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Dismenorreia e Síndrome Pré-Menstrual

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Ginecologia e Obstetrícia Sétimo período data: 16.02.23 
Bruna Arruda 
Desmenorreia e 
Sindrome Pré-Menstrual 
Dismenorreia 
- Uma dor do tipo cólica 
- Dor pélvica que ocorre antes ou durante o fluxo 
menstrual 
- 70% adolescente de 12 e 19 anos 
- 10% tem dismenorreia incapacitantes 
Classificação: 
 
Etiopatogenia 
- Liberação de granes quantidades de prostaglandinas e 
icosanoides pelo endométrio 
- Aumento da atividade do músculo uterino reduzindo o 
fluxo sanguíneo no órgão e hipóxia 
 
Observação: 
Diagnóstico 
DISMENORREIA PRIMÁRIA 
- História clínica e o exame físico 
- Anamnese da cólica 
- 50% DOS CASOÉ ACOMPANAHDA POR OUTROS 
SINTOMAS, COMO NÁUSEAS, vômitos, palidez, 
cefaleia, diarreia, vertigem e tontura 
DISMENORREIA SECUNDÁRIA 
- Primeira ocorrência de dismenorreia após 25 anos de 
idade 
- Anormalidade pélvicas durante o exame físico 
- Infertilidade associada, fluxo menstrual irregular ou 
aumentado 
 
- Dispareunia e pequena ou nenhuma resposta ao 
tratamento clínico conservador com anti-inflamatório 
ou anticoncepcional oral 
 
- Ficar atento que pode ser endométriose, e pedir 
exames que podem te guiar para confirmação da sua 
hipótese diagnóstica. 
 
Tratamento 
• Neutralizar o Cox: 
• Analgésicos simples: paracetamol ou dipirona 
• Anti-inflamatório não esteroidais: 70% das 
mulheres com dismenorreia moderada ou severa 
melho ram com o uso dessa classe de 
medicamento. Geralmente, são necessários de 
três a cinco dias de tratamento, iniciando-se um 
a dois dias antes do início do fluxo menstrual 
• Anticoncepcionais orais (acos) – queda do níveis 
de pgs no soro e no fluido menstrual 
• Sistema intrauterino de levernorgesterol 
(SIU-LNG) 70% desenvolvem amenorreia. 
Estudos demonstram a sua eficácia no controle 
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Bruna Arruda 
de dismenorreia associado á endometriose -> 
DIU de mirena 
- O anticoncepcional é um remédio muito similar a 
estrógeno, bloqueando o eixo “Enganando o corpo” 
- uma vez que a produção hormonal fica reduzida os 
produtos inflamatório tambem se reduzem. Por isso que 
muitas doenças ligadas ao ciclo menstrual tendem a ser 
resolvida, apesar de não ser a primeira opção, o 
anticoncepcionais 
conclusão 
- A primeira opção tem em mulher adulta jovem deve 
ser utilização de anticoncepcionais hormonais combinas 
ou isolados 
- Para que não tem desejo contraceptivos – aines 
- A utilização de implantes de levonorgestrel ou 
etnoestrel deve ser considera nos casos de 
dismenorreia refratária ou em casos de anormalidades 
pélvicas 
- A causa mais frequente de dismenorreia secundária é 
a endometriose. 
- Medidas gerais tais como atividade físicas, mudanças 
de hábitos de vida mais saudáveis e alterações 
dietéticas mostram ser efetivas e devem ser incentivos 
- Estrógenos ( etinil-estradiol) o que muda é a 
progesterona que mudam de acordo com cada tipo de 
anticoncepcional 
- O PRINCIPAL É ANTI-INFLAMATÓRIO -> 
CATAFLAM 
Síndrome pré menstrual 
- Síndrome pré-menstrual: Sintomas emocionais e 
físicos, comportamento e físicos recorrentes durante a 
fase lútea do ciclo menstrual, que diminuem 
rapidamente com a chegada da menstruação 
 
- DISTPURBIOS DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL 
(DDPM): Maior gravidade que atinge uma pequena 
porcentagem das mulheres. 
- 80% das mulheres na fase reprodutiva – a maioria nãi 
interfere nas atividades diárias 
- SPM clinicamente significante ocorre 3% a 8% 
-DDPM afeta cerca de 2% das mulheres 
-Algumas mulheres cometeram crimes com esse 
distúrbios. 
Sintomas 
• Irritabilidade 
• Tensão 
• Inchaço 
• Depressão 
• Dores de cabeça 
• Mastalgia 
DIFERENÇA ENTRE SÍNDROME PRÉ-
MENSTRUAL E DISTÚRBIO PRÉ-MENSTRUAL 
 
fATORES DE RISCO 
- Influencia genética na SPM – variação do gene de 
ESR1 
- Tabagismo 
- Histórias de eventos traumáticos 
- Obesidade 
- Desordens de ansiedade 
FIsiopatologia 
- indefiniida 
- Vulnerabilidade individual ás modificações cíclinas 
hormonais e fisiológicas 
- Neurotransmissor mais implicado nas manifestaçĩes 
clínicas da SPM é a seratonina 
TRATAMENTO 
- Mudanças de hábitos de vida – eliminar radicais 
livres 
- Psicoterapia 
- Vitaminas e minerais 
 Vitamina E – modula produção das 
portaglandinas – reduzindo sintomas dolorosos 
 - Vitamina B6 – cofator na biossíntese da 
dopamina e da seratonina 
-Diuréticos – Diminuir a mastalgia. 
- contraceptivos hormonais 
 -Supressão do ciclo ovariano 
 - Os CH que tem a drospirenona tem a vantagem 
de reduzir o edema pré-menstrual e acane 
- Análogo do hormônio liberador de gonadotrofina -> 
entra em uma menopausa química 
 -Diminuição da produção de FSH e Lh da 
glandula pituitária resultando em niveis diminuídos de 
estrogenios e progesterona 
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 - Não são recomendados em vista da 
necessidade de terapia prolongada, seu alto custo e 
efeitos adversos- menopausa farmacológica. 
-Fitoterápico 
- Antidepressivos 
 Inibidpres da recaptação. 
- Cirurgia -> tirar os ovários (Histerectomias) 
 - Indicação em pacientes que já está em uso de 
GnRH por mais de seis meses já tem uma prole definida 
- Magnésio 
- Suplemento de cálcio (500mg) por dia parece 
promissora no tratamento de spm 
A testosterona dá espinha, pelo aumento da 
queranização da pele e 
Observação: 
Tratamento 
- Enxaqueca pré-menstrual ( Enxaque migrânea)- 
analségicos, ergotomina e anti-inflamatório 
- Mastalgia – agonista dopaminéricos: que inibem a 
glândula 
Sangramento uterino anormal 
O que é normal: 
- Ciclo menstrual normal como aquele com 28 e mais ou 
menos 7 dias 
- Fluxo durante 4 ou 2 dias 
- Perda média de 20 a 60 ml de sangue 
- Para a maioria das mulheres, a fase lutea do ciclo 
menstrual é estável, cerca de 14 dias. 
- Variações no período do ciclo hormonal geralmente 
resultam das variações na duração do fase folicular 
Para saber se o ciclo menstrual está normal, é intervalo. 
Introdução 
- Sangramento uteirno anormal (SUA) é denominação 
utilizada atualmente para nomear as alterações da 
menstruação de aumento do volume 
tERMOS 
• Eumenorreia: sangramento normal 
• Menorragia: grande perda de sangue e 
prolongado 
• Menometrorragia: sangramento prolongado 
irregular 
• Metrorragia: sangramento intermenstrual 
• Hipermenorreia: aumento do fluxo 
• Hipomenorreia: diminuição do 
 
TRATAMENTO 
- Na ADOLESCÊNCIA, a anovulação é comum nos 
primeiros anos após a menarca. Mas sangramento 
intenso pode ser por coagulopatia, como doença 
de von Willebrand, malignidades hematológicas ou 
com o uso de anticoagulantes. Outras causas são 
lesões estruturais ou doenças sistêmicas como 
hipotireoidismo 
 
Em MULHERES ADULTAS, lesões estruturais, 
como pólipos cervicais e endometriais, miomas e 
adenomiose são frequentes. 
- Ciclos anovulatórios e irregulares estão 
associados ao risco aumentado de hiperplasia 
endometrial e câncer de endométrio. 
Câncer cervical e tumores ovarianos secretores de 
estrogênio são raros. Causas sistêmicas como 
tireoidopatia e coagulopatia 
devem ser consideradas. 
- Na transição para a menopausa ou perimenopausa 
está associada à ocorrência frequente de ciclos 
anovulatórios e à relativa preservação dos níveis 
de estrogênio. É desnecessário avaliar mulheres 
pós-menopáusicas sob terapia 
de reposição hormonal, caso o sangramento surja 
e se resolva durante os primeiros 6 a 9 meses de 
tratamento 
 
- Foi gerado um minemônico para ajuda 
Propedêutica 
• Exame físico para descartar lesões vaginais, do 
colo e uterinas 
• Citologia cervical 
• Teste de gravidez 
• Exames laboratoriais: 
• Hemogramacompleto 
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• Coagulograma (tempo de protrombina, tempo 
parcial de tromboplastina e, possivelmente, 
testes para fator VIII e 
antígeno de von Willebrand) A investigação 
endocrinológica não é obrigatória na 1° 
investigação da menorragia 
• (FSH, LH, Progesterona e TSH, T4L) 
• USG pélvico/transvaginal (ótima sensibilidade 
(96%), baixa especificidade (13,8%) 
para lesões endometriais em geral) 
• Histerossonografia 
(USG com contraste) 
• Histeroscopia +/- biópsia 
[sensibilidade (94,4%) e especificidade (99,6%)] 
• Ressonância magnética 
 P A L M – CAUSA 
• PÓLIPO 
- Polipectomia histeroscópica: eficaz, segura, 
rápida recuperação 
-Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos 
ambulatoriamente 
-Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser removidos 
em bloco (pela ressecção da base da lesão de 
implantação com eletrodo monopolar ou 
bipolar 
• MIOMA 
- 30% das pacientes com mioma uterino 
demandarão tratamento 
-Na presença de sintomas, pode-se proceder ao 
tratamento farmacológico 
-Se sem resposta ao tratamento clínico, deve-se 
considerar a abordagem cirúrg 
 
 
 
• ADENOMIOSE 
Frequentemente associada a sangramento e a 
dismenorreia 
-Sintomas podem ser controlados com contraceptivos 
combinados, progestagênios, sistema intrauterino 
liberador de levonorgestrel 
- Geralmente é tratada com histerectomia 
Tratamento farmacológicos 
 
 
 
 
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