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@laismazzini GOVERNANÇA CORPORATIVA é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. → controle administrativo, no qual cada empresa possui sua estrutura, cada uma com suas características, mas com objetivos semelhantes. No Brasil é tratada como sinônimo de monitoramento da administração da empresa para proteção dos Stakeholders que geralmente, possuem interesses econômicos e não participam de tal administração. → , à transparência que se utilizam de diversos mecanismos, internos e externos, que permitem a realização do referido monitoramento e proporciona maior nível de segurança ao mercado de capitais. Existem muitos interessados no desempenho empresarial, que por motivos diferentes desejam conhecer o ambiente econômico da empresa. Por outro lado, as empresas, utilizam-se das chamadas práticas de governança corporativa e procuram atender as necessidades desses interessados. investidores que possuem interesses nas informações sobre o desempenho para analisar expectativas de retorno futuro e riscos a serem assumidos. Para melhorar o grau de confiança, o governo norteamericano, promulgou que teve por finalidade ressaltar o papel do controle interno e transparência da gestão, pela diretoria, conselho de administração ou por colaboradores da entidade para melhorar o grau de confiança dos investidores em relação às empresas. • 1995, surge o IBCG – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa para apresentar as melhores práticas de governança corporativa, através de um código próprio. • 1999, a CVM estabeleceu que fundos de pensão devem, apenas, investir em empresas de capital aberto. Nesse ano também foi lançado o Código de Autorregulação da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos. • 2000, A BM&FBOVESPA inicia e divulga o Novo Mercado, parte da instituição é destinada a empresas com práticas de governança corporativa diferenciadas no mercado. • 2002, a CVM lança uma cartilha sobre recomendações de governança corporativa. Lança uma norma que trata especificamente sobre política de divulgação de ato ou fato relevante. Ainda, nesse ano, em conjunto com outras entidades, divulga o plano diretor do mercado de capitais. @laismazzini • 2004, a CVM, através da resolução 3.198/04, determinou a criação de comitês de auditoria para as instituições financeiras. Podemos perceber que todas essas iniciativas foram motivadas pelo investidor, ou seja, para que ele perceba os mecanismos de proteção e confiança no nível de informação. Porém zelar pela boa administração empresarial, que os recursos utilizados gerem os melhores resultados possíveis, garantindo a continuidade da empresa e principalmente a boa saúde financeira e remunere satisfatoriamente o investimento realizado. pouco adiantaria aos investidores apenas a garantia de que os recursos da empresa estão protegidos. Quem investe seu capital em uma organização também espera que os recursos consumidos produzam os melhores resultados, sem prejuízos à sua continuidade e, principalmente, que ela se mantenha saudável e em condições permanentes de remunerar satisfatoriamente o investimento realizado. → Podemos dizer que a tudo que a administração empresarial deve utilizar para garantir que os recursos dos quais ela se utiliza em suas atividades sejam otimizados de forma a assegurarem resultados que atendam ou superem as expectativas dos stakeholders. A governança corporativa não deve voltar-se apenas a existência de práticas internas ou externas, à empresa, de monitoramento da gestão empresarial, mas deve compreender procedimentos de apoio à administração, por exemplo o planejamento estratégico e operacional, inclusive seus desdobramentos, ou seja, da fase de planejamento até o processo de tomada de decisão. A governança corporativa deve cuidar, também, do aumento da capacidade gerencial da empresa, para os critérios de gestão, além de assegurar transparência da administração, mas também, a convicção que os gestores tenham habilidade, experiência e motivação para aplicar sua competência e propiciem a excelência, isso garantirá aos investidores uma proteção duradoura e otimizada de seu investimento. Quando o investidor perceber que os recursos da empresa são bem gerenciados, os gestores criem valor à empresa, através da minimização do custo de oportunidade, ele terá maior segurança na empresa. Portanto, não se resume a órgãos de monitoramento da gestão, como conselhos fiscais, auditorias internas e externas, mas a transparência de um processo de gestão, incluindo segurança de ativos, tecnologia e tudo que promova a coesão entre os objetivos da gestão, da empresa e dos investidores, nos quais os resultados produzidos são monitorados, os controles existentes permitem publicação de informações de qualidade (confiáveis, tempestivas e fiéis aos fatos ocorridos) e sua publicação atenda aos interesses de investidores . @laismazzini • Circulação, pelo menos 25% das ações da empresa, disponível ao público, e que tais ações sejam pulverizadas, ou seja, que a empresa adote regras para a não concentração de ações. • Não acumulação de cargos, o executivo principal ou o diretor presidente não poderá ser presidente do conselho. • Reunião pública anual e calendário de eventos corporativos. Existência de uma assembleia geral anual e conhecimento público de outras reuniões. • Devem divulgar informações adicionais, nas quais mostrem as políticas de negociações dos títulos e valores mobiliários e um código de conduta da empresa. • Não devem haver cláusulas restritivas, no estatuto, que limitem o direito a voto, que exijam fórum qualificado para votação ou existam cláusulas que não possam ser alteradas por votação. • O conselho de administração seja composto de no mínimo cinco membros, onde, pelo menos, vinte por cento seja independente e com mandato de até dois anos. • O conselho de administração deverá se manifestar sobre qualquer oferta pública de aquisições de ações da empresa. • As demonstrações financeiras deverão ser traduzidas para o inglês. • No caso de cancelamento do registro na CVM ou saída do mercado de capitais, a empresa deverá garantir a oferta pública das ações, no mínimo pelo valor econômico. • Adesão à câmara de arbitragem do mercado. • Direito a tag along (Mecanismo de proteção a acionistas minoritários de uma companhia que garante a eles o direito de deixarem uma sociedade, caso o controle da companhia seja adquirido por um investidor que até então não fazia parte da mesma) para todas as ações, enquanto que os níveis: tradicional e 1 apenas para 80% das ações. A empresa deve obedecer todas para aderir a determinado nível de governança corporativa exigido pela BM&FBOVESPA, e algumas exigências específicas a cada nível. Em relação às características das ações emitidas pela empresa, para pertencer ao novo mercado, deverão ser ON, ordinárias nominativas, o nível 2 permite ações preferenciais com alguns direitos adicionais e os níveis 1 e tradicional permitem os dois tipos. Referência: Mercado de capitais - José Roberto Pereira Sinatora
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