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M U S E U N A C I O N A L ARQUITETURA BRASILEIRA História Volumetria e implantação Funcionamento do edificio e planta baixa Fachada e elementos esti l isticos Interiores Modificações - restauração após incendio O museu nacional fica localizado no parque Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro . A edificação que abriga o museu é o Palácio de São Cristóvão, que foi residência da família real durante seus primeiros anos no Brasil . Já recebeu as seguintes denominações: Paço de São Cristóvão (1803-1809) Palácio Real (1810-1821) Palácio Imperial (1822-1889) e , a partir da instauração da República, até a atualidade, é também conhecido como Palácio de São Cristóvão. Já o museu, criado por D. João VI em 1818, foi transferido do Campo de Santana para o palácio apenas em 1892, por insistência do diretor Ladislau de Souza Mello e Netto, numa tentativa de impedir que parte do patrimônio histórico desaparecesse por obra dos republicanos. A edificação foi tombada como patrimônio histórico apenas em 1938, sendo devidamente protegida até o incendio que viria a acontecer em 2018. Autor / Mestre / Construtor José Domingos Monteiro (arquiteto) , José da Costa e Silva (arquiteto) , John Johnston (construtor) , Manuel da Costa (arquiteto) , Joseph Pierre Pézérat (engenheiro) , Manuel de Araújo Porto Alegre (arquiteto) , Theodore Marx (arquiteto) Mario Bragaldi (pintor , cenógrafo e arquiteto) , Auguste Marie François Glaziou (paisagista) , Joaquim Bethencourt da Silva (engenheiro) , Paul Vil lon (paisagista) , Luiz Reis (arquiteto e paisagista) . H I S T Ó R I A Palácio retratado por Jean-Baptiste Debret em 1817 Originalmente era uma propriedade particular , adquirida por D. João VI , por meio de doação de um comerciante l ibanês, que preferiu se adiantar do que ter a propriedade confiscada em 1809. O prédio sofreu inúmeras alterações ao longo do tempo, tendo suas primeiras reformas inspiradas no Palácio da Ajuda de Lisboa, que começaram a acontecer a partir do casamento dos fi lhos de D. João. Uma das obras mais importantes , teve início em 1816, por ocasião do casamento do príncipe D. Pedro com Leopoldina da Áustria , e se estendeu até 1821, f icando a cargo do arquiteto inglês John Johnson. A imperatriz Leopoldina era apaixonada pelas ciências naturais e teve forte influência na criação do Museu Nacional , então chamado de Museu Real . A imperatriz possuía contato com muitos naturalistas que logo passaram a realizar suas pesquisas também no Rio de Janeiro , onde iniciaram um acervo. A partir de 1842, o Museu Real recebeu a nomenclatura atual . E , 104 anos depois , passou a fazer parte da Universidade do Brasil , hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro . O Palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista) e suas progressivas reformas, Jean-Baptiste Debret , 1839, Fonte: https://riomemorias .com.br/memoria/palacio-de-sao-cristovao-ou-quinta-da-boa-vista/ H I S T Ó R I A V O L U M E T R I A E I M P L A N T A Ç Ã O https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/02/museu-nacional-guarda-acervo-de-mais-de-20-milhoes-de-itens.ghtml V O L U M E T R I A E I M P L A N T A Ç Ã O Implantação https://casacor.abril.com.br/noticias/projeto-arquitetonico-restauracao-museu-nacional-do-rio/ Ao adentrar no perímetro que o museu está implantado, encontra-se inicialmente uma grande praça. Após passa-la , encontra-se o museu, com sua volumetria simétrica, horizontal e harmônica, que conta com três pavimentos . O acesso do mesmo se dá no centro de sua fachada, ssssssssssss https://www.16snhct.sbhc.org.br/resources/anais/8/1535752632_ARQUIVO_2018SBHC.TrabalhoCompleto.pdf O objetivo era manter as referências arquitetônicas originais da edificação. F U N C I O N A M E N T O D O E D I F Í C I O E P L A N T A B A I X A PRIMEIRO PAVIMENTO https://www.museunacional.ufrj.br/casadoimperador/pavimento1.html O pavimento térreo do museu é abrigado por algumas exposições, mas abriga em sua maior parte os espaços acadêmicos. -Museu do Imperador: era constituído de quatro salas apresentadas aos visitantes mais i lustres do palácio , guiados pelo próprio imperador . -Gabinete de química: atualmente encontra-se o laboratório de Química do Departamento de Geologia e Paleontologia . -Capela São João Batista: foi construída na ampliação de 1850 e é dividida entre o primeiro e o segundo pavimento. -Salão dos arqueiros : apesar de existir uma casa de guarda, eles não atuavam na parte interna da residência nos dias de audiência . O objetivo era manter as referências arquitetônicas originais da edificação. F U N C I O N A M E N T O D O E D I F Í C I O E P L A N T A B A I X A SEGUNDO PAVIMENTO https://www.museunacional.ufrj.br/casadoimperador/pavimento2.html É o pavimento que mais abriga exposições . -Salão de jantar : era o espaço de reunião da Família Imperial nos jantares . -Salão de baile : além de util izado para realizar comemorações, foi um lugar de debates e concil iações políticas e um local de padronização de etiqueta e disputa de moda feminina. -Gabinete de estudos: Hoje em dia o local é ocupado por parte do circuito da exposição sobre os povos pré-colombianos. -Sala dos embaixadores: antes que os participantes de Audiências Públicas tivessem acesso à Sala do Trono, passavam pela Sala do Corpo Diplomático. -Sala do trono: foi construída para ser o “templo” do imperador . -Antessala da Imperatriz : as pinturas sugerem ter sido um espaço para pequenos jantares durante o período de governo de seu pai , D. Pedro I . -Oratório : pertencente a imperatriz , era um lugar de reflexão. F U N C I O N A M E N T O D O E D I F Í C I O E P L A N T A B A I X A TERCEIRO PAVIMENTO https://www.museunacional.ufrj.br/casadoimperador/pavimento3.html Abriga toda área administrativa e a maior parte da área acadêmica, sendo que a mesma é inacessível aos visitantes . -Aposentos do imperador: o aposento está exatamente no mesmo local onde atualmente funciona a diretoria do Museu Nacional . -Biblioteca particular de D. Pedo II : entre 1938 e 1989, a Biblioteca do Museu Nacional usou a mesma sala que ntigamente foi uti l izado para abrigar a Biblioteca Imperial . -Observatório astronômico (acima): localizado no terraço, era uma sala de vidro que continha equipamentos básicos para estudos. O objetivo era manter as referências arquitetônicas originais da edificação. F U N C I O N A M E N T O D O E D I F Í C I O E P L A N T A B A I X A https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/02/museu-nacional-guarda-acervo- de-mais-de-20-milhoes-de-itens.ghtml F A C H A D A E E L E M E N T O S E S T I L Í S T I C O S Embora a edificação possuísse muitos anos de história , parte dela fora apagada após os incêndios em setembro de 2018. O Palácio de São Cristóvão contou com o restauro de sua estrutura, renovação de alvenarias , produção de 59 portas e 22 janelas , além da reconstrução de telhados. Restauro da fachada do Palácio de São Cristovão O objetivo era manter as referências arquitetônicas originais da edificação. Boa parte dos item que serão apresentados posteriormente tiveram de ser reconstruídos, fazendo jus as características marcantes desta histórica construção. O objetivo da reconstrução fora manter as referências arquitetônicas originais da edificação. Retratos do dia 2 de setembro de 2018 *Arquivo* RIO DE JANEIRO, RJ, 12.02.2019 - Fachada do Museu Nacional com andaimes após incêndio. (Foto: Ricardo Borges/Folhapress) Foto Francisco Proner Ramos/AGIF F A C H A D A E E L E M E N T O S E S T I L Í S T I C O S Palácio antes e depois do incêndio Fonte: https://museunacionalvive.org.br/apresentacao/compromissos/ https://museunacionalvive.org.br/apresentacao/compromissos/ F A C H A D A E E L E M E N T O S E S T I L Í S T I C O S As fachadasda construção caracterizam-se pela simetria dos volumes e a harmonia das esquadrias , também vale ressaltar a horizontalidade e continuidade das fachadas da construção, símbolos que representam uma linguagem classicista . A fachada principal conta com três pavimentos, sendo o primeiro (térreo) majoritariamente feito em pedra gnaiss e os outros dois pavimentos em alvenaria . F A C H A D A P R I N C I P A L Algum elementos são muito marcantes na fachada principal como os torreões (corpo de edifício mais alto ; torre) que seguem uma repetição em ambos os lados, cantarias (rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural) situada no primeiro pavimento, detalhes de capitéis jônicos em todo o segundo pavimento e elementos dóricos no terceiro . Fachada frontal do Palácio Fonte: BIENE, 2013: 127. F A C H A D A E E L E M E N T O S E S T I L Í S T I C O S A frente da fachada principal conta ainda com um jardim projetado pelo paisagista Auguste Glaziou, encomendado por D. Pedro l l , seus gramados, lagos, passeios , pontes e grutas artificiais , traçam caminhos sinuosos e dão ao jardim um aspecto natural . Imagem aérea do Palácio F A C H A D A P R I N C I P A L Fonte: https://museunacionalvive.org.br7/apresen tacao/compromissos/ F A C H A D A S S E C U N D Á R I A S As demais fachadas seguem a ornamentação da fachada principal . Destaca-se na fachada sul , um portal que l igava o palácio ao Jardim das Princesas, que era uma área de lazer privada da Família Imperial . Vista lateral Fonte: https://acasasenhorial .org/acs/index.php/p t/casas-senhoriais/pesquisa-lista/174- quinta-da-boa-vista https://museunacionalvive.org.br/apresentacao/compromissos/ F A C H A D A E E L E M E N T O S E S T I L Í S T I C O S As portas de entrada servem como elemento de marcação do eixo central . De grande porte , em madeira e ferro , as portas são elementos muito marcantes da edificação, já que são simbolicamente conhecidas por sua cor verde, referência à Casa de Bragança, e preservam símbolos reais nelas , como uma cabeça de leão e as iniciais de D. Pedro l l em todas elas , encimadas por coroa e envoltas por ramos de café . P O R T A S Características principais das portas Fonte: https://acasasenhorial .org/acs/index.php/pt/casas-senhoriais /pesquisa-lista/174-quinta-da-boa-vista I N T E R I O R Por toda a extensão interna, o Palácio São Cristóvão é tomado por riqueza de detalhes em todas as esferas , predominantemente o teto e as paredes da edificação são as estruturas que mais receberam articulações, sejam elas através de pinturas ou ornamentos esculpidos tomados por riquezas de detalhes . Pilastras de capitel coríntio com acanto em volutas Forro com lacunários rasos Arcos decorados com frontões coroados Pintura i lusionista de frisos de relevo fingido Pintura da cúpula representando a abóbada celeste Fonte: https://acasasenhorial .org/acs/index.php/pt/casas-senhoriais /pesquisa-lista/174-quinta-da-boa-vista Sala do Trono I N T E R I O R Sala dos Diplomatas Piso Gabinete de Estudos Fonte: https://acasasenhorial .org/acs/index.php/pt/casas-senhoriais /pesquisa-lista/174-quinta-da-boa-vista R E S T A U R A Ç Ã O Projeto em andamento para restauração do Palácio de São Cristóvão - Museu Nacional UFRJ, após incêndio em 2018. O projeto foi elaborado pelos escritórios Atelier de Arquitetura e Desenho Urbano e pelo H+F Arquitetos , que também é o responsável pelas obras no Museu do Ipiranga, em São Paulo . A seleção foi feita com a participação e coordenação da Unesco, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e de diversos especialistas das áreas de arquitetura, patrimônio cultural , engenharia e museologia . Fonte:https://www.hf .arq.br/projeto/museu-nacional- ufrj/#:~ : text=Museu%20Nacional%20%2F%20UFRJ%20%2D%20Here%C3%B1%C3%BA%20%2B,Ferroni%2 0Arquitetos%20%2D%20Here%C3%B1%C3%BA%20%2B%20Ferroni%20Arquitetos https://www.atelierarq.com.br/atelier https://www.hf.arq.br/projeto/museu-nacional-ufrj/ https://pt.unesco.org/news/novo-museu-nacional-vai-reforcar-conexao-com-jardins-historicos-e-quinta-da-boa-vista
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