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Forragem HERBARIO (1)

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Leguminosas:
Classificação científica
Reino:    Plantae
Divisão:    Magnoliophyta
Classe:    Magnoliopsida
Ordem:    Fabales
Família:    Fabaceae
Subfamílias: Caesalpinioideae, Faboideae, Mimosoideae
Caracteristicas Morfologicas:
Folhas largas
Caule ramificado
Raiz pivotante (também chamada de axial, pois forma na planta uma raiz principal)
Apresentam inflorescência e frutos tipo vagem
São da classe dicotiledonia
Tem importância econômica da produção de grãos e de forragem para os ruminantes. Compreendem 500 generos e 11.000 espécies e estão distribuídas em regiões temperadas, tropicais e subtropicais de todo o mundo.
Uma característica ecológica importante da família é a simbiose de  suas raízes com bactérias do gênero Rhizobium e semelhantes, que fixam o nitrogênio da atmosfera. A fixação biológica do nitrogênio promove vários benefícios para os cultivos agrícolas, como o menor uso de adubos nitrogenados, que resulta em economia para o produtor e contribuir para o auto-fornecimento do nitrogênio utilizado para a formação da planta minimiza os impactos do nitrogênio sobre o meio ambiente. Também tem importância econômica pela produção de alimentos como: soja (Glycine max), ervilha (Pisum sativum), feijão (Phaseolus vulgaris), alfafa (Medicago sativa) e Grão-de-bico (Cicer arietinum), sendo também usadas na forragem como a alfafa e outros gêneros como (Desmodium) e (Stylosanthes).
Gramineas:
Reino:    Plantae
Divisão:    Magnoliophyta-
Classe:    Liliopsida
Subclasse:Commelinidae
Ordem:    Poales
Família:    Poaceae
Caracteristicas Morfologicas:
Folhas finas em forma laceolada
Caule formado por colmos
Raiz fasciculada
Apresentam inflorescência do tipo panicula
São da classe monocotiledonia
Distribuem-se por cerca de 700 géneros e 12000 espécies. São cosmopolitas, encontrando-se praticamente em todo o mundo. A importância ecológica das gramíneas é enorme, pois encontram-se adaptadas a todo o tipo de habitats. Encontram-se desde a tundra de solo gelado, aos desertos e às águas salobras.  
Vários exemplares de Gramíneas têm um elevado interesse econômico na agricultura, produzindo cereais (75% originado de trigo, arroz e milho; fornecem 50% da proteína e 60% da energia a alimentação); e produzindo forragem para os ruminantes;
1. Gramíneas: 
1.1 Brachiaria humidicola (Quicuiu da Amazônia)
Nome científico: Brachiaria humidicola
Nome comum: Quicuio da Amazônia
Fertilidade do solo: média a baixa
Origem: Africa Equatorial
Ciclo vegetativo.......: Perene
Forma crescimento..: Estolonífera
Emite fortes estolões que se enraízam nos nós inferiores e possui rizomas de 2 tipos, nódulos pequenos e outros finos-compridos, que fazem dessa gramínea uma planta altamente invasora. Rebrota vigorosa, mesmo com manejo baixo e intervalos pequenos de cortes sob pastejo. As folhas são cores verde-pálidas e fortemente denticuladas nas margens. É resistente ao pastejo e apresenta boa tolerância ao encharcamento (menor do que a Brachiaria mutica), podendo ser plantada em várzeas. Não tolera o fogo. Produz pouca semente (até 50 kg/ha).
Altura da planta: crescimento livre até 1,20 m.
Forma de crescimento: cespitoso (touceiras).
Forma de uso: pastejo.
Digestibilidade: satisfatória.
Palatabilidade: satisfatória.
Utilização: Pastoreio de bovinos, equinos e ovinos, e fenação
Precipitação pluviométrica requerida: 800 mm/ano.
Teor de proteína na matéria seca: 12% no verão e 5% no inverno.
Tolerância a insetos: tolerante à cigarrinha da pastagem.
Produção de massa verde: 45 t/ha/ano.
Época de plantio: durante a estação chuvosa.
Forma de plantio: mudas ou sementes
Modo de plantio: a lanço.
Sementes necessárias: 8 a 14 kg/ha.
Tolerância ao clima: ampla faixa, se comportando melhor em climas quentes e úmidos.
Profundidade de plantio: 2 cm.
Tempo para a utilização:  90 a 120 dias após o plantio.
Consorciação: Java, Calopogônio, Estilozantes etc.
1.2- Brachiaria brizantha (Hochst) Stapf
Nome comum: Brizantha.
Origem: África.
Ciclo vegetativo: perene, 
Forma de crescimento:cespitosa, com colmos eretos ou suberetos, pouco radicantes nos nós inferiores. 
Altura: 1 a 1,5 m de altura. 
Folhas glabras ou pilosas, linear lanceoladas com 50 até 400 mm de comprimento e com largura de 6-15 mm. 
Apresenta rizomas curtos, 30-50 mm de comprimento, cobertos de escamas amareladas e brilhantes. Os nós são glabros e salientes. As inflorescências são formadas por 2-12 racemos com 50-150 mm de comprimento. A ráquis apresenta geralmente cor roxa escura, com 1 mm de largura. 
As espiguetas apresentam de 4 a 6 mm de comprimento, glabras ou ligeiramente pilosas na parte apical, em duas fileiras, que no entanto parecem apenas uma fileira. A gluma inferior é largamente ovalada e abarca a espigueta em metade de seu comprimento. O flósculo fértil apresenta 4-5 mm de comprimento, com um pequeno ponto obtuso 
Exigências: Não muito exigente em fertilidade, desenvolve-se bem em solos secos ou úmidos.
Composição química: 4 a 11% de P.B. na M.S.
Resistência: Até o momento tem mostrado boa resistência à cigarrinha (Zulia entreriana)
Multiplicação: Pode ser multiplicada por mudas ou por sementes que têm baixo poder germinativo.
Cultivares: Brachiaria brizantha cv Marandu. Nomes comuns freqüentemente empregados para esta cultivar são: Brachiarão, Brizantão e Rodeslana. Esta cultivar é a brachiaria que vêm sendo mais difundida nos últimos anos para bovino de corte e em escala menor para bovino de leite.
1.3-Brachiaria brizantha  (Brizantha) Marandu, 
Nome Científico: Brachiaria brizantha cv Marandu
Nome Comum: Brachiarão, brizanthão 
Fertilidade do Solo: média a alta 
Ciclo vegetativo.............: Perene
Forma crescimento.......: Touceira, semi-ereta
Altura da planta: crescimento livre até 1,0 a 1,20 m.
Rizomatosa (curtos), não perfilha intensamente, nem emite raízes adventícias nos nós inferiores dos colmos e forma, quando bastante desenvolvidas, touceiras bem definidas com 1,0-1,2 metros de altura. Originária da África, a B. brizantha adapta-se melhor a climas menos tropicais e úmidos, resiste á seca e tolera solos um pouco úmidos.
Digestibilidade: satisfatória.
Palatabilidade: satisfatória.
Massa verde p/ ha.......: 50 toneladas
Tolerância à seca: média.
Forma de uso: pastejo e eventualmente, produção de feno.
Tolerância a insetos: resistente à cigarrinha das pastagens.
Acidez no solo: tolerante.
Forma de plantio: mais indicado é por meio de mudas, uma vez que a sua produção de sementes é baixa. A época mais indicada é durante os meses de maior concentração de chuvas (novembro a fevereiro) em sulcos espaçados 50 a 70 cm um dos outros.
Normalmente, com 1 ha de pasto bem desenvolvido, forma-se 10 outros hectares com razoável folga.
Consorciações: Calopogônio, soja perene, leucena e estilosante.
1.4- Panicum maximum (Capim Colonião),
Nome científico: Panicum maximum cv Colonião 
Nome comum: Colonião
Fertilidade do solo: alta exigência 
Ciclo vegetativo.............: Perene
Forma crescimento.......: Touceira, ereta, cespitosa
Resistência a Cigarrinha.....................: Alta
Consorciação...............: : Calopogônio, Soja Perene, leucena e Stylosanthes
Forma de plantio: sementes ou mudas
Tempo para a utilização após plantio por semente: 60 a 90 dias  após a germinação.
Pode ser considerada uma das principais e mais recomendadas forrageiras para pastagens, dada sua grande rusticidade e extraordinária capacidade de produção desfolhas com elevado valor nutritivo. Gosta de climas quentes, terrenos altos e enxutos, vegetando melhor nos solos arenosos, já que nos argilosos tende a desaparecer. Resiste bem ao pisoteio, seca e fogo e não tolera frio intenso. É muito exigente em fertilidade.
O plantio por sementes é um processo extremamente fácil, rápido e eficiente, sem contar a grande disponibilidade de sementes de colonião existentes no comércio, de boa qualidade e a preços bem acessíveis a qualquer proprietário.
Deve ser pastado quando ainda novo, com 60-80 cm de altura no máximo, onde além de muito nutritivo, proporciona altos rendimentospor hectare.
O corte da planta, tanto por máquina como pelos dentes dos animais, força a brotação das gemas basais, promovendo o alastramento da touceira. Quando atinge pleno desenvolvimento (chega ultrapassar 3 metros de altura), os colmos se tornam grossos e duros, as folhas ficam ásperas, tanto o valor nutritivo como a digestibilidade sofrem sensível declínio e são rejeitados pelo gado.
1.5- Pennisetum purpureum Schumach (Capim Elefante),
Nome científico: Pennisetum purpureum Schumach.
Origem: África.
Ciclo vegetativo: perene.
Altura da planta: em crescimento livre, até 3,5 m, dependendo da variedade.
Forma de crescimento: ereta, cespitosa.
Formas de uso: forragem picada verde ”in natura”, ensilagem, haylage, pastejo e fenação.
Digestibilidade: satisfatória, na primavera, verão e inicio de outono. baixa no final de outono e inverno.
Palatabilidade: satisfatória, no verão.
Tolerância a insetos e doenças: sensível à cigarrinha e ao Helmintosporium sacchari.
Teor de proteína na matéria seca: 14% no verão e 6% no inverno..
Fertilidade do solo: exigente
Tolerância a solos mal drenados: baixa
Tolerância ao fogo: moderada
Propagação: . Como produz sementes em taxa reduzidíssima sua multiplicação se dá exclusivamente por melo de mudas (colmos), que após a retirada dos "palmitos" (pontas) são deitadas em sulcos abertos no terreno.
É rústica, possui rizomas curtos e grossos.
Apresenta relativa resistência à seca, frio e fogo, porém fica crestado com geadas, rebrotando com vigor na primavera.
O capim elefante deve ser plantado durante a estação chuvosa, a partir das primeiras e bons chuvas da primavera, até o mês de fevereiro, quando ainda há grande concentração de chuvas
Utilização: Pastagem, quando ainda novo, ou como capineira, com altura um pouco maior, para fornecimento de verde fresco picado ou elaboração de silagem e feno.
Com relação às pastagens, recomenda-se a divisão da área em parcelas de, resultados),ocupando-as por 3 a 7 dias e deixando-as descansar por 35 a 45 dias.
http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos.htm
1.6-BRACHIARIA DO BREJO Brachiaria radicans  (‘Tanner grass’, brachiaria do brejo)
Nome:
Ciclo vegetativo: perene
Forma de crescimento: rizomatosa,prostada ou sube-ereta.muito vigorosa
Origem: África.
Modo de plantio: através de mudas,
Constituindo-se na mais invasora de todas as Braquiárias. Cresce até 50
-70 cm de altura, formando um denso “colchão” de coloração verde-amarelado,
constituindo-se por hastes e folhas muito tenras. 
Folhas: lanceoladas, de base condiforme, com 70 -150 mm de comprimento e 12 - 25 mm de largura, brilhante, de aspecto suculento e cor verde escura.
Características Agronômicas:
Exigências: Pequena, quanto à fertilidade do solo. Excelente adaptação em solos úmidos, ou seja, mal drenados.
Solo: Pouco exigente em solo, adaptando-se muito bem em solos úmidos e alagadiços
das baixadas. Tolera solos mal drenados, podendo
invadir estas áreas com certa facilidade.
Propagação: Via vegetativa, isto é, através de mudas, uma vez que não produz
sementes férteis.
Produção matéria seca: 9 toneladas ha/ano.
Inconveniente: Foi observado intoxicação de animais mantidos em regime de
pastejo exclusivo nesta espécie de gramínea. Os sintomas apresentados pelos animais
intoxicados são perda de peso, hematúria e morte dos animais.
Utilização: Alimentação animal e forrageira, porém é uma das menos utilizadas em
função do baixo valor protéico.
1.7- Nome Científico: Brachiaria mutica
Nome Vulgar: Capim Tangola
Origem: capim híbrido interespecífico, originário do cruzamento espontâneo das
espécies Brachiaria arrecta (Taner Grass) com a Brachiaria mutica (Capim Angola), não
apresentando a toxicidade do Taner Grass. Introduzida em tempos coloniais, provavelmente formando camas de palhas em navios negreiros. Dispersada pelo homem por ser excelente forrageira, sendo hoje encontrada em diversas regiões do Brasil, exceto nos locais sujeitos à geadas fortes.
Características morfofisiológicas:
Ciclo vegetativo: perene,
Forma de crescimento estolonífero,com boa massa foliar.
Folha lisa e caule piloso.
Bastante produtiva e agressiva.
Muito palatável para eqüídeos e bovinos, sendo bastante utilizada na alimentação dos
mesmos. Em ambiente úmido, uma característica marcante são os estolões longos e fortes.
Outros detalhes importantes são os nós dos colmos com densa vilosidade branca e as
panículas com os racemos inferiores, apresentando curtas ramificações. Apresenta também, espiguetas grandes, com estigmas roxos-escuros na floração.
Solo: Adapta-se a solos secos e úmidos, sendo resistente ao encharcamento. Exige média
fertilidade do solo.
Propagação: Mudas (colmos)
1.8- GRAMAS PAULISTA Cynodon dactylon,
Origem e introdução do Cynodon no Brasil
O gênero Cynodon é o mais amplamente distribuído da tribo Chorideae, que engloba oito espécies divididas em quatro grupos: a) sul da Ásia e Oceano Índico-sul das Ilhas do Pacifico: Cynodon arcuatus e Cynodon barberi; b) leste da África: Cynodon plectostachyus, Cynodon aethiopicus e Cynodon nlemfuensis; c) sul da África: Cynodon incompletus e Cynodon transvalensis; d) cosmopolita com variedades endêmicas: Cynodon dactylon (EVANGELISTA e ROCHA, 2004). Porém, as principais cultivares de Cynodon em uso, como Tifton-85 e Tifton-68 são originárias de programas de melhoramento genético realizados nas Universidades da Geórgia e da Flórida, nos Estados Unidos (VILELA e ALVIM, 1998). Os materiais de Cynodon dividem-se em dois grupos: as gramas ou bermudas e as estrelas , sendo que as plantas do primeiro grupo apresentam rizomas e estolões, enquanto as do segundo possuem apenas estolões. As duas estruturas constituem tipos de caules modificados e conferem características especiais às plantas, como por exemplo, maior resistência ao pastejo.
Ciclo vegetativo: perene
Forma de crescimento: rizomatosa, fortemente estolonífera
Exigencia:
Solo: Não Pouco exigente
Clima: As gramas ou bermudas são bem adaptadas e resistentes aos invernos moderadamente frios, enquanto as estrelas, por não terem rizomas, são menos resistentes, ainda que bem adaptadas a essas condições..
Produtividade: Pouco produtiva, sendo, geralmente, utilizada para a formação de piquetes destinados a pequenos animais, como bezerros e potros. 
Sensível: ataque das cigarrinhas e cochonilhas das pastagens
Utilização: É uma forrageira fina, macia, de bom valor nutritivo e excelente palatabilidade, sendo muito apreciada pelos animais, principalmente eqüinos.
1.9- Cynodom dactylon.
Nome vulgar: Tifton (variedade)
Origem: África.Desenvolvida pelo departamento de agricultura dos Estados Unidos da América do Norte em cooperação com a Universidade da Geórgia, estação experimental de Tifton, pela equipe do professor Dr. Burton; registrada e liberada para plantio em 31/10/92. Introduzida no Brasil a partir de 1993, vem resistindo e se mantendo verde diante das geadas e secas prolongadas ocorridas em 1994.
Descrição: É um híbrido pertencente ao gênero Cynodon, sendo o Tifton pertencente ao grupo Bermuda. Há um grande número de cultivares da capim Bermuda, originários do
melhoramento genético da grama Bermuda, que receberam o nome genérico de Tifton,
seguidos de uma numeração (por exemplo, Tifton 85). É híbrido estéril resultante do
cruzamento da TIFTON - 68 com a espécie Bermuda Grass da África do Sul , que é
considerada a melhor do mundo existente no gênero.Gramínea perene estolonífera com
grande massa folhear, rizomas grossos, que são os caules subterrâneos que mantêm
as reservas de carboidratos e nutrientes que proporcionam a sua incrível resistência a
secas, geadas, fogos e pastejos baixos.
Solo e climas: O Tifton-85 pode ser plantada tanto em regiões frias, quanto em regiões
quentes de clima sub tropical e tropical, ou seja, em todo território nacional, em solos
arenosos, mistos e argilosos (não alagados), devidamente corrigidos e adubados
conforme orientação do engenheiro agrônomo regional.
Plantio: Deve ser realizado em ramas, estolões erizomas completas sem cortes, ou seja,
com todas as gemas (nós), somente com muita umidade no solo e a uma profundidade
de 10 a 15 centímetros em solos arenosos e mistos, e de 5 a 10 centímetros em solos
argilosos, em sulcos ou covas,com espaçamento médio de 1 metro entre linhas, e uma
muda a cada metro linear, compactando simultaneamente com os pés ou algum tipo de
compactador. A formação se dará em torno de noventa dias. Plantar somente a rama
inteira com muita umidade no solo.
Uso: É indicado para Pecuária de leite, pecuária de corte, eqüinos, caprinos e ovinos.
Praticamente uma ração a campo, a TIFTON - 85 apresenta alta palatabilidade,
digestibilidade (60%), grande produção de massa verde e chega a atingir até 30% MS
de proteína bruta nas pontas das folhas novas.É altamente indicada para a fenação
devido a sua produção de massa verde, relação folhas/hastes, fibras e alto teor de proteína bruta (em torno de 16%), com cortes a serem realizados a cada quatro semanas no período das águas.
1.10 Nome Científico: Digitaria swazilandensis
Nome vulgar: Capim suázi
Gênero: Digitaria
Espécie: Digitaria swazilandensis
Crescimento: Perene e rasteiro
São plantas anuais, e gramíneas, propagam-se apenas por sementes.
Características do gênero: Espiguetas de apenas uma espécie; eixo não espessado, espiguetas não enterradas em cavidade; espiguetas não envolvidas ou rodeadas por cerdas; frutos secos, flexíveis, tenazes e escuros; o lema apresenta margens hialinas e brancas não enroladas; fruto não aberto na extremidade; inflorescência de racemos delgados; espiguetas com pubescência curta, fruto elíptico; racemos digitados ou subdigitados.
1.11- Nome científico: Paspalum notatum Flüge vr. Pensacola
Origem: América do Sul e Central
Ciclo vegetativo: perene
Fertilidade do solo: tolera solo de média fertilidade
Forma de crescimento: cespitosa com estolões
Altura da planta: crescimento livre até 1,0 cm
Forma de uso: pastejo e jardinagem
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: satisfatória
Tolerância à seca: baixa
Tolerância ao frio: alta
Teor de proteína na matéria seca: no verão 7% e no inverno 3%
Profundidade de plantio: 2 cm
Tolerância a solos mal drenados: média
Tolerância a insetos: tolerante à cigarrinha
Produção de forragem: 5 - 7 t MS/ha/ano
Tipo de solo: acima de baixa fertilidade
Forma de plantio: semente
Modo de plantio: a lanço
Tolerância à seca: média
Tolerância a solos mal drenados: satisfatória
Profundidade de plantio: 2 cm
Consorciação: Pueraria, Stilozanthes, Calopogônio etc
Adubação: de acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de solo
Dormência da semente: inexistente
Pureza: mínima 40%
Germinação: mínima 50%
2- LEGUMINOSAS:
2.1- Nome Científico: Galactia striata
Nome Vulgar: Galactia
Origem: América Central e do Sul. 
Ciclo vegetativo: Perene.
Apresenta folhas alternas trifoliadas, sendo os folíolos lanceolados, os laterais simétricos e semelhantes ao terminal. 
Solo: Leguminosa de cerrado. Pouco exigente. Absorve cálcio mesmo em pH baixo. Não tolera solos de pouca drenagem.
Clima: Tropical, mas sendo tolerante à geada, à seca e a temperaturas baixas. Não tolera terrenos encharcados e fogo.
Propagação: sementes
Uso: Pastejo a 40 cm, para que a Galactia não desapareça, uma vez que não apresenta gemas nessa região.
2.2- Nome científico: Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit [L. glauca (L.) Benth.] cv Peru
Toxidez: 
As folhas e sementes contêm um alcalóide denominado mimosina glicosídica, que pode ocasionar a perda de pêlo em cavalos e bovinos jovens. O conteúdo de mimosina também pode ser reduzido pela secagem. Os ovinos devem ser introduzidos nos campos de Leucaena, gradualmente, para aumentar sua capacidade de se desintoxicarem sem modificar os pêlos.
Os efeitos nocivos da mimosina são irregulares; algumas vezes não se observam efeitos, inclusive, quando a Leucaena é ministrada como único alimento volumoso. O tanino tende a reduzir a digestibilidade da MS, mas aumenta o by pass da proteína no rúmen. Há 14 espécies diferentes de Leucaena e três híbridos.
Origem: América do Sul
Ciclo vegetativo: perene
Temperatura: ótima 25 a 30°C
Forma de crescimento: arbóreo, podendo alcançar até 20 m de crescimento livre
Altura da planta para pastejo: mantê-la a 1,0 m de altura
Forma de uso: pastejo, fenação e sombreamento (Café, Cacau etc)
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: satisfatória
Produção da matéria seca: 12 a 20 t MS/ha/ano
Produção de semente: 3.000 kg/ha
Teor de proteína na matéria seca: 21 a 22%, média anual
Tolerância a insetos e doenças: sensível ao inseto Heteropsylla cubana e aos fungos Araecerus Levipennis, Pythium e Rhyzoctonia
Fertilidade do solo: acima de média fertilidade, com pH acima de 5,2
Época de plantio: durante a estação chuvosa
Forma de plantio: sementes e partes de raízes
Espaçamento: na linha 0,25, 0,50, 0,75 até 1,0 m na linha e 0,50, 1,0, 3,0 a 10 m entre linhas
Escarificação da semente: necessária
Inoculação da semente: inocular com estirpe de Rhizobium TAL1145
Modo de plantio: em linha
Sementes necessárias: 5 a 8 kg/ha
Tempo para utilização: 150 a 160 dias de plantio
Tolerância à seca: alta
Tolerância ao frio: baixa
Tolerância a solos úmidos: requer solos drenados e não tolera alagamentos
Toxidez: não apresenta toxidez para ruminantes, em dietas com menos de 30% de Leucena, por conter o aminoácido mimosina (3-5% MS) que é tóxico para monogástricos
Altitude: 500 a 1.700 m
Consorciação: todos os tipos de gramíneas
2.3- Nome científico: Macroptilium atropurpureum (DC) Urb
Nome vulgar: siratro
Ciclo vegetativo: perene
Sementes: 80.000 unidades/kg
Tratamento de semente: requer tratamento
Fixação de nitrogênio: 100 a 175 kg/ha/ano
Origem: América Central
Altitude: acima de 1.600 m
Forma de crescimento: rasteiro, com estolões em forma de cipó, trepador
Formas de uso: pastejo (consorciado ou não) e produção de feno
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: satisfatória
Toxidez: alto nível de Mn, alcançando o máximo de 5.590 ppm na MS
Precipitação pluviométrica requerida: 615 a 1.800 mm/ano
Fotoperíodo: floresce em dias curto e longo (24/19°C, 27/22°C e 30/25°C)
Produção de matéria seca: 7,9 t MS/ha/ano
Teor de proteína na matéria seca: 22,8%
Tolerância a doenças: sensível ao fungo Rhizoctonia solani em climas úmidos e ao nematóide Helicotylenchus dihystera e resistente aos demais
Fertilidade do solo: acima de média fertilidade, com pH de 4,5 a 8,0
Umidade no solo: não tolera solo úmido e inundação
Forma de plantio: semente
Tolerância à seca: alta
Tolerância ao frio: baixa
Tolerância ao fogo: satisfatória
Temperatura ótima: 26.5 a 30°C
Inoculação: rizobio do grupo cowpea (CB 756)
Consorciação: Colonião, Brachiaria, Rhodes, Setaria etc
Adubação: O nível crítico de fósforo na MS é 0.24% e o de potássio 0,75%, na fase de crescimento.
2.4- Desmodium inortum (Carrapicho Beiço-de-Boi)
Origem: Brasil Central
 Apresenta boa resistência ao frio e razoável à seca.
Hábito de crescimento: Perene, decumbente, radicante
Solos: Não é exigente, tolerando os ácidos com um pouco de alumínio livre, mas responde bem a adubações fosfatadas.
Produtividade: 15 toneladas de matéria seca/ha/ano.
Clima: Indicada para regiões tropicais e sub tropicais, com precipitações acima de 900 mm anuais. Apresenta boa resistência ao frio e razoável à seca.
Plantio: Recomenda-se utilizar sementes com boa porcentagem de germinação (escarificadas) inoculadas com a bactéria específica ao Grupo Desmodium.
Semeadura: Semeia-se na primavera.
Consorciação: Consorciação (fácil) com as gramíneas do gênero Setaria, Paspalum e ainda gordura, Jaraguá, Rhodes e green panic, à base de 1-2 quilos/ha.
Frutificação: frutifica em abundância, cuja vagem é recoberta por uma penugem aderente, que favorece sua disseminação. Um quilo de sementes possui cerca de 300 mil unidades.
2.5 Centrosema (Centrosema pubescens)
Nome científico: Centrosema pubescens Benth. 
Ciclo vegetativo: perene
Alturada planta: crescimento livre até 0,45 m
Forma de crescimento: rasteiro, com longos estolões em forma de cipó e trepador
Formas de uso: pastejo (consorciado) e produção de feno
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: não satisfatória
Geada: não tolera
Produção da matéria seca: 4.950 kgMS/ha/ano
Teor de proteína na matéria seca: 18 a 20%, média anual
Tolerância a insetos e doenças: tolerante
Tolerância a alagamento: boa, mas com pequena duração
Fertilidade do solo para plantio: acima de média fertilidade, desenvolve-se bem em pH de 4,9 a 5,5
Níveis críticos de nutrientes: fase de crescimento, cálcio 1,7% na MS, fase de pré-floração; fósforo 0,16% na MS; fase de crescimento, potássio 0,85% na MS
Época de plantio: dentro da estação chuvosa
Forma de plantio: sementes
Tolerância à seca: média
Tolerância ao frio: baixa
Consorciação: Panicum, Brachiaria e Setaria
Inoculação: nodula bem, sem inoculação, contudo, com inoculante QA522 foi obtido 2.096 g de MS por parcela com 16,7% de PB, entretanto,com o não inoculado, foi possível obterem-se 1.334 g de MS com 10.5% de PB
2.6 Nome científico: Calopogonium muconoides Desv
Origem: América do Sul
Ciclo vegetativo: perene
Toxidez: nenhum fator
Forma de crescimento: - rasteiro, com longos estolões em forma de cipó e trepador
Altura da planta: crescimento livre até 1,0 m
Formas de uso: pastejo (consorciado), produção de feno e adubo verde
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: baixa aceitação no crescimento vegetativo e satisfatória na época da seca
Precipitação pluviométrica requerida: 1.125 mm/ano
Iluminamento: não tolera sombra
Temperatura: média de 25°C
Produção da matéria seca: 4 a 5 t MS/ha/ano
Intervalos de corte: 8 semanas
Nitrogênio fixado: 3,8 mg/dia/planta
Teor de proteína na matéria seca: média anual 16,7 %
Tolerância a doenças: susceptível a vírus.
Fertilidade do solo: acima de média fertilidade, ph 4,5 a 5,0
Forma de plantio: sementes
Modo de plantio: a lanço com a gramínea
Tempo para a utilização: 90 a 120 dias após a germinação
Tolerância à seca: satisfatória
Tolerância ao frio: nenhuma
Tolerância a alagamentos: satisfatória
Tolerância ao fogo: baixa
Tolerância a solos mal drenados: baixa
Altitude: nível do mar até 2.000 m
Inoculação: não apresenta especificidade
Dormência: sementes requerem tratamento
Consorciação: Setaria e Panicum
OUTRAS
3) RAMI OU RAMINHA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Família:
	Urticaceae
	Género:
	Boehmeria
	Espécie:
	B. nivea
Nome científico: Boehmeria nívea
 Ciclo vegetativo:perene
Altura: de até 1 a 2,5 metros;
 folhas têm forma de coração, com 7 a 15 cm de comprimento e 6 a 12 cm de largura, e brancas na sua face inferior devido a numerosos "pelos", o que lhe dá uma aparência prateada;
Crescimento e propagação: Embora produza sementes, o rami é multiplicado por rizomas que apresentam gemas, das quais nascem os caules, que são eretos, com folhas denteadas, verdes na parte superior e branco-prateado na inferior, produzindo flores verdes-brancas, masculinas e femininas, no mesmo caule, seguindo-se a ela a produção de sementes.
Manejo: Para o plantio, devem ser utilizados rizomas de plantas de mais de dois anos de idade e cortados em pedaços de 10 a 15cm. São necessárias 20.000 mudas para cada ha. 
Depois, em linhas paralelas distanciadas de 40 a 50cm, deve ser feito um sulco de 20cm de profundidade, no qual são colocadas mudas a intervalos de 10cm umas das outras. Quinze a vinte dias após o plantio, começam a brotar as primeiras plantas. Devemos chamar a atenção para o fato de que o rami deve ser cortado bem rente ao chão e que as falhas do plantio devem ser replantadas o mais cedo possível, 2 a 3 semanas após o nascimento das primeiras plantas.
Exigências de solo: arenoso ou argiloso, muito arenoso. O solo argiloso ou cascalho não é adequado. A planta é muito sensível às condições de umidade do solo. Ela cresce bem em terra, que tem um fornecimento adequado de umidade, bem distribuída ao longo da estação de crescimento.  Os solos deficientes em cálcio e pobre em Base de Dados decapacidade de troca também não são adequados a menos que a calagem adequada é feito e adubo orgânico suficiente é adicionado. O pH dos solos para rami deve ser em torno de 5,5-5,6
Exigencias de clima: Rami é melhor cultivada em clima quente e úmido. A temperatura de aproximadamente 25 ° C a 31 ° C durante o verão e meses chuvosos, com precipitação anual de 1500 a 3000 mm.uniformemente distribuído ao longo do ano é considerado bom para o crescimento da cultura.  As plantas de rami são muito sensíveis à geada.
4) MANDIOCA:
Manihot esculenta Crantz (Mandioca)
Ciclo Vegetativo: perene
Crescimento: é uma planta arbustiva com crescimento vertical
 folhas palmadas contendo cinco a sete lóbulos e de cor verde azulada.
Altura varia de 1,50 a 2,40 metros 
Raízes grossas, folhas percioladas e flores de cálice amarelados, dispostas em panículas. 
Solo: Os solos indicados são aqueles de topografia plana, com boa profundidade efetiva, sem camadas de impedimento físico ou químico ao desenvolvimento de raízes, com a textura variando de franco arenosa a argilo arenosa e com pH entre 5,0 e 6,0. São totalmente desaconselháveis solos sujeitos a encharcamento, devido a dificuldade de aeração que ocasiona podridão nas raízes, e também os excessivamente argilosos, pois impedem o desenvolvimento adequado das raízes tuberosas.
Clima:Oriunda de região tropical, encontra condições favoráveis para o seu desenvolvimento em todos os climas tropicais e subtropicais.
Utilização: As raízes da mandioca são consideradas concentrado aquoso, constituindo-se num importante suplemento pra o gado no período de seca. Fornece uma ração econômica, saborosa, rica em carboidratos, mas pobre em proteínas, graxas e minerais. A raspa ou farelo são ótimos para vacas em lactação pois, atua como estimulante da produção láctea devido aos altos teores de N.D.T. e cálcio. As ramas também poderão ser fornecidas aos animais e, quando novas possuem elevados valores nutritivos. Equivalem a forragem verde, com bons teores de cálcio e fósforo, razoável de carboidratos e proteínas, variando com a quantidade de folhas existentes. O rendimento de ramas é de 6 toneladas/ha,aproximadamente. 
 
Plantio: A época ideal vai de maio a outubro, utilizando-se manivas grossas e maduras (8-10 meses), proveniente da metade inferior da planta, com 20-25 cm de comprimento. O espaçamento mais indicado é de 1,20 m entrelinhas e 0,60 m entre plantas. A colheita é feita de maio a agosto, ocasião em que as raízes encontram-se enxutas e ricas em amido. As raízes são arrancadas à mão (solo arenoso) ou enxadão (solo mais argiloso) e lavadas para retirar a terra que estiver aderida. Posteriormente, procede-se á raspagem e seca ao sol, em terreiros.
Produtividade: Considera-se boa a produção quando atinge cerca de 15 toneladas/ha para as de 1 ciclo (8-12 meses) e 25 toneladas/ha para as de 2 ciclos (18-22 meses).
Toxicidade: A mandioca possui um princípio tóxico (glicosídeo cianogênico), que é eliminado facilmente co m a secagem ao sol, por volatilização.
http://somandioca.com.br/
5)AMORA
Ciclo Vegetativo: perene
Altura: crescimento livre, podendo atingir 10 metros de altura, mas como planta conduzida, para fins forrageiros, deve ser manejada através de podas rente ao solo. 
Destacam-se como importante planta forrageira para alimentação de alguns animais, por apresentar acentuado desenvolvimento, alto valor nutritivo e elevada produção de matéria seca por área.
Considerando seu uso na alimentação de ovinos, tem alta aceitabilidade.
Elevada digestibilidade da matéria seca que pode chegar a 77% para planta inteira, 91% para folhas e 51% para ramos. Apresenta, ainda, baixo teor de fibra bruta (8 a 12%) e elevado teor de proteína nas folhas (20 a 30%). No campo, é facilmente observada a preferência dos animais, quando é oferecida simultaneamente no arraçoamento de ruminantes, podendo ser ministrada na forma de forragem verde inteira ou picada,feno e silagem, ou em pastejo direto como banco de proteína.
A forma mais utilizada de propagação da planta é a vegetativa, através de estacas. Após o plantio, a primeira utilização ocorre aos seis meses e a expressão da capacidade produtiva é verificada a partir do terceiro ano, podendo estender-se por quase 18 anos, em função dos tratos culturais. O espaçamento adotado pode variar em função de sua utilização, sendo o mais indicado 0,90 x 0,50 m para uso como banco de proteína ou reserva forrageira para ruminantes.
O uso do amoreiral, tem melhorado o desempenho de ovinos e caprinos em fase de crescimento, enfatizando que o alto teor de proteína possibilita a substituição de ingredientes concentrados na dieta, reduzindo, assim, os custos de produção. A recomendação na alimentação de ovinos e caprinos se deve, principalmente, ao menor volume de consumo apresentado pelos pequenos ruminantes, quando comparado com ruminantes maiores, e também por consumirem a forrageira satisfatoriamente.
Outra alternativa é associar a amoreira com cana-de-açúcar. Juntas apresentam excelentes resultados, elevam o teor de proteína da dieta e aumentam a digestibilidade, com acréscimo no teor energético da dieta.
 
REFERENCIAS
http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos.htm, acessado dia 18 de Junho de 12, às 16h
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/ct/ct01/04especies.html#4.2, acessado dia 18 de junho, às 16h
http://www.cnpab.embrapa.br/leguminosas/index.php?pag=pesquisar
http://www.agrov.com/vegetais/gramineas/index.htm
http://www.ufmt.br/herbario/herbariocentral/como/4.htm
http://www.zoonews.com.br/noticias2/noticia.php?idnoticia=8128

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