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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE IMAGINOLOGIA Discente: Luanda Maria Pereira Alho Matrícula: 26081918 Curso: Biomedicina A xerostomia é o ressecamento da boca provocado por diminuição ou ausência do fluxo salivar. Essa condição pode gerar desconforto, interferir na fala e na deglutição, dificultar o uso de próteses dentais, causar halitose e prejudicar a higiene oral, ao provocar diminuição do pH oral e aumento do crescimento bacteriano. Xerostomia de longa data pode proporcionar cavitações dentais graves e candidíase oral. A xerostomia é uma queixa comum entre os idosos, acometendo cerca de 20% deles. A xerostomia é geralmente causada por: Fármacos e Irradiação de cabeça e pescoço (para o tratamento de câncer). A irradiação incidental das glândulas salivares durante a radioterapia para o câncer de cabeça e pescoço geralmente provoca xerostomia grave (5.200 cGy causam ressecamento grave, permanente, mas até baixas doses podem provocar secura temporária). O antígeno de membrana prostático específico (PSMA) é uma glicoproteína de membrana tipo II com componentes extracelular, transmembrana e intramembrana. Diferentemente do antígeno prostático específico (PSA), o PSMA encontra-se com regulação aumentada no câncer de próstata metastático mal diferenciado e resistente à castração, o que o torna um alvo ideal para diagnóstico por imagem e terapia (teranóstico). O Lutécio-177 PSMA-617 é uma pequena molécula que se liga com afinidade ao PSMA. O Lutécio emite partículas beta de pequeno alcance (1 mm), o que permite entrega adequada de radiação ao tumor e mínimo dano ao tecido normal circunjacente. O antígeno de membrana específico da próstata (PSMA) é um alvo terapêutico promissor no câncer de próstata, visto a alta quantidade de superexpressão nas células de câncer de próstata. A investigação clínica da terapia com radionuclídeos direcionados ao PSMA mostrou boa eficácia clínica. No entanto, são observados efeitos adversos dos quais hipofunção das glândulas salivares e xerostomia estão entre os mais destacados. A toxicidade da glândula salivar é atualmente o efeito colateral limitante da dose para a terapia com radionuclídeos direcionados a PSMA e, mais especificamente, para a terapia alfa direcionada a PSMA. Até o momento, os mecanismos subjacentes à absorção pelas glândulas salivares de compostos direcionados ao PSMA e os danos subsequentes às glândulas salivares permanecem amplamente desconhecidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, A; SERPA, P. Eficácia dos tratamentos da xerostomia pós-radioterapia de cabeça e pescoço: uma revisão integrativa da literatura. Revista Saúde Multidisciplinar, v. 10, n. 2, p.15 – 20, 2021. LANGBEIN, T; CHAUSSÉ, G. Toxicidade da glândula salivar da terapia com radioligantes PSMA: relevância e estratégias preventivas, Journal of Nuclear Medicine, v. 59, n. 8, p. 1172-1173, 2018. LANGBEIN, T; KULKARNI, H; SCHUCHARDT, C. Toxicidade das glândulas salivares da terapia com radioligantes direcionados a PSMA com 177 Lu-PSMA e ligantes de PSMA marcados com 225 Ac e 177 Lu combinados. Revista Diagnóstico, v. 12, n. 8, p. 45-52, 2022. MAHAJAN, S; GREWAL, R. Avaliação da função da glândula salivar após terapia com radioligante 177Lu-PSMA: conceitos atuais em imagem e tratamento, Revista Oncologia Transacional, v. 20, n. 5, p. 28-37, 2022.
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