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MARKETING PESSOAL

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Prévia do material em texto

MARKETING PESSOAL
E SUCESSO PROFISSIONAL
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Assista ao Vídeo de Apresentação da Disciplina: 
https://www.youtube.com/watch?v=AlqMNucqMsQ&t=2s
2
AUTOR
Jorge Luiz Garcia Van Dal
●	 Mestre	em	Comunicação	Social.	
●	 Bacharel	em	Comunicação	Social	(Jornalismo).	
●	 Licenciado	em	Letras	(Inglês/Português).	
●	 Especialista	em	Marketing	(MBA).	
●	 Especialista	em	Mídias	Digitais.	
●	 Produtor	de	Conteúdos	Digitais	e	Autor	de	Livros	e	Materiais	Didáticos	para	EAD.	
●	 Professor	Formador	em	EAD.	
●	 Professor	de	pós-graduação	em	cursos	de	MBA.	
●	 Coordenador	EAD	do	Centro	Universitário	UniFatecie.	
●	 Ampla	experiência	como	diretor,	produtor	e	apresentador	de	programas	de	TV	
	 e	campanhas	publicitárias.	
●	 Desenvolvedor	de	planejamento	e	estratégias	de	Marketing	Digital.
Informações e contato:
Currículo	Plataforma	Lattes:	http://lattes.cnpq.br/5270157648027912		
Linkedin:	https://br.linkedin.com/in/jorge-van-dal-89677129	
E-mail:	jorge.vandal@fatecie.edu.br
3
Prezado	(a)	aluno	(a),	
Convido	 você	 a	 fazermos	 juntos	 uma	 autorreflexão	 sobre	 o	 que	 pode	 ser	mais	
importante	ou	essencial	para	sermos	bem-sucedidos,	não	apenas	no	mercado	de	trabalho,	
mas,	sobretudo	na	vida.	Para	isso,	precisamos	nos	enxergar	para	além	das	características	
profissionais,	mas	como	seres	humanos	complexos	e	em	constante	desenvolvimento.
Nesse	 sentido,	 veremos	que	 conhecer	 a	 si	mesmo	é	 a	 forma	mais	 eficiente	 de	
se	autodesenvolver.	Por	isso,	vamos	recorrer	a	conhecimentos	trazidos	pela	neurociência	
(funcionamento	 do	 cérebro)	 e	 também	da	 psicanálise	 para	 compreendermos	melhor	 os	
conceitos	de	racionalidade,	consciência,	sentimentos,	emoções,	etc.
Depois,	seguiremos	adiante	abrindo	os	caminhos	para	a	descoberta	de	quais	habili-
dades	e	talentos	nos	tornam	únicos	e	especiais.	Para	isso,	vamos	nos	concentrar	em	identi-
ficar	aquilo	que	fazemos	de	melhor,	ou	pelo	menos,	descobrir	nossos	principais	potenciais	e	
investir	neles,	para	de	fato	nos	tornarmos	quem	somos	ou	quem	deveríamos	ser.
Enfim,	conheceremos	os	conceitos	e	definições	sobre	o	Marketing	Pessoal,	conhe-
cendo	também	seu	composto	e	principais	ferramentas.	Por	último,	vamos	tratar	de	outros	
temas	muito	relevantes	que	auxiliam	no	desenvolvimento	do	marketing	pessoal,	como	a	
comunicação	verbal	e	não	verbal	(linguagem	corporal)	e	a	imagem	ou	marca	pessoal.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
4
TÓPICO 1
Autoconhecimento
TÓPICO 2
Autodesenvolvimento
TÓPICO 3
Encontre Seu Propósito
TÓPICO 4
Marketing Pessoal
TÓPICO 6
Ferramentas do Marketing Pessoal
TÓPICO 5
O Composto de Marketing Pessoal
TÓPICO 7
Imagem Pessoal
TÓPICO 8
Crie Sua Marca Pessoal
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. 
5
A	famosa	frase	“Conhece-te	a	ti	mesmo”	atribuída	ao	oráculo	de	Delfos	e	posterior-
mente	atribuída	também	a	Sócrates	um	dos	pais	da	filosofia,	nos	aponta	a	importância	do	au-
toconhecimento	como	o	primeiro	e	mais	importante	passo	para	nosso	autodesenvolvimento.	
Parece	claro,	que	quanto	mais	eu	me	conhecer,	mais	eu	posso	me	desenvolver	
como	ser	humano.	Mas	esse	conceito	não	é	novo,	trata-se	de	uma	filosofia	antiga	e	pode-
rosa	que	surgiu	de	uma	ideia	“simples”	também	de	Sócrates,	um	dos	grandes	sábios	da	
humanidade	e	que	proferiu	a	frase	“Só	sei	que	nada	sei”.
Fique	 tranquilo	 (a),	essa	não	é	uma	aula	de	Filosofia.	Apesar	de	ser	uma	ótima	
fonte	de	sabedoria,	não	vamos	nos	aprofundar	nas	ideias	dos	grandes	pensadores,	vamos	
apenas	usá-las	como	ponto	de	partida	para	mergulhar	em	nossa	autorreflexão.	
As	palavras	de	Sócrates	nos	fazem	pensar	que,	aquele	que	acredita	saber	muito	
ou	saber	tudo,	na	verdade	é	um	ignorante,	pois	não	tem	mais	nada	a	aprender,	nem	a	
ensinar.	É	 por	 isso	 que	 eu	 acredito	 na	 força	 dessas	 duas	 expressões	 como	ponto	 de	
partida	para	a	 verdadeira	 sabedoria.	Só	assim,	podemos	começar	a	 traçar	o	 caminho	
pela	busca	do	conhecimento	e	aprender,	de	fato,	coisas	novas	sobre	o	mundo	e	sobre	si	
mesmo	(autoconhecimento).
Segundo	Brazil	(2012,	p.34),	o	famoso	“só	sei	que	nada	sei”	confere	o	“lugar	do	
humano	na	apreensão	de	sua	própria	condição	de	não	saber	diante	das	coisas	do	mundo”.	
De	acordo	com	o	autor,		quando	Sócrates	toma	conhecimento	de	sua	ignorância,	se	
aproxima	mais	da	verdade	e	da	condição	dos	homens	do	que	aqueles	que	se	julgam	deten-
tores	de	alguma	sabedoria.	“Por	isso	ele	é	o	mais	sábio	dos	homens”	(BRAZIL,	2012,	p.	34).
 1 AUTOCONHECIMENTOTÓPICO
5TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO
Por	meio	do	autoconhecimento,	podemos	conhecer	não	apenas	nossas	caracterís-
ticas	superficiais,	mas	também	saber	mais	sobre	nossa	personalidade.	Com	isso,	podemos	
nos	aprofundar	em	nossas	 verdadeiras	 fraquezas	e	 forças,	 nossos	desejos	e	medos	e,	
portanto,	sermos	mais	conscientes	sobre	nós	mesmos.		
1.1 Neurociência e Psicologia: racionalidade, consciência, sentimentos, emoções
		
“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá 
dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino”.
Carl	Jung
	
A	frase	acima,	que	abre	esse	tópico,	é	de	Carl	Jung,	renomado	psiquiatra	e	psi-
coterapeuta	suíço	que	fundou	a	psicologia	analítica.	Graças	aos	estudos	de	Jung	sobre	o	
processo	psicológico	do	indivíduo	e	sua	abordagem	sobre	o	consciente	e	o	inconsciente,	
hoje	podemos	compreender	melhor	os	aspectos	mais	profundos	da	mente	humana.
Jung	nos	apresenta	o	que	chamamos	de	consciência,	como	um	pequeno	fragmen-
to	de	um	universo	gigantesco	que	se	forma	a	mente	humana.	Podemos	compreender	que	
aquilo	que	denominamos	como	nós	mesmo,	nossa	personalidade	ou	que	podemos	chamar	
de	ego,	é	apenas	a	ponta	de	um	imenso	iceberg.
O	consciente	é	onde	reside	nosso	raciocínio,	sensações	e	pensamentos	e,	é	ape-
nas	uma	fração	de	nossa	totalidade.	Já	o	inconsciente	é	dividido	em	duas	partes,	uma	mais	
próxima	da	superfície,	o	inconsciente	pessoal,	no	qual	reside	nossas	memórias	que	quando	
necessário,	muitas	vezes,	vem	à	tona	(ao	consciente),	nossas	fantasias	e	lembranças.
A	outra	parte	do	inconsciente	é	mais	profunda	e	Jung	a	chama	de	inconsciente	
coletivo.	É	onde	estão	submersos	nossos	desejos,	medos,	pulsões	inatas	e	muitos	outros	
aspectos	de	nossa	alma	que	ficam,	às	vezes,	adormecidos,	mas	que	são	responsáveis	por	
grande	parte	das	nossas	ações,	emoções	e	comportamentos,	sem	que	tenhamos	nenhuma	
consciência	disso.
6TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO
7TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO
	
A	teoria	de	Jung	trata	o	consciente	e	inconsciente	como	opostos	essenciais	e	comple-
mentares	da	nossa	mente,	que	funcionam	de	maneira	sublime	para	nos	permitir	viver,	aprender	
e	evoluir	cada	vez	mais.	Portanto,	apesar	de	mantermos	no	consciente	apenas	uma	pequena	
parcela	dos	elementos	advindos	do	inconsciente,	ambos	se	comunicam	constantemente.
O	famoso	Sigmund	Freud	(1856-1939),	conhecido	como	fundador	da	psicanálise,	
influenciou	e	muito	as	teorias	de	Jung	e	de	outros	cientistas.	Freud	também	tinha	como	ob-
jeto	de	interesse	o	inconsciente	e	sua	teoria	também	nos	revela	que	estamos	conscientes	
de	apenas	um	pequeno	número	de	pensamentos,	memórias,	sentimentos	e	desejos.
Você	já	deve	ter	ouvido	falar	de	Id,	Ego	e	Superego.	Pois	é,	esses	são	termos	bas-
tante	comuns	e	que,	muitas	vezes,	utilizamos	no	dia	a	dia	para	determinar	alguém	que	tem	
“personalidade	forte”	ou	uma	vaidade	“ego”	extremo.	Pois	é,	esse	modelo	da	personalidade	
humana,	foi	elaborado	por	Freud	com	o	objetivo	de	compreender	um	pouco	mais	sobre	a	
relação	entre	o	inconsciente	e	a	consciência.	
Para	isso,	denominou-se	uma	estrutura	da	personalidade	humana,	composta	por	
três	grandes	sistemas:	o	Id,	o	Ego	e	o	Superego,	como	apresentado	a	seguir	por	Cloninger	
(1999,	p.	46):
		ID:	é	primitivo,	fonte	dos	impulsos	biológicos.	Ele	é	inconsciente.
		EGO:	é	parte	racional	da	personalidade	que	lida	com	o	mundo	real.	É	a	estrutura		
	 				mais	consciente	da	personalidade.SUPEREGO:	consiste	nas	regras	e	ideias	da	sociedade	que	foram	interiorizadas		
	 				pelo	indivíduo.	Pequena	parte	é	consciente.
	
8TÓPICO 1 AUTOCONHECIMENTO
Viu	 como	 é	 surpreendente	 quando	 compreendemos	melhor	 a	 complexidade	 do	
que	nos	define	como	“ser	humano”.	Somos	tão	complexos	e	apesar	dessas	contribuições	
dos	grandes	pensadores	da	alma	humana,	estamos	apenas	arranhando	a	superfície	do	
entendimento	de	como	funciona	essa	incrível	“máquina”	chamada	cérebro.
O	nosso	sistema	nervoso	é	tão	complexo,	que	não	poderíamos	dar	conta	de	ter	
consciência	de	todas	as	milhares	de	funções	que	ele	desempenha	a	cada	segundo.	Já	pen-
sou	se	tivéssemos	consciência	de	cada	comando	que	nosso	cérebro	dá	ao	nosso	corpo?	
Impossível,	não	é?	
Esse	magnífico	mecanismo,	permite	que	inúmeras	funções	do	organismo	aconte-
çam	no	automático.	Não	precisamos	parar	para	pensar	e	dar	um	comando	a	cada	batida	
do	nosso	coração,	ou	a	cada	respiração	ou	para	abrir	e	fechar	os	olhos	a	cada	milésimo	de	
segundo.	É	esse	sistema	que	permite ao ser humano, ser incrível.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
	
Aprenda	ainda	mais	assistindo	aos	vídeos	abaixo.	Basta	clicar	nos	links	ou	apontar	
a	câmera	do	seu	celular	para	o	QRcode:
Vídeo: Humildade Psicológica (Pedro Calabrez):
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=zdCp4U8fw6g	
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“Torna-te o que tu és”
Píndaro
Para	nossa	reflexão	inicial,	vamos	utilizar	a	frase	do	poeta	grego	Píndaro,	“Torna-te 
o que tu és”.	Essa	é	uma	frase	forte,	pois	se	levarmos	em	conta	o	que	vimos	anteriormen-
te,	boa	parte	do	tempo	não	estamos	no	controle	do	nosso	ser	e	a	quase	totalidade	do	que	
entendemos	como	eu	está	submerso	no	campo	do	inconsciente.	Mesmo	assim,	ao	longo	
da	vida,	vamos	formulando	uma	ideia	fixa	daquilo	que	acreditamos	ser,	nossa	“persona”	ou	
“ego”	e	da	imagem	que	acreditamos	que	os	outros	tenham	de	nós.
No	entanto,	esse	personagem	ou	personagens	que	construímos	a	partir	da	nossa	
percepção	e	daquilo	que	acreditamos	que	os	outros	pensam	de	nós,	também	é	fortemen-
te	 influenciado	pela	cultura	que	vivemos,	pelos	padrões	 impostos	pela	sociedade,	pelas	
escolhas	que	fazemos	e	também	as	que	deixamos	de	fazer,	nos	estudos,	profissões,	rela-
cionamentos,	etc.
	É	muito	comum	que	uma	criança	sonhe	em	ser	astronauta,	 jogador	de	 futebol,	
médica,	bailarina,	professora	“quando	crescer”.	Mas	pouco	tempo	depois,	pelas	influências	
externas,	é	comum	que	essa	escolha	mude	e	mais	adiante	mude	novamente	e	talvez	várias	
vezes	 até	 a	 chegada	 angustiante	 do	 vestibular	 e	 da	 escolha	 de	 qual	 faculdade	 fazer	 e	
quando	chega	lá,	pode	ser	que	não	seja	bem	aquilo	que	se	esperava.	
9
 2 AUTODESENVOLVIMENTOTÓPICO
9TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
10TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
Daí,	 alguns	mudam	de	 curso,	 outros	 desistem	 e	 vão	 fazer	 algo	 completamente	
diferente,	outros	concluem	com	desânimo,	mas	depois	fazem	outras	escolhas.	Outros	só	
mudam	de	 ideia	 quando	estão	no	mercado	de	 trabalho	e	 partem	para	outra.	 Já	alguns	
poucos	se	sentem	plenamente	realizados,	identificados	e	felizes	com	a	escolha	que	fez	e	
dizem	querer	fazer	isso	pelo	resto	da	vida.
É	complicado	mesmo,	são	poucos	que	não	passam	por	essa	dúvida	ou	que	não	se	
arrependem	de	certas	escolhas.	Isso	ocorre,	porque	descobrir	quem	somos	ou	tornar-se	
quem	realmente	somos	“predestinados”	a	ser	é	um	dos	maiores	desafios	do	ser	humano.
No	mundo	do	 trabalho	 também	passamos	por	muitos	conflitos	quanto	a	escolha	
da	profissão	e	o	desenvolvimento	de	uma	carreira.	Isso	para	aqueles	que	podem	se	dar	
ao	luxo	de	escolher	uma	profissão,	enquanto	a	maioria	das	pessoas	em	um	país	como	o	
nosso,	que	não	oferece	oportunidades,	tem	de	se	contentar	em	ter	um	trabalho.
Os	 desafios,	 barreiras	 e	 falta	 de	 orientação	 correta	 durante	 os	 anos	 de	 estudo	
levam	muitos	 jovens	a	chegar	no	mercado	de	 trabalho	sem	 ter	 “se	descoberto”	ou	sem	
desenvolver	seus	talentos	e	potenciais.	É	muito	comum	encontrar	nas	empresas	pessoas	
desmotivadas	e	frustradas	com	seu	trabalho	e	que	não	encontram	sentido	de	realização	em	
suas	tarefas	ou	profissões.
Mas	esse	ambiente	não	tem	só	elementos	negativos,	pelo	menos	não	para	as	orga-
nizações	que	estiverem	preparadas	para	aproveitar	esse	potencial	gigantesco	de	talentos	
desperdiçados	todos	os	dias.	A	empresa	tem	de	ser	uma	verdadeira	“usina	de	talentos”	e	
criar	condições	adequadas	para	o	autodesenvolvimento	de	seus	colaboradores.
11TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
2.1 O que é Talento?
	
	É	muito	comum	confundir	o	desenvolvimento	de	algumas	habilidades	com	o	de-
senvolvimento	de	talentos.	Mas	afinal	de	contas,	o que é o talento?
Os	talentos	são	únicos,	inerentes	a	cada	um,	uma	força	da	natureza	que	deve	ser	
valorizada,	estimulada	e	desenvolvida.	Mas,	se	alguém	é	conduzido	ou	forçado	a	fazer	algo	
que	não	se	identifica,	que	não	se	sente	pleno	e	realizado,	torna-se	um	desastre.	Por	isso	
milhões	de	pessoas	estão	frustradas,	deprimidas	e	desmotivadas	por	não	desenvolverem	
seus	trabalhos.
Percebeu	o	quanto	é	complexo	e	importante	que	a	organização	tenha	mecanismos	
para	identificar	e	ou	captar	pessoas	com	talento	real	para	realizar	determinado	trabalho?	
Mas	antes	de	falarmos	sobre	habilidades,	vamos	desmistificar	o	que	é	Talento.
Talento	é	frequentemente	descrito	como	uma	aptidão	ou	capacidade	natural	espe-
cial.	Ao	nos	referirmos	a	natureza,	não	significa	apenas	às	questões	genéticas	ou	biológicas,	
mas	podemos	expandir	para	a	compreensão	do	ser	humano	como	ser	social,	fruto	das	suas	
relações	e	conexões	sociais,	suas	experiências	individuais	e	coletivas	que	formam	o	“ser”,	
a	partir	de	suas	aptidões	natas.
Alguns	autores	falam	de	talento	nato	e	talento	adquirido,	mas	prefiro	tratá-los	como	
conceitos	diferentes,	o	que	chamam	de	talento	nato	é	o	Talento	e	o	que	chamam	de	talento	
adquirido	é	na	verdade	uma	habilidade,	que	para	manter	em	todo	seu	potencial	precisa	de	
treinamento	constante.
O	Talento	é	algo	que	brilha	involuntariamente,	não	é	um	reflexo	da	luz	é	a	própria	
luz.	É	claro	que	se	uma	pessoa	não	é	estimulada	a	exercer	seu	talento	e	a	praticá-lo,	essa	
luz	se	dissipa,	fica	mais	fraca,	mas	nunca	se	apaga.
12TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
	Para	Chiavenato	(2016,	p.	167),	uma	pessoa	talentosa	significa	uma	“pessoa	muito	
valiosa”.	Ou	seja,	dotada	de	competências	além	da	média.	No	entanto,	o	autor	reforça	que	
os	talentos,	“assim	como	as	sementes,	requerem	um	terreno	adequado	para	sobreviver	e	
prosperar,	condições	climáticas	razoáveis,	chuva	e	certos	cuidados”.	
Buckingham	e	Clifton	(2008,	p.	55),	expandem	ainda	mais	esse	conceito	de	talento	
ao	dizer	que	talento	é	um	padrão	recorrente	de	pensamento,	sensação	ou	comportamento	
que	 insiste	e	persiste	e	que	pode	ser	usado	produtivamente.	 “Se	você	é	 instintivamente	
curioso,	isso	é	um	talento.	Se	é	competitivo,	isso	é	um	talento.	Se	é	sedutor,	persistente,	
responsável,	isso	é	um	talento”.
Você	pode	estar	se	perguntando,	o	que	cria	esses	padrões	 recorrentes	que	po-
demos	chamar	de	 talentos?	Eu	posso	 redefinir	esses	padrões?	Como	resposta	a	essas	
perguntas,	Buckingham	e	Clifton	(2008,	p.	57),	afirmam	que	“seus	padrões	recorrentes	são	
criados	pelas	conexões	do	seu	cérebro	e	além	de	certa	idade,	você	NÃO	será	capaz	de	
esboçar	um	desenho	completamente	novo	–	seus talentos são permanentes”.
Mas	calma!	 Isso	não	é	 ruim,	 podemos	estar	 frustrados	por	 não	usar	 os	nossos	
talentos	de	forma	plena	ou	adequada	para	contribuir	de	fato	com	a	sociedade	com	nossas	
aptidões,	isso	é	uma	coisa,	mas	não	precisamos	nos	desesperar	em	ser	o	que	não	somos,	
mudar	o	imutável.
O	grande	erro	da	maioria	dos	profissionais	e	das	organizações,	está	em	gastar	
tempo	e	dinheiro,	isso	mesmo,	gastar	em	programas	de	treinamentos	que	são	“corretivos”,	
tentando	reconfigurar	o	cérebro	das	pessoaspara	que	elas	se	adequem	ou	façam	o	que	
NÃO	nasceram	para	fazer,	ou	aquilo	que	vai	contra	o	que	ela	desenvolve	naturalmente	nos	
seus	primeiros	anos	de	vida.
Notou	como	é	gigantesco,	mas	não	impossível,	o	desafio	de	reconhecer	e	desenvol-
ver	talentos.	Para	isso,	é	preciso	acompanhar	as	mudanças	de	pensamento	e	considerar	as	
novas	perspectivas	como	a	gestão	de	inteligências,	identificando	os	talentos	das	pessoas	
e	os	canalizando	para	as	funções	certas.	A	pessoa	certa,	na	função	certa,	fazendo	bem	o	
que	gosta	e	se	sente	realizada	em	fazer.
13TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
2.2 Diferença entre talento e habilidade
	
A	pessoa	habilidosa	em	determinada	área	ou	tarefa	demonstra	maior	facilidade	em	situa-
ções	ou	modos	de	ação	em	relação	a	outros	que	não	dominam	completamente	uma	atividade.
Um	exemplo	clássico	que	podemos	destacar	habilidades	é	no	esporte	profissional,	
pois	o	ambiente	de	competição	requer	atletas/jogadores	com	habilidades	específicas	em	
suas	modalidades.	Com	o	exemplo	do	esporte	também	podemos	perceber	que	alguns	atle-
tas	treinam	exaustivamente	para	melhorar	suas	habilidades	ou	desenvolver	novas	técnicas	
que	possam	melhorar	seu	desempenho.	
Podemos	 notar	 também	 que,	 algumas	 pessoas	 demonstram	 desde	muito	 cedo	
predisposição	e	potencialidades	que	se	estimuladas	podem	se	desenvolver	em	super	ha-
bilidades	ou	o	que	muitos	chamam	de	“talento”	ou	“dom”.	É	o	caso	do	jogador	de	futebol	
Messi,	que	sempre	demonstrou	potencial	para	o	jogo	do	futebol	e	como	recebeu	estímulo	e	
treinamento	adequado	tornou-se	um	dos	melhores	jogadores	do	mundo.
Não	significa	que	só	porque	eu	gosto	de	futebol	e	se	eu	treinar	muito	todos	os	dias	
vou	me	transformar	em	um	Messi,	mas	com	o	treino	eu	posso	me	tornar	um	jogador	de	fim	
de	semana	melhor	e	até	fazer	alguns	gols.
2.3 Foque nos pontos fortes e desenvolva todo seu potencial
	
Infelizmente,	nosso	modelo	de	sociedade,	de	sistema	educacional	e	corporativo	
tem	como	base	a	identificação	de	pontos	fracos	e	falhas,	ou	seja,	é	sempre	direcionado	ao	
viés	negativo	e	não	em	descobrir	e	fortalecer	os	nossos	pontos	fortes	ou	talentos.	
14TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
Na	maior	 parte	 do	 tempo,	 somos	 cobrados	 para	 aprender	 coisas	 que	 não	 nos	
identificamos	e	desenvolver	habilidades	e	competências	para	aquilo	que	a	sociedade	ou	
as	empresas	acreditam	que	devemos	ser	ou	fazer.	Para	isso,	sem	a	menor	cerimônia,	nos	
empurram	goela	abaixo,	dezenas	de	horas	de	treinamento,	capacitação,	cursos	e	outras	
maneiras	de	moldar	nosso	ser	a	padrões	que	não	nos	cabe.
Isso	 não	 significa	 que	 não	 devemos	 desenvolver	 habilidades	 essenciais,	 impor-
tantes	para	qualquer	área	de	atuação,	como:	comunicar-se	bem,	relacionar-se	bem	com	
as	pessoas,	ter	inteligência	emocional	e	até	habilidades	específicas	como	operar	um	novo	
programa	 de	 computador	 para	 auxiliar	 no	 trabalho	 ou	 aprender	 uma	 nova	 língua.	Mas,	
essas	habilidades	devem	ser	direcionadas	para	potencializar	nossos	talentos.
Essa	predisposição	ou	o	tal	do	“talento	natural”	pode	ter	deixado	você	um	pouco	
desanimado	(a)	e	até	pode	ter	passado	pela	sua	cabeça	tal	pensamento	“Mas	poxa	vida!	
Eu	 queria	 tanto	 aprender	 a	 tocar	 um	 instrumento,	 falar	 uma	nova	 língua	 ou	 praticar	 tal	
esporte,	será	que	se	eu	não	tiver	propensão	ao	desenvolvimento	desse	ou	daquele	tipo	de	
inteligência	eu	nunca	vou	conseguir?”
Calma,	uma	coisa	é	preciso	ficar	bem	clara,	não	é	porque	não	temos	um	talento	natural	
ou	um	dom,	que	não	podemos	aprender	e	desenvolver	certas	“inteligências”	ou	habilidades.	
Se	você	realmente	quer	ou	precisa	aprender	algo	e	se	dedica	a	isso,	você	vai	conseguir.	
Para	tudo	na	vida	precisamos	também	fazer	escolhas	e	ter	foco.	Não	dá	para	ser	
bom	em	tudo,	é	humanamente	impossível.	Por	isso,	é	importante	verificar	quais	habilidades	
são	essenciais	para	sua	vida	e	sua	atuação	profissional.	
Podemos	considerar	um	talento	como	uma	mistura	entre	conhecimento,	técnicas	
e	até	instinto.	Dominar	esses	elementos	é	entendido	por	muitos	como	uma	arte	que	exige	
muito	preparo	para	desenvolver	habilidades	intrapessoais	(cognitivas)	e	interpessoais	(re-
lacionamentos).
	
Algumas	habilidades	intrapessoais:
●		 Autoconhecimento;
●		 Disciplina;
●		 Autoestima;
●		 Motivação;
●		 Resiliência;
●		 Controle	das	emoções.
	
15TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
Podemos	acrescentar	nas	habilidades	intrapessoais,	com	a	colaboração	da	teoria 
das inteligências múltiplas de Gardner1	,	as	capacidades:
●		 Possuir	uma	imagem	precisa	de	si	mesmo	(das	próprias	forças	e	limitações);
●		 Ter	consciência	dos	estados	de	humor,	intenções,	motivações,	
	 temperamento	e	desejos.
	
Algumas habilidades interpessoais:
●		 Solucionar	conflitos;
●		 Empatia;
●		 Saber	ouvir,	comunicar;
●		 Ter	flexibilidade.	
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
	
Aprenda	ainda	mais	assistindo	aos	vídeos	abaixo.	Basta	clicar	nos	links	ou	apontar	
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VÍDEO 1: DESCUBRA SEU PONTOS FORTES 
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=lhKsvQQD-B0	
Teoria das Inteligências Múltiplas	(Howard	Gardner):	
	https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas
16TÓPICO 2 AUTODESENVOLVIMENTO
VÍDEO 2: 9 TIPOS DE INTELIGÊNCIA, 9 PERSONAGENS | 
TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (HOWARD GARDNER) 
	
Link:	https://youtu.be/nVUcEA5QhnA	
	
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17
 3 ENCONTRESEUPROPÓSITOTÓPICO
Agora	que	você	já	sabe	da	importância	do	autodesenvolvimento	e	do	investimento	
que	precisamos	fazer	para	descobrir	e	desenvolver	nossos	talentos,	vamos	falar	sobre	o	
propósito	ou	a	capacidade	de	encontrar	um	trabalho	que	te	conecte	com	a	vida	e	te	traga	
um	significado	maior	do	que	tarefas	burocráticas	e	cansativas.
O	assunto	“propósito”	está	em	evidência	ultimamente	e	é	um	tema	relevante	quan-
do	 falamos	 de	 talento,	 pois	 quando	 você	 consegue	 encontrar	 um	 ambiente	 pessoal	 ou	
profissional	que	lhe	permita	aplicar	seus	talentos	em	todo	seu	potencial	e	também	trazer	um	
impacto	positivo	a	alguém	ou	a	sociedade,	você	terá	encontrado	um	propósito.
As	pessoas	com	propósitos	são	brilhantes	e	costumam	fascinar	aqueles	que	as	ro-
deiam,	pois	a	força	e	a	alegria	que	sentem	no	trabalho	magnetizam	a	todos.	Quer	marketing	
pessoal	melhor	que	isso?	Ser	referência,	ser	admirado,	fazer	um	trabalho	com	significado	
ou	que	lhe	traga	sentido	de	vida,	te	faça	brilhar!
Mas	se	fosse	fácil,	não	teríamos	tantas	pessoas	estressadas	e	chateadas	com	o	
que	fazem	a	ponto	de	não	ver	motivos,	a	não	ser	o	salário	no	final	do	mês,	para	levantar-se	
cedo	às	segundas-feiras	e	enfrentar	o	dia	com	motivação.	Para	isso,	vamos	refletir	sobre	o	
contexto	atual	e	com	isso	encontrar	saídas	para	descobrir	nosso	propósito,	ou	pelo	menos	
enxergar	que	ambiente	de	trabalho	ou	organização	são	mais	adequados	aos	nossos	valo-
res	pessoais	e	profissionais.
17TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO
18TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO
Estamos	vivendo	tempos	de	rápidas	e	profundas	mudanças	em	todas	as	áreas	da	
vida	humana	e	no	mundo	do	trabalho	não	é	diferente.	Não	apenas	de	radicais	transformações	
tecnológicas,	mas	também	uma	mudança	profunda	em	nossa	própria	cultura.	Vivemos	o	que	
muitos	estudiosos	chamam	de	era	disruptiva,	que	pode	ser	entendida	como	uma	interrupção	
no	curso	normal	das	coisas,	ou	seja	uma	ruptura	com	velhos	conceitos	e	práticas.
Tudo	está	mudando	rapidamente,	 inclusive	as	esferas	de	realização	e	propósito.	
É	muito	 comum	encontrar	 pessoas	 insatisfeitas	 com	a	 rotina	massacrante	 de	 trabalhos	
repetitivos	em	que	não	encontram	um	significado	maior,	um	sentido	de	vida.
É	muito	comum	no	mundo	do	trabalho	ouvir	pessoas	dizerem:	“Não	me	reconheço	
naquilo	que	faço”.	E	não	é	um	reconhecimento	de	natureza	pecuniária	(relativo	a	dinheiro).	
Não	é	só	o	reconhecimento	do	tapinha	nas	costas,	do	abonoou	da	Participação	nos	Lucros	
e	Resultados.	É	o	reconhecimento	autoral	(CORTELLA,	2016,	p.	45).
Em	um	mundo	cada	vez	mais	digital,	estamos	sempre	conectados,	queremos	agili-
dade,	somos	impacientes	e	isso	reflete	no	trabalho	e	na	ideia	de	se	construir	uma	carreira.	
Mas	a	era	digital	não	é	apenas	um	mar	de	oportunidades	a	profissionais	de	todas	as	áreas,	
existem	muitos	desafios	e	ameaças	para	aqueles	que	querem	permanecer	no	mercado	de	
trabalho	ou	avançar	em	suas	carreiras.	
De	acordo	com	Cortella	(2016),	além	de	enfrentar	o	desgaste	de	estar	conectado	
boa	parte	do	seu	tempo,	existe	a	ameaça	de	substituição	de	empregos	humanos	por	sis-
temas	 inteligentes	e	máquinas	 conectadas	à	 internet	 com	capacidade	 cognitiva.	Apesar	
disso	não	ser	novidade,	afinal,	as	máquinas	já	há	algum	tempo	vêm	substituindo	a	força	de	
trabalho	humana,	desde	a	revolução	industrial	isso	se	acentuou.
No	entanto,	atualmente	a	substituição	não	é	apenas	da	força	braçal	por	máquinas	
no	campo	ou	modernos	robôs	nas	linhas	de	montagem	das	super	fábricas,	mas	as	novas	
tecnologias	começam	a	ameaçar	trabalhos	intelectuais	que	só	se	pensava	poder	ser	rea-
lizados	por	seres	humanos.	A	ameaça	iminente	da	inteligência	artificial	que	já	não	é	mais	
coisa	de	filme	de	ficção	científica,	é	realidade.
Mas	fique	tranquilo,	as	máquinas	“ainda”	não	conseguem	substituir	o	ser	humano	
em	todas	as	suas	funções,	principalmente	nas	mais	nobres	delas,	como	nas	relações	so-
ciais,	nos	sentimentos	e	emoções,	na	criatividade	genuína,	no	altruísmo	e	nas	realizações	
coletivas.	“No	século	XXI,	o	conhecimento	é	muito	importante	para	a	inovação,	criação,	para	
que	o	indivíduo	não	se	sinta	alguém	que	apenas	ganha	seu	sustento,	mas	que	colabora,	
realiza	e	tem	uma	vida	com	propósito”	(CORTELLA,	2016,	p.	45).
19TÓPICO 3 ENCONTRE SEU PROPÓSITO
Para	Cortella	(2016),	nesse	novo	ambiente	do	mercado	de	trabalho,	as	organizações	
precisam	ter	mais	do	que	missões,	devem	ter	propósitos	maiores	e	com	isso	atrair	pessoas	
que	comunguem	da	mesma	visão	de	mundo.	As	pessoas	querem,	cada	vez	mais,	contribuir	
para	a	organização	e	para	sociedade	com	seus	talentos,	com	o	que	têm	de	melhor	e	não	
apenas	executar	funções	repetitivas	e	sem	sentido	para	receber	um	salário	no	final	do	mês	
(CORTELLA,	2016).
O	autor	reforça	que	a	diferença	no	resultado	de	uma	pessoa	fazendo	uma	tarefa	ou	
algo	porque	é	obrigado	em	comparação	com	aquela	pessoa	que	encontra	um	motivo,	um	
propósito	pessoal	é	gigantesca.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
	
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Vídeo: Por que fazemos o que fazemos? 
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=ecsd2Nk33w4	
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20
As	empresas	 bem-sucedidas	 são	 aquelas	 que	 estudam,	 entendem	e	 agem	nos	
mercados	a	partir	de	estratégias	envolvendo	os	elementos	da	gestão	de	marketing,	como	o	
produto,	preço,	praça	e	promoção.	As	técnicas	e	estratégias	de	marketing	quando	utilizadas	
de	forma	correta	são	tão	eficientes	que	influenciaram	diversos	outros	campos	e	segmentos	
de	atuação	profissional.
Por	isso	vemos	surgindo	a	cada	dia	novas	vertentes	do	marketing	tradicional,	como:	
marketing	 político/eleitoral,	 marketing	 esportivo,	 marketing	 social,	 marketing	 ambiental,	
marketing	cultural,	marketing	digital	e	muitos	outros.	
É	 por	 esse	motivo	 também	que	 surge	 um	novo	marketing,	 agora	 direcionado	 a	
auxiliar	as	pessoas	a	se	desenvolverem	como	um	“produto”	que	seja	desejado	e	disputado	
pelo	mercado	de	trabalho,	assim	como	as	empresas	criam	produtos	para	serem	desejados	
pelos	mercados	consumidores.
Claro	que	não	somos	produtos,	ou	pelo	menos,	não	deveríamos	ser	vistos	como	
tal,	pois	somos	seres	humanos,	muito	mais	 incríveis	e	valiosos	que	qualquer	produto	 já	
criado	pelas	empresas.
A	 lógica	por	 trás	do	Marketing	Pessoal	é	de	utilizar	as	estratégias	do	marketing	
tradicional	para	melhorar	nossa	imagem	no	mercado	de	trabalho	e	gerar	valor	agregado	
para	nossa	marca	pessoal	e	isso	faz	com	que	nosso	“preço”	ou	valor	aumente	significativa-
mente.	Isso	em	uma	sociedade	de	consumo,	no	qual	muitas	vezes,	infelizmente,	vale	mais	
o	“ter”	do	que	o	“ser”,	torna	o	“parecer”	fundamental	para	ter	mais	valia.
 4 MARKETINGMARKETINGPESSOALPESSOALTÓPICO
20TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL
No	 entanto,	muitos	 autores	 defendem	 ou	minimizam	 essa	 concepção	 da	 pessoa	
como	“produto”,	como	para	Oliveira	Neto	(1999),	que	defende	o	marketing	pessoal,	afirmando	
que	não	essa	técnica	não	trata	nem	reduz	as	pessoas	a	um	objeto	(OLIVEIRA	NETO,	1999).		
Ao	 invés	 disso,	 o	 autor	 afirma	 que	 o	marketing	 pessoal	 valoriza	 o	 ser	 humano	
em	todos	os	seus	atributos	e	características,	 inclusive	em	sua	complexa	estrutura	física,	
intelectual	e	espiritual.
De	acordo	com	Persona	(2010),	assim	como	o	marketing	tradicional,	no	marketing	
pessoal	também	é	preciso	analisar	e	compreender	o	ambiente	em	que	se	atua	na	busca	de	
encontrar	as	necessidades	e	oportunidades,	fazendo	com	que	o	indivíduo	se	posicione	me-
lhor	nesse	mercado	e	tenha	as	melhores	opções	de	atuação.	Portanto,	o	Marketing	Pessoal	
valoriza	todas	as	características	do	indivíduo,	pois	viabiliza	a	divulgação	e	demonstração	
da	capacidade	das	pessoas	(OLIVEIRA	NETO,	1999).	
Para	Ritossa	(2009),	o	marketing	pessoal	é	o	conjunto	de	ações	planejadas	que	
facilitam	a	 obtenção	 do	 sucesso	 pessoal	 e	 profissional,	 seja	 para	 conquistar	 uma	 nova	
posição	no	mercado	de	trabalho	ou	para	manter	sua	posição	atual.	Essas	ações	planejadas	
compreendem	não	só	a	divulgação	de	uma	melhor	imagem	de	nós	mesmos,	mas	também	
o	aprimoramento	de	nossas	deficiências	e	o	investimento	em	nossas	qualidades.
O	marketing	pessoal	também	está	muito	ligado	às	questões	sociais	e	de	relacionamento.	
Nesse	sentido,	sua	aplicação	 implica	em	um	desenvolvimento	muito	mais	amplos	do	que	as	
características	individuais,	como: aparência, atitudes, comportamento, competências, quali-
dades e boa imagem, ou seja, é necessário o desenvolvimento de competências sociais, 
como: trabalho em equipe, boa comunicação, técnicas de negociação, empatia, etc.
O	quadro	a	 seguir	 traz	algumas	posturas	ou	 condutas	que	podem	 favorecer	 ou	
comprometer	o	Marketing	Pessoal.
21TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL
QUADRO 1 - O QUE FAVORECE OU PREJUDICA O MARKETING PESSOAL
Favorece o Marketing Pessoal Compromete o Marketing Pessoal
Assumir	valores	e	princípios Arrogância,	pretensão	e	autoritarismo
Autoconhecimento Artificialismo
Gerar	e	manter	rede	de	relacionamento Falar	mal	de	empresas,	empregadores,	
funcionários,	clientes,	situações.
Investir	em	informação	e	conhecimento Impontualidade
Manter	coerência	entre	o	que	fala	e	o	que	faz Falsidade
Postura	e	vestimenta	adequadas	às	
diversas	situações	e	ambientes
Inadequação
Saber	falar	e	Saber	ouvir Invadir	o	espaço	do	outro
Ser	autêntico,	espontâneo	e	verdadeiro Incoerência
Ser	honesto,	leal	e	ético Falta	de	profissionalismo
Ter	otimismo	e	energia Não	olhar	o	interlocutor	nos	olhos
Ter	sensibilidade,	respeito	e	educação Falta	de	sensibilidade
Ter	atitude,	assertividade	e	
comprometimento
Ser	dono	da	verdade
Ter	propósito	de	vida Percepção	de	si	mesma	equivocada
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Vieira (2009).
Vale	ressaltar	que	o	marketing	pessoal	deve	ir	além	das	regras	básicas	de	etiqueta,	
apresentação	e	vestimenta.	Pois	o	marketing	pessoal	tem	como	foco	um	ser	humano,	que	
apesar	da	aparência,	que	é	importante,	é	muito	mais	profundo	e	complexo.	Logo,	trata-se	de	
um	trabalho	de	dentro	para	fora.	É	muito	mais	intrínseco,	devido	a	sua	individualidade,	pois	
cada	indivíduo	é	um	ser	único,	dotado	de	suas	características	emocionais	e	comportamentais.
Segundo	Persona	(2010),	a	expressão	marketing	pessoal	vem	sendo	confundida	
ou	relacionada	apenasa	ações	de	melhoria	de	apresentação	pessoal.	É	importante	levar	
em	 consideração	 a	 “embalagem”,	 ou	 seja,	 a	 aparência.	 Mas	 sem	 um	 bom	 “conteúdo”,	
como:	formação	adequada,	competências	técnicas,	boa	comunicação,	empatia,	tolerância,	
inteligência	emocional,	o	profissional	não	se	sustenta	em	um	ambiente	competitivo.
Nesse	sentido,	é	 importante	não	confundir	Marketing	Pessoal	 com	etiqueta	em-
presarial,	ou	pelo	menos,	não	apenas.	É	claro	que	existe	uma	série	de	condutas	e	regras	
sociais	e	empresariais	que	ajudam	no	convívio	entre	as	pessoas	e	podem	e	devem	ser	
aprendidas	e	exercidas:	saudações,	cumprimentos,	posturas	e	comportamentos	no	 trato	
profissional	são	essenciais.
22TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL
23TÓPICO 4 MARKETING PESSOAL
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
	
Aprenda	ainda	mais	assistindo	aos	vídeos	abaixo.	Basta	clicar	nos	links	ou	apontar	
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Vídeo: Marketing Pessoal é Fundamental 
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=BXO-5mNJwqA		
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Como	vimos	anteriormente	no	marketing	tradicional,	as	empresas	utilizam	o	cha-
mado	mix	de	marketing	ou	os	famosos	4	Ps	para	atingir	o	mercado-alvo,	que	relembrando,	
são:	produto,	preço,	praça	e	promoção.	
Segundo	 Ritossa	 (2009),	 no	 contexto	 do	 marketing	 pessoal	 o	 produto	 torna-se	
“você”,	 o	 preço	 seria	 o	 “seu	 valor”,	 a	 praça	a	 “colocação	desejada”	 e	 a	 promoção	está	
relacionada	com	sua	visibilidade	ou	“como	você	se	vende”.
A	partir	da	apresentação	de	Ritossa	(2009),	vamos	relacionar	os	4Ps	do	marketing	
com	o	marketing	pessoal:
●	 Produto/Você
Refere-se	a	uma	pessoa	como	produto,	no	qual	são	vinculadas	suas	características	
físicas	e	comportamentais.	Portanto,	a	pessoa	ou	“você”	é	a	base	do	composto	do	marketing	
pessoal	e	todos	seus	atributos	e	características	positivos	devem	ser	reforçados.	
 5 O COMPOSTO DE MARKETINGPESSOALTÓPICO
24TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL
25TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL
De	 acordo	 com	 Ritossa	 (2009),	 as	 características	 do	 produto	 são	 os	 atributos,	
qualidade,	nome	da	marca,	design,	embalagem,	características	e	garantias.	No	contexto	do	
marketing	pessoal,	procure,	dentro	do	possível,	estar	bem-vestido,	com	roupas	e	acessórios	
adequados	ao	seu	meio	profissional,	mas	também	tenha	um	conteúdo	e	comportamento	que	
magnetize	as	pessoas,	que	faça	com	que	queiram	estar	perto	de	você	(RITOSSA,	2009).
	
●	 Preço/Seu	valor
No	marketing	tradicional,	o	preço	está	relacionado	ao	valor	percebido	que	os	con-
sumidores	têm	de	determinado	produto	ou	serviço	de	acordo	com	os	benefícios	ofertados.	
No	marketing	pessoal	o	preço	é	ou	a	remuneração	por	um	determinado	cargo	é	definido	
pelo	mercado	de	trabalho.	
Para	Ritossa	 (2009),	 você	 pode	 obter	 um	 valor	 diferenciado	 de	 acordo	 com	 as	
entregas	superiores	que	consegue	realizar	e	isso	pode	estar	relacionado	tanto	a	sua	for-
mação,	quanto	a	sua	experiência	profissional.	Seu	valor	pode	ser	superior	também	se	você	
tem	habilidades	ou	talentos	únicos	que	possam	trazer	contribuições	relevantes	ao	projeto	
ou	uma	organização	(RITOSSA,	2009).
●	 Praça/Colocação	desejada
26TÓPICO 5 O COMPOSTO DE MARKETING PESSOAL
De	acordo	 com	Ritossa	 (2009),	 assim	 como	 a	 empresa	 realiza	 um	 conjunto	 de	
operações	para	colocar	o	produto	certo	na	posição	adequada	no	mercado	e	torná-lo	aces-
sível	 aos	 consumidores	 no	 ponto	 de	 venda,	 no	marketing	 pessoal	 a	 praça	 diz	 respeito	
a	habilidades	de	direcionamento	de	carreira	para	ocupar	as	posições	mais	adequadas	e	
também	a	sua	evolução	na	hierarquia	organizacional.	Mas	é	preciso	também	pensar	em	
sua	flexibilidade	e	acessibilidade,	é	preciso	estar	nos	lugares	certos,	nos	momentos	certos	
e	com	as	pessoas	certas	(RITOSSA,	2009).
●	 Promoção/Divulgando	Você
Para	Ritossa	(2009),	a	promoção	no	marketing	tradicional	é	a	arte	de	comunicar	
aos	públicos	da	empresa	sobre	um	produto	ou	serviço	e	se	diferenciar	da	concorrência.	
Isso	nos	remete	aquela	velha	frase	“quem	não	é	visto	não	é	lembrado”.	No	entanto,	pense	
em	como	você	quer	ser	lembrado,	pois	muitas	pessoas	têm	imagens	negativas.	
Portanto,	o	mais	 importante	não	é	aparecer	e	sim	aparecer	bem.	Divulgue	seus	
projetos	e	conquistas,	mas	sem	parecer	arrogante,	mas	sobretudo	tenha	brilho	próprio	por	
meio	 de	 suas	 ideias,	 conhecimentos	 e	 por	meio	 de	 suas	entregas	e	 comprometimento.	
Seja	lembrado	mais	pelas	suas	ações	do	que	pelo	discurso,	bons	exemplos	ligados	à	ética	
profissional	e	ao	comprometimento	são	inesquecíveis	(RITOSSA,	2009).
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 6 FERRAMENTASDO MARKETINGPESSOALTÓPICO
Neste	tópico	vamos	abordar	as	principais	ferramentas	de	marketing	pessoal	que,	
se	utilizadas	de	forma	adequada,	podem	ajudar	no	para	o	desenvolvimento	pessoal	e	pro-
fissional	das	pessoas	e	acrescer	um	valor	significativo	ao	indivíduo	no	mercado	de	trabalho.	
As	ferramentas	a	serem	apresentadas	são:	Currículo, Competências, Apresentação e 
Networking.
		
●	 Currículo
O	currículo	deve	estar	sempre	atualizado	e	esteticamente	adequado	a	cada	mo-
mento	profissional	e	aos	modelos	exigidos	pelas	organizações	a	fim	de	causar	uma	boa	
impressão	a	todos	aqueles	que	tiverem	acesso	a	esse	documento	importante	para	nosso	
marketing	pessoal.	Segundo	Ritossa	(2009),	o	currículo	bem	elaborado	faz	a	apresentação	
pessoal	de	maneira	eficaz	e	faz	diferença	entre	ser	ou	não	chamado	para	uma	entrevista.
Portanto,	 a	 elaboração	 do	 currículo	 deve	 ser	 bem	 planejada.	Os	modelos	mais	
atuais	de	currículos	primam	pela	objetividade	e	simplicidade	e,	claro,	por	informações	claras	
e	precisas.	Não	havendo	nenhum	espaço	para	improvisos	e	muito	menos	mentiras	sobre	
sua	formação	e	experiência	profissional	ou	qualquer	outro	dado	relatado.	As	organizações	
estão	cada	vez	mais	exigentes	de	profissionais	éticos	e	honestos	para	compor	seu	quadro	
de	colaboradores.
27TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 27
28TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 28
De	acordo	com	Ritossa	 (2009),	em	resumo,	um	currículo	deve	conter:	os	dados	
pessoais	e	para	contato;	objetivo	profissional	com	uma	breve	descrição	do	tipo	de	trabalho	
em	que	se	está	procurando;	sua	formação	escolar,	acadêmica	e	de	cursos	de	aperfeiçoa-
mento;	experiência	profissional	 recente	e	 informações	complementares	que	acredite	ser	
importante	para	a	vaga,	como	habilidades	específicas,	etc.
Devemos	lembrar	também	que	existem	redes	sociais	profissionais	como	o	LinkedIn	
para	o	mundo	corporativo,	em	que	podemos	disponibilizar	nossas	informações	de	currículo	
e	se	conectar	com	pessoas	com	perfis	e	interesses	profissionais	semelhantes	e	com	isso	
ficar	de	olho	nas	oportunidades	do	mercado	de	trabalho.	O	currículo	Lattes	é	um	outro	for-
mato	de	currículo	profissional,	mas	destinado	a	professores	e	pesquisadores	universitários	
que	além	de	divulgar	sua	formação	acadêmica	e	atuação	profissional,	utilizam	a	plataforma	
para	incluir	suas	publicações	científicas.
	
●	 Apresentação
De	acordo	com	Melo	(2017,	p.	41),	a	apresentação	é	a	primeira	imagem	que	passa-
mos	ao	em	uma	entrevista	de	emprego,	o	que	pode	significar	uma	empatia	imediata	entre	
ambas	as	partes	“a	primeira	impressão	é	muito	importante,	refletem	elementos	que	passam	
características	pessoais	da	pessoa,	postura,	vestimentas	demonstram	um	pouco	do	que	o	
indivíduo	realmente	é”.
Nesse	sentido,	a	aparência	torna-se	fundamental	para	o	marketing	pessoal.	Mas	é	
preciso	estar	atento,	pois	de	acordo	com	a	cultura	de	cada	organização,	as	políticas	quanto	
a	aparência	no	ambiente	de	trabalho	podem	ser	diferentes.	Algumas	empresas	podem	ser	
menos	tradicionais	ou	conservadoras	e	permitem	que	seus	colaboradoresfiquem	à	vontade	
quanto	a	vestimentas	e	acessórios,	mas,	por	outro	lado,	existem	empresas	conservadoras	
que	valorizam	certos	atributos	e	símbolos	estabelecidos	no	mundo	corporativo	e	por	isso	
exigem	que	seus	funcionários	usem	roupas	mais	formais.
	
●	 Competências
A	competência	pode	ser	considerada	como	uma	aptidão	que	diferencia	a	pessoa	
e	a	torna	referência	em	um	determinado	assunto	ou	cargo	dentro	da	organização.	“Uma	
pessoa	é	competente	quando	é	útil	e	agrega	valor	ao	meio	que	vive”.	(MELO,	2017,	p.	40).
No	 entanto,	 vem	 crescendo	 nas	 organizações	 a	 exigência	 por	 aspectos	 mais	
completos	a	respeito	dos	resultados	que	um	colaborador	pode	entregar	e	o	quanto	suas	
características	pessoais	podem	colaborar	para	 isso.	Um	conceito	surgido	na	década	de	
1990	ganha	cada	vez	mais	força,	se	refere	ao	que	alguns	autores	chamam	de	CHA	(Conhe-
cimentos,	Habilidades	e	Atitudes)	que	são	necessários	para	o	cumprimento	de	uma	função	
ou	o	desempenho	em	um	determinado	cargo.
29TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 29
Podemos	compreender	o	conhecimento	como	o	saber	que	aprendemos	com	cur-
sos,	treinamentos,	especializações	e	também	as	experiências	profissionais.	A	habilidade	é	
o	saber	fazer,	ou	seja,	aplicar	o	conhecimento	em	uma	função	ou	em	uma	tarefa	específica.		
De	acordo	com	Melo	(2017,	p.	40),	a	atitude	ou	ação	é	“querer	fazer,	os	profissio-
nais	precisam	ser	proativos,	querer	sair	de	uma	situação	que	lhes	parece	confortável,	e	se	
atrever	a	mudar	paradigmas”.
Já	a	competência,	tem	um	significado	mais	amplo	e	está	associada	ao	“uso	con-
junto	 de	 conhecimentos,	 habilidades	 e	 atitudes	 de	 uma	 pessoa	 que	 agregam	 um	 valor	
diferenciado	a	uma	pessoa”	(MELO,	2017,	P.	40).
O	termo	em	inglês	 expertise,	está	ligado	a	competência	e	pode	ser	traduzido	como	
aquele	que	é	competente,	perito	ou	especialista,	aquele	que	é	referência	ou	reconhecido	
em	determinada	área	ou	assunto	(MELO,	2017)
Portanto,	para	um	profissional	chegar	a	ser	reconhecido	como	competente	em	sua	
área	de	atuação	é	preciso	 investir	em	conhecimento,	como	 formação	continuada,	assim	
como	desenvolver	habilidades	e	se	reciclar	sempre,	além	de	ser	e	se	demonstrar	proativo,	
ou	 seja,	 além	de	 saber	 fazer,	 é	 importante	 querer	 fazer	 e	 se	 propor	 a	 sair	 da	 zona	 de	
conforto	e	com	isso	desenvolver	todo	seu	potencial.
●	 Networking
O	termo	networking	deriva	da	união	de	duas	palavras	da	língua	inglesa:	“net”,	que	
significa	 rede,	 e	 “working”	 que	 significa	 trabalhando.	Portanto,	 podemos	compreender	o	
networking	como	um	“trabalho	de	construção	de	uma	rede	de	conexões	interpessoais	que	
facilitam	a	troca	e	geram	ganhos	para	todos	os	envolvidos”	(MELO,	2017,	p.	42).
Segundo	Melo	(2017,	p.	42),	essa	rede	de	relacionamentos	e	contatos	profissionais	
pode	ser	composta	de	pessoas	quanto	por	organizações.	Nesse	sentido,	o	networking pode	
ser	uma	ferramenta	poderosa	para	o	sucesso	profissional.
De	acordo	com	Melo	(2017,	p.	42)	é	importante	que	o	indivíduo	faça	seu	marketing	
pessoal	para	que	seja	reconhecido	e	lembrado	no	mercado	de	trabalho.	Para	garantir	sua	
eficiência	é	necessário	seguir	alguns	passos	como:	
	● Entrar	em	contato	com	o	maior	número	de	pessoas,	tanto	pode	ser	da	
mesma	área	como	também	de	áreas	distintas;	
	● Participar	de	eventos	e	seminários,	
	● Retomar	contatos,	antigas	amizades,	ex-chefes,	antigos	professores,	ou	
seja,	pessoas	que	não	se	vê	a	muito	tempo;
	● É	necessário	que	o	profissional	circule	por	diversos	lugares,	e	seja	visto	
(MELO,	2017,	p.	42).
30TÓPICO 6 FERRAMENTAS DO MARKETING PESSOAL 30
Para	Minarelli	(2001	apud	MELO,	2017,	p.	42),	o	networking	possibilita	inúmeras	
vantagens	como:
	● Quanto	mais	escassas	estiverem	as	oportunidades	de	emprego,	mais	o	
networking	será	fundamental	para	viabilizar	a	recolocação	e	o	primeiro	
emprego	para	recém-formados;
	● Estatísticas	dos	estados	Unidos	indicam	que	entre	70%	e	80%	das	novas	
colocações	profissionais	são	obtidas	por	meio	do	networking;
	● Quanto	mais	difícil	ou	delicada	for	a	situação	de	um	candidato	a	empre-
go,	mais	importante	e	decisiva	será	a	ajuda	de	rede	de	relacionamentos;
	● O	networking	é	um	instrumento	poderoso	de	viabilização	dos	primeiros	
contratos	de	quem	decidiu	trabalhar	por	conta	própria;
	● Os	estudantes	e	recém-formados	têm	mais	chances	de	conseguir	estágio	
e	o	primeiro	emprego	se	utilizarem	o	networking	para	abordar	as	empre-
sas	em	que	desejam	atuar.
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Não	podemos	negar	a	importância	ou	ditadura	das	“aparências”	na	sociedade	em	
que	 vivemos.	Nesse	 ambiente	 de	 alta	 competitividade,	muitas	 vezes	 tóxico,	 temos	 que	
pensar	não	somente	no	conteúdo,	mas	também	na	“embalagem”.	
Nesse	sentido,	se	ressalta	a	construção	de	uma	imagem	pessoal	positiva,	sendo	
vital	pensarmos	em	como	estamos	sendo	“vistos”.	De	acordo	com	Melo	(2017,	apud	LINKE-
MER,	1991,	p.	10),	“cada	um	de	nós	projeta	sua	imagem	para	os	outros,	seja	ela	boa	ou	
ruim,	com	expressões	faciais,	com	o	tom	de	voz,	pelo	modo	como	para	ou	anda,	com	os	
olhos,	as	roupas	e	a	linguagem	do	corpo”.	
A	imagem	pode	gerar	confiança	como	também	desconfiança	dependendo	de	como	
ela	foi	gerida,	passada	adiante.	De	acordo	com	Melo	(2017,	p.	47),	a	imagem	é	construída	a	
partir	das	características	pessoais	de	cada	pessoa,	personalidade,	forma	de	se	comunicar,	
de	se	vestir.	 “Se	a	construção	da	 imagem	 for	 feita	de	maneira	sólida	e	apresentada	de	
maneira	consistente,	a	tarefa	de	impressionar	será	muito	mais	fácil”.
Melo	(2017,	p.	47),	afirma	que,	em	geral,	as	pessoas	são	muito	sensíveis	em	suas	
percepções	sobre	os	outros	e	por	isso	precisam	de	pouco	tempo	“para	aprovar	ou	não	uma	
pessoa	que	acabou	de	conhecer,	no	primeiro	contato,	na	verdade,	ele	não	tem	como	tirar	
conclusões	segura	sobre	a	pessoa,	exceto,	pela	aparência	e	as	atitudes”.
Imagem:	a	imagem,	como	o	próprio	nome	já	nos	revela,	é	algo	momentâneo,	como	
se	fosse	uma	fotografia,	um	retrato	daquele	instante,	que,	às	vezes,	pode	ser	um	retrato	
positivo	ou	negativo.	Já	a	reputação	é	algo	mais	amplo,	seria	um	conceito	que	os	outros	
têm	sobre	a	gente	que	nos	antecede.
3131
TÓPICO 7 IMAGEMPESSOALTÓPICO
TÓPICO 7 IMAGEM PESSOAL
Reputação:	 a	 reputação	 é	 como	 se	 fosse	 um	 filme	 composto	 por	 inúmeras	 fo-
tografias	 (imagens),	 formado	 pelas	 impressões	 diárias	 que	 causamos	 nas	 pessoas	 por	
meio	de	nosso	caráter,	comportamento,	atitudes	e	nossa	apresentação.	Se	esse	“filme”	for	
composto	por	mais	“fotos”	(imagens)	positivas	que	negativas,	teremos	uma	boa	reputação.	
Nesse	sentido,	a	 reputação	pode	ser	considerada	como	uma	soma	de	 todas	as	
percepções	e	memórias	que	se	tem	de	um	indivíduo.		Portanto,	as	imagens	ou	impressões	
de	 que	 vamos	 transmitindo	 as	 pessoas	 e	 pelos	 ambientes	 que	 passamos	 ao	 longo	 do	
tempo,	vão	construindo	uma	representação	do	nosso	ser,	nossa	reputação.
TÓPICO 7 IMAGEM PESSOAL 3232
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Legenda	da	imagem:	Você é sua própria marca
No	tópico	anterior	falamos	da	importância	de	transmitir	uma	boa	imagem	pessoal	
e	com	 isso	construir	uma	reputação	positiva	diante	das	pessoas	com	quais	convivemos	
em	nosso	dia	a	dia	pessoal	e	profissional	e	até	mesmo	com	aquelas	pessoas	que	não	
conhecemos,	mas	que	quando	encontramos	nos	diz	 “ouvi	 falar	muito	bem	de	você”,	ou	
seja,	nesses	casos,	a	boareputação	nos	precede.	
O	problema	é	que	quando	a	 reputação	é	negativa,	 isso	 também	nos	precede	e	
podemos	ficar	estigmatizados	ou	receber	alguns	“rótulos”	que	são	prejudiciais	e	diminuem	
assim	a	confiança	das	pessoas	e	nossa	credibilidade.
Agora	vamos	um	pouco	além	das	questões	de	imagem	(boas	impressões)	e	repu-
tação	(conceito	ou	juízo	de	valor	sobre	alguém),	vamos	falar	sobre	construir	uma	“marca	
pessoal”.	Não	apenas	ser	“bem-visto”	ou	ter	uma	“boa	reputação”,	mas	ser	visto	e	lembrado	
como	único,	ter	um	diferencial	ou	ser	uma	referência.	É	assim	que	as	empresas	querem	que	
seus	produtos	sejam	percebidos	e	lembrados,	como	únicos	ou	diferentes	dos	concorrentes.	
Para	isso,	utilizam	campanhas	de	marketing	e	ferramentas	de	comunicação	para	
construir	 e	 divulgar	 “marcas	 próprias”.	 Se	 essa	 construção	 de	marca,	 conhecida	 como	
branding	for	bem-sucedida,	ganha-se	em	diferencial	competitivo	e	valor	de	mercado.	Por	
isso	vemos	produtos	similares,	mas	com	marcas	completamente	diferentes.	
3333
TÓPICO 8 CRIE SUAMARCA PESSOALTÓPICO
TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL
Quando	pensamos	na	construção	de	nossa	marca	pessoal,	 também	precisamos	
analisar	 quais	 nossos	 objetivos	 e	 quem	 será	 nosso	 “público”.	 Podemos	 construir	 uma	
marca	que	nos	distingue	em	um	mercado	específico	como	no	esporte,	na	educação,	na	
gastronomia,	etc.	
Com	as	possibilidades	de	comunicação	da	internet,	hoje	vemos	surgir	constante-
mente	uma	variedade	de	pessoas	que	se	tornam	referência	em	suas	áreas	e	conquistam	
milhares	 de	 seguidores.	Nesses	 casos,	 a	 pessoa	 e	 seu	 nome	 se	 tornam	 sinônimos	 de	
credibilidade	ou	de	conhecimento	em	determinados	assuntos.
Um	grande	exemplo	de	pessoas	que	criam	sua	marca	pessoal	nos	tempos	atuais	
são	 os	 chamados	 “digital	 influencers”	 ou	 influenciadores	 digitais.	Na	 construção	da	 sua	
marca	pessoal	é	preciso	estar	atento	se	a	 imagem	que	pretende	 refletir	está	adequada	
ao	ambiente	de	atuação	profissional	e	ao	público	desse	ambiente.	Para	isso,	é	importante	
fazer	um	estudo	e	uma	análise	prévia	da	atividade	ou	segmento	em	que	pretende	imprimir	
sua	marca	pessoal.
Observe	profissionais	que	já	são	referência	em	determinada	área	e	que	conquista-
ram	a	simpatia	e	confiança	de	determinados	públicos.	Utilize	essa	análise	para	obter	parâ-
metros	de	comparação	com	o	que	você	tem	em	comum,	compare	quais	suas	vantagens	
e	pontos	fortes	e	verifique	também	quais	pontos	fracos	você	precisa	melhorar.	Mas	tome	
cuidado	para	não	construir	uma	imagem	ou	marca	que	seja	uma	cópia	de	outra	pessoa,	
pois	assim	você	será	apenas	um	“simular”	nunca	chegará	ao	original.	Portanto,	encontre	o	
que	te	faz	único,	o	que	te	diferencia	e	invista	nisso	para	conquistar	o	seu	público	e	construir	
sua	própria	marca	pessoal.	
Arthur	Bender,	autor	do	livro	“Personal	branding:	construindo	sua	marca	pessoal”	
diz	que	é	preciso	ativar	os	mecanismos	de	alavancagem,	 reposicionamento	e	gerencia-
mento	eficaz	de	nossa	marca	pessoal	e	chama	isso	de	personal branding.	
De	acordo	com	Bender	(2009,	p.	19),	“para	ampliar	seu	valor	no	mercado	e	cons-
truir	sua	marca	pessoal	é	preciso	que	você	se	repense,	se	reimagine,	se	reinvente	e	se	
aproxime	mais	dos	seus	sonhos	profissionais”.	
Como	forma	de	reflexão,	o	autor	apresenta	algumas	perguntas	que	auxiliam	para	a	
construção	da	marca	pessoal:
●	 Como	avaliar	a	imagem	percebida	da	minha	marca	pessoal?
●	 Como	migrar	da	atual	posição	para	uma	melhor?
●	 Como	dar	os	primeiros	passos	para	construir	uma	nova	posição?
●	 Como	diferenciar	minha	marca	pessoal	e	tornar-me	único	no	segmento?
●	 Como	trabalhar	a	visibilidade	e	criar	mais	valor	para	minha	marca	pessoal?
●	 Como	estabelecer	um	posicionamento	para	minha	marca?
●	 Que	atitudes	podem	fazer	toda	a	diferença	para	melhorar	minha	reputação?
	
TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 3434
Para	Melo	(2017,	p.	30),	“fortalecer	a	marca	pessoal	se	torna	importante	para	gerar	
bons	contatos	e	futuros	empregos,	pois	possíveis	empregadores	sempre	estão	atentos	às	
atitudes	de	seus	candidatos”.	O	autor	resgata	as	ideias	de	Templar	(2006),	que	enumera	
algumas	regras	que	devem	ser	consideradas	para	a	construção	da	marca	pessoal:
a)	Seja	coerente	com	o	que	você	fala;
b)	Tenha	consciência	de	que	você	está	sendo	avaliado	o	tempo	todo;
c)	Tenha	um	plano	de	ação;
d)	Esteja	sempre	um	passo	à	frente;
e)	Torne-se	um	diplomata;
f)	Conheça	o	sistema	e	tire	proveito	dele.
INDICAÇÃO DE VÍDEOS
	
Aprenda	ainda	mais	assistindo	aos	vídeos	abaixo.	Basta	clicar	nos	links	ou	apontar	
a	câmera	do	seu	celular	para	o	QRcode:
Vídeo 1: Personal Branding (Construa sua Marca Pessoal): 
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=gGVYnplHIvA	
TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 3535
Vídeo	2:	Como	fazer	seu	perfil	no	Linkedin	(passo a passo):
	
Link:	https://www.youtube.com/watch?v=2ziSsd13qzE		
TÓPICO 8 CRIE SUA MARCA PESSOAL 3636
37
Querido(a)	aluno(a),
Chegamos	ao	fim	do	nosso	material,	mas	não	ao	fim	da	grande	jornada	em	busca	
do	conhecimento.	Procurei	trazer	para	você	os	principais	conceitos	a	respeito	do	Marketing	
Pessoal	e	também	aprofundar	e	ao	mesmo	tempo	ampliar	o	tema	para	que	pudéssemos	ir	
além	dos	conhecimentos	tradicionais.
Abordamos,	sobretudo,	o	desenvolvimento	pessoal	e	vimos	que	essa	é	a	essência	
do	Marketing	Pessoal,	pois	 torna-se	bem-sucedido	e	valorizado	no	mercado	de	 trabalho	
aquele	que	tem	consciência	de	suas	potencialidades	e	as	desenvolvem	de	forma	plena.
Para	 isso,	nos	atrevemos	 juntos	a	 fazer	uma	viagem	por	alguns	conhecimentos	
ligados	à	neurociência	e	a	psicanálise	para	nos	aprofundarmos	no	entendimento	da	perso-
nalidade	e	comportamento	humano,	com	isso	podemos	enxergar	para	além	das	caracterís-
ticas	profissionais,	mas	como	seres	humanos	complexos	e	em	constante	desenvolvimento.
Vimos	também	que	nossas	habilidades	e	talentos	nos	tornam	únicos	e	especiais,	
mas	que	para	nos	desenvolvermos	de	forma	plena	é	preciso	se	auto	descobrir	e	identificar	
nossos	potenciais	e	pontos	fortes,	para	nos	fazermos	melhor	e	sermos	de	fato	o	que	somos	
ou	quem	deveríamos	ser.
Também	conhecemos	as	principais	definições	e	conceitos	sobre	o	marketing	tradi-
cional	e	o	Marketing	Pessoal,	conhecendo	também	seu	composto	e	principais	ferramentas.	
Por	fim,	em	nossa	última	unidade,	tratamos	de	outros	temas	importantes	para	o	desenvolvi-
mento	do	marketing	pessoal,	como	a	comunicação	verbal	e	não	verbal	(linguagem	corporal)	
e	a	imagem	ou	marca	pessoal.
Sucesso e Muito Obrigado!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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