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Relatório Bioquimica 7 - Extração de DNA

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1. Introdução
Todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas e contidas nos ácidos nucléicos (DNA, ácido dioxirribonucléico e RNA ácido ribonucléico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade, pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado [1].
Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos que se enrolam formando uma estrutura de dupla hélice. Essa molécula se auto reproduz e sintetiza o RNA que é uma fita simples que atua na síntese de proteínas. Cada nucleotídeo é composto por um açúcar, uma base e um fosfato, o açúcar é uma pentose do tipo desoxirribose no DNA e ribose no RNA. As bases são de 4 tipos A (adenina), C (citosina), T (timina ), G (guanina) para o DNA. No RNA a base T(timina) é substituída pela base U (uracila). Para as duas fitas se ligarem e enrolarem formando uma dupla hélice, as bases se conectam através de ligações formando pontes de hidrogênio entre as bases complementares (A e T, G e C no caso do DNA e no caso do RNA A e U). Quando ocorre a duplicação do DNA uma enzima separa as duas fitas da dupla hélice, e a informação contida no DNA é transferida para uma molécula de RNA, essa molécula é muito semelhante ao DNA, porém é constituída de um único filamento e sua função é reproduzir a sequência de um dos filamentos do DNA, atuando como intermediário na construção de uma proteína. Cada uma das hélices do DNA serve como molde para a construção do novo DNA [1].
2. Objetivo
Observar o emaranhado de DNA extraído do morango.
3. Materiais e Métodos
4. Resultados e discussão
Primeiramente, o morango foi macerado para que os produtos químicos utilizados para a extração chegassem mais facilmente em todas as suas células [2]. 
Em seguida, foi adicionado laurel sulfato de sódio com o objetivo de dissolver gorduras e lipídios. É usado um detergente para isso, pois a membrana celular tem em sua composição química uma grande quantidade de lipídios que, sob a ação do detergente, estes se tornam solúveis e podem ser extraídos junto com as proteínas que também fazem parte da membrana [2]. 
Foi adicionada também solução salina de EDTA. A solução deve ser salina para fornecer os íons necessários para a fase de precipitação do DNA. Isso porque o sal contribui com íons positivos e negativos. Os positivos neutralizam a carga negativa do DNA, e os negativos as histonas, permitindo que o complexo DNA + Histonas não se repila mais e então se enovele. Um outro fato, é que o sal aumenta a densidade do meio, o que facilita a migração do DNA para o álcool. Já a função do EDTA era de promover um pH em que as enzimas lisossomais não degradassem o DNA. Isso porque essa enzimas possuem um pH ótimo em meio ácido, como o EDTA possui pH básico elas não possuem grandes índices de atividade [2; 3; 4].
Por fim, adicionou-se etanol. O etanol tem como função aglutina e unir o DNA do morango, e após isso, ele forma uma massa filamentosa e esbranquiçada. Deve-se usar o álcool, pois o DNA extraído das células do morango encontra-se na fase aquosa da mistura, ou seja, dissolvido na água. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+ (fornecidas pelo sal de cozinha) o DNA sai de solução, isto é, ele é precipitado. O precipitado aparece na superfície da solução, isto é, na interface entre a mistura aquosa e o etanol, podendo-se observar o emaranhado de DNA [2; 3; 4]. 
5. Conclusão
A prática realizada contribuiu para inserir as alunas no estudo do DNA, utilizando a extração do DNA do morango como exemplo, atingindo, assim seu objetivo principal. Foi possível observar o emaranhado de DNA do morango utilizando uma técnicas simples, sendo assim uma boa prática. 
6. Referências Bibliográficas
 [1] Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=fef&cod=_extraindoodnadomorango Data de Acesso: 28/02/2015.
[2] DESSEN, Eliana Maria Beluzzo; OYAKAWA, Jorge - EXTRAÇÃO CASEIRA DE DNA MORANGO. 
[3] Borges-Osório,M.R.; Robinson,W.M. Genética Humana, Editora Artmed, Porto Alegre, 2001.
[4] Snustad, D.P.; Simmons, M.J. Fundamentos de Genética, Editora Guanabara- Koogan, Rio de Janeiro, 2008.

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