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Tipos e Tratamento da Diarreia


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Diarreia aguda 
Alteração na forma das fezes e na frequência de 
evacuações ocorrendo em 24h e durando MENOS 
de 14 dias. Sua principal etiologia são agentes 
infecciosos – gastroenterite. 
Diarreia persistente 
Persistência das manifestações entre 14-30 dias. 
Diarreia crônica 
Diarréia com duração maior que 30 dias. 
 
Classificação quanto à topografia 
Alta → Intestino delgado 
• Grande volume; 
• Frequência menor; 
• Presença de restos alimentares. 
Baixa → Cólon 
• Volume menor; 
• Frequência maior; 
• Tenesmo. 
 
Fisiopatologia 
❖ Diarreia osmótica 
Acúmulo de elementos osmoticamente ativos, 
geralmente cessa com o jejum, gap osmolar fecal 
alto 
❖ Diarreia secretória 
Distúrbio do transporte hidroeletrolítico na 
mucosa. Gap osmolar fecal baixo, não cessa com o 
jejum. 
❖ Diarreia invasiva 
Inflamação com possível eliminação de muco, pus 
ou sangue. Aumento da calprotectina ou 
lactoferrina fecais. 
❖ Diarreia esteatorreica 
Fezes amareladas, fétidas, oleosas (brilhantes), 
aderentes. 
❖ Distúrbio funcional 
Ausência de doença orgânica justificável. Possuem 
critérios específicos. 
 
Etiologia 
• Vírus 
Norovírus, rotavírus, adenovírus, atrovírus. 
• Bactérias 
Salmonella, shiguella, campylobacter, escherichia 
coli, clostridium difficile, yersinia, S. Aures, vibrio 
cholerae, listeria. 
• Parasitoses 
Protozoários: giardia, entamoeba histolyticaa, 
cylospora, microsporídio, cryptosporidium, 
isospora belli. 
Helmintos: ascaris, estrongiloides, necatur 
americanus, ancylostoma duodenalis, taenia, 
toxocara, trichuris, enterobius, schistosoma. 
 
Quadro clínico 
• Diarreia; 
• Náuseas e vômitos; 
• Dor abdominal e cólicas; 
• Febre; 
• Evacuações sanguinolentas; 
• Tenesmo e urgência. 
 
Diagnóstico 
Exames somente se: 
o Disenteria; 
o Episódio moderado/grave; 
o Duração maior que sete dias; 
o Paciente com alto risco de complicação. 
Nesses casos, solicitar: 
Laboratório → Depende da clínica do paciente; 
Fezes → Antígenos, PCR, cultura, PPF; 
Colonoscopia → Evitar; 
Tomografia → Somente para diagnós6ticos 
diferenciais. 
 
Tratamento 
• Hidratação e correção de distúrbios 
hidroeletrolíticos; 
• Controle de sintomas; 
• Antibioticoterapia empírica 
Somente em 3 casos: 
1) Doença grave, para casos em que há febre, 
mais de 6 evacuações por dia, desidratação 
com necessidade de internação. 
2) Disenteria, que é, sangue pus e muco nas 
fezes em pacientes com febre e sinais de 
toxemia. 
3) Alto risco de complicação, pacientes com 
mais de 70 anos, imunossuprimido e com 
multicomobirdades. 
• Probióticos 
Possui baixa evidência na diarreia aguda, mas na 
diarreia pós-antibioticoterapia possui maior 
indicação. 
• Antidiarreicos 
Loperamida (pode gerar constipação) ou 
Racecadotrila + antibiótico. 
• Profilaxia. 
DIARREIA AGUDA 
Diarreia crônica ≠ incontinência fecal 
Etiologia 
Em países desenvolvidos: 
• Doenças funcionais 
• Medicações 
• Doenças Inflamatórias Intestinais 
• Síndromes Disabsortivas 
• Infecções Crônicas (Imunossuprimidos) 
• Neoplasias 
Em países em desenvolvimento: 
• Infecções crônicas (bacterianas, parsitoses, 
microbacterioses) 
• Doenças funcionais 
• Doenças inflamatórias intestinais 
• Síndromes disabsortiva. 
Abordagem 
Interpretação da queixa; 
Características físicas das fezes, volume e 
frequência; 
Duração os sintomas, natureza do início (repentino 
ou gradual); 
Todos os medicamentos que o pcte toma; 
Histórico de viagens; 
Diário alimentar; 
Associação com status piscológico; 
Infecções bacterianas recorrentes? 
Exames complementares 
Pedir quando suspeitar de doença orgânica ou 
quando há falha na terapia empírica. Nesses casos 
solicitar exames: 
• Laboratoriais (sangue) 
• Respiratório (para quando suspeitar de 
disabsorção) 
• Analise fecal (pH, Gap osmolar fecal, 
Calprotectina, Elastase) 
• Métodos endoscópicos 
Colonoscopia → Suspeita de doenças 
inflamatórias, diarréia secretória (Bx seriadas) 
Endoscopia → disabsorção 
• Exames de imagem (esteatorreia, diareia 
secretória, diarreia inflamaória, procurar 
anormalidades anatômicas, extensão de 
inflamação, pancreatite crônica e 
neplasias). 
➔ Tomografia – boa opção, prém tem 
radiação; 
➔ Ressonância – Boa opção, sem 
radiação, porém custo e tempo 
elevados; 
➔ Trânsito intestinal – pouco útil hoje; 
➔ USG abdome – limitações técnicas; 
 
DIARREIA CRÔNICA

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