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TICS SEMANA 01 – SÍNDROME METABÓLICA ANA CLARA SILVA DOS SANTOS O que é a Síndrome Metabólica? A síndrome metabólica pode ser entendida como um conjunto de condições ou alterações fisiopatológicas, que juntas tornam-se fator de risco para o surgimento de cardiopatias, vasculopatias e diabetes mellitus tipo 2. Por ser amplamente estudada, a SM tem diferentes critérios para a sua definição. A I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica utiliza os critérios criados pela National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) de 20011 para definir a síndrome metabólica., com a presença de três ou mais das seguintes condições: Obesidade central; Hipertensão arterial sistêmica; Resistência à insulina; Lipoproteína de alta densidade (HDL) baixo e triglicéride (TG) elevado. Qual a relação entre a Síndrome Metabólica com a Obesidade e o Diabetes Mellitus? SINDROME METABÓLICA X OBESIDADE: Os ácidos graxos livres na circulação sanguínea aumentam proporcionalmente a quantidade de tecido adiposo depositado no compartimento visceral abdominal. As fosforilações em resina dos substratos do receptor de insulina (IRSS) nos tecidos alvos desse hormônio (figado, musculo) diminui a sinalização intracelular na cascata, geralmente ativada pela insulina e o transporte de glicose transmembrana. De acordo com COSTA (2020) a obesidade dobra o risco de doença cardiovascular. Por isso, a maior relação entre síndrome metabólica e obesidade advém do conhecimento de que esses componentes estão alinhados a fatores de riscos que podem ser modificados, como comportamentos sedentários, alimentação não saudável, inatividade física e entre outros. SINDROME METABÓLICA X DIABETES MELLITUS: Segundo ESCOBAR (2017) pacientes com obesidade visceral e resistência à insulina geralmente apresentam síndrome metabólica. A síndrome metabólica está diretamente relacionada com o excesso de tecido adiposo visceral (TAV), juntamente com uma diminuição do tecido adiposo subcutâneo. Isso leva há um excesso de citocinas inflamatórias, especialmente TNF e IL-6, e ácidos graxos livres liberados na corrente sanguínea, o que resulta numa inflamação no tecido adiposo. Após um tempo, este fenômeno progride sistemicamente e, associado a condições clínicas como obesidade, resistência à insulina, estresse oxidativo e eventos ateroscleróticos, contribuem para o desenvolvimento de comorbidades, como o Diabetes Mellitus tipo 2. Referências: COSTA, Ana Cristina de Oliveira; DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; ANDRADE, Fabíola Bof de. Síndrome metabólica: inatividade física e desigualdades socioeconômicas entre idosos brasileiros não institucionalizados. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, 2020. ) ESCOBAR, F. de A. Relação entre Obesidade e Diabete Mellitus Tipo II em Adultos. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 4, n. 11, p. 69–72, 2017. GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores; MUÑOZ, Bernardo Rivera. Greenspan. Endocrinología básica y clínica. McGrawHill Interamericana Editores, 2012.
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