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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A REVISÕES TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data A B PARA COMENTÁRIOS DA CIDADE ENGENHARIA SLF AL EFP AM 21/11/2022 Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da CIDADE ENG. PE-G-606 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A ÍNDICE ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 1.0 OBJETIVO / DESCRIÇÃO DO PROCESSO / APLICAÇÃO 3 2.0 PREMISSAS 3 3.0 DESCRIÇÃO DO SISTEMA 3 4.0 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO 4 5.0 SETAGEM 4 6.0 LUBRIFICAÇÃO 4 7.0 MANUTENÇÃO 6 8.0 PEÇAS DE REPOSIÇÃO 8 9.0 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 14 10.0 GARANTIA DE PERFOMANCE 16 SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A 1.0 OBJETIVO / DESCRIÇÃO DO PROCESSO / APLICAÇÃO O objetivo do misturador é, a partir da matéria prima bruta, produzir agregado de concreto para a fabricação de pré-moldados, como blocos, pisos, meio fio.etc. O processo consiste: 1. Uma balança dosadora, onde o agregado (escória, brita e areia) são pesados e enviados por meio de uma correia transportadora para o misturador; 2. Um silo de cimento, que é transportado por meio de uma rosca sem fim até o misturador; 3. Uma caixa d’agua que por meio de uma tubulação leva água até o misturador. Todo esse material é misturado formando um agregado de concreto que é transportado por meio de um dosador de correia para a maquina, que é uma vibro-prensa onde irá prensar o agregado contra uma forma e produzir o material. 2.0 PREMISSAS Esta máquina, apesar de concebida com o melhor de nosso conhecimento, é passível de falhas. Nenhum manual substitui o bom senso e a vontade de fazer um trabalho bem feito. Qualquer questão que por ventura tenha ficado fora deste manual não deve ser usada como justificativa para a falta de cuidados ou erros injustificáveis. 3.0 DESCRIÇÃO DO SISTEMA O equipamento abordado por este manual é o: • Misturador forçado modelo MAXIMIXER-2000 O misturador forçado MAXIMIXER-2000 possui eixo horizontal e realiza a mistura por meio de pás e hélices. O sistema de transmissão é feito por meio de correias trapezoidais e engrenagens. A comporta de descarga é acionada pneumaticamente. 3.1 Medidas de Controle de riscos e EPI Ao trabalhar com este equipamento certas precauções devem ser tomadas para evitar problemas e acidentes que podem vir a ser fatais. EPI’s Todos os operadores do equipamento devem obrigatoriamente utilizar os EPI’s adequados, no mínimo: SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A • Bota de segurança • Capacete • Abafador de ruído • Óculos de segurança • Luvas de proteção Os técnicos de manutenção do equipamento também devem utilizar os seguintes EPI’s: • Bota de segurança • Capacete • Abafador de ruído • Óculos de segurança • Luvas de proteção (dependendo do caso) • Máscara de solda (dependendo do caso) Aos visitantes também é recomendável o uso dos EPI’s abaixo, além de manterem distância segura do equipamento. • Capacete • Abafador de ruído • Óculos de segurança 4.0 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO O MAXIMIXER-2000 recebe os agregados e o cimento, adiciona a água e o aditivo e mistura todos os componentes. O concreto pronto é transferido para a moega do dosador de correia. 5.0 SETAGEM O Misturador maximixer 2000 possui os seguintes tipos de regulagem que são: a) O oblongo do motor que tenciona a correia; b) Alinhamento das polias; c) Folga nos revestimentos. 6.0 LUBRIFICAÇÃO Para evitar qualquer possibilidade de acidentes, a lubrificação somente deve ser executada com a chave geral, no painel de potência, DESLIGADA. Acionar a trava de segurança da Viga Flutuante. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A Informar a todos os presentes próximos a maquina que está sendo executada a lubrificação e, que em hipótese nenhuma deverá ser feita qualquer tentativa de ligá-lo. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A IMPORTANTE: Um dos melhores momentos para se perceber irregularidades com o equipamento é durante os procedimentos de limpeza e lubrificação. Assim sendo, é muito importante que o pessoal ao realizar estas tarefas estejam atentos para perceber tais irregularidades, que podem ser: • Parafusos frouxos ou quebrados. • Falta de porcas ou parafusos. • Sensores frouxos ou fora de posição. • Correias danificadas. • Desgastes prematuros ou indevidos em alguma peça. • Cabos elétricos esfregando em partes da máquina. • Mancais frouxos. • Rolamentos travados. Na fase inicial de funcionamento, é recomendável uma atenção ainda maior com todos os parafusos e porcas. É nesta fase que podem se soltar os parafusos que não estão apertados de maneira correta. 7.0 MANUTENÇÃO O operador e as pessoas responsáveis pela limpeza e lubrificação dos equipamentos devem observar todo tipo de irregularidade que possa ocorrer, tais como: desgastes, rolamentos travados ou com folgas, parafusos ou porcas frouxas e etc. mesmo que isto não esteja prejudicando o funcionamento do equipamento. Uma vez detectado o problema, e dependendo da importância, deve-se comunicar a assistência técnica, mesmo que o assunto tenha sido resolvido. 7.1 Manutenção preventiva (mecanica) Nestes itens estão relacionados pontos específicos nos vários equipamentos da instalação que devem ser inspecionados com uma determinada frequência. Esta frequência de 1 dia, 1 semana, 1 mês, 3 meses, 6 meses ou 1 ano é apenas uma indicação; não implicando que as inspeções não possam ser feitas em frequências menos espaçadas. Obviamente qualquer irregularidade encontrada durante as inspeções, deve ser tratada. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A 8.0 PEÇAS DE REPOSIÇÃO Abaixo se encontra o Misturador e suas respectivas peças de reposição comerciais e industriais: • Misturador Maximixer 2000 Atenção: As peças de reposição nas listas abaixo são as que estão destacadas em vermelho.SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A 9.0 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade determinada, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado. 9.1 Registro de manutenção As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados: a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; f) condições de segurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; h) nome do responsável pela execução das intervenções. 9.2 Requisitos para manutenção A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos: a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável; c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes; 23 / 30 Misturador 2000 - Manual de Operação e Manutenção 2009; d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições estabelecidas em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que: a) torne inoperante o modo de comando automático; b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado; c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados; d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento; e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; e f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável. OBS: Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em peça ou componente que comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça ou componente original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas características e condições seguras de uso. 9.2 Sinalização A máquina possui sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil da máquina. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de modo que: a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso; b) não sejam ambíguos; c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores. 9.3 Segurança no Misturador O objetivo da trava é impedir o giro do mecanismo no misturador durante a manutenção, ou qualquer atividade que ofereça risco ao colaborador. Obs.: É aconselhável que durante a manutenção do equipamento estejam presentes no local no mínimo duas pessoas. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A 10.0 GARANTIA DE PERFORMANCE Todo equipamento PIOROTTI tem garantia de 6 (seis) meses contados a partir do início de operação ou 1.125 (mil cento e vinte cinco) horas efetivas de trabalho prevalecendo o que ocorrer primeiro. A garantia em questão cobre defeitos ou falhas de fabricação em componentes, inclusive os mecânicos, elétricos e hidráulicos adquiridos de terceiros pela PIOROTTI TECNOMECÂNICA LTDA. A garantia não cobre peças normais de desgastes, como por exemplo: Freios, coxins de borracha e partes de desgaste das matrizes. Nenhuma garantia, entretanto, será dada, caso estejam sendo usadas no equipamento partes e/ou peças que não tenham sido fornecidas pela PIOROTTI TECNOMECÂNICA LTDA ou que não tenham sua devida aprovação. A garantia não cobre, ainda, danos causados por qualquer tipo de fenômeno natural, como raios e enchentes; em situações onde for constatada uma deficiente ou insegura rede elétrica; bem como em situações onde a parte e/ou peça em questão não tiver sito produzida pela Piorotti e não for constatada troca em garantia pelo fornecedor primário. O processo de reposição de peças/partes em garantia terá início imediatamente após o recebimento da peça danificada, com frete de ida e volta por conta do cliente e, após análise das possíveis causas dos danos. Não será oferecida garantia quando for constatada, através de laudo técnico ou visual,a má utilização das mesmas. Além da manutenção preventiva e corretiva sempre que necessária, o usuário compromete- se a resolver ou comunicar ao fabricante qualquer possível problema técnico, mesmo que fora de garantia. Este procedimento visa evitar que um pequeno problema possa evoluir a SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A danos maiores. SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBO Nº Grupo Cidade Engenharia ET - M - 426 PÁGINA 1/10 REV. A CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo o ciclo de vida dos empreendimentos da CIDADE ENGENHARIA. Por esta razão, é fundamental mantê-lo sempre vivo e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os documentos do SPE para o endereço eletrônico spe@cidadeengenharia.com. mailto:spe@cidadeengenharia.com.
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