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Slides de Aula Unidade II PRATICA CLINICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DO ADULTO

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Profa. Renata Guzzo
UNIDADE II
Prática Clínica no Processo 
de Cuidar da Saúde do Adulto
Entrevista:
 Cláudia, 21 anos, encaminhada pela UBS, com o antecedente de asma, desde a infância, 
com várias internações devido a crises asmáticas;
 Atualmente, faz uso de dois tipos de bombinha, somente quando tem crise, porém, não 
sabe os nomes dos medicamentos;
 Refere-se a muita falta de ar durante as crises e não sabe o que fazer nesses momentos;
 Tem receio de usar os medicamentos, pois apresenta tremores e o coração dispara, além do 
medo de se viciar nos medicamentos.
Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de asma
Exame físico:
 Consciente, orientada, descorada e hidratada;
 Dispneia com FR 24 mpm e saturação O2 96%;
 Apresenta tosse com uma pequena expectoração clara, boa expansibilidade pulmonar 
simétrica com MV+ e sibilos difusos;
 Taquicardia, normotensa, BRnF em 2T s/s;
 Refere-se à boa alimentação, IMC nl, abdome plano, flácido, RHA+, eliminações vesical e 
intestinal sem alterações;
 MMSS e II com boa perfusão periférica, sem edema.
Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de asma
Fonte: http://www.larioja.com/culturas/asma-
manejarlo-20180515002955-ntvo.html
Classificação da gravidade da crise
Fonte: https://www.sanarmed.com/crise-
de-asma-na-emergencia-gina-yellowbook
Fonte: https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2020/02/21120142/sppt_asma_artigo.jpg
Recomendações para o Manejo da Asma SBPT 2020
Entrevista:
 Cláudia, 21 anos, encaminhada pela UBS, com o antecedente de asma, desde a infância, com várias 
internações devido a crises asmáticas;
 Atualmente, faz uso de dois tipos de bombinha, somente quando tem crise, porém, não sabe os 
nomes dos medicamentos;
 Refere-se a muita falta de ar durante as crises e não sabe o que fazer nesses momentos;
 Tem receio de usar os medicamentos, pois apresenta tremores e o coração dispara, além do medo de 
se viciar nos medicamentos.
Exame físico:
 Consciente, orientada, descorada e hidratada;
 Dispneia com FR 24 mpm e saturação O2 96%;
 Apresenta tosse com uma pequena expectoração clara, boa 
expansibilidade pulmonar simétrica com MV+ e sibilos difusos;
 Taquicardia, normotensa, BRnF em 2T s/s;
 Refere-se à boa alimentação, IMC nl, abdome plano, flácido, RHA+, 
eliminações vesical e intestinal sem alterações;
 MMSS e II com boa perfusão periférica, sem edema.
Estudo de caso
Problemas identificados:
 Várias internações devido a crises asmáticas;
 Uso da bombinha só quando tem crise;
 Não sabe os nomes dos medicamentos.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Falta de adesão
Comportamento de 
falta de adesão, 
exacerbação dos 
sintomas
Regime de 
tratamento 
complexo
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Autocontrole da asma
1. Ensino: medicamento prescrito 
e habilidade psicomotora; 
2. Ensino: processo da doença;
3. Ensino: procedimentos e tratamento.
Diagnóstico de enfermagem: falta de adesão
Prescrição de enfermagem:
1. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação à doença e como controlá-la;
2. Orientar a diferença de medicamentos sprays anti-inflamatórios e broncodilatadores, e 
quando utilizar;
3. Ensinar a técnica e treinar a utilização de medicamentos sprays inalatórios;
4. Orientar sobre os fatores desencadeantes da crise e auxiliar o paciente a identificar os 
alérgenos que causam as crises;
5. Estabelecer as estratégias com o paciente, para evitar o 
contato com os alérgenos.
Diagnóstico de enfermagem: falta de adesão
Problemas identificados:
 Dispneia com FR24 mpm e Sat O2 96%;
 Tosse com uma pequena expectoração clara;
 Sibilos difusos na ausculta.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Troca de gases 
prejudicada
Dispneia, padrão 
respiratório anormal
Desequilíbrio na 
relação entre 
ventilação e 
perfusão
Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Monitorização respiratória
1. Controle da asma;
2. Assistência ventilatória.
Prescrição de enfermagem:
1. Monitorar a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço da respiração com o uso de 
musculatura acessória;
2. Manter repouso em posição de Fowler;
3. Orientar o exercício respiratório, estimulando a expiração;
4. Administrar a medicação CPM.
Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada
Problemas identificados:
 Falta de ar durante as crises;
 Não sabe o que fazer nesses momentos;
 Receio de usar os medicamentos e o medo de se viciar.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Enfrentamento 
ineficaz
Dificuldade para 
organizar as 
informações e medo
Alto grau de 
ameaça, 
incerteza 
secundária à 
crise asmática
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Autocontrole na crise de asma
1. Ensino: procedimentos e tratamento 
durante a crise asmática.
Diagnóstico de enfermagem: enfrentamento ineficaz
Prescrição de enfermagem:
1. Estabelecer com o paciente um plano escrito para o controle das exacerbações;
2. Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas de crise asmática iminente, e implementar as 
medidas adequadas;
3. Utilizar a medicação spray broncodilatadora por, no máximo, 3 vezes, com um intervalo de 
15 minutos. Se a crise não melhorar, procurar o pronto-atendimento;
4. Orientar sobre os efeitos colaterais dos medicamentos e que a medicação não vicia;
5. Encorajar a verbalização de sentimentos quanto ao 
diagnóstico, ao tratamento e ao impacto no estilo de vida.
Diagnóstico de enfermagem: enfrentamento ineficaz
Analise as orientações fornecidas a um cliente asmático que apresenta muitas crises, usa 
spray broncodilatador, sem critério, e refere que não faz efeito. Assinale a alternativa que 
contém a orientação adequada para este cliente:
a) Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas iniciais de crise asmática, e utilizar, 
precocemente, o spray broncodilatador.
b) Utilizar spray de corticoide, no momento da crise, e broncodilatador para a prevenção 
da crise.
c) Utilizar spray broncodilatador, uma vez, e, se a crise não 
melhorar, procurar o pronto-atendimento.
d) Orientar sobre o efeito colateral de bradicardia, 
independente da dose do medicamento.
e) Orientar que a bombinha vicia e deve ser 
utilizada, somente, quando necessário.
Interatividade
Analise as orientações fornecidas a um cliente asmático que apresenta muitas crises, usa 
spray broncodilatador, sem critério, e refere que não faz efeito. Assinale a alternativa que 
contém a orientação adequada para este cliente:
a) Ajudar a reconhecer os sinais e os sintomas iniciais de crise asmática, e utilizar, 
precocemente, o spray broncodilatador.
b) Utilizar spray de corticoide, no momento da crise, e broncodilatador para a prevenção 
da crise.
c) Utilizar spray broncodilatador, uma vez, e, se a crise não 
melhorar, procurar o pronto-atendimento.
d) Orientar sobre o efeito colateral de bradicardia, 
independente da dose do medicamento.
e) Orientar que a bombinha vicia e deve ser 
utilizada, somente, quando necessário.
Resposta
 Senhor EFS, 50 anos, encaminhado pela UBS com DM, há 3 anos, faz tratamento com 
hipoglicemiante oral (sulfunilureia e metformina), mas os exames laboratoriais mostram uma 
hiperglicemia persistente. Durante a consulta, relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de 
cansaço e de dor nos MMII. Diz que tem problema com o filho mais velho, que é usuário de 
drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo e 
tem dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família. Não faz nenhuma 
atividade física, porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e não consegue realizar a dieta 
para diabetes. Refere que toma os remédios, mas esquece, algumas vezes, a verificação de 
glicemia capilar, apenas quando vai ao posto. Na consulta médica foi introduzido a insulina 
NPH.Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de 
diabetes mellitus
Fonte: Adaptado de: 
https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/u
ploads/2018/11/DM-2-1-1.jpg
Classificação
Fonte: https://www.cuidador.pt/blogue/159-
diabetes-tipo-1-e-tipo-2-que-diferencas
Características Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2
Idade em que se inicia a 
doença
Normalmente, na juventude,
mas pode ocorrer em qualquer 
idade.
Normalmente, acima dos 45 
anos, mas pode ocorrer na 
adolescência.
Como se inicia Normalmente, abruptamente. De forma insidiosa.
Predisposição genética Indubitável, mas limitada.
História familiar de diabetes
frequente.
Fatores ambientais
Vírus, toxinas, doença 
autoimune.
Obesidade, estilo de vida 
sedentário.
Produção pancreática de 
insulina
Mínima a ausente.
A resposta estimulada é 
adequada, mas atrasada ou 
reduzida.
Estado nutricional
Normalmente, magro ou com 
peso normal.
Normalmente, obeso, mas 
raramente peso normal.
Sintomas no início
Polidipsia, poliúria, polifagia, 
fadiga e perda de peso.
Frequentemente, não existem 
ou são moderados.
Dieta/Gestão/Exercício Essencial.
Essencial. Deve ser suficiente 
para controlar a glicemia.
Fármacos orais Não são eficazes.
Normalmente, eficazes durante 
um período de tempo.
Insulina Necessidade absoluta.
Cerca de 58% dos doentes,
eventualmente, necessitarão de 
insulina.
As categorias de tolerância à glicose são definidas com base nos seguintes três exames:
• Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico, após o jejum calórico de, no mínimo, 8 horas;
• TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de 
sangue em jejum, para a determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga 
oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem a restrição de carboidratos, pelo menos, 
nos 3 dias anteriores à realização do teste. Permite a avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser 
a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina;
• Hemoglobina glicada (HbAlc): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses 
e ao sofrer menor variabilidade dia a dia, e independentemente do 
estado de jejum para a sua determinação. Vale reforçar que se trata de 
uma medida indireta da glicemia, que sofre a interferência de algumas 
situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é 
preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose, com base na 
dosagem glicêmica direta. Outros fatores, como a idade e a etnia, 
também podem interferir no resultado da HbAlc. 
Fonte: Adaptado de: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020
Diagnóstico
Diagnóstico
Fonte: Adaptado de: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020
Por fim, para que possa ser utilizada no diagnóstico de DM, a determinação da HbA I c deve ocorrer pelo método 
padronizado no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) e certificado pelo National Glycohemoglobin
Standardization Program (NGSP). (Disponível em: http://www.ngsp.orgicertified.asp. Acesso em: 27 mai. 2019). 
A confirmação do diagnóstico de DM requer a repetição dos exames alterados, idealmente, o mesmo exame 
alterado em segunda amostra de sangue, na ausência de sintomas inequívocos de hiperglicemia. Pacientes com 
sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, devem ser 
submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e independente do jejum, não havendo a necessidade de confirmação 
por meio de segunda dosagem, caso se verifique a glicemia aleatória > 200 mg/dL. Os valores de normalidade 
para os respectivos exames, bem como os critérios diagnósticos para pré-diabetes, e DM mais aceitos e adotados 
pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), encontram-se descritos no Quadro 6.
Quadro 6 – Critérios laboratoriais para o diagnóstico de normoglicemia, pré-
diabetes e Dm³, adotados pela SBD
Fonte: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020
Glicose 
em jejum 
(mg/dL)
Glicose 2 horas após 
a sobrecarga com 
75g de glicose 
(mg/dL)
Glicose ao 
acaso 
(mg/dL)
HbA1c 
(%)
Observações
Normoglicemia < 100 < 140 - < 5,7
OMS emprega o valor de corte de 110 mg/ dL para a 
normalidade da glicose em jejum. ²
Pré-diabetes ou 
risco aumentado 
para DM
> 100 e < 
126
> 140 e < 200 -
> 5,7 e 
< 6,5
Positividade de qualquer dos parâmetros confirma os 
diagnósticos de pré-diabetes.
Diabetes
estabelecido
> 126 > 200
> 200 com 
sistemas 
inequívocos 
de 
hiperglicemia
> 6,5
Positividade de qualquer dos parâmetros confirma o 
diagnóstico de DM. Método de HbA1c deve ser 
padronizado. Na ausência de sintomas de 
hiperglicemia, é necessário confirmar o diagnóstico 
pela repetição de testes.
Tratamento
Fonte: https://lh6.googleusercontent.com/5u6iml2GcejzreFYuTfTx-pxTG6eff3CRNsuAFzRh1HUNe_x-
aas1UfpHhailvjl37L9OJzKOlU06-FwDBl3XeJ77gxkeKZuNlO9Qa6Xpa9Pckja71hCZGi3d9r2Xy59NaVWhKGt
Atividade física,
planejamento alimentar
ou administração
de insulina
Insulina
Insulina Início de ação Pico de ação
Duração da 
ação
Tradicionais
Regular 30-45 min. 1-3 h 5-6 h
NPH 1-2 h 3-6 h 8-10 h
Insulina-
Zinco
2-4 h 4-12 h 12-20 h
Análogos
Lispro 10-15 min. 30-90 min. 2-3 h
Aspart 15-20 min. 40-90 min. 3-4 h
Glulisina 10-15 min. 30-90 min. 2-3 h
Glargina 90 min. Pouco 20-24 h
Detemir 90-120 min. Pouco 12-20 h
Complicações
Fonte: 
https://www.vivecondiabetes.com/images/sto
ries/Galeria/complicaciones.jpg
Durante uma consulta de enfermagem, um cliente com DM referiu não conseguir realizar a 
dieta para diabetes e apresenta muita fome. Analise as afirmativas sobre as orientações a 
serem fornecidas a esse cliente e assinale a adequada:
a) Polidpsia é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do apetite.
b) Oferecer a informação sobre a necessidade de modificar a dieta: perda de peso e a 
restrição de proteínas na dieta. 
c) Polifagia é um sintoma de hiperglicemia e causa uma fome excessiva.
d) Estabelecer o prazo para que o paciente perca peso e o que 
poderá consumir de alimento neste período.
e) Poliúria é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento 
do volume urinário.
Interatividade
Durante uma consulta de enfermagem, um cliente com DM referiu não conseguir realizar a 
dieta para diabetes e apresenta muita fome. Analise as afirmativas sobre as orientações a 
serem fornecidas a esse cliente e assinale a adequada:
a) Polidpsia é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento do apetite.
b) Oferecer a informação sobre a necessidade de modificar a dieta: perda de peso e a 
restrição de proteínas na dieta. 
c) Polifagia é um sintoma de hiperglicemia e causa uma fome excessiva.
d) Estabelecer o prazo para que o paciente perca peso e o que 
poderá consumir de alimento neste período.
e) Poliúria é um sintoma de hipoglicemia que causa o aumento 
do volume urinário.
Resposta
 Senhor EFS, 50 anos, encaminhado pela UBS com DM, há 3 anos, faz tratamento com 
hipoglicemiante oral (sulfunilureia e metformina), mas os exames laboratoriais mostram uma 
hiperglicemia persistente. Durante a consulta, relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de 
cansaço e de dor nos MMII. Diz que tem problema com o filho mais velho, que é usuário de 
drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo e 
tem dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família. Não faz nenhuma 
atividade física, porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e não consegue realizar a dieta 
para diabetes. Refere que toma os remédios, mas esquece, algumas vezes, a verificação de 
glicemia capilar, apenas quando vai ao posto. Na consulta médica foi introduzido a insulina 
NPH.
Consulta de Enfermagem em Ambulatório de Especialidades – Caso de 
diabetes mellitus
Problemasidentificados:
 Hiperglicemia persistente;
 Poliúria, polidipsia e polifagia;
 Cansaço e dor nos MMII;
 Esquece de tomar os remédios;
 Glicemia capilar só quando vai ao posto;
 Introduzido a insulina NPH – SC.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Controle ineficaz 
da saúde
Dificuldade com o 
regime terapêutico
Regime de 
tratamento 
complexo
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Autocontrole do diabetes 
1. Educação para a saúde;
2. Assistência na automodificação.
Diagnóstico de enfermagem: controle ineficaz da saúde
Prescrição de enfermagem:
1. Orientar e determinar a compreensão do paciente em relação à doença;
2. Orientar e treinar a técnica para a monitorização da glicemia capilar;
3. Orientar a indicação dos medicamentos, e a diferença entre a insulina regular e NPH;
4. Ensinar a técnica e treinar a autoaplicação da insulina;
5. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação ao risco de hipoglicemia e 
como evitar;
6. Orientar e determinar a compreensão do paciente, em relação 
ao risco de hiperglicemia e como evitar.
Diagnóstico de enfermagem: controle ineficaz da saúde
Problemas identificados:
 Problema com o filho mais velho;
 Briga com a esposa;
 Dificuldade para a obtenção de renda para o sustento da família.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Processos 
familiares 
disfuncionais
Abuso verbal de 
filho, escalada de 
conflitos, 
desvantagem 
financeira
Habilidades 
insuficientes de 
solução de 
problemas
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Enfrentamento familiar
1. Melhora do enfrentamento;
2. Promoção do envolvimento familiar.
Diagnóstico de enfermagem: processos familiares disfuncionais
Prescrição de enfermagem:
1. Utilizar a comunicação terapêutica para a mobilização familiar e a mediação de conflitos;
2. Encaminhar para a terapia familiar.
Diagnóstico de enfermagem: processos familiares disfuncionais
Problemas identificados:
 IMC 30;
 Refere que não consegue realizar a dieta para diabetes.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Obesidade IMC > 30 Kg/m²
Comportamento 
alimentar 
inadequado
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Apetite
Comportamento de aceitação: 
dieta prescrita
1. Aconselhamento nutricional;
2. Monitorização nutricional;
3. Controle de ambiente; 
4. Intermediação cultural.
Diagnóstico de enfermagem: obesidade
Prescrição de enfermagem:
1. Oferecer a informação sobre a necessidade de saúde para a modificação da dieta: perda 
de peso, e a restrição de açúcares e carboidratos;
2. Identificar com o paciente os comportamentos alimentares a serem mudados;
3. Estabelecer as metas com o paciente a curto e a longo prazo, em relação às mudanças no 
estado nutricional;
4. Estabelecer as estratégias com o paciente para modificar a dieta;
5. Discutir os hábitos de compra de alimentos e os limites orçamentários;
6. Pesar o paciente e avaliar a circunferência abdominal.
Diagnóstico de enfermagem: obesidade
Paciente portador de diabetes mellitus, descompensado em uso de hipoglicemiante oral, sendo 
introduzido a insulina. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse 
cliente, para a autoaplicação da insulina, e assinale a adequada:
a) Orientar a diferença das insulinas: regular, utilizar, diariamente, a NPH, quando a glicemia 
se elevar.
b) Ensinar a automonitorização da glicemia capilar e quando utilizar a insulina regular.
c) Orientar a comparecer, diariamente, na UBS para a administração da insulina regular e se 
autoaplicar a NPH.
d) Ensinar a autoadministração das insulinas via intramuscular.
e) Comparecer à UBS para a realização da glicemia capilar 
e a administração da insulina regular.
Interatividade
Paciente portador de diabetes mellitus, descompensado em uso de hipoglicemiante oral, sendo 
introduzido a insulina. Analise as afirmativas sobre as orientações a serem fornecidas a esse 
cliente, para a autoaplicação da insulina, e assinale a adequada:
a) Orientar a diferença das insulinas: regular, utilizar, diariamente, a NPH, quando a glicemia 
se elevar.
b) Ensinar a automonitorização da glicemia capilar e quando utilizar a insulina regular.
c) Orientar a comparecer, diariamente, na UBS para a administração da insulina regular e se 
autoaplicar a NPH.
d) Ensinar a autoadministração das insulinas via intramuscular.
e) Comparecer à UBS para a realização da glicemia capilar 
e a administração da insulina regular.
Resposta
 O senhor L. M., de 60 anos, com o histórico de tabagismo por 40 anos, parou de fumar há 
10 anos e está internado com o diagnóstico de DPOC infectado. Encontra-se consciente, 
orientado, apático, desidratado 2+/4+ com turgor de pele diminuído, descorado 2+/4+, 
taquidispneico com saturação de 94%, mantendo a máscara de O2 a 10 l/min, apresentando 
tosse com expectoração amarelada em grande quantidade, tórax em barril com 
expansibilidade diminuída, som claro pulmonar em região torácica, MV diminuído com a 
presença de roncos e, difusos e estertores, em um campo médio pulmonar D e E. 
Taquicárdico (100 bat./min.), hipotenso (100 mmHg x 65 mmHg), 
íctus não palpável, BRnF em 2T s/s. Baixa aceitação da dieta por 
fadiga com IMC 17 e musculatura hipotrófica, abdome plano, 
flácido, indolor, ruídos intestinais hidroaéreos presentes (RHA+), 
eliminação vesical e intestinal presente sem alterações. MMSS 
e II com perfusão periférica diminuída com cianose de 
extremidades, pulsos distais presentes, sem edema.
Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar –
DPOC
Fonte: 
https://i.pinimg.com/564x/f1/86/b
3/f186b3b37c4dc4e5d47570806
25ebd54.jpg
Fonte: 
https://i.pinimg.com/564x/f1/86/b3/f186b3b3
7c4dc4e5d4757080625ebd54.jpg
DPOC 
Sinais e Sintomas
Pulmonares
Dispneia, tosse seca ou produtiva, sibilância,
infecções de repetição, hiperinsuflação pulmonar
Sistêmicos
Descondicionamento físico, fraqueza muscular: diafragma
e musculatura periférica, perda de peso, desnutrição
Tratamento
Fonte: Adaptado de: 
https://www.cuf.pt/sit
es/portalcuf/files/styl
es/max_width_1050p
x/public/media/image
/2020-01/infografia-
broncodilatadores-
dpoc-inspire-
fundo.png?itok=R-
UQ4yIy
Ação do broncodilatador
O que são broncodilatadores?
Os broncodilatadores são fármacos 
fundamentais para controlar os 
sintomas da DPOC em todas as fases 
(desde a mais ligeira à mais grave). A 
substância ativa é, habitualmente, 
administrada por via de um inalador.
Problemas identificados:
 Taquidispneico;
 Saturação de 94% - máscara de oxigênio a 10 l/min.;
 Tosse com a expectoração amarelada em grande quantidade;
 MV diminuído↓, roncos, sibilos e estertores;
 Cianose.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Troca de gases 
prejudicada
Cianose, dispneia e 
hipercapnia
Mudanças na 
membrana 
alvéolo-capilar 
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Estado respiratório: troca de gases
1. Monitorização respiratória; 
2. Posicionamento; 
3. Controle da energia; 
4. Controle das vias aéreas.
Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada
Prescrição de enfermagem:
 Manter posição de Fowler alta com os cotovelos apoiados;
 Orientar e estimular a realização de exercícios respiratórios;
 Realizar a inalação com SF 0,9% 5 ml, de quatro em quatro horas, na sequência, estimular a 
tosse, e anotar a quantidade e o aspecto da expectoração;
 Realizar o controle dos SSVV e da saturação, de quatro em quatro horas, comunicando se 
houver alguma alteração;
 Orientar o uso contínuo da máscara de oxigênio a 10 l/min.;
 Trocar a água destilada do reservatório da máscara de oxigênio 
pela manhã (ou quando necessário);
 Realizar os exercícios ativos e passivos de MMSS.
Diagnóstico de enfermagem: troca de gases prejudicada
Problemas identificados:
 Descorado 2+/4+;
 Taquidispneico;
 Fraqueza.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Risco para quedasCianose, dispneia e 
hipercapnia
História de 
quedas, fraqueza 
e tontura
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Conhecimento: prevenção de quedas 
Ambiente domiciliar seguro
1. Prevenção de quedas; 
2. Controle do ambiente: segurança; 
3. Terapia com os exercícios: equilíbrio e 
transporte.
Diagnóstico de enfermagem: risco de quedas
Prescrição de enfermagem:
 Orientar o paciente a solicitar ajuda para a movimentação, a higiene e as eliminações;
 Realizar o banho de aspersão em cadeira higiênica com o uso de oxigênio;
 Manter as grades elevadas do leito;
 Orientar sobre o perigo de quedas;
 Atenção quanto ao uso de sapato apropriado;
 Realizar os exercícios ativos e passivos de MMII. 
Diagnóstico de enfermagem: risco de quedas
DE CD FR
Volume de líquido 
deficiente
Turgor da pele 
diminuído, pele e 
mucosa secas, 
pulso>, PA <
Falhas dos 
mecanismos 
reguladores
Problemas identificados:
 Turgor diminuído;
 Expectoração amarelada em grande quantidade;
 Taquicárdico;
 Hipotenso.
Diagnóstico de enfemagem
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Equilíbrio de líquido
1. Controle de líquido;
2. Monitorização de líquido.
Diagnóstico de enfermagem: volume de líquido deficiente
Prescrição de enfermagem:
1. Orientar, estimular e auxiliar a ingestão de 2.000 mL de líquido por dia;
2. Utilizar para a ingesta hídrica: água, suco de sua preferência ou chá claro;
3. Observar e anotar as eliminações vesical e intestinal;
4. Hidratar a pele após a higiene corporal.
Diagnóstico de enfermagem: volume de líquido deficiente
Problemas identificados:
 Descorado;
 IMC 17;
 Musculatura hipotrófica;
 Baixa aceitação da dieta por fadiga.
Diagnóstico de enfermagem
DE CD FR
Nutrição 
desequilibrada: 
menor do que as 
necessidades 
corporais
Ingestão inadequada 
de alimentos: menos 
que PDR
Incapacidade 
para ingerir os 
nutrientes 
causada por 
fadiga
Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC)
Estado nutricional
1. Assistência para ganhar peso e massa muscular; 
2. Planejamento da dieta.
Diagnóstico de enfermagem: nutrição desequilibrada: ingestão alimentar 
menor do que as necessidades corporais
Prescrição de enfermagem:
1. Manter repouso uma hora antes e duas horas após as refeições;
2. Estimular e auxiliar a ingestão de alimentos de sua preferência;
3. Manter decúbito elevado e os braços apoiados durante a alimentação;
4. Realizar as refeições de forma fracionada de duas em duas horas;
5. Ingerir uma dieta rica em proteínas, de alto valor biológico, e gorduras insaturadas e com 
baixo teor de carboidratos;
6. Ingerir suco ou fruta cítrica após as refeições;
7. Orientar o conhecimento sobre os alimentos e as suas 
necessidades nutricionais.
Diagnóstico de enfermagem: nutrição desequilibrada: ingestão alimentar 
menor do que as necessidades corporais
(Adaptada de: ENADE – 2010) Um paciente com infarto agudo do miocárdio, também portador 
de DPOC, foi internado em uma clínica médica com histórico de pneumonia, apresentando 
hipertermia (38 ºC), taquipneico e sinais de insuficiência respiratória. Considerando-se esse 
caso, avalie os procedimentos listados a seguir e assinale a alternativa correta:
a) A remoção de secreção das vias aéreas não é importante, pois as secreções retidas 
interferem com a troca gasosa. 
b) A frequência cardíaca do paciente com pneumonia diminui devido à sobrecarga imposta 
pelo trabalho ventilatório e pela hipertermia. 
c) A umidificação e a fluidificação da árvore brônquica ajudam a liquefazer as secreções e 
aliviam a irritação traqueobrônquica. 
d) Se o paciente com pneumonia não conseguir tossir para 
eliminar as secreções, ele deve ser encorajado a repousar, 
até que se sinta em condições de mudar de decúbito e tossir. 
e) A oxigenoterapia em alto fluxo é fundamental para o paciente 
com DPOC, pois aumenta o nível de PO2.
Interatividade
(Adaptada de: ENADE – 2010) Um paciente com infarto agudo do miocárdio, também portador 
de DPOC, foi internado em uma clínica médica com histórico de pneumonia, apresentando 
hipertermia (38 ºC), taquipneico e sinais de insuficiência respiratória. Considerando-se esse 
caso, avalie os procedimentos listados a seguir e assinale a alternativa correta:
a) A remoção de secreção das vias aéreas não é importante, pois as secreções retidas 
interferem com a troca gasosa. 
b) A frequência cardíaca do paciente com pneumonia diminui devido à sobrecarga imposta 
pelo trabalho ventilatório e pela hipertermia. 
c) A umidificação e a fluidificação da árvore brônquica ajudam a liquefazer as secreções e 
aliviam a irritação traqueobrônquica. 
d) Se o paciente com pneumonia não conseguir tossir para 
eliminar as secreções, ele deve ser encorajado a repousar, 
até que se sinta em condições de mudar de decúbito e tossir. 
e) A oxigenoterapia em alto fluxo é fundamental para o paciente 
com DPOC, pois aumenta o nível de PO2.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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