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cultura popular no
contexto das periferias
urbanas
larissa beatriz
trigolo da silva
larissa pereira
camargo de abreu
-3° ano da graduação
-batucada resistência(b.u)
-salto grande- Sp
-19 anos
-3° ano da graduação
-iniciação científica fapesp
-Estagiaria LEGEO
-sacomã- sp
-20 anos
conceitos dialéticos
fragmentação. 
segregação.
 exclusão.
desigualdade como
fenômeno social.
edificio penthouse x favela de paraisopolis-sp . foto tuca
vieira para o jornal folha de são paulo
contexto histórico das periferias
quilombo Favelas
Cortiços
Quilombo favela e periferia a longa busca
da cidadania.
-lOURDES cARRIL
A Arte como meio para se
viver o espaço social
culturas como configurações de crenças,
atitudes, conhecimentos e emoções que
caracterizam uma sociedade. 
Isso não é uma mera acumulação, mas um
conjunto inter-relacionado que forma
padrões de cultura particulares.
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: LITERATURA
Carolina Maria de Jesus: 1914-1977
escritora, compositora e poetisa
brasileira, considerada uma das mais
importantes escritoras do país.
"Eu classifico São Paulo assim: O
Palácio é a sala de visita. A
Prefeitura é a sala de jantar e a
cidade é o jardim. E a favela é o
quintal onde jogam os lixos."
 
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: LITERATURA
Sergio Vaz : 1964-
Promoveu em 2007 a Semana de Arte
Moderna da Periferia, inspirada na
Semana de Arte Moderna de 1922.
" Os Miseráveis.
 Vítor nasceu… no Jardim das Margaridas.
Erva daninha, nunca teve primavera.
Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem seta.
Pés no chão, nunca teve bicicleta.
Já Hugo, não nasceu, estreou.
Pele branquinha, nunca teve inverno.
Tinha pai, tinha mãe, caderno e fada madrinha.
Vítor virou ladrão, Hugo salafrário.
Um roubava pro pão, o outro, pra reforçar o salário.
Um usava capuz, o outro, gravata.
Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata.
Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio.
Um não tinha amigo: parceiro.
O outro, tinha sócio.
Retrato falado, Vítor tinha a cara na notícia,
enquanto Hugo fazia pose pra revista.
O da pólvora apodrece penitente, o da caneta
enriquece impunemente.
A um, só resta virar crente, o outro, é candidato a
presidente."
https://pt.wikipedia.org/wiki/2007
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
https://pt.wikipedia.org/wiki/1922
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: RAP
Racionais MC's: fundado em 1988
grupo brasileiro de rap , formado por Mano Brown, Ice
Blue, Edi Rock e KL Jay. 
e está entre os grupos musicais mais influentes do país e
da música brasileira.
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: O MPB
Bia Ferreira: 1993-
cantora, compositora, multi-
instrumentista e artivista
brasileira.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cantora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Compositor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multi-instrumentista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artivista
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: POESIA (SLAM)
Slam é uma competição de
spoken word, de poesias
faladas, 
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: Grafite
Eduardo Kobra: 1975)
Oriundo da Região do Campo Limpo, na
periferia da zona sul paulistana
artista brasileiro de Street Art e
Muralista. conhecido pelo projeto Muro
das Memórias na cidade de São Paulo em
2007, onde retratou cenas antigas da
cidade
Fotografia do mural "Todos
somos um" , localizada no RJ.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1975
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grafiteiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralista
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: PICHAÇÃO
Goma : 
 notório e prolífico pixador de
Belo Horizonte . Já foi preso duas
vezes. Na primeira, em 2010
mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA
PERIFERIA: O FUNK
mc hariel: 1997-
cantor e compositor de funk
paulista.
bailes como as zonas de cosumo da periferia.
Estigma de violencia des periferias urbanas
Valorização da cultura periferica
noção de inferioridade
padrão historico
Etnocentrismo cultural
“A cultura é como uma lente
através da qual o homem vê
o mundo”
-Ruth Benedict
https://ovigillante.wordpress.com/2013/03/20/a-cultura-e-como-uma-lente-atraves-da-qual-o-homem-ve-o-mundo/
10
0 a
no
s s
em
ana de arte moderna 
XII anos semana de ciencias humanas
CARRIL, Lourdes. Quilombo, favela e periferia: a longa busca da cidadania. Annablume, 2006.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. 1988.
LEFEBVRE, Henri. Prefácio: a produção do espaço. Estudos avançados, v. 27, p. 123-132, 2013.
PIRES, Marcos Cordeiro. O lugar da periferia na nova economia mundial. Cadernos de Estudos
culturais, p. 123-138, 2012.
REFERENCIAS:
Direitos 
Humanos
01
O que são? Qual a sua
importância?
Profº Daniel Rezende
02
01 Qual a definição de Direitos Humanos?
Como surgiram os Direitos Humanos?
03 Os Direitos Humanos no mundo
04 Características dos Direitos Humanos
05 E afinal, para que servem os Direitos Humanos?
O que você
vai
aprender
hoje
02
“Não basta que todos sejam
iguais perante a lei. É preciso
que a lei seja igual perante
todos.”
— Salvador Allende
H i s t ó r i a
d o B r a s i l 03
04
01.Qual a definição
de Direitos Humanos?
05
O que voces entendem por Direitos
Humanos?
Na opinião de vocês, quais os direitos
básicos que deveriam ser garantidos para
todas as pessoas?
Vocês acreditam que todas as pessoas têm
esses direitos assegurados?
06
Os direitos humanos são uma importante
ferramenta de proteção a qualquer cidadão no
mundo. Ainda assim, existem diversos casos de
desrespeito a esses direitos, colocando
pessoas em situações de abuso, intolerância,
discriminação e opressão.
07
Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a todo e
qualquer indivíduo, e que devem ser universais, isto é, se estender a pessoas
de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia,
gênero, nacionalidade ou posicionamento político.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são
“garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações
ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. São
exemplos de direitos humanos o direito à vida, direito à integridade física,
direito à dignidade, entre outros.
Quando os direitos humanos são firmados em determinado ordenamento
jurídico, como nas Constituições, eles passam a ser chamados de direitos
fundamentais.
08
2. Como surgiram os
Direitos Humanos?
09
Os direitos humanos são garantias históricas, que mudam
ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades
específicas de cada momento. Por isso, ainda que a forma
com que atualmente conhecemos os direitos humanos
tenha surgido com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, assinada em 1948, antes disso, princípios de
garantia de proteção aos direitos básicos do indivíduo já
apareciam em algumas situações ao longo da história.
10
Em 1776, foi deflagrado o processo de independência dos Estados
Unidos, contexto em que foi publicada uma declaração que acentuava
os direitos individuais (direito à vida, à liberdade e à busca pela
felicidade) e o direito de revolução. Essas ideias não só foram
amplamente apoiadas pelos cidadãos estadunidenses, como
influenciaram outros fenômenos similares no mundo, em particular a
Revolução Francesa, em 1789.
Os marcantes acontecimentos da Revolução Francesa resultaram na
elaboração de um histórico documento chamado Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão. Nele, foi garantido sobretudo que todos os cidadãos
franceses deveriam ter direito à liberdade, propriedade, segurança e
resistência à opressão.
Esses documentos são considerados importantes precursores escritos para
muitos dos documentos de direitos humanos atuais, entre eles a Declaração
Universal de 1948.
A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS
 A Segunda Guerra Mundial resultou na perda de
um grande número de pessoas, sobretudo com as
muitas violações a direitos individuais cometidas
por governos fascistas durante o período. Logo
apóso fim do conflito, formou-se a Organização
das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo declarado
é trazer paz a todas as nações do mundo.
Foi criada uma comissão, liderada por Eleanor Roosevelt,
com o propósito de criar um documento onde seriam
escritos os direitos que toda pessoa no mundo deveria ter.
Esse documento é a Declaração Universal, formada por 30
artigos que tratam dos direitos inalienáveis que devem
garantir a liberdade, a justiça e a paz mundial.
Entre os diversos direitos garantidos pela Declaração
Universal, estão o direito a não ser escravizado, de ser
tratado com igualdade perante as leis, direito à livre
expressão política e religiosa, à liberdade de pensamento e
de participação política. O lazer, a educação, a cultura e o
trabalho livre e remunerado também são garantidos como
direitos fundamentais.
Hoje, a Declaração Universal é assinada pelos 192 países que
compõem as Nações Unidas e, ainda que não tenha força de
lei, o documento serve como base para constituições e
tratados internacionais.
A devastação deixada pela Segunda Guerra Mundial fez com
que se tornasse urgente um plano de reconstrução baseado em
valores que evitassem a ocorrência de uma nova guerra. Foi
nesse espírito de harmonia e boa fé que cinquenta nações, entre
elas o Brasil, se uniram e construíram a ONU, em 1945.
Foi com a Carta da ONU (1945) que a ONU foi criada,
estabelecendo as regras a serem observadas pelos Estados
membros, com o objetivo maior de manter a paz e a segurança
internacional, pelo uso de meios pacíficos e da cooperação
global.
Inaugurou-se, com isso, uma nova ordem internacional preocupada em
estabelecer valores e normas universais nos âmbitos sociais, políticos,
econômicos, civis e culturais. Nesse contexto, em 1948 é elaborada a
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), através da
Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A Declaração é vista como uma marco para o direito internacional, por
estabelecer princípios e valores universais a serem respeitados pelos
Estados e foi o primeiro instrumento que reconheceu
internacionalmente os Direitos Humanos e as liberdades individuais a
todas as pessoas do mundo. 
04. Características dos
Direitos Humanos
Para começar, o fundamento basilar dos Direitos Humanos diz
respeito ao seu caráter universal. Conforme dissemos, tais
direitos passaram a ser garantidos a toda e qualquer pessoa,
independentemente de sua nacionalidade.
Com isso, o princípio da dignidade humana (direito de possuir
condições mínimas para ter uma vida plena e digna) se torna
inerente a todo indivíduo, trazendo consigo os fundamentos
da igualdade de direitos inalienáveis, como o direito à vida, à
liberdade e à justiça sem distinção de raça, sexo, língua,
religião, origem social ou nacional.
05. E afinal, para que servem
os Direitos Humanos?
De maneira direta, podemos dizer que os Direitos
Humanos servem para ressaltar e evidenciar que a
existência de uma pessoa é um valor absoluto e
que nada mais é superior ou equivalente a essa
premissa. Sendo assim, a dignidade da pessoa
humana é tida como valor:
Incondicional: a dignidade da pessoa humana deve existir
independentemente de qualquer coisa, não podendo ser limitado
nem restringido à qualquer condição ou circunstância; 
Incomensurável: quer dizer que não há como medi-la nem avaliá-la,
a sua importância ultrapassa qualquer grandeza quantitativa ou
qualitativa.
Insubstituível: reflete que nada pode ocupar o seu lugar em nossas
vidas, é único como a água é para o nosso organismo
Não admite equivalente: não admitir equivalente significa que a
dignidade da pessoa humana não pode sofrer comparações, pois é
superior e está acima de qualquer outro valor.
Atividade:
Pesquise notícias que evidenciem casos de
desrespeito aos Direitos Humanos e faça
uma breve explicação sobre o caso.
EDUCAÇÃO
A
DISTÂNCIA 
MARYANE BEVILAQUA MENDONÇA DE SOUZA
Estrutura e Funcionamento da
Escola Pública
Como se
caracteriza?
 DCN, Seção VI – Educação a Distância Art. 39. 
"A modalidade Educação a Distância caracteriza-se pela
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem que ocorre com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares
ou tempos diversos."
Somente na 
 década de 
 1990, é que a 
 maior parte 
 das Instituições
de Ensino
Superior
brasileiras
mobilizou-se 
 para a 
 Educação a 
 Distância com 
o uso de 
 novas 
 tecnologias de 
informação e 
 comunicação.
O Ministério da Educação, por meio da 
 Secretaria de Educação a Distância (SEED), agia 
 como um agente de inovação tecnológica nos pro-
cessos de ensino e aprendizagem
Entre as décadas de 1970 e
1980, fundações privadas e
organizações não 
 governamentais iniciaram a 
oferta de cursos supletivos 
 a distância, no modelo de 
 teleducação, com aulas via 
satélite, complementadas 
 por kits de materiais 
 impressos.
Todos os princípios,
conceitos e concepções que
orientam a Educação
Profissional e Tecnológica
são igualmente válidos em
sua oferta na modalidade
Educação a Distância.
A LDB oficializou em 1996 a modalidade de Educação a Distância
como válida para todos os níveis e modalidades de ensino (art. 80),
exceto para o Ensino Fundamental (§ 4º do art. 32), o qual deve ser
“presencial, sendo o ensino a distância utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais”.
EJA E EAD
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação de Jovens e Adultos estão
expressas na Resolução CNE/CEB nº 1/2000,
fundamentada no Parecer CNE/CEB nº
11/2000, sendo que o Parecer CNE/CEB nº
6/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 3/2010
institui Diretrizes Operacionais para a
Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos
aspectos relativos à duração dos cursos e
idade mínima para ingresso nos cursos de
EJA; idade mínima e certificação nos
exames de EJA; desenvolvida por meio da
Educação a Distância. Indicam, igualmente,
que mantém os princípios, objetivos e
diretrizes formulados no Parecer CNE/CEB
nº 11/2000.
Sendo os jovens e adultos que
estudam na EJA, devem
garantir o mínimo total de
1.200 horas, ou incluir
atividades não presenciais, até
20% da carga horária diária ou
de cada tempo de
organização escolar, desde
que haja suporte tecnológico
e seja garantido o
atendimento por professores
e monitores.
O Decreto nº 5.622/2005, dispondo de regulamentação sobre a Educação a
Distância, também contemplou a EJA e permite sua oferta, nos termos do art. 37
da LDB. Art. 31 Os cursos a distância para a Educação Básica de jovens e adultos
que foram autorizados excepcionalmente com duração inferior a dois anos no
Ensino Fundamental e um ano e meio no Ensino Médio deverão inscrever seus
alunos em exames de certificação, para fins de conclusão do respectivo nível de
ensino. O Decreto, desse modo, por contraste, estabelece como regra que a
duração mínima dos cursos de EJA, pela mediação da EAD no Ensino
Fundamental, não poderá ser inferior a 2 (dois) anos e, no Ensino Médio, não
poderá ser inferior a 1 (um) ano e meio.
A relação entre EJA e EAD, no afã de regulamentar o art. 80 da LDB, Decreto nº
5.622/2005, . O art. 4º exige, além do cumprimento das atividades programadas,
a realização de exames presenciais pelas instituições de ensino credenciadas. O
art. 11 diz ser competência das autoridades dos sistemas de ensino estadual e
distrital a promoção dos atos de credenciamento de instituições para a oferta
de cursos a distância da Educação Básica no âmbito da unidade federada.
A qualidade dos cursos técnicos a
distância também reside em suas
especificidades, tais como: supervisão
presencial e a distância, sistemas de
comunicação e informação eficientes,
material didático e ambientes específicos
de aprendizagem com sua linguagem
própria e infraestrutura física de apoio
presencial. A Educação a Distância
pressupõe uma forte estrutura de apoio
ao alunoe acompanhamento deste em
sua trajetória formativa, nos momentos
presenciais e a distância.
Nos momentos a distância, o
acompanhamento é realizado por meio das
plataformas virtuais de ensino, video tutorial
e diferentes meios de comunicação
síncrona e assíncrona e outros recursos.
Ensino
Técnico e EAD
MATERIAL DIDÁTICO
A interatividade é uma característica essencial,
pois o estudante procurará construir sua
aprendizagem em uma relação autônoma. Além
de uma identidade visual que favoreça e motive
a aprendizagem.
Outro recurso da maior
importância é verificar às
condições de
funcionamento dos polos
de apoio presencial. Estes
polos são unidades
operacionais para o
desenvolvimento
descentralizado de
atividades pedagógicas e
administrativas relativas aos
cursos e programas
ofertados a distância.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O Decreto nº 5.622/2005, da LDB, que regula a matéria, apenas
menciona, mas não define carga horária nos cursos técnicos
reservada para avaliações, estágios supervisionados obrigatórios e
atividades que exigem laboratórios ou outros ambientes
específicos, bem como não define os tempos para os momentos
presenciais
PROJETO DE RESOLUÇÃO Art. 33 Os cursos técnicos de nível médio
oferecidos na modalidade de Educação a Distância, no âmbito da área
profissional da Saúde, deve cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) de carga horária presencial, sendo que, no caso dos demais
eixos tecnológicos, será exigido um mínimo de 20% (vinte por cento)
de carga horária presencial, nos termos das normas específicas
definidas em cada sistema de ensino.
SISTEMA
PRISIONAL RESOLUÇÃO Nº 2, DE 19 DE MAIO
DE 2010 Art. 5º Os Estados, o Distrito
Federal e a União, levando em
consideração as especificidades da
educação em espaços de privação
de liberdade, deverão incentivar a
promoção de novas estratégias
pedagógicas, produção de materiais
didáticos e a implementação de
novas metodologias e tecnologias
educacionais, assim como de
programas educativos na
modalidade Educação a Distância
(EAD), a serem empregados no
âmbito das escolas do sistema
prisional.
Art. 12 § 1º Recomenda-se que, em cada
unidade da federação, as ações de
educação formal desenvolvidas nos
espaços prisionais sigam um calendário
unificado, comum a todos os
estabelecimentos.
Diretrizes e bases da educação nacional
Seção IV; Do Ensino Médio
§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de
ensino poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de educação a
distância com notório reconhecimento, mediante as seguintes formas de comprovação:
I - demonstração prática; 
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente
escolar; 
III - atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas; 
IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; 
V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras; 
VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada por
tecnologias. 
TÍTULO VI; Dos Profissionais da Educação
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério
poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância
§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao
ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de
educação a distância. 
Diretrizes e
bases da
educação
nacional
TÍTULO VIII; Das Disposições Gerais
Art. 80. O Poder Público incentivará o
desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância, em todos os
níveis e modalidades de ensino, e de
educação continuada. 
§ 1º A educação a distância, organizada com
abertura e regime especiais, será oferecida
por instituições especificamente
credenciadas pela União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para
a realização de exames e registro de diploma
relativos a cursos de educação a distância.
§ 3º As normas para produção, controle e
avaliação de programas de educação a
distância e a autorização para sua
implementação, caberão aos respectivos
sistemas de ensino, podendo haver
cooperação e integração entre os diferentes
sistemas
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma
integrada à educação profissional.
10.3) fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação
profissional, em cursos planejados, de acordo com as características do público da
educação de jovens e adultos e considerando as especificidades das populações
itinerantes e do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, inclusive na
modalidade de educação a distância; Não apresenta dados relacionados a
educação a distância, apenas quilombolas e indígenas.
Metas PNE
 Meta 11: triplicar as
matrículas da educação
profissional técnica de nível
médio, assegurando a
qualidade da oferta e pelo
menos 50% (cinquenta por
cento) da expansão no
segmento público;
11.3) fomentar a expansão da
oferta de educação
profissional técnica de nível
médio na modalidade de
educação a distância, com a
finalidade de ampliar a
oferta e democratizar o
acesso à educação
profissional pública e
gratuita, assegurado padrão
de qualidade; Não há um
indicador que permita
acompanhar o
cumprimento desta
estratégia.
Metas 
 PNE
Meta 14: elevar
gradualmente o número
de matrículas na pós-
graduação stricto sensu ,
de modo a atingir a
titulação anual de
60.000 (sessenta mil)
mestres e 25.000 (vinte e
cinco mil) doutores.
14.4) expandir a oferta de
cursos de pós-graduação
stricto sensu , utilizando
inclusive metodologias,
recursos e tecnologias
de educação a distância;
Não há um indicador
que permita
acompanhar o
cumprimento desta
estratégia.
O
presente
Parecer
LDB
estabelece
que: 
Seja garantido que o processo educativo
de EJA desenvolvido por meio da EAD
seja feito por professores licenciados na
disciplina ou atividade específica. A
relação professor/número de estudantes
tenha como parâmetro a de um(a)
professor(a) licenciado(a) para, no
máximo, 120 estudantes, numa jornada
de 40 horas de trabalho docente.
Educação Escolar Quilombola
c) o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.
Deverá também considerar as modalidades: Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Especial, bem como a Educação a
Distância.
C
O
N
S
I
D
E
R
A
Ç
Õ
E
S
Com a pandemia de COVID-19 e os problemas
enfrentados para obter resultados de sensos, as metas
do PNE não estão sendo contabilizadas, por mais seja
de conhecimento geral que o uso da Educação a
distância nos últimos dois anos aumentou
consideravelmente.
Ao traçar uma linha do tempo através da história é
notório o crescimento da Educação a distância perante
os outros tipos de ensino, mas ainda há muito
potencial para esse modelo crescer, conforme as
tecnologias e as necessidades humanas mudam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192
ALVES. Lucineia. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Educação a distância: conceitos e
história no Brasil e no mundo. 2011. http://seer.abed.net.br/index.php/RBAAD/article/view/235/113
 
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. LDBEN 9394/96. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO PNE (2014 - 2024).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
BRASIL. GOVERNO FEDERAL. OBSERVATÓRIO PNE. https://www.observatoriodopne.org.br/plano/
Arte contextualizando a
Migração Nordestina
Canção de Luiz Gonzaga/
Interpretação por Araís Alóe 
Quando oiei' a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Que braseiro, que fornaia'Nenhum pé de prantação'
Por farta' d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta' d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Asa Branca
Inté' mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar' pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar' pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio'
Se espaiar' na prantação'
Eu te asseguro, não chore, não, viu
Que eu vortarei', viu, meu coração
Eu te asseguro, não chore, não, viu
Que eu vortarei', viu, meu coração
1 palavra que te
lembre do nordeste
Abra a câmera do seu celular e aponte p/ o QR code
ou pesquise www.menti.com
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QUEM É "NOIS"?
Carolina Gonçalves 
Estudante de Geografia
Julia Simão
Estudante de Geografia
O QUE É MIGRAÇÃO?
CONDIÇÕES DAS FAMÍLIAS
NORDESTINAS
"PRUBLEMATIZAÇÕES"
RECURSOS POLÍTICOS BÁSICOS NEGADOS
NORDESTE ATUALMENTE E MIGRAÇÃO DE
RETORNO
COMO ENXERGAMOS OS NORDESTINOS
Mapa dos estados que
abrangem o nordeste
brasileiro
clima: semiárido
Bioma: caatinga
Quantidade de estados: 9
O QUE É MIGRAÇÃO?
1. movimentação de entrada (imigração)
ou saída (emigração) de indivíduo ou
grupo de indivíduos, ger. em busca de
melhores condições de vida 
MIGRAÇÃO
substantivo feminino
1.
 [Essa movimentação pode ser entre países 
 diferentes ou dentro de um mesmo país.].
Definições de Oxford Languages 
 
https://languages.oup.com/google-dictionary-pt
Morte e Vidas SeverinaVIDEO Poeta pernambucano João Cabral de MeloNeto. (1920 -1999)
Escrito entre 1954-1955, trata-se de um
auto de Natal de temática regionalista.
Morte e Vida Severina retrata a trajetória
de Severino, que deixa o sertão nordestino
em direção ao litoral em busca de
melhores condições de vida. Severino
encontra outros caminhos nordestinos
que, como ele, passam por privações
impostas ao sertão.
Poema "Morte e Vida Severina"
Estereótipo
Xenofobia
Cultura nordestina
Realidade
Famílias
Nordestinas
Acesso a educação
Políticas Públicas
O que fazer quando
os recursos básicos
são negados?
Nordeste atualmente
+ Migração de retorno
O que você enxerga quando olhar de
fato para realidade nordestina a
sua volta ?
REFLEXÕES
Como a xernofobia afeta os
imigrantes nordestinos e porque
ela persiste até os dias de hoje?
1 palavra que te
lembre do nordeste Nuvens de Palavras
Retomada
https://www.menti.com/26i9aefzks
HTTPS://WWW.MENTI.COM/26I9AEFZKS 
REFERÊNCIAS:
HTTPS://YOUTU.BE/CLKNAG2YGYW
MUITO
OBRIGADA!
HTTPS://YOUTU.BE/POWCTVFEYQ4
HTTPS://YOUTU.BE/G60DLTAFDY4
Formação do 
senso crítico 
frente às mídias. 
Luan Vitor Prates do Nascimento 
MEU PERFIL
Sou professor de dança, faço 
ballet e adoro exercícios físicos.
20 anos, Sagitariano, Estudante de 
Geografia, 3°ano, Período Noturno. 
Natural de GRU, mas atualmente moro 
em SJRP.
Coordenador e professor no CACUO e 
Social Media.
EXERCÍCIOS FÍSICOS
LUAN VITOR PRATES DO NASCIMENTO 
TRABALHOS
—SANTO AGOSTINHO
“Não pode saciar a fome quem 
lambe pão pintado.”
FÁCIL ACESSSO 
● O que é senso crítico? O que as mídias influenciam?
● Qual a interação dos algoritmos na nossa vida?
● Como entender o bum do fácil acesso?
● Hoje é mais fácil obter um produto? E quais 
consequências disso?
● Opinar sobre tudo é válido?
● Hoje, você viveria sem celular? E no que te ajuda?
● Como a fake-news interfere nas nossas decisões?
● Por que a sensação de impotência frente aos 
influenciadores da nossa idade?
● Você foi influenciado a votar esse ano?
SENSO CRÍTICO 
● Segundo Raths et al. (1977), a crítica é uma atividade do 
pensamento que envolve julgamentos, análises, avaliações,, 
estabelecimento de relações, mediante alguns padrões;
● Um critério toma-se pertinente para orientar um julgamento quando 
se mostra plausível, racional, considerando ainda os aspectos 
éticos e psicológicos envolvidos na questão;
● Estabelecer ou identificar critérios, é preciso instituir uma 
hierarquia entre eles, segundo a adequação, a pertinência e a 
relevância que apresentam em relação à tese que se pretende 
defender. 
● Segundo Paulo Freire: “Todo conhecimento é inacabado, isto é um 
processo que se desenvolve continuamente, incorporando novos 
elementos e jamais deixando de questionar a si mesmo.” 
MÍDIAS
● Seu uso predominante, pelo menos até 2004, parte de uma quase 
extensão ou decorrência natural de conjunto de meios de 
comunicação.
● A mídia (e sua influência sobre os processos políticos) é o cerne 
das investigações;
● Contribui para a formação de uma determinada visão de mundo dos 
indivíduos e não somente informando sobre os fatos da política 
para a construção de uma opinião pública, como salienta Lima em 
vários textos (2001).
O DILEMA DAS REDES 
NETFLIX
http://www.youtube.com/watch?v=xRJTx66HYt4
MILTON SANTOS 
Praticamente 
inevitáveis, as 
tecnologias 
contemporâneas 
se tornam, 
também, 
irreversíveis.
A natureza 
do espaço 
“O mundo é 
formado não 
apenas pelo que 
já existe, mas 
pelo que pode 
efetivamente 
existir.”
Técnica e 
tempo. 
Razão e 
emoção.
No que meu celular me ajuda?
SEGURANÇA CONEXÕESACESSO
FUTURO
OBSERVAR 
FAZER COISAS DIFENTES
PESQUISAR E CRÍTICAR
OBRIGADO!
Alguma Dúvida?
@LV_PRATES@freepik.co
@CACUO 
@BIXONAGOIABA
mailto:addyouremail@freepik.com
 
Paisagem urbana:
Industrialização e
urbanização
Apresentação
Luiza Erica Neto Carvalho Maryane Bevilaqua Mendonça de Souza
Questionamentos
O que é industrialização? O que
é urbanização?
 Quando começou e qual o
período mais marcante do
processo de urbanização?
 Qual o impacto desses
processos na paisagem urbana?
Como a industrialização afetou
a economia brasileira?
N
U
V
E
M
 
D
E
 
P
A
L
A
V
R
A
S
Três opções para participar: 
1- Entre no site 
 https://www.menti.com/huy2g363sx
2- Entre em www.menti.com e 
 coloque o código 4419 0102
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Conceitual
 Industrialização
Inglaterra
Séc. XVIII
máquinas 
Primeira Revolução
Industrial
 
 a vapor.
petróleo 
Segunda Revolução
Industrial
 
 e eletricidade
 Oferta de emprego;
Desenvolvimento de novas
tecnologias; 
 Grande variedade de
produtos ;
Fim Séc. XIX até 
Metade Séc. XX Séc. XX
desenvolvimento
tecnológico
Terceira Revolução
Industrial
 
Pontos positivos:
Pontos Negativos:
Elevado impacto ambiental;
Desemprego estrutural;
Precarização do trabalho.
Conceitual
Urbanização
É o crescimento das cidades conforme 
 a sua expansão territorial e o seu
aumento populacional. 
Causado devido a saída da população
das áreas rurais para as áreas
urbanas, em busca de melhores
condições de vida, trabalho e renda. 
Esse processo não é uniforme e sofreu interferência de diferentes atores ao
longo do tempo.
Histórica
O processo de industrialização,
propiciado pela Revolução
Industrial iniciada na Europa, foi o
fator propulsor da urbanização no
Brasil, que teve seu início no
século XX. A modernização do
campo vivida no período da
industrialização provocou um
expressivo êxodo rural..
O espaço urbano é construído e
reconstruído ao longo do tempo
conforme os interesses: 
 históricos,políticos,
econômicos, sociais e culturais
da sociedade.
Falta de recursos financeiros;
Troca de prefeito na época;
O ZONEAMENTO ECONÔMICO-HUMANÍSTICO
(1954/55) DO (NO) MUNICÍPIO DE OURINHOS/SP:
propostas e contribuições do Padre Lebret 
Mesmo não efetivada, sem dúvida
que, a proposta de Lebret foi
interessante para Ourinhos/SP, pois
no período de sua elaboração houve
uma grande pesquisa sobre a
realidade socioeconômica do
município. 
http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal14/Geografiasocioeconomica/Ordenamientoterritorial/39.pdf
Social
A urbanização desordenada, que
pega os municípios
despreparados para atender às
necessidades básicas dos
migrantes, causa uma série de
problemassociais e ambientais. 
o desemprego;
a criminalidade;
a favelização;
a poluição do ar e da água.
 Destacam-se:
Essa imagem retrata o
contraste entre
Morumbi e Paraisópolis
se tornou clássica na
discussão sobre
segregação
socioespacial. 
(Fonte: World Press Institute/Reprodução)
Fonte: https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/
Fonte Laperuta /Passando a reégua
Fonte: https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/brasil-tratamento-lixo-urbano/;
Fonte: https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/lixo-urbano-praia-rio-grande-norte/
Lixo
Urbano
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/inversao-termica.htm
Inversão térmica
Fenômeno
meteorológico, comum
em centros urbanos
industrializados, em que
uma massa de ar quente
e uma massa de ar fria se
encontram, causando
graves problemas
respiratórios e
ambientais, entre outros.
A pouca vegetação faz
com que as cidades
fiquem mais quentes do
que as áreas rurais ao
redor.
Ilhas de 
Calor
Econômica
As primeiras indústrias
foram surgindo
lentamente, no final do
século XIX e início do
XX,.
O Brasil ainda era visto
como uma país,
pricipalmente, agícola.
 
 
A partir do Governo
Getúlio Vargas foram
criadas políticas
governamentais, tanto
através de estímulos e
incentivos à indústria,
quanto através das
barreiras criadas à
iniciativa privada, para o
desenvolvimento de
industrias.
O crescimento
industrial ganhou
maior dimensão a
partir do governo de
Juscelino
Kubistchek (1956 –
1961) com a criação
de medidas
alfandegárias para a
vinda de empresas
internacionais para
o Brasil.
 
Debate
 Quais as consequências dos
processos de
industrialização e
urbanização nos grandes
centros?
UEPG. Encontro de Economia. Processo de Industrialização no Brasil: uma
abordagem histórica. In: Quadros Taina, Ramos Luiz. PR. 2019. Disponível em:
https://www.encontroeconomiauepg.com.br/assets/uploads/artigos/MZdDiRG
k/fcccb759d1aa6c96e9f8a35b0049f655.pdf
QUALITS REVISTA. O Processo de industrialização e seus impactos no meio
ambiente urbano. Leal Georla, Farias Maria, Araujo Aline. 2008. Disponível em:
file:///C:/Users/Aluno/Downloads/128-423-1-PB.pdf 
REVISTA DE ECONOMIA POLÍTICA. Estado e industrialização no Brasil. Suzigan
Wilson. 1988. Disponível em: file:///C:/Users/Aluno/Downloads/1110-
Article%20Text-1718-1-10-20200510.pdf.
SILVA, Matheus. Favelização. SP. 2015.Imagem. Disponível em:
https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/
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https://www.encontroeconomiauepg.com.br/assets/uploads/artigos/MZdDiRGk/fcccb759d1aa6c96e9f8a35b0049f655.pdf
https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/
PAISAGEM URBANA:
INDUSTRIALIZAÇÃO E
URBANIZAÇÃO
CIDADE DA MUSICA DA BAHIA
VICTOR FINOTTI PEDRO MILITÃO
MARIANA RIBEIRO
CONCEITOS
INDUSTRIAL IZAÇÃO
URBANIZAÇÃO
SEGREGAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO
DECRETO Nº 7 .2 12 , DE 15 DE JUNHO DE
2010.
 ART . 8º
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL É O QUE
EXECUTA QUALQUER DAS OPERAÇÕES
REFERIDAS NO ART. 4º , DE QUE RESULTE
PRODUTO TR IBUTADO, A INDA QUE DE
AL ÍQUOTA ZERO OU ISENTO ( LE I Nº 4 .502,
DE 1964 , ART . 3º ) .
 ART . 4º 
CARACTERIZA INDUSTRIAL IZAÇÃO QUALQUER
OPERAÇÃO QUE MODIF IQUE A NATUREZA, O
FUNCIONAMENTO, O ACABAMENTO, A
APRESENTAÇÃO OU A F INAL IDADE DO PRODUTO,
OU O APERFEIÇOE PARA CONSUMO [ . . . ] .
GAZO, 1924 .
 
OPERÁRIOS, 1933 .
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7212.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4502.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument
SEGUNDA CLASSE, 1933
URBANIZAÇÃO
A URBANIZAÇÃO CORRESPONDE AO PROCESSO DE
TRANSFORMAÇÃO DOS ESPAÇOS EM ESPAÇOS
URBANOS, COM O CRESCIMENTO DAS C IDADES E DAS
PRÁTICAS INERENTES A ELAS, COMO AS AT IV IDADES
INDUSTRIA IS E COMERCIA IS .
A URBANIZAÇÃO DESORDENADA, QUE PEGA OS
MUNIC ÍP IOS DESPREPARADOS PARA ATENDER ÀS
NECESSIDADES BÁSICAS DOS MIGRANTES, CAUSA
UMA SÉRIE DE PROBLEMAS SOCIA IS E AMBIENTAIS .
 
 DENTRE ELES DESTACAM-SE O DESEMPREGO, A
CRIMINAL IDADE, A FAVEL IZAÇÃO E A POLUIÇÃO DO
AR E DA ÁGUA.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument
SEGREGAÇÃO
PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO
DE CLASSES SOCIA IS EM
ESPAÇOS D IST INTOS DA
CIDADE.
 
É O ATO DE “EV ITAR CONTATO”
 
PROCESSO QUE FRACIONA OS
GRUPOS SOCIA IS EM
DIFERENTES ESPAÇOS DA
CIDADE 
VOCÊS IDENTIF ICAM ALGUM
DESSES FATORES EM OURINHOS?
PROBLEMATIZAÇÃO
44 ,9%
9%
23 ,6% 17 ,4%
5, 1%
PRIMEIRO PER ÍODO ( 1500 - 1808 )
SEGUNDO PERÍODO ( 1808 - 1930)
TERCEIRO PER ÍODO ( 1930 - 1955 )
QUARTO PERÍODO ( 1955 - AGORA)
INDUSTRIALIZAÇÃO
REGISTRO DE EMPREGOS FORMAIS EM
2021 POR SETOR - GOVERNO
SERVIÇOS COMERCIO
COSTRUÇÃO AGROPECUARIA
INDUSTRIA
A
 G
A
R
E
 (
19
2
5)
URBANIZAÇÃO
MIGRAÇÕES;
IMIGRAÇÕES;
TRABALHO;
QUALIDADE DE V IDA;
PLANEJAMENTO;
MORADIA ;
SAUDE;
SEGURANÇA;
ACESSO.
VÁRIOS T IPOS DE SEGREGAÇÃO :
RACIAL , URBANA , ESPACIAL
DENTRE OUTRAS.
SEGREGAÇÃO
MARCADO POR : INSEGURANÇAS, V IOLÊNCIAS ,
MORADIAS PRECÁRIAS , FALTA DE
INFRAESTRUTURA E AOS ACESSOS AOS
SERVIÇOS PÚBL ICOS E AO LAZER.
 
CONSIDERADO ATRAVÉS DE TRÊS PERSPECTIVAS:
AUTOSSEGREGAÇÃO, SEGREGAÇÃO IMPOSTA E
SEGREGAÇÃO INDUZIDA.
VOCÊS OBSERVAM ESSA SEGREGAÇÃO
DOS ESPAÇOS NO SEU D IA À D IA?
HÁ LUGARES EM QUE VOCÊS NÃO SE
SENTEM BEM-VINDOS?
FINALIZAÇÃO
OBRIGADO!
Quem cuida da mente,
cuida da vida!
Cloé Siqueira Maschietto
• Psicóloga Comportamental
• Graduada em Psicologia – UNIP de Assis/SP
• Pós-graduanda em Tratamento de Transtornos de Ansiedade e Síndrome do 
Pânico – UniBF de Paraíso do Norte/PR
• Psicóloga – FCTE UNESP Campus de Ourinhos/SP
• Psicóloga Clínica – Assis/SP
PSICOLOGIA
“O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na 
promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da 
integridade do ser humano, apoiado nos valores que 
embasam a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos.”
(Código de Ética do Psicólogo)
REFORMA PSIQUIÁTRICA
A triste história de segregar pessoas em manicômios começou a mudar 
no final dos anos 1970, quando usuários da saúde mental, familiares 
desses usuários, psiquiatras, psicólogos, educadores, técnicos em saúde e 
ativistas dos movimentos sociais iniciaram um processo batizado de 
Reforma Psiquiátrica. 
SUPERAÇÃO DE PARADIGMAS
Por trás de um rótulo ou de uma 
etiqueta há uma pessoa muito maior do 
que o seu problema. 
SAÚDE MENTAL
A saúde mental implica muito mais 
do que a simples ausência de 
doenças mentais.
SAÚDE MENTAL
A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela 
reage às exigências da vida, às relações cotidianas e ao modo como 
harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. 
Falar de saúde mental é, portanto, falar de convivência.
VALORIZAÇÃO DA SUBJETIVIDADE
Os seres humanos são seres de conteúdos psicológicos e 
subjetivos, suas vidas são estruturadas em torno de questões 
mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e 
comportamentais.
Portanto, é necessário que a subjetividade humana possua lugar 
de destaque em nossa cultura e em nossos cotidianos.
CONHECER-SE
Conhecer-se faz com que deixemos de ser vítimas de nós mesmos e 
de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as 
necessidades psicológicas alheias
POR QUE É IMORTANTE?
• Segurança
• Despertar de consciência
• Poder de decisão e autonomia
COMO MELHORAR?
• Não se isole.
• Reforce os laços familiares e de amizade.
• Diversifique os seus interesses.
• Mantenha-se intelectual e fisicamente ativo.
• Consulte um psicólogo, perante sinais ou 
sintomas de perturbação emocional.
“Por um mundo melhor e uma 
humanidade com mais amor e mais 
responsabilidadeem relação a si mesma e 
em relação a cada uma das suas partes.”
CONTATO
•(18) 99644-3793
•cloe.siqueira@unesp.br
Obrigada!
Semana da Arte Moderna
de 1922 e a crítica à
sociedade brasileira
Quem somos nós?
 
Julia Carvalho Léo Ferraresi
 
Contextualizando...
Manifestação artística, política e cultural contestando os padrões
vigentes de maneira irreverente.
São Paulo foi palco de uma série de acontecimentos culturais que reverberam
até hoje. A Semana de Arte Moderna de 1922 foi o marco do movimento
modernista no Brasil.
Quadros
Poemas
Literatura
Escultura
Arquitetura
Música
Menu
Quadros
MALFATTI, Anita. O Homem Amarelo.
1915/1916
Di CALVANTI, Di. Samba. 1925
PORTINARI, Candido. Mestiço. 1934 PORTINARI, Candido. O lavrador de
café. 1937
Amaral, Tarsila. Morro da favela. 1924 
Amaral, Tarsila. Abaporu. 1928 
Arquitetura
Georg PrzyrembelAntonio Moya
Antonio Moya Antonio Moya
Antonio Moya
Literatura
Escultura
Cabeça de Mulher - Victor Brecheret
Soror Dolorosa - Victor Brecheret
Poemas
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto
espediente protocolo e manifestações de apreço ao sr.
diretor.
 
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no
dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo.
 
Abaixo os puristas.
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
 
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo.
 
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do
amante exemplar com cem modelos de cartas e as
diferentes maneiras de agradar & agraves mulheres,
etc.
 
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare.
 
- Não quero saber do lirismo que não é libertação.
Poética
- Manuel Bandeira (1922)
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
 
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
No meio do caminho
- Carlos Drummond de Andrade (1926)
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
 
Erro de português
- Oswald de Andrade (1927)
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Canto de regresso à pátria
- Oswald de Andrade (1925)
Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor.
 
Grã-fino do despudor,
Esporte, ignorância e sexo,
Burro como uma porta:
Um coió.
 
 
Mulher gordaça, filó,
De ouro por todos os poros
Burra como uma porta:
Paciência...
 
Plutocrata sem consciência,
Nada porta, terremoto
Que a porta de pobre arromba:
Uma bomba.
Moça linda bem tratada
Mário de Andrade (1922)
Música
Trecho do filme "A
sociedade dos poetas
mortos"
Obrigado a todos!
Arte : contextualizando o
regionalismo e a migração
nordestina 
Luiz Eduardo de Lima Generoso e
Raphaela Martins Bera
Quem somos?
Luiz Eduardo de Lima Generoso Raphaela martins bera
FONTE: PORTINARI, CÂNDIDO. OS RETIRANTES.
1944.
os retirantes
O que essa imagem te
transmite?
Qual o contexto histórico e político
vivido pelos nordestinos na década de
1930 e seguintes?
O que as obras apresentadas podem nos
dizer a respeito das migrações
nordestinas?
Arte : contextualizando o regionalismo e a migração
nordestina 
O que são regionalismos? O que é migração?
Por que o povo nordestino migrou para o Sul-sudeste e quais
as consequências disso?
REgionalismo
Regionalismo são particularidades
de uma determinada região que
dissemina uma mesma cultura.
Brasil é hoje um país marcado por
diversos regionalismos, que
ajudaram a compor a pluralidade
de culturas da nação.
Migração é o deslocamento populacional de um
lugar para outro.
Ocorre por diversas razões, provocando
transformações sociais. 
O povo nordestino começou a migrar em busca de
melhores condições de vida.
A principal causa das migrações é a seca, que gera
problemas econômicos e sociais.
O Sudeste se destacou como destino, graças a
valorização do café e a industrialização.
 
Migrações nordestinas
 “A caatinga estendia-se,
de um vermelho indeciso
salpicado de manchas
brancas que eram
ossadas. O voo negro dos
urubus fazia círculos altos
em redor de bichos
moribundos” (Vidas
Secas, Graciliano Ramos)
Vidas Secas, de Graciliano Ramos
“Pestes. Quando elas
desciam do sertão,
acabava-se tudo. O gado
ia finar-se, até os
espinhos secariam. (Vidas
Secas, Graciliano Ramos)
consequências
A transformação dos nordestinos de diversos cantos
do Nordeste em uma só identidade.
Construiu-se uma identidade nordestina a partir da
visão dos paulistanos, no caso de São Paulo. 
“Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos.
Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada,
ficariam presos nela. E o sertão continuaria a
mandar gente para lá. O sertão mandaria para a
cidade homens fortes, brutos, como Fabiano,
sinhá Vitória e os dois meninos” (Vidas Secas,
Graciliano Ramos)
considerações finais:
O que as obras
apresentadas
podem nos
dizer a respeito
das migrações
nordestinas?
Referências:
ARAÚJO, Adriana de Fátima Barbosa. Migrantes nordestinos na
literatura brasileira. Curitiba: Appris. 2019
FUSCO, Wilson; OJIMA, Ricardo. Migrações nordestinas no século 21:
um panorama recente. São Paulo: Blucher, 2015.
Obras consultadas:
PORTINARI, Cândido. Os Retirantes. 1944.
__________. Criança Morta. 1944.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 140ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Record, 2019. 
Projeto Nós Propomos apresenta:
Ourinhos, cidade sustentável
Problemas:
• Acúmulo de lixo;
• Falta na constância manutenção do corte de mato.
Limpeza da quadra e 
reaproveitamento do terreno 
Etec Jacinto Ferreira de Sá
Propostas de soluções: 
• Limpeza do terreno; 
• Multirões pra retirada de entulho;
- Depois de limpo, o terreno já estaria pronto para iniciarmos 
alguns projetos, como:
• Quadra de areia;
• Horta comunitária;
• Plantio de árvores frutíferas; 
Entre outras possíveis sugestões.
BAIRRO JARDIM MATILDE
DESCARTE INADEQUADO DE:
•Lixos domésticos
•Móveis velhos 
•Alimentos 
Problema:
BAIRRO JARDIM MATILDE
Propostas:
● Conscientizar os moradores sobre esse 
descarte 
● Fazer uma proposta de multidão 
de limpeza
• Colocar placas de aviso
● Lixeiras recicláveis
Localização
Bairro Recanto dos pássaros
• Problemas: Descarte 
de lixo em local 
inadequado
• Falta de um local para 
a reciclagem e para o 
descarte de outros 
materiais.
• Produção de chorume 
.
• Procriação de animais 
ou insetos 
peçonhentos.
• Soluções: Uma 
maior 
conscientização 
das pessoas.
• Locais para o 
descarte de 
diversos tipos e 
resíduos 
• A existência de 
placas e lixeiras.
Projeto Nós Propomos
LAGO DO 
ROYAL PARK
Problemas
• Popularização do parque
• Descarte incorreto de lixo
• Eutrofização da água
• Interferência na vida aquática
Solução 
• Projetos para limpeza do local
• Conscientização da população
Sobre o projeto:
Desde 2011 o professor Sérgio Claudino, da Universidade de Lisboa, reúne
projetos internacionais para o desenvolvimento de atividades em rede em
torno do Projeto “Nós Propomos! cidadania e inovação na educação
geográfica”. Em 2021 a UNESPCâmpus de Ourinhos passou a integrar o
projeto depois de 12 anos de parceria com a ETEC Jacinto Ferreira de Sá.
Outras universidades e escolas pelo mundo também desenvolvem o mesmo
tipo de ação, articulando a universidade e escola para fortalecer a formação
cidadã por parte dos alunos. O projeto na ETEC intitula-se “Nós propomos!
Ourinhos, cidade sustentável”. O ponto de convergência entre as instituições
participantes é a promoção da cidadania ativa. O projeto tem por objeto
identificar, pesquisar e apresentar propostas de resolução de problemas
territoriais à escala urbana, por parte dos alunos da ETEC, com auxílio de
alunos da graduação em Geografia da UNESP. Pretende-se estimular e
contribuir na promoção de uma efetiva formação cidadã.
Urbanização da Metrópole 
Paulista: O Processo de 
Gentrificação e seus 
efeitos na cidade de São 
Paulo.
Quem sou?
Rodrigo.
23 anos.
Nascido e criado em São 
Paulo.
3º ano na Unesp Ourinhos.
Sou Bolsista pelo PIBIC.
 
O que é?
Gentrificação é o processo de
expulsão de populações com
menos renda de locais que passam
por valorização econômica.
-Mudança na paisagem urbana
-Mudança da população local
-Mudança na significação do
local.
A principal característica da gentrificação é a ocupação pelos centros das 
cidades pelas classes médias. Esse processo expulsa a classe baixa de forma 
direta e indireta, seja por meio de melhorias em infraestruturas, comércios, 
habitações, equipamentos públicos e serviços que aumentam o custo de 
vida, ou seja por expulsão direta, como reintegração de posses.
Uma mudança do valor 
simbólico dos centros urbanos.
 
 Neocolonialismo onde, 
no nível do bairro, os 
residentes pobres e vulneráveis 
experimentam gentrificação 
como um processo de 
colonização pelas classes mais 
privilegiadas
 
Anhagabaú 
(Centro) 
1850
Uma das diversas reclamações que figuravam nos jornais do 
período. 
 A Província de São Paulo. 22-07-1875
Excerto de matéria publicada no 
"A Província" onde o redator pede 
que os paulistanos sonhem com a 
grande metrópole que São Paulo se 
tornaria.
 
 
 
 
 
 
A província de São Paulo. 
25-01-1910
Anhagabaú 
década de 
1920
Reportagem do jornal "A Província de São Paulo" 
publicada poucas semanas antes da reportagem "Um 
bairro do futuro" onde se indica o aumento do valor 
dos imóveis no bairro do Chá
Anhagabaú década de 1920
Década de 1930
Década 1950
Década de 1970
Anos 2000
Atualmente
 A 
Gentrificação 
em outros 
bairros de São 
Paulo 
atualmente. 
Berrini
1980 Atualmente
"Máquinas e tratores devem demolir nos próximos dias o
barraco onde o pipoqueiro José Marcos Carneiro de Santana,
o Marcão da Pipoca, vive há 40 anos. A casa é a única que
sobrou da extinta favela do Jardim Edite, ao lado da Ponte
Estaiada, na Zona Sul de São Paulo. O imóvel de 290 metros
quadrados já está cercado dos dois lados por torres e
estruturas do futuro conjunto habitacional que terá 240
apartamentos para ex-moradores da favela."
"Vou ficar longe do meu trabalho e as crianças, longe da
escola", afirmou. Marcão afirma que nos últimos dias teve
água e luz cortada. A tubulação de esgoto entupiu por causa
das obras no entorno. Ele lamenta perder o sinal da TV a
cabo e de telefonia. 
Morador entrevistado:
De onde vem essa riqueza que "cola" no imovel aumentando seu 
preço?
Consequencia: expulsão, segregação, desigualdade, violência, 
pobreza ou riqueza homogêneas...
Direito a cidade é pra quem pode pagar!!
JARDINS
O extenso bairro dos Jardins é famoso 
por seus restaurantes internacionais, 
com badalados sushi bars e bistrôs 
franceses na sofisticada rua Oscar 
Freire e arredores. Perto dali, ruas 
arborizadas contam com butiques 
chiques e pequenos shopping centers 
com lojas de grifes. Os pontos de 
interesse culturais incluem o Museu
da Imagem e do Som com exposições 
multimídia de vanguarda e o Museu 
da Casa Brasileira, que apresenta o 
design nacional do século 17 até hoje.
Obrigado!
Dimensões históricas, sociais, políticas e 
econômicas da capital paulista.
Urbanização da metrópole paulista
Gabriel Fiorin Pereira e
Vinicius Nogueira Tronquim
Historia de São Paulo
 A cidade de São Paulo nasceu tímida no 
alto de uma colina chama Piratininga, 
foi então fundada São Paulo de 
Piratininga no ano de 25 de janeiro de 
1554.
 Séc. 16 os jesuítas subiram a serra, 
entre o Anhangabaú e o Tamanduateí, 
ela foi construída uma capela e feito um 
trabalho de catequese com as 
populações indígenas.
 Piratininga o antigo nome 
do rio Tamanduateí, “rio 
do peixe seco” nas épocas 
da chuva o rio 
transbordava e ocupava 
toda essa área, quando a 
água abaixava muitos 
peixes ficavam presos e 
acabavam morrendo, que 
acabavam por atrair as 
formigas que e que logo 
em seguida atraiam os 
tamanduás.
 Com a chegada dos 
jesuítas instalaram suas 
capelas ao no alto dessa 
colina 
 O rio do Anhangabaú era 
usado para pegar água 
limpa para consumo e ao 
lado o rio Tamanduateí, 
era um rio maior pelo 
qual se chegava ao Tietê, e 
por ele circulavam por 
toda a região por via 
fluvial
 Durante 
aproximadamente 300 
anos a vida de são Paulo 
somente existiu por causa 
desses dois rios, hoje a 
maioria nem nota sua 
existência. 
 O rio Tamanduateí já 
beirou a 25 de março, e 
as suas margens havia um 
porto, ali se encontrava o 
mercado dos caipiras, 
local onde, pescadores e 
produtores rurais 
comercializavam seus 
produtos 
Mercado dos pescadores
Ferrovias
 A expansão do café pelo 
interior do estado, mais 
precisamente pelo porto de 
santos, atrai investimentos 
para são Paulo, em 1867 é 
inaugurado à ferrovia (São 
Paulo Railway), a única 
ferrovia que fazia ligação com 
o mar, utilizando o vale do 
Tamanduateí como rota, 
reforçando a posição 
estratégica da cidade como 
ponto de encontro de varias 
rodovias.
 A ferrovia maracá a entrada do 
Brasil na modernidade, 
moldando assim a cidade, 
alterando a sua relação com 
os rios, os peixes que antes 
viam dos rios, agora viam do 
mar que eram trazidos pelos 
vagões.
 Os rios que antes eram a razão 
do crescimento da cidade agora 
atrapalhavam o seu 
desenvolvimento.
 A construção do viaduto do chá 
sobre o vale do Anhangabaú foi 
o primeiro marco de superação 
das barreiras que os rios 
empunham sobre a expansão da 
cidade, ligando o centro velho 
aos novos loteamentos que 
surgiam a oeste da cidade, 
bairros esses destinados a elite 
cafeeira, vinda do interior para 
a capital (Higienópolis) e 
teriam água encanada.
 Mas para isso foi fundado 
em 1878, o primeiro 
sistema de abastecimento 
de água de São Paulo, a 
companhia de água e 
esgoto Cantareira.
 “Água pelo cano vem, água 
pelo cano sai! Ninguém 
sabe de onde veio, nem 
pra onde vai...”
Processo de canalização dos Rios
 A elite paulistana sonhava em 
construir uma cidade iguais as 
que viam em suas viagens pelo 
Europa e seus rios não se 
encaixavam nesse sonho, a 
solução escolhida foi transformar 
os rios os canalizando 
 O Tamanduateí se viu sem suas 
antigas margens, os rios foi quem 
cedeu espaço e foram quem 
pagou a conta das reformas 
urbanas, na década de 20 os dois 
rios foram transformados em 
parques, o Parque do Anhangabaú 
já canalizado e enterrado e o 
Parque dom Pedro segundo, as 
margens do rio Tamanduateí
Avenida do Chá
 Os rios pinheiros e o rio 
Tietê são rios de 
planície, são lentos, 
serpenteiam nas 
superfícies onde 
escorrem, esses rios 
apresentavam várzeas de 
inundação periódica, 
águas essas que 
ocupavam essas áreas 
em apenas uma fase do 
ano, despertava enorme 
interesse imobiliária. As 
inundações castigavam 
os mais pobres, que era 
submetida a morar nas 
baixadas, o que acaba 
por aumentar as 
discutições sobre o rio 
Tietê
Um ideia para solucionar 
 À época, as idéias de dois engenheiros se 
tornaram centro das discussões sobre a 
expansão e modernização de SP:
 Francisco Rodrigues Saturninode Brito, 
engenheiro sanitarista, propôs o resgate da 
orla fluvial urbana: era preciso garantir a 
integridade do leito das margens da várzea do 
rio Tietê, que tinha cerca de 1 km. Ele 
defendia que os rios desembocassem em um 
ponto principal, como um lago, que 
funcionaria como um coração, um núcleo 
aquático de um cinturão de parques e 
bosques. Era uma visão sofisticada para seu 
tempo, ambientalmente avançada, que hoje 
encontraria muito mais repercussão, em 
função de o meio ambiente e a ecologia já 
estarem incluídas na agenda das cidades e 
países.
 Em oposição a Saturnino de 
Brito, outro engenheiro, 
também chamado Francisco 
(Prestes Maia), propôs um 
Plano de Avenidas.Esse 
plano ia ao encontro dos 
sonhos da elite paulistana, 
que não se importava com a 
vocação natural de São 
Paulo nem com as 
consequências do que 
poderia ocorrer com uma 
intervenção de grande 
porte em seus rios e sua 
geografia.
Contradições no plano de urbanização 
de São Paulo.
 Prestes Maia propôs que em torno de um núcleo, um centro, 
radiais se estendessem à maneira do que ocorria nas 
metrópoles européias. Contudo, ele omitiu que nessas 
cidades que lhe serviam de modelo, como Viena (Áustria) e 
Paris (França), os projetos acompanhavam tanto o anel 
ferroviário como hidroviário. Essa omissão tinha um objetivo: 
tornar a cidade um espaço voltado a veículos motorizados, 
que surgiam então como símbolo de status e riqueza nas 
nações mais desenvolvidas. A idéia era transformar S. Paulo 
em algo parecido a Chicago (EUA), tomada por arranha-céus, 
autopistas e automóveis por todos os lados.
 Em 1938, Prestes Maia é nomeado prefeito de S. 
Paulo. Seu plano propunha utilizar os fundos de vales 
dos rios e dos córregos para construir novas 
avenidas. 
 Impróprias para construção, essas áreas úmidas e 
alagadiças eram os espaços vazios na cidade, o que 
garantia baixos custos com desapropriações e a 
consequente valorização dos entornos após a obra. 
As principais avenidas de S. Paulo, como marginais 
dos rios Pinheiros e Tietê, av. do Estado, 9 de Julho e 
23 de maio.
 O plano de avenidas fez com que o espaço das águas 
se tornasse o espaço dos carros. As consequências 
por essa transformação forçada de rios e corpos 
d’água em São Paulo, por meio de aterramentos, 
canalizações e encanamentos, não mudou a natureza 
dos rios, assim quando chove São Paulo alaga.
O antes era o Rio agora é Avenida
Avenida 9 de julho
Avenida 23 de Maio
A Problemática da canalização
 A urbanização de São Paulo foi 
feita de maneira tão violenta que 
é responsável direta pelas 
enchentes que a acometem 
regularmente. Enchentes é um 
produto desse tipo de 
urbanização. Vazões que antes 
aconteciam a cada 500 anos, agora 
acontecem no máximo de cinco 
em cinco anos. A cidade deu as 
costas para o rio, que é a base 
oculta que deliberadamente foi 
escondida- sobre a qual seus 
cimentos estão assentados. 
Mesmo que não o saibamos, nem 
o vejamos.
 A lógica atual predominante –que 
norteia as administrações públicas da 
cidade sempre às voltas com dificuldades 
financeiras- segue o mesmo roteiro 
ultrapassado e alimentado pelos 
interesses de empreiteiras, construção 
civil e indústria automobilística, que é o 
de abrir mais avenidas e ruas, e construir 
mais elevados e obras de concreto, na 
contramão do que hoje ocorre nas 
melhores cidades do mundo em matéria 
de qualidade de vida, que investiram em 
mobilidade urbana não é investir em 
automovel.
 A única solução racional, social, 
lógica, econômica para São 
Paulo e as grandes cidades é 
fazer o que já vem ocorrendo 
em cidades como Nova Iorque, 
Amsterdam, Paris, Berlim, 
Copenhague e diversas outras: 
privilegiar o transporte público 
melhorá-lo, torná-lo não latas 
de sardinhas ou paus-de-arara 
contemporâneos, mas espaços 
seguros para o transporte de 
seres humanos e sua interação
Referências Bibliográficas
 https://www.planocritico.com/critica-entre-rios/
 https://www.jornalapatria.com/post/entre-rios-a-hist%C3%B3ria-da-
urbaniza%C3%A7%C3%A3o-de-s%C3%A3o-paulo-contada-pelos-
rios
 https://www.youtube.com/watch?v=Fwh-
cZfWNIc&t=133s&ab_channel=EditoraContexto
 Urbanização e industrialização: rios de São Paulo, Odette Carvalho 
de Lima Seabra, 
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/20
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