
Após a anamnese é realizado o exame físico, onde 
se procuram os sinais e sintomas da doença.
Fotos: Rogério Antônio Silva
Exames complementares
• Análise de solo;
• Análise de folhas;
• Identificação do agente causal;
• Análise de raízes;
• Programas computacionais.
WINFIT SAAT 
Diagnóstico
As informações obtidas durante a 
anamnese (perguntas abertas, focadas e 
fechadas), o levarão a fazer o exame físico 
(clínico) mais adequado, para com o 
resultado dos exames laboratoriais 
(complementares) você chegar ao 
DIAGNÓSTICO.
Exame físico/clínico
Diagnose visual - dicas
• Distribuição do sintoma:
Foto: Sônia M. L. Salgado 
S Exame físico/clínico
Diagnose visual - dicas
Simetria de sintomas
Sintomas característicos
Foto: Rubens José Guimarães
CUIDADO: Alguns sinais podem ter 
causas diversas 
• Ventos frios, insolação e toxidez de produtos 
químicos ocorrem apenas na face de exposição 
ao agente.
Fotos: José Donizeti Alves
• Gradiente do sintoma:
- N
- S
Foto: Rubens José Guimarães
Foto: Laboratório Ribersolo
Desordens provocadas por doenças ou por 
pragas não se observam as características 
de SIMETRIA e GRADIENTE DE SINTOMAS.
Diagnose visual - LIMITAÇÕES
• Sintomas = produção comprometida
• Método qualitativo
• Não detecta “fome ou toxidez oculta”
• Confusão com sintomas não nutricionais
• Exige experiência do técnico 
PRINCIPAIS PRAGAS DO CAFEEIRO
Bicho-mineiro
Broca-do-café
Cigarras-do-cafeeiro
Ácaros
Cochonilhas
Outras pragas 
Nível de prejuízo depende de:
A praga: agressividade, capacidade de multiplicação, 
adaptação, resistência, etc.
O ambiente: temperatura, umidade, luminosidade, 
vegetação, solo.
A lavoura: condições das plantas, cultivares, 
espaçamento, tratos culturais (podas, adubações, manejo 
de plantas invasoras), etc.
A tecnologia de controle: adoção de métodos adequados 
(genético, químico, cultural, biológico) para minimizar os 
danos.
BROCA DO CAFÉ
Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae)
Broca do café
• Machos adultos: menores fêmeas/ asas 
atrofiadas/permanecem nas sementes dos frutos 
onde nascem/ vivem em média 45 dias.
• Se alimentam das sementes/perda de 
peso/depreciação do tipo e bebida.
Casal adulto
BROCA DO CAFÉ
Período crítico: frutificação (chumbão até cerejas), 
principalmente regiões úmidas.
Amostragem: Talhões homogêneos (cuidado 
grotas).
Nível de controle: 3 a 5% de frutos broqueados.
TÁTICAS DE CONTROLE
 Controle biológico: fungo Beauveria basssiana e/ou 
parasitóide vespa-de-uganda.
 Controle cultural: 
- colheita bem feita com repasse;
- erradicação de talhões abandonados;
- iniciar colheita em talhões mais infestados.
- espaçamentos.
 Controle químico: inseticidas registrados no MAPA. 
Fatores que favorecem o ataque por broca
• Lavouras abandonadas;
• Lavouras adensadas;
• Lavouras em áreas acidentadas;
• Frutos remanescentes (colheita mal feita);
• Frutos caídos ao solo;
• Inverno chuvoso
CONTROLE QUÍMICO
1-Via solo
Verdadero/G (fungicida + inseticida/Syngenta): ferrugem, bicho 
mineiro, cigarra = 0,7-1,0 kg/ha
Premier Plus (SC) (fungicida + inseticida/Bayer): ferrugem, 
bicho mineiro, cigarra = 3 a 5 litros/ha
Flutriafol (SC) – Impact DUO (fungicida/Cheminova): ferrugem 
+ cercospora = 1 a 1,25 litros/ha
Prático (SC) - (fungicida + inseticida/Adama): ferrugem, bicho 
mineiro, cigarra = 2 a 3 litros/ha ou 50 ml/planta
Actara 250/G (inseticida/Syngenta):cigarra, bicho mineiro, 
cochonilha farinhenta = 50 ml/planta; cochonilha=100 ml/planta
CONTROLE QUÍMICO
2-Foliar
Priori Xtra (SC) (fungicida sistêmico/Syngenta): 
ferrugem, cercospora = 750 ml/ha
Spere Max (SC) (fungicida sistêmico/Bayer): 
ferrugem, cercospora = 400 ml/ha
Opera (SE) (fungicida sistêmico/Basf): 
ferrugem, cercospora = 1,5 l/ha
Aproach (SC) (fungicida sistêmico/Du Pont): 
ferrugem, cercospora) = 500ml/ha
Bicho mineiro ou bicho minador
Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrotet, 1842) (Lepidoptera: 
Lyonetiidae)
• Lesiona as folhas
• Ciclo de 19 a 87 dias
• Provoca desfolha no cafeeiro;
• Adulto: mariposa prateada
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO ATAQUE
- regiões secas com baixa umidade relativa do ar;
 
- espaçamentos largos (> insolação nas plantas);
- uso indiscriminado de inseticidas;
 - adubações insuficientes ou tratos culturais inadequados 
= plantas mais sensíveis ao ataque.
- ausência de matas ou capoeiras próximas às lavouras (são 
abrigos de inimigos naturais);
DANOS CAUSADOS PELO BICHO-MINEIRO
- redução da área foliar (< fotossíntese);
- queda de folhas: < fonte; < botões florais; < vingamento da 
florada); < produtividade;
- em plantas jovens: seca de ramos e < desenvolvimento. 
Em experimentos:
- desfolha de até 50% → queda de 30% a 80% na 
produção.
- desfolha de 67% em outubro → queda de 50% na 
produção. 
AMOSTRAGEM PARA CONTROLE
Coletar três folhas do 1º ou 2º par no terço superior.
Amostragem mensal no período seco.
50 plantas/ talhão de 1,00 ha;
Amostragem sequencial pode ser utilizada.
Nível de controle: 30% de folhas com minas intactas 
(lagartas vivas).
Nível de não-ação: 40% das minas predadas.
CONTROLE
Cultivares tolerantes: em estudo
Controle biológico: vespas predadoras
Controle cultural: quebra-ventos, cercas vivas, 
manejo do mato, espaçamento e irrigação.
Controle por comportamento: Feromônio sexual 
(saturação do ambiente - confundimento).
Controle químico: inseticidas registrados (MAPA).
C I G A R R A S 
•Quesada sp., Fidicina sp., Carineta sp., Dorisiana sp. (Homoptera: Cicadidae)
•Adultos: emergem de set. a nov. (machos têm 
função somente reprodutiva). 
• Fêmeas: postura endofídica (ovos brancos e 
leitosos) no interior dos ramos, sob a casca. 
•Larva (ninfa móvel): fase em que provoca sérios 
danos ao cafeeiro - aparelho bucal sugador.•Eclosão → desce ao solo por filamento → raízes 
mais grossas (de 35 cm a 1 m de prof. em raio de 25 
cm do tronco).
DANOS CAUSADOS
A partir de 35 ninfas móveis/planta:
- Clorose; 
- Deficiências nutricionais
-Queda prematura de folhas; 
- Definhamento das plantas; 
- Morte da planta. 
CIGARRAS - CONTROLE
Período crítico: ano todo, em regiões de clima 
seco.
Amostragem: 
- agosto/setembro, antes da saída dos 
adultos. 
-10 plantas/talhão; 
-vala de 40x40x50cm ao lado da planta;
-número de ninfas multiplicado por dois.
- Nível de controle: 35 ninfas/planta.
Controle: inseticidas sistêmicos no solo.
ÁCARO VERMELHO
Ácaro Vermelho
Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae)
• “Bronzeamento” das folhas; desfolha; com 
menos fotossíntese retardam crescimento; 
• Vive na face superior das folhas, recobertas 
por teia com aderência de poeira;
• Atacam em reboleiras, podendo atingir toda 
a lavoura na ausência de controle;
• Disseminação é maior em seca prolongada;
• Controle químico: acaricidas.
ÁCARO DA MANCHA-ANULAR 
(Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) 
ÁCARO DA MANCHA-ANULAR 
(Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) 
Ataca o ano todo porém mais no período seco.
Encontrado em folhas, ramos e frutos, 
principalmente no terço inferior das plantas. 
Desfolha de dentro para fora (“planta oca”); 
 Pior qualidade da bebida: fungos ocasionam 
fermentação durante a secagem do café.
 Controle químico: acaricidas.
C O C H O N I L H A S
COCHONILHAS FARINHENTAS DAS RAÍZES DO 
CAFEEIRO: 
▪ Inspeções abaixo do colo de plantas amareladas 
(período seco)/ Formigas são indicativo do ataque.
▪ Controle químico – inseticidas sistêmicos 
(grânulos-WG ou “drench”).
Foto: Waldir Scardu
 Cochonilhas-farinhentas da parte aérea do 
cafeeiro
O U T R A S P R A G A S
Lagartas
Mosca branca
Carneirinhos
Lesmas
Lagarta rosca
Mosca das frutas
Pulgão
Cupins subterrâneos
Esperança
Ratos
O U T R A S P R A G A S
LAGARTAS
BERNE / MOSCA DA RAIZ 
Fotos: Paulo Rebelles Reis
Ovos de Esperança
CAMUNDONGO SILVESTRE: Oryzomys subflavus 
Foto: Gilcinéa Santana
CAMUNDONGO SILVESTRE
Foto: Gilcinéa Santana
Foto: Gilcinéa Santana
Ninho do roedor na copa de cafeeiro
Foto: Gilcinéa Santana
DOENÇAS DO CAFEEIRO
• FERRUGEM DO CAFEEIRO
• Hemileia vastatrix Berk & Br.
• CERCOSPORIOSE (OLHO PARDO)
• Cercospora coffeicola Berk & Cooke 
• MANCHA-DE-PHOMA/ASCOCHYTA
• Phoma spp. 
• MANCHA-AUREOLADA
• Pseudomonas syringae pv. Garçae
DOENÇAS DO CAFEEIRO
• RIZOCTONIOSE (Rhizoctonia solani Künn)
• MANCHA ANULAR - (Vírus + ácaro)
• ROSELINOSE (Mal quatro anos)- (Rosellinia spp.)
• ANTRACNOSE (Collelotrichum coffeanum)
• FUSARIUM (Fusarium spp.)
• AMARELINHO (Xylella fastidiosa)
FERRUGEM DO CAFEEIRO 
Hemileia vastatrix Berk. & Br. 
FERRUGEM DO CAFEEIRO
Danos
Desfolha
✔ Baixo vingamento da florada;
✔ Redução produtividade (safra atual);
✔ Seca de ramos, deformação das plantas e 
redução da vida útil (safra seguinte);
DESFOLHA: DANO CAUSADO 
PELA FERRUGEM
FERRUGEM - Condições Favoráveis
• Temperatura ideal 21 a 230C;
• Disseminação pelo vento à distância e água 
(interior da planta);
• Ambientes sombrios: (adensamentos, excesso de 
hastes/brotos, arborização);
• Nutrição deficiente;
• Carga pendente alta;
ESPAÇAMENTOS
ADENSADOSABERTOS
MENOS FERRUGEM MAIS FERRUGEM
 FERRUGEM EM FUNÇÃO DA 
PRODUTIVIDADE
CARGA ALTA
MAIS FERRUGEM
CARGA BAIXA
MENOS FERRUGEM
CURVA DE PROGRESSO DA FERRUGEM 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
ou
t2000
dez fev abr jun
2001
ago ou
t
dez
Fo
lh
as
 c
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er
ru
ge
m
 (%
)
jan
nov mar
período
de 
controle
MONITORAMENTO
OBJETIVOS: conhecer evolução da doença e 
propor um programa de controle.
COMO FAZER
– Pelo menos 1 vez por mês, início em dezembro;
– Coletar 100, 200 ou mais folhas/talhão;
– 5 a 10 folhas/planta;
– Coletar 3º par no terço médio, 2 lados da planta;
– Conta-se o número de folhas c/ ferrugem e 
faz-se a porcentagem de infecção.
Monitoramento
Terço médio
3º ou 4º par de folhas
Verificar % de infecção
MÉTODOS DE CONTROLE DA FERRUGEM
• CONTROLE GENÉTICO
– VARIEDADES TOLERANTES: Icatú, Oeiras, Obatã, 
Catucaí, IAPAR 59, Paraíso, IBC Palma, Catiguá, Pau 
Brasil, Araponga...
• CONTROLE CULTURAL
✔ Adubações equilibradas
✔ Retirar brotos anualmente
✔ Fazer podas periódicas 
✔ Evitar adensamentos nas entre linhas
✔ Evitar cultivo sombreado em regiões úmidas.
• CONTROLE QUÍMICO
✔ Fungicidas protetores;
✔ Fungicidas sistêmicos de solo foliares
CERCOSPORIOSE
Cercospora coffeicola Berk & Cooke
Maior ocorrência nos últimos anos:
•desequilíbrio nutricional
•maior insolação
•desuso do cobre
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Cercosporiose - viveiro
Muda no campo: 
alta incidência de 
cercosporiose
DANOS CERCOSPORIOSE
• VIVEIRO: desfolha, raquitismo.
• PÓS PLANTIO: desfolha, perdas e atraso no 
crescimento das plantas.
• LAVOURAS NOVAS: desfolha, seca de ramos 
laterais, depauperamento das plantas.
• LAVOURAS EM PRODUÇÃO: queda prematura de 
folhas e frutos, grãos chochos e depreciação na 
qualidade do produto.
CERCOSPORIOSE: condições favoráveis
Umidade relativa alta e maior luminosidade);
Temperaturas baixas (10°C e 25°C)
Deficiência ou nutrição desequilibrada
• substrato pobre em matéria orgânica
• sistema radicular deficiente
• compactação do solo
• deficiência de N e/ou excesso de K.
CONTROLE DA CERCOSPORIOSE
• CONTROLE CULTURAL
• Viveiros: Local arejado; sem excesso de umidade, 
ventos frios, solo textura média e substrato 
padrão.
• Campo: Adubações de cobertura e de produção 
equilibradas (N e K), adensamentos (entre-linhas).
• CONTROLE QUÍMICO
• Controle associado ao da ferrugem.
ESPAÇAMENTOS
ADENSADOSABERTOS
MAIS CERCOSPORA MENOS CERCOSPORA
CURVA DE PROGRESSO DA 
CERCOSPORIOSE
JAN MAR
con
tro
le
MANCHA de PHOMA TARDA
•Medidas gerais de controle:
Evitar áreas sujeitas a ventos frios;
Instalar quebra-ventos;
Fazer adubações equilibradas;
Controle químico preventivo: áreas de ocorrência 
sistemática (pré e pós-florada);
Controle químico curativo: no aparecimento dos 
sintomas;
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho e Edson Ampélio Pozza
MANCHA AUREOLADA
 (Bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae)
• Condições favoráveis:
•Ventos frios e fortes
•Chuvas de granizo
•Excesso de umidade
RHIZOCTONIOSE-Medidas gerais de controle:
desinfestar substratos;
fazer o controle químico (tratar sementes ou canteiros).
não reaproveitar sacolinhas;
mudar viveiros de local; 
evitar excesso de umidade e sombra;
eliminar reboleiras e plantas vizinhas (rizoctonioze tardia);
No plantio descartar mudas com sintomas.
MANCHA ANULAR (virose)
•Transmissão pelo ácaro (Brevipalpus phoenicis 
(Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae)
•Controle do ácaro 
OUTRAS DOENÇAS DO CAFEEIRO 
Mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. Garcae);
Crestamento bacteriano (Pseudomonas cichorii);
Roseliniose ou mal dos quatro anos (Rosellinia sp.);
Requeima das folhas, atrofia dos ramos ou amarelinho do 
cafeeiro (Xylella fastidiosa);
Fusariose (Fusarium spp.);
 Antracnose e mancha manteigosa (Colletotrichum 
gloeosporioides);
 Seca de Ponteiros (verificar a causa);
• Pode ter origem complexa: Phoma, 
Colletotrichum, Pseudomonas; 
•Verificar causa primaria
•Verificar associação de outros fatores
•Identificação (causa e tratamento) dependem de 
atenção e experiência do agrônomo e do 
cafeicultor.
SECA DE PONTEIROS
Algumas causas da Seca de Ponteiros:
• Desequilíbrio ou deficiência de nutrientes (boro, 
potássio, nitrogênio); 
• Pragas e/ou doenças;
• Altas produtividades; 
• Ventos frios;
• Seca;
• Geadas;
• Altas temperaturas;
FITONEMATÓIDES EM CAFEEIRO
Sintomas gerais:
• queda de folhas;
• seca de ponteiros;
• amarelecimento - podendo chegar à morte da planta; 
Fotos: Sônia M. L. Salgado, 2008
Sintomas específicos nas raízes:
• galhas nas pontas das raízes(M. exigua).
• ausência de galhas e presença de engrossamentos, 
rachaduras e escamações na superfície das raízes (M. 
paranaensis, M. incognita e M. coffeicola;
Diagnóstico: análise de solo e raízes em laboratório.
Foto: Sônia M. Lima Salgado, 2001
Foto: Sônia M. Lima Salgado, 2008.
 Medidas de prevenção de nematoides
Evitar plantio em áreas infestadas;
Evitar solos arenosos;
Plantio de mudas isentas de nematóides; 
Desviar enxurradas e trânsito de áreas infestadas;
 limpeza de máquinas e implementos após o uso 
(iniciar os tratos pelas áreas não infestados);
CONTROLE DOS NEMATÓIDES
Controle genético e enxertia:
✔ cultivares resistentes ou porta-enxertos tolerantes;
Controle cultural: 
✔ Rotação de culturas: 
• reduzir população com plantas antagonistas-armadilhas 
(o nematóide penetra nas raízes, mas não completa seu 
ciclo de vida).
• leguminosas antagonistas (também fixam nitrogênio, 
fornecem matéria orgânica, maior ação microbiana.
✔ Revolvimento do solo e alqueive;
✔ No inicio do ataque: arrancar e destruir plantas atacadas.
✔ Matéria orgânica e adubo verde: estercos, tortas (mamona e 
algodão), incorporação de palha de café.
Controle químico: nematicidas.
SINTOMAS QUE CONFUNDEM COM DOENÇAS
• Lesões no coleto por:
– vento forte
– calor intenso
– danos mecânicos
– ataque de lagartas
– concentração de adubo
– afogamento
• Danos na raiz por:
– adensamento do solo
– peão torto
– bifurcação
– alumínio alto
– relação raiz/parte aérea
– Toxidez
– Deficiência nutricional
Ventos frios
Insolação
Efeito face
Canela de geada
Faísca elétrica
Afogamento
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Sistema radicular deficiente
Afogamento e bifurcação
Lesão do colo por 
lagarta rosca
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Faísca elétrica
Foto: Vicente Luiz de Carvalho
Queima por excesso de sais na pulverização
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Toxidez por produto 
fumigante do substrato
Concentração de 
adubo no colo
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Solo compactado
Rizoctoniose tardia
Pião torto
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho
Escaldadura pelo sol
Deficiência de zinco
Fotos: Vicente Luiz de Carvalho

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