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Christiane Novais- 7º semestre medicina DOENÇA CORONARIANA CRÔNICA| ANGINA ESTÁVEL Americanos: Doença isquêmica estável do coração; Europeus: Síndromes coronarianas crônicas; FATORES DE RISCO HAS; DM; Dislipidemias; Tabagismo; Obesidade; Sedentarismo; História familiar; FORMAÇÃO DA PLACA ATEROSCLERÓTICA LDL -> CML -> PLACA PLACA ESTÁVEL 1. Capa fibrosa espessa; 2. Pool lipídico pequeno; 3. Pode crescer e obstruir cada vez mais a luz do vaso; PLACA INSTÁVEL 1. Capa fibrosa fina; 2. Pool lipídico grande; 3. Células inflamatórias; DESBALANÇO ENTRE OFERTA E CONSUMO (febre, anemia, infecções, estresse físico...) = ISQUEMIA. - Estenose aórtica, cardiopatia hipertrófica são possíveis causas! QUADRO CLÍNICO Angina pectoris DOR RETROESTERNAL OU PRECORDIAL, EM APERTO, PESO OU QUEIMAÇÃO, IRRADIA PARA MSE, MSD OU MANDÍBULA, DURAÇÃO DE 5 A 20 MINUTOS, SUDORESE OU PALIDEZ, PIORA COM ESTRESSE OU ESFORÇO FÍSICO E MELHORA COM REPOUSO OU NITRATO. QUADROS ATÍPICOS Diabéticos, mulheres, idosos; Pós transplante; Demência; SINTOMAS - Epigastralgia; - Dispneia; - Náuseas/ vômitos; -Mal- estar inespecífico; CLASSIFICAÇÃO 1. Dor retroesternal; 2. Desencadeada por esforço ou estresse; 3. Melhora com repouso ou nitrato; ANGINA TÍPICA: 3 fatores ANGINA ATÍPICA: 2 fatores DOR NÃO ANGINOSA: 1 ou nenhum CCS I Atividade física habitual, como caminhar, subir escadas não causa angina, ela aparece com esforços mais intensos e prolongados; CCS II Discreta limitação para atividades habituais; ocorre ao caminhar ou subir escadas rapidamente; frio, vento, estresse emocional; aparece após caminhar 2 quarteirões planos ou subir mais de 1 lance de escada; CCS III Limitação com atividades habituais; caminhar 1 quarteirão ou subir 1 lance de escada; CCS IV- ANGINA INSTÁVEL Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual sem desconforto; sintomas podem aparecer em repouso; EXAME FÍSICO · Normal na maioria dos casos! · Se for durante o episódio anginoso, pode haver b3, b4 ou estertores pulmonares; · Xantomas; · Pulso de MMII diminuídos; EXAMES COMPLEMENTARES <10%- baixa probabilidade · Avaliar diagnósticos diferenciais; 10-90%- intermediária probabilidade · Indicação de teste não invasivo; >90%- alta probabilidade · Indicação de cateterismo imediato; LABORATORIAIS SCA- Protocolo de dor torácica- OS. - Hemograma; -Creatinina; -Perfil lipídico; -Rastreio para DM; -Perfil tireoidiano (se suspeita); ELETROCARDIOGRAMA ~Pedir sempre; -Na DAC cônica tem ultilidade afetada; -Se estiver normal NÃO exclui RX DE TÓRAX -Bom pedir para diagnósticos diferenciais; -Pedir se houver suspeita de IC; ECOCARDIOGRAMA -Avaliar inicial da função sistólica (FE) e função diastólica; -Alterações de contratilidade de paredes sugestivas de DAC; TESTE ERGOMÉTRICO -Mais acessível- menor custo; -Probabilidade intermediária; CONTRAINDICAÇÕES -IAM recente (<2 dias); -Dissecção aguda de aorta; -Estenose valvar importante/ sintomática; -Doença arterial obstrutiva periférica grave; -Pericardite/ miocardite aguda; PADRÕES NO ECG QUE NÃO PERMITEM AVALIAÇÃO DE ISQUEMIA - Bloqueio de ramo esquerdo; -Ritmo de marca- passo; -Infra de ST >=1 mm; CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA -Maior sensibilidade e especificidade que o teste ergométrico; -Estresse físico ou farmacológico + radiofármaco; -Risco intermediário! ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS -Risco intermediário; -Teste não invasivo com resultado inconclusivo; -Alto valor preditivo negativo; EX: paciente com suspeita de DAC, trouxe um TE duvidoso, probabilidade intermediária, você sente que não deve ser; ECOCARDIOGRAMA COM ESTRESSE -Melhor sensibilidade e especificidade que o TE; -Risco intermediário; -ECG não interpretável; -Não podem se exercitar; RESSONÂNCIA CARDÍACA -Avalia isquemia e viabilidade; -Alto custo; CATETERISMO CARDÍACO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO Indicações: 1. Teste não invasivo com achados de alto risco; 2. Angina CCS III ou IV a despeito do tratamento clínico; 3. Histórico de PCR ou arritmias ventriculares graves; 4. Angina com sinais e sintomas de IC; LESÕES RELEVANTES >50% do tronco de coronária esquerda >70% em outras coronárias epicárdicas; TRATAMENTO Reduzem eventos cardiovasculares IECA Para todos e, principalmente se: disfunção ventricular- IC- diabetes; BRA se houver contraindicação; PA <130x80 mmHg, mas não menor que 120x 70mmHg; ESTATINAS Para todos; Alta potência; LDL <50 mg/dL AAS Para todos; 75-100 mg/dia; Contraindicação: clopidogrel; BETABLOQUEADORES Para IC com FE reduzida; Histórico de IAM; Reduzem angina BETABLOQUEADOR 1ª escolha; Aumentar a dose até melhora de sintomas; FC ao redor de 60 bpm; BLOQUEADOR DOS CANAIS DE CÁLCIO 2ª escolha; Contraindicação ao BB- verapamil/ diltiazem; BCC não diicropiridínicos- não pode fazer associação; Utilizar na angina vasoespástica; NITRATOS DE AÇÃO PROLONGADA 3ª escolha; Venodilatação e vasodilatação coronariana; Dinitrato/ mononitrato de isossorbida; Útil na angina vasoespástica; ALÍVIO DE SINTOMAS Nitrato de ação rápida; Isossorbida Propatilnitrato; Não associar com azulzinho. TRIMETAZIDINA- 2ª linha Preserva o ATP; Não mexe na PA nem na FC Sintomáticos que já estão fazendo uso de BB isolado ou associado IVABRADINA- 2ª linha Inibe a corrente If; Reduz a FC; Sintomáticos em uso de BB isolado ou associado + FC >60 bpm; Intolerante ao BB; REVASCULARIZAÇÃO Decisão complexa! Tratamento percutâneo ou cirúrgico; ANGIOPLASTIA Clássico: doenças uniarteriais; CIRUGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA Clássico: FE <35%; diabético com doenças multiarteriais;
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