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Resumo Planejamento de Ações em EAN

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Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
Planejamento de Ações em EAN 
 
Leva-se em consideração que o processo ensino-aprendizagem 
é um termo que integra um complexo sistema de interações 
comportamentais entre professores e alunos. 
Quais os passos para se realizar um planejamento 
educativo? 
▪ Identificar a situação-problema e elaborar o 
diagnóstico; 
▪ Elaborar os objetivos (gerais e específicos); 
▪ Identificar os métodos que serão utilizados; 
▪ Identificar os recursos que serão utilizados; 
▪ Verificar o método de avaliação da ação; 
Caminhos para planejar uma ação em EAN 
 
- Na fase planejamento é essencial pensar nas pessoas, 
problemáticas, processos e no que se espera alcançar com 
o resultado das ações. 
 
 
 
 
 
Fazendo o reconhecimento: diagnóstico 
▪ Fase inicial 
▪ Conhecendo a realidade 
▪ Problemas e possíveis causas 
▪ Prioridades com metas 
▪ Motivação e sensibilização 
Objetivos do diagnóstico nutricional 
▪ Identificar os problemas existentes; 
▪ Determinar a distribuição geográfica dos 
problemas encontrados, por grupos populacionais 
e por faixa etária; 
▪ Descobrir e analisar as causas desses problemas; 
▪ Determinar as prioridades dos problemas 
encontradas; 
Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
▪ Identificar os aspectos passíveis de ação 
educativa; 
▪ Propor medidas adequadas que visem reduzir ou 
eliminar os problemas encontrados → proposta de 
ação educativa 
Objetivos 
Os objetivos educacionais são proposições sobre mudanças no 
comportamento dos educandos, que serão atingidos 
gradativamente no processo de ensino-aprendizagem. 
Objetivos educativos 
- A determinação precisa dos objetivos é condição 
fundamental para o sucesso, não só de programas que 
envolvem ensino-aprendizagem, mas de qualquer trabalho 
e ação profissional; 
- É o que se deseja alcançar ao final do processo educativo 
OU é uma tentativa de estabelecer o que o aluno deve saber 
ou aprender → pode ser sobre fatos, ideias, habilidades, 
técnicas, valores, sentimentos 
Objetivo geral: indica o propósito da atividade 
instrucional, de maneira bem ampla e para formulá-lo 
usam-se verbos abertos 
▪ É regido em termos de quem pretende a mudança 
e não em termos da população-alvo; 
▪ É complexo, alcançável a longo prazo e possibilita 
uma visão da meta final do programa; 
Objetivos X Metas 
- Objetivos gerais são mais amplos, conduz a ação para 
abordagem do problema/situação e explicita o público-
alvo; 
- Objetivos específicos são passos para alcançar o 
objetivo geral. Indica o que precisa ser feito pelos 
educandos para alcança-los; 
- Metas são resultados esperados, considerando o tempo 
e quantidade, a partir dos objetivos da ação educativa; 
devem ser quantificados e temporais (o que, quanto e 
quando) 
Os objetivos e metas devem ter coerência entre si, para que 
sejam possíveis de serem atingidos durante o desenvolvimento 
do plano educativo 
Quais verbos utilizar no objetivo geral? 
- Verbos que permitem muitas interpretações 
▪ Saber 
▪ Desenvolver 
▪ Melhorar 
▪ Realizar 
▪ Conhecer 
▪ Apreciar 
▪ Aperfeiçoar 
▪ Compreender 
▪ Motivar 
▪ Entender 
Objetivos específicos: indicam o propósito da atividade 
instrucional da maneira mais precisa possível. Evidencia a 
conquista do objetivo geral e determina comportamentos 
mensuráveis que a população-alvo deve apresentar ao 
longo do programa educativo; 
 
 
 
 
Critérios para elaboração de objetivos específicos 
1. Seleção 
▪ Utilizar verbos realizáveis, de interesse da pop. 
alvo e com características socioeconômicas e 
culturais da população; 
2. Redação 
▪ Incluir sempre um comportamento expresso por 
verbo no infinitivo; 
▪ Relacionar-se ao conteúdo que será abordado; 
▪ Redigir em termos de população alvo; 
▪ Utilizar sempre termos mais precisos que não 
deixem várias interpretações; 
 
 
 
 
 
- A escolha dos verbos facilita a compressão e a 
mensuração do que se busca alcançar 
1) Domínio Cognitivo: 
▪ Listar 
▪ Descrever 
▪ Apresentar 
▪ Distinguir 
▪ Exemplificar 
▪ Identificar 
2) Domínio de Habilidades: 
▪ Demonstrar 
▪ Utilizar 
▪ Aplicar 
3) Domínio de Atitudes: 
▪ Reconhecer a importância e valor 
▪ Avaliar 
Objetivo geral 
Objetivo específico 
Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
Conteúdo 
“É o conjunto de temas que devem ser tratados no 
programa de EAN para a consecução dos objetivos já 
definidos. Deve possibilitar ao aluno o desenvolvimento 
de suas capacidades, mostrando-lhe suas relações com os 
outros e o meio em que vive.” 
Obs.: é importante ressaltar que aprender não significa 
acúmulo de dados, mas sim adaptação satisfatória do 
aluno às situações, por meio das mudanças de 
comportamento nos níveis cognitivo, de habilidade ou de 
atitude. 
▪ Conceitual: abordagem de conceitos, fatos e 
princípios; 
▪ Procedimental: saber fazer; 
▪ Atitudinal: saber ser; 
 
 
 
Como fazer para organizar o conteúdo? 
Seleção do conteúdo 
 
Validade: dignos de confiança, representativos e 
atualizados; 
Significação: relacionado às experiências do educando. 
Além de despertar o interesse, leva-lo, por iniciativa 
própria, a aprofundar o interesse; 
Utilidade: características do meio ambiente do educando; 
Adequação ao nível de desenvolvimento: os conteúdos 
devem ser coerentes com o grau de maturação dos alunos; 
Viabilidade: aprendidos dentro das limitações de tempo e 
recursos disponíveis; 
Flexibilidade: sujeitos a modificações, adaptações, 
renovações e enriquecimentos; 
Continuidade: refere-se ao tratamento de um conteúdo 
repetidas vezes; 
Sequência: os tópicos sucessivos de um conteúdo devem 
partir dos anteriores, aprofundando-os; 
Integração: relacionamento entre as diversas áreas do 
processo ensino-aprendizagem, visando garantir a unidade 
do conhecimento; 
Determinação do conteúdo 
▪ Adequado à linguagem da pop. alvo; 
▪ Simples e básico e não nos termos do conhecimento 
do profissional; 
▪ Motivacional; 
▪ Cada objetivo deverá ter seu conteúdo programático 
correspondente; 
▪ Iniciar do mais simples ao mais complexo; 
Estratégias: métodos e técnicas 
*Método: é o caminho a seguir para alcançar um fim; o 
roteiro geral para a atividade; 
*Técnica: é a operacionalização do método (passo-a-
passo) 
Obs.: Algumas abordagens do processo de ensino e 
aprendizagem: 
 Abordagem tradicional 
 Abordagem comportamentalista 
 Abordagem humanista 
 Abordagem cognitivista 
 Abordagem sociocultural 
ABORDAGEM TRADICIONAL 
**quem é o aluno 
- Ser passivo que deve assimilar os conteúdos transmitidos 
pelo professor; 
- Deve dominar o conteúdo cultural universal transmitido 
pela escola; 
**quem é o professor 
- O transmissor dos conteúdos aos alunos; 
- Predomina como autoridade; 
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA 
**quem é o aluno 
- Pessoa para quem o material foi preparado; 
- O aluno eficiente e produtivo, é o que lida 
“cientificamente” com os problemas da realidade; 
**quem é o professor 
- É o educador que seleciona, organiza e aplica um 
conjunto de meios que garantam a eficiência e eficácia do 
ensino; 
 
Promoção do desenvolvimento integral e harmonioso 
envolvendo as áreas cognitiva, afetiva e psicomotora. 
Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
ABORDAGEM HUMANISTA 
**quem é o aluno 
- É um ser “ativo”; 
- Centro do processo de ensino e aprendizagem; 
- Aluno criativo, que “aprendeu a aprender”; 
- Aluno participativo 
**quem é o professor 
- É o facilitador da aprendizagem; 
ABORDAGEM COGNITIVISTA 
**quem é o aluno 
- Tem papel essencialmente “ativo” de observar, 
experimentar, comparar, relacionar, analisar, levantar 
hipótese, argumentar, etc. 
**quem é o professor 
- Cria situações desafiadoras e desequilibradoras, pela 
orientação; 
- Estabelece condições de reciprocidade e cooperação ao 
mesmo tempo, moral e racional;ABORDAGEM SOCIOCULTURAL 
**quem é o aluno 
- É uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é 
determinada pelo social, político, econômico, individual 
(pela história); 
Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na 
realidade; 
**quem é o professor 
- É o educador que direciona e conduz o processo de 
ensino e aprendizagem; 
A relação entre professor e aluno deve ser horizontal, 
ambos se posicionando como sujeitos do ato de 
conhecimento; 
Quais métodos utilizar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Método é o caminho, e a técnica é a maneira como percorrê-
lo. São utilizados para levar o educando a seguir um esquema 
para maior eficiência da aprendizagem.” 
Tipos de métodos 
Método expositivo: a figura central é o professor; 
Ex.: aula preletiva (expositiva), painel, simpósio, palestras 
Método de laboratório: processo centralizado no aluno, 
que participa diretamente do processo; 
Ex.: seminário, dramatização, demonstração 
Método demonstrativo: ensino a partir da prática; pode 
ser individualizado e/ou em grupo. 
Recursos de ensino e aprendizagem 
“São componentes do ambiente da aprendizagem que dão 
origem à estimulação para o educando.” 
RECURSOS HUMANOS 
- Professor: considerado a maior fonte de estímulo para o 
aluno. São qualidades essenciais a um professor 
personalidade firme, conhecimento do assunto, habilidade 
para ensinar, sociabilidade e liderança; 
- Alunos: muitas atividades exigem trabalho de grupo em 
que há ajuda mútua, ou intervenção direta dos alunos em 
debates, seminários, visitas, dramatizações etc. 
- Comunidade: pais, profissionais, autoridades. São 
elementos que podem auxiliar o professor no seu trabalho; 
RECURSOS MATERIAIS 
- Naturais: natureza (frutas, verduras); 
- Ambiente: visuais, auditivos e audiovisuais; 
- Comunidade: biblioteca, exposições, etc. 
Avaliação 
“É um processo contínuo que visa interpretar os 
conhecimentos, habilidades e atitudes dos educandos, tendo em 
vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos 
objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre 
alternativas do planejamento do trabalho.” 
Avaliar é medir, comparar e concluir 
Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
Características da avaliação 
▪ A avaliação não é um fim, mas um meio que permite 
verificar até que ponto os objetivos estão sendo 
alcançados, para que possam ser reelaborados; 
 
▪ Permite identificação de alunos que necessitam de 
atenção individual e assim reformular o trabalho 
com adoção de procedimentos que possibilitem 
sanar as deficiências; 
 
▪ Sendo um processo contínuo, ela não é algo que 
termine num determinado momento, embora possa 
ser estabelecido um tempo para realiza-lo. 
Princípios básicos de avaliação 
▪ Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado; 
 
▪ Selecionar técnicas e instrumentos adequados para 
avaliar o que se pretende; 
 
▪ Utilizar uma variedade de técnicas e instrumentos; 
Finalidades da avaliação 
- Determinar o que será avaliado 
 Conhecimentos 
 Habilidades 
 Atitudes 
- Estabelecer critérios e condições da avaliação 
 Percentual de acertos/pontos de cada questão, etc. 
- Selecionar técnicas e instrumentos de avaliação 
 Qualitativos (portfólios/seminário/jogos) 
 Quantitativos (questionário/quiz/jogos) 
- Realizar aferição dos resultados 
 Nota qualificada (0-10/ 0-8) 
Instrumentos de avaliação 
Avaliação diagnóstica: é feita no início do programa e 
fornece subsídios para a elaboração de todo o programa. 
Determina a situação-problema, os componentes do 
comportamento alimentar (cognitivo, afetivo, situacional) 
e as características da população-alvo e do local. 
▪ Pré-teste 
▪ Ficha de observação (check-list) 
▪ Observações (informal) 
Avaliação formativa: é a análise da validade, da 
eficiência e da efetividade das atividades e dos resultados. 
É realizada durante a implantação do projeto, em 
intervalos previamente determinados. Essa avaliação 
identifica dificuldades operacionais e poderá ajudar os 
responsáveis pelo programa a fazer reajustes nos 
objetivos, no conteúdo programático, nas estratégias de 
implementação ou em outros aspectos, viabilizando as 
ações propostas no planejamento. 
▪ Exercícios 
▪ Questionários 
Avaliação Somativa: realiza-se na conclusão ou um 
pouco antes do encerramento do programa. Esse tipo de 
avaliação, além da análise das atividades e dos resultados 
obtidos pela avaliação formativa, proporciona bases 
para decidir sobre ações futuras, como extensão da 
experiência para outras áreas e a necessidade de realizar 
uma segunda fase para o programa, entre outras 
▪ Testes objetivos e subjetivos 
Plano de ação individual – Aconselhamento 
Nutricional 
- A intervenção nutricional tem como objetivo a 
prevenção de doenças, a proteção e a promoção de uma 
vida mais saudável, conduzindo ao bem estar geral; 
- A educação ou aconselhamento nutricional é o 
processo pelo qual os indivíduos são efetivamente 
auxiliados a selecionar e implementar comportamentos 
desejáveis de nutrição e estilos de vida. 
Fases ou etapas do plano educativo individual 
▪ Anamnese Alimentar 
▪ Aconselhamento 
▪ Acompanhamento 
Quais as finalidades do Aconselhamento Nutricional? 
▪ Atingir melhor resultado; 
▪ Esclarecer informações/ dúvidas; 
▪ Escutar, gerenciar as motivações dos indivíduos e 
distinguir as aprendizagens; 
- O aconselhamento nutricional estabelece relação de 
confiança entre os interlocutores do processo para 
possibilitar que o paciente se reconheça como sujeito da 
sua própria saúde. 
 Estimulo à autonomia 
 Identificação das barreiras 
 Fomentar reflexões 
 Mudanças de comportamento 
Anamnese: atenção no registro dos detalhes 
▪ Identificação do paciente: nome, sexo, idade, estado 
civil, etnia, profissão, residência, telefone; 
▪ Queixa principal: motivo pelo qual procurou 
assistência; 
▪ História da doença atual; 
▪ Doenças preexistentes e medicamentos em uso; 
▪ Identificação de hábitos de vida: atividade física, 
tabagismo, etc; 
▪ Avaliação do consumo alimentar habitual 
Kevilly Ramos – Nutrição UFPI 
Educação Nutricional 
Aconselhamento: aderência às orientações 
nutricionais 
▪ Estabelecer um relacionamento de confiança de longo 
prazo; 
▪ Identificar as expectativas e receios do indivíduo; 
▪ Manter contato (retorno próximo); 
▪ Ser positivo; 
▪ Enfatizar os alimentos permitidos e preferidos antes de 
citar os proibidos; 
▪ Valorizar o sabor; 
▪ Dar dicas fáceis para melhorar o sabor dos alimentos; 
▪ Evitar sobrecarga de informações; 
▪ Basear-se no estilo de vida do paciente; 
▪ Estabelecer prioridades: objetivos alcançáveis e de 
curto prazo. 
▪ Aumentar, aos poucos, a complexidade dos objetivos; 
▪ Entregar material escrito simples e criativo; 
▪ Utilizar receitas culinárias como ferramentas no 
processo ensino/aprendizagem; 
▪ Valorizar o sabor; 
▪ Dar dicas fáceis para melhorar o sabor dos alimentos; 
▪ Medir o sucesso (avaliação nutricional) e relatar ao 
paciente; 
▪ Buscar apoio (familiares, amigos, grupos de apoio). 
Acompanhamento/ Avaliação do processo de 
mudança de comportamento: modelo transteórico 
▪ Considera a mudança de comportamento como um 
processo; 
▪ Indivíduos com diferentes motivações; 
▪ As pessoas beneficiam-se de intervenções 
diferenciadas e mais adequadas ao estágio de mudança 
de comportamento em que se encontram. 
Principais características de cada estágio de mudança 
de comportamento 
PRÉ- CONTEMPLAÇÃO (1° ESTÁGIO) 
Não há intenção de realizar mudanças nos próximos 6 
meses. Muitas vezes reconhece que suas práticas 
alimentares são inadequadas, mas não está disposto a 
modificar sua alimentação. Está desmotivado e tende a 
apresentar maior resistência para seguir orientações 
nutricionais. 
CONTEMPLAÇÃO (2° ESTÁGIO) 
Existe uma intenção de realizar mudanças nos próximos 6 
meses. O indivíduo está decidido a modificar seucomportamento alimentar, mas sem um comprometimento 
decisivo. São reconhecidos os possíveis benefícios 
decorrentes de uma mudança alimentar, mas diversas 
barreiras são percebidas, como a falta de tempo, o sabor 
e o preço dos alimentos, falta de habilidades na cozinha, 
etc. 
 
PREPARAÇÃO/ DECISÃO (3° ESTÁGIO) 
Existe uma intenção de realizar mudanças no próximo 
mês. Muitas vezes o indivíduo já prevê um plano de ação, 
como começar uma dieta de emagrecimento, mas as 
mudanças ainda são pequenas e inconsistentes. 
AÇÃO (4° ESTÁGIO) 
Há um envolvimento ativo na mudança de comportamento 
há menos de 6 meses. O indivíduo colocou em prática o 
plano de ação previsto para modificar sua alimentação e 
superou de alguma forma as barreiras antes percebidas 
em um período recente. 
MANUTENÇÃO (5° ESTÁGIO) 
As mudanças de comportamento são mantidas há pelo 
menos 6 meses. Há uma consolidação dos ganhos obtidos 
até o momento, adotando uma alimentação saudável como 
hábito. 
 
Lembretes: 
▪ As pessoas são diferentes, cada situação é única; 
▪ O cliente/paciente é o maior expert sobre seus 
próprios problemas e necessidades; 
▪ O sucesso não costuma ser imediato, é preciso ter 
paciência; 
▪ A orientação deve ser feita com o cliente/paciente e 
não para o cliente, é preciso o seu envolvimento; 
▪ O período de aconselhamento deve durar, pelo 
menos, de 3 a 6 meses;

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