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Plantas daninhas de pastagens e controle químico- pdf

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Plantas daninhas de pastagens 
e controle químico 
Curso de Forragicultura - UFMS 
Profa Maria da Graça Morais 
introdução 
 Brasil: grandes extensões de pastagens que se encontram 
em diferentes estágios degradação 
 Ainda são comuns: prática do fogo, deficiência no manejo 
da fertilidade do solo e o excesso de carga animal 
(superpastejo) 
 
 Com a degradação surgem as plantas daninhas e muitos 
prejuízos: depreciação da produção vegetal (feno, silagem, 
sementes), de produtos (leite, lã, carne e couro), redução 
da produção de massa verde e da capacidade de suporte 
ou da tx lotação das pastagens 
conceitos 
 São muitas as definições de uma planta daninha: 
 SCHAW (1956) daninha é uma planta que ocorre onde 
não é desejada; 
 VALDES (1971) planta fora do lugar, não desejada, inútil, 
mesmo assim prolífica e persistente, concorrente e ou 
venenosa. 
 
 
 Nas pastagens podem existir plantas daninhas espinhentas 
ou com princípio tóxico podem causar ferimentos e até 
morte animais 
 
 Existem diferentes métodos de controle mas recomenda-
se a integração de 2 ou mais medidas 
 
 Na implantação, manutenção e renovação da pastagem: 
medidas preventivas e culturais para evitar a disseminação 
de plantas daninhas 
Controle cultural 
 Rotação de culturas 
 Variação de espaçamento de plantio, tx semeadura 
 Correção do solo e adubação 
 Manejo do pasto 
 Coberturas verdes 
controles 
 Controle mecânico (roçada) e o químico são bastante 
utilizados 
 Controle químico: alto rendimento operacional, eficiência 
mesmo em épocas de chuva, pouca mão de obra e requer 
cuidado na escolha dos produtos, tecnologia de aplicação e 
cuidado com riscos de impacto ambiental 
 O controle ideal: sem causar danos à forrageira, aos animais e 
ao solo eliminando os prejuízos das daninhas 
 
 Controle químico: pode ser usado nas fases da formação 
(preparo área e dessecação), manutenção, recuperação e 
renovação da pastagem 
Princípios ativos 
 Poucos os registrados no MAPA e muitas são as 
formulações e marcas comerciais 
 É importante a escolha adequada do herbicida para cada 
situação pois as misturas conferem aos produtos aspectos 
de seletividade, volatilidade, toxicidade e persistência no 
ambiente 
 O sistema ILP é uma alternativa que pode ser usada por 
pequenos produtores e amortiza os custos e proporciona 
um pasto bem formado. Ele permite utilizar outros 
herbicidas na área considerando as espécies consortes 
 Após a recuperação do pasto é importante adotar 
práticas de manejo que beneficie as forrageiras 
Ações das plantas daninhas 
1. Por alelopatia inibe ou reduz o crescimento das forrageiras 
2. Competição por água, luz e nutrientes no solo reduzindo a 
produção de forragem 
3. Algumas são arbustivas ou arbóreas e pelo porte mais alto 
faz sombreamento e assim limita o crescimento do pasto 
4. Algumas são tóxicas (cafezinho, samambaia, mio-mio, tingui) e 
ocasionam diversas perturbações como alterações 
reprodutivas, e doenças em decorrência da baixa imunidade 
dos animais 
5. As espinescentes impedem o pastejo e pode ferir os animais 
Principais 
plantas 
daninhas 
Principais plantas daninhas 
Alecrim do campo – Baccharis 
dracunculifolia 
Perene e larga distribuição 
 
Algodão-bravo 
Perene e tóxica 
Algodão bravo – Ipomea carnea 
Algodão-de-seda – Calotropis procera 
Perene e difícil erradicação 
Amarelinho- Tecoma stans 
Perene - muita semente 
Difícil erradicação 
Amendoim-bravo – Pterogyne nitens 
Perene - Brotações novas 
são tóxicas 
Amendoim-bravo – Pterogyne nitens 
madeira 
Angiquinho – Calliandra parviflora 
Perene e resistente ao fogo 
e roçadas sucessivas 
Araticum,miúdo - Dughetia furfuracea 
Perene 
Grandes infestações são difíceis 
de controlar 
Aromita – Acacia farnesiana 
Perene e espinescente 
Aromita – Acacia farnesiana 
Difícil controle 
Arranha-gato – Acacia plumosa 
Perene 
espinescente 
Assa-peixe – Vernonia poliantes 
Perene 
Difícil controle, elevada 
disseminação 
Assa-peixe – Vernonia poliantes 
Attalea speciosa 
Perene 
Difícil controle 
Erva-de-rato 
Palicourea marcgravii 
Perene e Planta tóxica 
Camboatã 
Matayba guianensis 
Perene e ampla distribuição 
Camboatã - Matayba guianensis 
Cansanção- Cnidoscolus urens 
Perene, lactescente, 
urticante 
Capim-Annoni 
Eragrostis plana 
Perene, alta disseminação e 
rusticidade 
Carrapicho-bravo – Xanthium strumarium 
Anual , boa 
competidora 
Cipó-preto – Tetrapterys acutifolia - tóxica 
Perene e planta tóxica 
Cheirosa – Hyptis 
suaveolensis - anual 
Densas infestações 
Porte elevado 
Chibata – Arrabidae bilabiata 
Perene e tóxica 
Coerana – Cestrum spp - tóxica 
Perene e persiste pós 
roçadas 
Coerana – Cestrum spp 
Dormideira – Mimosa spp 
Perene, espinescente e 
densas infestações 
 Senna occidentalis 
 Fedegoso 
 Perene 
 sementes 
Fedegoso - Senna spp. 
Perene, densa infestação e 
tóxica 
Flor-das-almas – Senecio brasiliensis 
Perene e tóxica 
Gervão-branco –Croton glandulosus - anual 
Muito rústica 
Gervão branco 
Indaiá- Attalea sp 
Perene, rústica e difícil 
controle 
Joá – Solanum 
sisymbrifolium 
Anual ou perene e 
espinescente 
Joá – Solanum sisymbrifolium 
 
 
japecanga - Smilax spp. 
Perene, espinescente e difícil controle 
japecanga - Smilax spp. 
Leiteira – Tabernaemontana hystrix 
Grande habilidade 
reprodutiva e alta rusticidade 
Lobeira - Solanum lycocarpum 
Perene e espinescente 
Lobeira - Solanum lycocarpum 
Malva-branca 
Perene, rústica e densas infestações 
Waltheria indica 
 Diodia teres 
 Mata-pasto 
 anual 
 sementes 
Mio-mio: Baccharis coridifolia 
Perene e tóxica 
Baccharis coridifolia 
Oficial-de-sala - Asclepias curassavica 
Anual ou perene e tóxica 
Oficial-de-sala - Asclepias curassavica 
Rabo-de-burro – Andropogon bicornis 
Perene, muito agressiva, 
domina as forragens 
Andropogon bicornis 
Samambaia 
Pteridium aquilinum 
Perene e tóxica 
Tapiriri – Tapirira 
guianensis 
Perene e produz muita semente 
Tapiriri – Tapirira guianensis 
timbó 
Perene e tóxica 
Guanxuma – Sida spp 
Anual ou perene, rusticidade e densa 
infestação 
Ciganinha - Memora peregrina 
Ciganinha - Memora peregrina 
Ciganinha - Memora peregrina 
Ciganinha - Memora peregrina 
Ciganinha 
- Memora 
peregrina 
 
difícil 
erradicação 
Controle cultural 
 Consiste na escolha correta da forrageira, bom 
preparo do solo, semeadura em época certa, qt 
e profundidade recomendada, correção e 
adubação do solo com as exigências da planta 
 Manejo adequado do pasto 
Controle químico de daninhas em pastagem 
 Auxilia na etapa de formação, manutenção, 
recuperação e renovação de pastagem 
 Principais herbicidas usados: auxínicos ou 
mimetizadores de auxinas : princípios ativos 
2,4D, picloram, triclopyr, fluroxypyr e 
aminopyralide 
 3 moles registradas: inibidores da EPSPS e ALS 
Princípios ativos 
Com exceção do glyfosate todas são seletivas para gramíneas, mas não são seletivos 
para leguminosas 
Produtos comerciais 
cuidados 
1. Fazer escolha criteriosa , considerar a concentração do 
princípio ativo ou equivalente ácido, pressão de vapor, 
plantas daninhas controladas e doses recomendadas 
2. Alguns herbicidas registrados para pastagens 
apresentam efeito residual e mobilidade no perfil do 
solo e portanto poluição ambiental 
3. Os principais herbicidas são aplicados em pós-
emergência das plantas daninhas 
4. Recomenda-se aplicação na área total quando a 
infestação é maior que 40% 
5. Caso contrário aplicação em reboleiras 
 
 
1. Herbicidas: picloram, triclopyr e as misturas 
2,4D+ picloram, fluroxypyr+ picloram são 
usados em reboleira de plantas perenes e 
arbustivas com aplicação localizada sobre as 
folhagensou no toco recém-cortado de 
arbustos e árvores 
2. Para arbustos espinescentes que dificultam 
pulverização ou o corte, usar formulações 
granuladas como tebuthiuron na projeção da 
copa 
picloram 
 O picloram tem longo efeito residual (problemas em cultivo 
de pastagens adubadas com estercos oriundos de pastagens 
tratadas com este herbicida pastoreadas logo depois da 
aplicação) 
 É recomendado para dicotiledôneas sendo efetivo no controle 
de árvores via pincelamento ou pulverização dos tocos 
 Mistura de 1,4D+picloram é mais usada no manejo de plantas 
daninhas pois controla invasoras dicotiledôneas anuais e 
perenes, herbáceas e arbustivas em área total ou localizada 
 As misturas de herbicidas tem eficiência diferente em função 
da concentração e composição de cada produto 
 
glyfosate 
 Herbicidas a base de glyfosate podem ser usados em jato 
dirigido pois não são seletivos e cuidado para não atingir 
as forrageiras 
 Deve ser aplicado sobre o alvo (daninha) e obter 
cobertura uniforme em qt recomendada 
 As plantas devem ter área foliar adequada para absorver 
qt suficiente para ser translocada até a raiz e pontos de 
crescimento 
 Aplicação requer proteção individual e se deve fazer boa 
regulagem e calibração antes da aplicação 
 Pulverizadores costais: regular as válvulas reguladoras de 
pressão com aplicação homogênea 
 
Manejo de pl daninhas na implantação da 
pastagem 
 É muito importante para favorecer o crescimento da 
forrageira 
 É feito antes do plantio, uso de herbicida não seletivo 
(glyfosate+2,4D) em dessecação 
 Dessecação deve ser feita 7 e 30 dias antes plantio para que 
neste momento a vegetação esteja morta e acamada 
 Se houver reinfestação da área antes da semeadura 
recomenda-se nova dessecação 
 Em situações especiais é conveniente esperar 20 a 30 dias 
após as primeiras chuvas para aplicação para que ocorra 
absorção e translocamento dos herbicidas 
 neste caso usar glyfosate em menor dose ou herbicidas de 
contato (paraquat e amônio-glufosinato) 
 
Controle daninhas no IPL e IPLF

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