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cultura popular no contexto das periferias urbanas larissa beatriz trigolo da silva larissa pereira camargo de abreu -3° ano da graduação -batucada resistência(b.u) -salto grande- Sp -19 anos -3° ano da graduação -iniciação científica fapesp -Estagiaria LEGEO -sacomã- sp -20 anos conceitos dialéticos fragmentação. segregação. exclusão. desigualdade como fenômeno social. edificio penthouse x favela de paraisopolis-sp . foto tuca vieira para o jornal folha de são paulo contexto histórico das periferias quilombo Favelas Cortiços Quilombo favela e periferia a longa busca da cidadania. -lOURDES cARRIL A Arte como meio para se viver o espaço social culturas como configurações de crenças, atitudes, conhecimentos e emoções que caracterizam uma sociedade. Isso não é uma mera acumulação, mas um conjunto inter-relacionado que forma padrões de cultura particulares. mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: LITERATURA Carolina Maria de Jesus: 1914-1977 escritora, compositora e poetisa brasileira, considerada uma das mais importantes escritoras do país. "Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos." mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: LITERATURA Sergio Vaz : 1964- Promoveu em 2007 a Semana de Arte Moderna da Periferia, inspirada na Semana de Arte Moderna de 1922. " Os Miseráveis. Vítor nasceu… no Jardim das Margaridas. Erva daninha, nunca teve primavera. Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem seta. Pés no chão, nunca teve bicicleta. Já Hugo, não nasceu, estreou. Pele branquinha, nunca teve inverno. Tinha pai, tinha mãe, caderno e fada madrinha. Vítor virou ladrão, Hugo salafrário. Um roubava pro pão, o outro, pra reforçar o salário. Um usava capuz, o outro, gravata. Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata. Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio. Um não tinha amigo: parceiro. O outro, tinha sócio. Retrato falado, Vítor tinha a cara na notícia, enquanto Hugo fazia pose pra revista. O da pólvora apodrece penitente, o da caneta enriquece impunemente. A um, só resta virar crente, o outro, é candidato a presidente." https://pt.wikipedia.org/wiki/2007 https://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna https://pt.wikipedia.org/wiki/1922 mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: RAP Racionais MC's: fundado em 1988 grupo brasileiro de rap , formado por Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay. e está entre os grupos musicais mais influentes do país e da música brasileira. mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: O MPB Bia Ferreira: 1993- cantora, compositora, multi- instrumentista e artivista brasileira. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cantora https://pt.wikipedia.org/wiki/Compositor https://pt.wikipedia.org/wiki/Multi-instrumentista https://pt.wikipedia.org/wiki/Artivista mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: POESIA (SLAM) Slam é uma competição de spoken word, de poesias faladas, mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: Grafite Eduardo Kobra: 1975) Oriundo da Região do Campo Limpo, na periferia da zona sul paulistana artista brasileiro de Street Art e Muralista. conhecido pelo projeto Muro das Memórias na cidade de São Paulo em 2007, onde retratou cenas antigas da cidade Fotografia do mural "Todos somos um" , localizada no RJ. https://pt.wikipedia.org/wiki/1975 https://pt.wikipedia.org/wiki/Artista https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Grafiteiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Muralista mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: PICHAÇÃO Goma : notório e prolífico pixador de Belo Horizonte . Já foi preso duas vezes. Na primeira, em 2010 mANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA PERIFERIA: O FUNK mc hariel: 1997- cantor e compositor de funk paulista. bailes como as zonas de cosumo da periferia. Estigma de violencia des periferias urbanas Valorização da cultura periferica noção de inferioridade padrão historico Etnocentrismo cultural “A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo” -Ruth Benedict https://ovigillante.wordpress.com/2013/03/20/a-cultura-e-como-uma-lente-atraves-da-qual-o-homem-ve-o-mundo/ 10 0 a no s s em ana de arte moderna XII anos semana de ciencias humanas CARRIL, Lourdes. Quilombo, favela e periferia: a longa busca da cidadania. Annablume, 2006. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. 1988. LEFEBVRE, Henri. Prefácio: a produção do espaço. Estudos avançados, v. 27, p. 123-132, 2013. PIRES, Marcos Cordeiro. O lugar da periferia na nova economia mundial. Cadernos de Estudos culturais, p. 123-138, 2012. REFERENCIAS: Direitos Humanos 01 O que são? Qual a sua importância? Profº Daniel Rezende 02 01 Qual a definição de Direitos Humanos? Como surgiram os Direitos Humanos? 03 Os Direitos Humanos no mundo 04 Características dos Direitos Humanos 05 E afinal, para que servem os Direitos Humanos? O que você vai aprender hoje 02 “Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos.” — Salvador Allende H i s t ó r i a d o B r a s i l 03 04 01.Qual a definição de Direitos Humanos? 05 O que voces entendem por Direitos Humanos? Na opinião de vocês, quais os direitos básicos que deveriam ser garantidos para todas as pessoas? Vocês acreditam que todas as pessoas têm esses direitos assegurados? 06 Os direitos humanos são uma importante ferramenta de proteção a qualquer cidadão no mundo. Ainda assim, existem diversos casos de desrespeito a esses direitos, colocando pessoas em situações de abuso, intolerância, discriminação e opressão. 07 Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a todo e qualquer indivíduo, e que devem ser universais, isto é, se estender a pessoas de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, nacionalidade ou posicionamento político. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. São exemplos de direitos humanos o direito à vida, direito à integridade física, direito à dignidade, entre outros. Quando os direitos humanos são firmados em determinado ordenamento jurídico, como nas Constituições, eles passam a ser chamados de direitos fundamentais. 08 2. Como surgiram os Direitos Humanos? 09 Os direitos humanos são garantias históricas, que mudam ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades específicas de cada momento. Por isso, ainda que a forma com que atualmente conhecemos os direitos humanos tenha surgido com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, antes disso, princípios de garantia de proteção aos direitos básicos do indivíduo já apareciam em algumas situações ao longo da história. 10 Em 1776, foi deflagrado o processo de independência dos Estados Unidos, contexto em que foi publicada uma declaração que acentuava os direitos individuais (direito à vida, à liberdade e à busca pela felicidade) e o direito de revolução. Essas ideias não só foram amplamente apoiadas pelos cidadãos estadunidenses, como influenciaram outros fenômenos similares no mundo, em particular a Revolução Francesa, em 1789. Os marcantes acontecimentos da Revolução Francesa resultaram na elaboração de um histórico documento chamado Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Nele, foi garantido sobretudo que todos os cidadãos franceses deveriam ter direito à liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. Esses documentos são considerados importantes precursores escritos para muitos dos documentos de direitos humanos atuais, entre eles a Declaração Universal de 1948. A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS A Segunda Guerra Mundial resultou na perda de um grande número de pessoas, sobretudo com as muitas violações a direitos individuais cometidas por governos fascistas durante o período. Logo apóso fim do conflito, formou-se a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo declarado é trazer paz a todas as nações do mundo. Foi criada uma comissão, liderada por Eleanor Roosevelt, com o propósito de criar um documento onde seriam escritos os direitos que toda pessoa no mundo deveria ter. Esse documento é a Declaração Universal, formada por 30 artigos que tratam dos direitos inalienáveis que devem garantir a liberdade, a justiça e a paz mundial. Entre os diversos direitos garantidos pela Declaração Universal, estão o direito a não ser escravizado, de ser tratado com igualdade perante as leis, direito à livre expressão política e religiosa, à liberdade de pensamento e de participação política. O lazer, a educação, a cultura e o trabalho livre e remunerado também são garantidos como direitos fundamentais. Hoje, a Declaração Universal é assinada pelos 192 países que compõem as Nações Unidas e, ainda que não tenha força de lei, o documento serve como base para constituições e tratados internacionais. A devastação deixada pela Segunda Guerra Mundial fez com que se tornasse urgente um plano de reconstrução baseado em valores que evitassem a ocorrência de uma nova guerra. Foi nesse espírito de harmonia e boa fé que cinquenta nações, entre elas o Brasil, se uniram e construíram a ONU, em 1945. Foi com a Carta da ONU (1945) que a ONU foi criada, estabelecendo as regras a serem observadas pelos Estados membros, com o objetivo maior de manter a paz e a segurança internacional, pelo uso de meios pacíficos e da cooperação global. Inaugurou-se, com isso, uma nova ordem internacional preocupada em estabelecer valores e normas universais nos âmbitos sociais, políticos, econômicos, civis e culturais. Nesse contexto, em 1948 é elaborada a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), através da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas. A Declaração é vista como uma marco para o direito internacional, por estabelecer princípios e valores universais a serem respeitados pelos Estados e foi o primeiro instrumento que reconheceu internacionalmente os Direitos Humanos e as liberdades individuais a todas as pessoas do mundo. 04. Características dos Direitos Humanos Para começar, o fundamento basilar dos Direitos Humanos diz respeito ao seu caráter universal. Conforme dissemos, tais direitos passaram a ser garantidos a toda e qualquer pessoa, independentemente de sua nacionalidade. Com isso, o princípio da dignidade humana (direito de possuir condições mínimas para ter uma vida plena e digna) se torna inerente a todo indivíduo, trazendo consigo os fundamentos da igualdade de direitos inalienáveis, como o direito à vida, à liberdade e à justiça sem distinção de raça, sexo, língua, religião, origem social ou nacional. 05. E afinal, para que servem os Direitos Humanos? De maneira direta, podemos dizer que os Direitos Humanos servem para ressaltar e evidenciar que a existência de uma pessoa é um valor absoluto e que nada mais é superior ou equivalente a essa premissa. Sendo assim, a dignidade da pessoa humana é tida como valor: Incondicional: a dignidade da pessoa humana deve existir independentemente de qualquer coisa, não podendo ser limitado nem restringido à qualquer condição ou circunstância; Incomensurável: quer dizer que não há como medi-la nem avaliá-la, a sua importância ultrapassa qualquer grandeza quantitativa ou qualitativa. Insubstituível: reflete que nada pode ocupar o seu lugar em nossas vidas, é único como a água é para o nosso organismo Não admite equivalente: não admitir equivalente significa que a dignidade da pessoa humana não pode sofrer comparações, pois é superior e está acima de qualquer outro valor. Atividade: Pesquise notícias que evidenciem casos de desrespeito aos Direitos Humanos e faça uma breve explicação sobre o caso. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MARYANE BEVILAQUA MENDONÇA DE SOUZA Estrutura e Funcionamento da Escola Pública Como se caracteriza? DCN, Seção VI – Educação a Distância Art. 39. "A modalidade Educação a Distância caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem que ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos." Somente na década de 1990, é que a maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a Educação a Distância com o uso de novas tecnologias de informação e comunicação. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEED), agia como um agente de inovação tecnológica nos pro- cessos de ensino e aprendizagem Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Todos os princípios, conceitos e concepções que orientam a Educação Profissional e Tecnológica são igualmente válidos em sua oferta na modalidade Educação a Distância. A LDB oficializou em 1996 a modalidade de Educação a Distância como válida para todos os níveis e modalidades de ensino (art. 80), exceto para o Ensino Fundamental (§ 4º do art. 32), o qual deve ser “presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais”. EJA E EAD As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos estão expressas na Resolução CNE/CEB nº 1/2000, fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/2000, sendo que o Parecer CNE/CEB nº 6/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 3/2010 institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; desenvolvida por meio da Educação a Distância. Indicam, igualmente, que mantém os princípios, objetivos e diretrizes formulados no Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Sendo os jovens e adultos que estudam na EJA, devem garantir o mínimo total de 1.200 horas, ou incluir atividades não presenciais, até 20% da carga horária diária ou de cada tempo de organização escolar, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por professores e monitores. O Decreto nº 5.622/2005, dispondo de regulamentação sobre a Educação a Distância, também contemplou a EJA e permite sua oferta, nos termos do art. 37 da LDB. Art. 31 Os cursos a distância para a Educação Básica de jovens e adultos que foram autorizados excepcionalmente com duração inferior a dois anos no Ensino Fundamental e um ano e meio no Ensino Médio deverão inscrever seus alunos em exames de certificação, para fins de conclusão do respectivo nível de ensino. O Decreto, desse modo, por contraste, estabelece como regra que a duração mínima dos cursos de EJA, pela mediação da EAD no Ensino Fundamental, não poderá ser inferior a 2 (dois) anos e, no Ensino Médio, não poderá ser inferior a 1 (um) ano e meio. A relação entre EJA e EAD, no afã de regulamentar o art. 80 da LDB, Decreto nº 5.622/2005, . O art. 4º exige, além do cumprimento das atividades programadas, a realização de exames presenciais pelas instituições de ensino credenciadas. O art. 11 diz ser competência das autoridades dos sistemas de ensino estadual e distrital a promoção dos atos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos a distância da Educação Básica no âmbito da unidade federada. A qualidade dos cursos técnicos a distância também reside em suas especificidades, tais como: supervisão presencial e a distância, sistemas de comunicação e informação eficientes, material didático e ambientes específicos de aprendizagem com sua linguagem própria e infraestrutura física de apoio presencial. A Educação a Distância pressupõe uma forte estrutura de apoio ao alunoe acompanhamento deste em sua trajetória formativa, nos momentos presenciais e a distância. Nos momentos a distância, o acompanhamento é realizado por meio das plataformas virtuais de ensino, video tutorial e diferentes meios de comunicação síncrona e assíncrona e outros recursos. Ensino Técnico e EAD MATERIAL DIDÁTICO A interatividade é uma característica essencial, pois o estudante procurará construir sua aprendizagem em uma relação autônoma. Além de uma identidade visual que favoreça e motive a aprendizagem. Outro recurso da maior importância é verificar às condições de funcionamento dos polos de apoio presencial. Estes polos são unidades operacionais para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA O Decreto nº 5.622/2005, da LDB, que regula a matéria, apenas menciona, mas não define carga horária nos cursos técnicos reservada para avaliações, estágios supervisionados obrigatórios e atividades que exigem laboratórios ou outros ambientes específicos, bem como não define os tempos para os momentos presenciais PROJETO DE RESOLUÇÃO Art. 33 Os cursos técnicos de nível médio oferecidos na modalidade de Educação a Distância, no âmbito da área profissional da Saúde, deve cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de carga horária presencial, sendo que, no caso dos demais eixos tecnológicos, será exigido um mínimo de 20% (vinte por cento) de carga horária presencial, nos termos das normas específicas definidas em cada sistema de ensino. SISTEMA PRISIONAL RESOLUÇÃO Nº 2, DE 19 DE MAIO DE 2010 Art. 5º Os Estados, o Distrito Federal e a União, levando em consideração as especificidades da educação em espaços de privação de liberdade, deverão incentivar a promoção de novas estratégias pedagógicas, produção de materiais didáticos e a implementação de novas metodologias e tecnologias educacionais, assim como de programas educativos na modalidade Educação a Distância (EAD), a serem empregados no âmbito das escolas do sistema prisional. Art. 12 § 1º Recomenda-se que, em cada unidade da federação, as ações de educação formal desenvolvidas nos espaços prisionais sigam um calendário unificado, comum a todos os estabelecimentos. Diretrizes e bases da educação nacional Seção IV; Do Ensino Médio § 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de educação a distância com notório reconhecimento, mediante as seguintes formas de comprovação: I - demonstração prática; II - experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar; III - atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas; IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras; VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada por tecnologias. TÍTULO VI; Dos Profissionais da Educação § 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância § 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. Diretrizes e bases da educação nacional TÍTULO VIII; Das Disposições Gerais Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. § 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. § 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. § 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. 10.3) fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos planejados, de acordo com as características do público da educação de jovens e adultos e considerando as especificidades das populações itinerantes e do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação a distância; Não apresenta dados relacionados a educação a distância, apenas quilombolas e indígenas. Metas PNE Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público; 11.3) fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na modalidade de educação a distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado padrão de qualidade; Não há um indicador que permita acompanhar o cumprimento desta estratégia. Metas PNE Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós- graduação stricto sensu , de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores. 14.4) expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu , utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância; Não há um indicador que permita acompanhar o cumprimento desta estratégia. O presente Parecer LDB estabelece que: Seja garantido que o processo educativo de EJA desenvolvido por meio da EAD seja feito por professores licenciados na disciplina ou atividade específica. A relação professor/número de estudantes tenha como parâmetro a de um(a) professor(a) licenciado(a) para, no máximo, 120 estudantes, numa jornada de 40 horas de trabalho docente. Educação Escolar Quilombola c) o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos. Deverá também considerar as modalidades: Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, bem como a Educação a Distância. C O N S I D E R A Ç Õ E S Com a pandemia de COVID-19 e os problemas enfrentados para obter resultados de sensos, as metas do PNE não estão sendo contabilizadas, por mais seja de conhecimento geral que o uso da Educação a distância nos últimos dois anos aumentou consideravelmente. Ao traçar uma linha do tempo através da história é notório o crescimento da Educação a distância perante os outros tipos de ensino, mas ainda há muito potencial para esse modelo crescer, conforme as tecnologias e as necessidades humanas mudam. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes- curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192 ALVES. Lucineia. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. 2011. http://seer.abed.net.br/index.php/RBAAD/article/view/235/113 BRASIL. GOVERNO FEDERAL. LDBEN 9394/96. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm BRASIL. GOVERNO FEDERAL. PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO PNE (2014 - 2024). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm BRASIL. GOVERNO FEDERAL. OBSERVATÓRIO PNE. https://www.observatoriodopne.org.br/plano/ Arte contextualizando a Migração Nordestina Canção de Luiz Gonzaga/ Interpretação por Araís Alóe Quando oiei' a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu preguntei' a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação? Eu preguntei' a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação? Que braseiro, que fornaia'Nenhum pé de prantação' Por farta' d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta' d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Asa Branca Inté' mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce' eu disse: adeus, Rosinha Guarda contigo meu coração Entonce' eu disse: adeus, Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar' pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar' pro meu sertão Quando o verde dos teus óio' Se espaiar' na prantação' Eu te asseguro, não chore, não, viu Que eu vortarei', viu, meu coração Eu te asseguro, não chore, não, viu Que eu vortarei', viu, meu coração 1 palavra que te lembre do nordeste Abra a câmera do seu celular e aponte p/ o QR code ou pesquise www.menti.com 2898 2404 www.menti.com QUEM É "NOIS"? Carolina Gonçalves Estudante de Geografia Julia Simão Estudante de Geografia O QUE É MIGRAÇÃO? CONDIÇÕES DAS FAMÍLIAS NORDESTINAS "PRUBLEMATIZAÇÕES" RECURSOS POLÍTICOS BÁSICOS NEGADOS NORDESTE ATUALMENTE E MIGRAÇÃO DE RETORNO COMO ENXERGAMOS OS NORDESTINOS Mapa dos estados que abrangem o nordeste brasileiro clima: semiárido Bioma: caatinga Quantidade de estados: 9 O QUE É MIGRAÇÃO? 1. movimentação de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduo ou grupo de indivíduos, ger. em busca de melhores condições de vida MIGRAÇÃO substantivo feminino 1. [Essa movimentação pode ser entre países diferentes ou dentro de um mesmo país.]. Definições de Oxford Languages https://languages.oup.com/google-dictionary-pt Morte e Vidas SeverinaVIDEO Poeta pernambucano João Cabral de MeloNeto. (1920 -1999) Escrito entre 1954-1955, trata-se de um auto de Natal de temática regionalista. Morte e Vida Severina retrata a trajetória de Severino, que deixa o sertão nordestino em direção ao litoral em busca de melhores condições de vida. Severino encontra outros caminhos nordestinos que, como ele, passam por privações impostas ao sertão. Poema "Morte e Vida Severina" Estereótipo Xenofobia Cultura nordestina Realidade Famílias Nordestinas Acesso a educação Políticas Públicas O que fazer quando os recursos básicos são negados? Nordeste atualmente + Migração de retorno O que você enxerga quando olhar de fato para realidade nordestina a sua volta ? REFLEXÕES Como a xernofobia afeta os imigrantes nordestinos e porque ela persiste até os dias de hoje? 1 palavra que te lembre do nordeste Nuvens de Palavras Retomada https://www.menti.com/26i9aefzks HTTPS://WWW.MENTI.COM/26I9AEFZKS REFERÊNCIAS: HTTPS://YOUTU.BE/CLKNAG2YGYW MUITO OBRIGADA! HTTPS://YOUTU.BE/POWCTVFEYQ4 HTTPS://YOUTU.BE/G60DLTAFDY4 Formação do senso crítico frente às mídias. Luan Vitor Prates do Nascimento MEU PERFIL Sou professor de dança, faço ballet e adoro exercícios físicos. 20 anos, Sagitariano, Estudante de Geografia, 3°ano, Período Noturno. Natural de GRU, mas atualmente moro em SJRP. Coordenador e professor no CACUO e Social Media. EXERCÍCIOS FÍSICOS LUAN VITOR PRATES DO NASCIMENTO TRABALHOS —SANTO AGOSTINHO “Não pode saciar a fome quem lambe pão pintado.” FÁCIL ACESSSO ● O que é senso crítico? O que as mídias influenciam? ● Qual a interação dos algoritmos na nossa vida? ● Como entender o bum do fácil acesso? ● Hoje é mais fácil obter um produto? E quais consequências disso? ● Opinar sobre tudo é válido? ● Hoje, você viveria sem celular? E no que te ajuda? ● Como a fake-news interfere nas nossas decisões? ● Por que a sensação de impotência frente aos influenciadores da nossa idade? ● Você foi influenciado a votar esse ano? SENSO CRÍTICO ● Segundo Raths et al. (1977), a crítica é uma atividade do pensamento que envolve julgamentos, análises, avaliações,, estabelecimento de relações, mediante alguns padrões; ● Um critério toma-se pertinente para orientar um julgamento quando se mostra plausível, racional, considerando ainda os aspectos éticos e psicológicos envolvidos na questão; ● Estabelecer ou identificar critérios, é preciso instituir uma hierarquia entre eles, segundo a adequação, a pertinência e a relevância que apresentam em relação à tese que se pretende defender. ● Segundo Paulo Freire: “Todo conhecimento é inacabado, isto é um processo que se desenvolve continuamente, incorporando novos elementos e jamais deixando de questionar a si mesmo.” MÍDIAS ● Seu uso predominante, pelo menos até 2004, parte de uma quase extensão ou decorrência natural de conjunto de meios de comunicação. ● A mídia (e sua influência sobre os processos políticos) é o cerne das investigações; ● Contribui para a formação de uma determinada visão de mundo dos indivíduos e não somente informando sobre os fatos da política para a construção de uma opinião pública, como salienta Lima em vários textos (2001). O DILEMA DAS REDES NETFLIX http://www.youtube.com/watch?v=xRJTx66HYt4 MILTON SANTOS Praticamente inevitáveis, as tecnologias contemporâneas se tornam, também, irreversíveis. A natureza do espaço “O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir.” Técnica e tempo. Razão e emoção. No que meu celular me ajuda? SEGURANÇA CONEXÕESACESSO FUTURO OBSERVAR FAZER COISAS DIFENTES PESQUISAR E CRÍTICAR OBRIGADO! Alguma Dúvida? @LV_PRATES@freepik.co @CACUO @BIXONAGOIABA mailto:addyouremail@freepik.com Paisagem urbana: Industrialização e urbanização Apresentação Luiza Erica Neto Carvalho Maryane Bevilaqua Mendonça de Souza Questionamentos O que é industrialização? O que é urbanização? Quando começou e qual o período mais marcante do processo de urbanização? Qual o impacto desses processos na paisagem urbana? Como a industrialização afetou a economia brasileira? N U V E M D E P A L A V R A S Três opções para participar: 1- Entre no site https://www.menti.com/huy2g363sx 2- Entre em www.menti.com e coloque o código 4419 0102 3- Escaneie esse QRcode: Conceitual Industrialização Inglaterra Séc. XVIII máquinas Primeira Revolução Industrial a vapor. petróleo Segunda Revolução Industrial e eletricidade Oferta de emprego; Desenvolvimento de novas tecnologias; Grande variedade de produtos ; Fim Séc. XIX até Metade Séc. XX Séc. XX desenvolvimento tecnológico Terceira Revolução Industrial Pontos positivos: Pontos Negativos: Elevado impacto ambiental; Desemprego estrutural; Precarização do trabalho. Conceitual Urbanização É o crescimento das cidades conforme a sua expansão territorial e o seu aumento populacional. Causado devido a saída da população das áreas rurais para as áreas urbanas, em busca de melhores condições de vida, trabalho e renda. Esse processo não é uniforme e sofreu interferência de diferentes atores ao longo do tempo. Histórica O processo de industrialização, propiciado pela Revolução Industrial iniciada na Europa, foi o fator propulsor da urbanização no Brasil, que teve seu início no século XX. A modernização do campo vivida no período da industrialização provocou um expressivo êxodo rural.. O espaço urbano é construído e reconstruído ao longo do tempo conforme os interesses: históricos,políticos, econômicos, sociais e culturais da sociedade. Falta de recursos financeiros; Troca de prefeito na época; O ZONEAMENTO ECONÔMICO-HUMANÍSTICO (1954/55) DO (NO) MUNICÍPIO DE OURINHOS/SP: propostas e contribuições do Padre Lebret Mesmo não efetivada, sem dúvida que, a proposta de Lebret foi interessante para Ourinhos/SP, pois no período de sua elaboração houve uma grande pesquisa sobre a realidade socioeconômica do município. http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal14/Geografiasocioeconomica/Ordenamientoterritorial/39.pdf Social A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemassociais e ambientais. o desemprego; a criminalidade; a favelização; a poluição do ar e da água. Destacam-se: Essa imagem retrata o contraste entre Morumbi e Paraisópolis se tornou clássica na discussão sobre segregação socioespacial. (Fonte: World Press Institute/Reprodução) Fonte: https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/ Fonte Laperuta /Passando a reégua Fonte: https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/brasil-tratamento-lixo-urbano/; Fonte: https://saneamentobasico.com.br/residuos-solidos/lixo-urbano-praia-rio-grande-norte/ Lixo Urbano Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/inversao-termica.htm Inversão térmica Fenômeno meteorológico, comum em centros urbanos industrializados, em que uma massa de ar quente e uma massa de ar fria se encontram, causando graves problemas respiratórios e ambientais, entre outros. A pouca vegetação faz com que as cidades fiquem mais quentes do que as áreas rurais ao redor. Ilhas de Calor Econômica As primeiras indústrias foram surgindo lentamente, no final do século XIX e início do XX,. O Brasil ainda era visto como uma país, pricipalmente, agícola. A partir do Governo Getúlio Vargas foram criadas políticas governamentais, tanto através de estímulos e incentivos à indústria, quanto através das barreiras criadas à iniciativa privada, para o desenvolvimento de industrias. O crescimento industrial ganhou maior dimensão a partir do governo de Juscelino Kubistchek (1956 – 1961) com a criação de medidas alfandegárias para a vinda de empresas internacionais para o Brasil. Debate Quais as consequências dos processos de industrialização e urbanização nos grandes centros? UEPG. Encontro de Economia. Processo de Industrialização no Brasil: uma abordagem histórica. In: Quadros Taina, Ramos Luiz. PR. 2019. Disponível em: https://www.encontroeconomiauepg.com.br/assets/uploads/artigos/MZdDiRG k/fcccb759d1aa6c96e9f8a35b0049f655.pdf QUALITS REVISTA. O Processo de industrialização e seus impactos no meio ambiente urbano. Leal Georla, Farias Maria, Araujo Aline. 2008. Disponível em: file:///C:/Users/Aluno/Downloads/128-423-1-PB.pdf REVISTA DE ECONOMIA POLÍTICA. Estado e industrialização no Brasil. Suzigan Wilson. 1988. Disponível em: file:///C:/Users/Aluno/Downloads/1110- Article%20Text-1718-1-10-20200510.pdf. SILVA, Matheus. Favelização. SP. 2015.Imagem. Disponível em: https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/ R E F E R Ê N C I A S https://www.encontroeconomiauepg.com.br/assets/uploads/artigos/MZdDiRGk/fcccb759d1aa6c96e9f8a35b0049f655.pdf https://prezi.com/tqeathyjhxkp/favelizacao/ PAISAGEM URBANA: INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO CIDADE DA MUSICA DA BAHIA VICTOR FINOTTI PEDRO MILITÃO MARIANA RIBEIRO CONCEITOS INDUSTRIAL IZAÇÃO URBANIZAÇÃO SEGREGAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO DECRETO Nº 7 .2 12 , DE 15 DE JUNHO DE 2010. ART . 8º ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL É O QUE EXECUTA QUALQUER DAS OPERAÇÕES REFERIDAS NO ART. 4º , DE QUE RESULTE PRODUTO TR IBUTADO, A INDA QUE DE AL ÍQUOTA ZERO OU ISENTO ( LE I Nº 4 .502, DE 1964 , ART . 3º ) . ART . 4º CARACTERIZA INDUSTRIAL IZAÇÃO QUALQUER OPERAÇÃO QUE MODIF IQUE A NATUREZA, O FUNCIONAMENTO, O ACABAMENTO, A APRESENTAÇÃO OU A F INAL IDADE DO PRODUTO, OU O APERFEIÇOE PARA CONSUMO [ . . . ] . GAZO, 1924 . OPERÁRIOS, 1933 . http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7212.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4502.htm http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument SEGUNDA CLASSE, 1933 URBANIZAÇÃO A URBANIZAÇÃO CORRESPONDE AO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DOS ESPAÇOS EM ESPAÇOS URBANOS, COM O CRESCIMENTO DAS C IDADES E DAS PRÁTICAS INERENTES A ELAS, COMO AS AT IV IDADES INDUSTRIA IS E COMERCIA IS . A URBANIZAÇÃO DESORDENADA, QUE PEGA OS MUNIC ÍP IOS DESPREPARADOS PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES BÁSICAS DOS MIGRANTES, CAUSA UMA SÉRIE DE PROBLEMAS SOCIA IS E AMBIENTAIS . DENTRE ELES DESTACAM-SE O DESEMPREGO, A CRIMINAL IDADE, A FAVEL IZAÇÃO E A POLUIÇÃO DO AR E DA ÁGUA. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.212-2010?OpenDocument SEGREGAÇÃO PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO DE CLASSES SOCIA IS EM ESPAÇOS D IST INTOS DA CIDADE. É O ATO DE “EV ITAR CONTATO” PROCESSO QUE FRACIONA OS GRUPOS SOCIA IS EM DIFERENTES ESPAÇOS DA CIDADE VOCÊS IDENTIF ICAM ALGUM DESSES FATORES EM OURINHOS? PROBLEMATIZAÇÃO 44 ,9% 9% 23 ,6% 17 ,4% 5, 1% PRIMEIRO PER ÍODO ( 1500 - 1808 ) SEGUNDO PERÍODO ( 1808 - 1930) TERCEIRO PER ÍODO ( 1930 - 1955 ) QUARTO PERÍODO ( 1955 - AGORA) INDUSTRIALIZAÇÃO REGISTRO DE EMPREGOS FORMAIS EM 2021 POR SETOR - GOVERNO SERVIÇOS COMERCIO COSTRUÇÃO AGROPECUARIA INDUSTRIA A G A R E ( 19 2 5) URBANIZAÇÃO MIGRAÇÕES; IMIGRAÇÕES; TRABALHO; QUALIDADE DE V IDA; PLANEJAMENTO; MORADIA ; SAUDE; SEGURANÇA; ACESSO. VÁRIOS T IPOS DE SEGREGAÇÃO : RACIAL , URBANA , ESPACIAL DENTRE OUTRAS. SEGREGAÇÃO MARCADO POR : INSEGURANÇAS, V IOLÊNCIAS , MORADIAS PRECÁRIAS , FALTA DE INFRAESTRUTURA E AOS ACESSOS AOS SERVIÇOS PÚBL ICOS E AO LAZER. CONSIDERADO ATRAVÉS DE TRÊS PERSPECTIVAS: AUTOSSEGREGAÇÃO, SEGREGAÇÃO IMPOSTA E SEGREGAÇÃO INDUZIDA. VOCÊS OBSERVAM ESSA SEGREGAÇÃO DOS ESPAÇOS NO SEU D IA À D IA? HÁ LUGARES EM QUE VOCÊS NÃO SE SENTEM BEM-VINDOS? FINALIZAÇÃO OBRIGADO! Quem cuida da mente, cuida da vida! Cloé Siqueira Maschietto • Psicóloga Comportamental • Graduada em Psicologia – UNIP de Assis/SP • Pós-graduanda em Tratamento de Transtornos de Ansiedade e Síndrome do Pânico – UniBF de Paraíso do Norte/PR • Psicóloga – FCTE UNESP Campus de Ourinhos/SP • Psicóloga Clínica – Assis/SP PSICOLOGIA “O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.” (Código de Ética do Psicólogo) REFORMA PSIQUIÁTRICA A triste história de segregar pessoas em manicômios começou a mudar no final dos anos 1970, quando usuários da saúde mental, familiares desses usuários, psiquiatras, psicólogos, educadores, técnicos em saúde e ativistas dos movimentos sociais iniciaram um processo batizado de Reforma Psiquiátrica. SUPERAÇÃO DE PARADIGMAS Por trás de um rótulo ou de uma etiqueta há uma pessoa muito maior do que o seu problema. SAÚDE MENTAL A saúde mental implica muito mais do que a simples ausência de doenças mentais. SAÚDE MENTAL A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida, às relações cotidianas e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Falar de saúde mental é, portanto, falar de convivência. VALORIZAÇÃO DA SUBJETIVIDADE Os seres humanos são seres de conteúdos psicológicos e subjetivos, suas vidas são estruturadas em torno de questões mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais. Portanto, é necessário que a subjetividade humana possua lugar de destaque em nossa cultura e em nossos cotidianos. CONHECER-SE Conhecer-se faz com que deixemos de ser vítimas de nós mesmos e de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as necessidades psicológicas alheias POR QUE É IMORTANTE? • Segurança • Despertar de consciência • Poder de decisão e autonomia COMO MELHORAR? • Não se isole. • Reforce os laços familiares e de amizade. • Diversifique os seus interesses. • Mantenha-se intelectual e fisicamente ativo. • Consulte um psicólogo, perante sinais ou sintomas de perturbação emocional. “Por um mundo melhor e uma humanidade com mais amor e mais responsabilidadeem relação a si mesma e em relação a cada uma das suas partes.” CONTATO •(18) 99644-3793 •cloe.siqueira@unesp.br Obrigada! Semana da Arte Moderna de 1922 e a crítica à sociedade brasileira Quem somos nós? Julia Carvalho Léo Ferraresi Contextualizando... Manifestação artística, política e cultural contestando os padrões vigentes de maneira irreverente. São Paulo foi palco de uma série de acontecimentos culturais que reverberam até hoje. A Semana de Arte Moderna de 1922 foi o marco do movimento modernista no Brasil. Quadros Poemas Literatura Escultura Arquitetura Música Menu Quadros MALFATTI, Anita. O Homem Amarelo. 1915/1916 Di CALVANTI, Di. Samba. 1925 PORTINARI, Candido. Mestiço. 1934 PORTINARI, Candido. O lavrador de café. 1937 Amaral, Tarsila. Morro da favela. 1924 Amaral, Tarsila. Abaporu. 1928 Arquitetura Georg PrzyrembelAntonio Moya Antonio Moya Antonio Moya Antonio Moya Literatura Escultura Cabeça de Mulher - Victor Brecheret Soror Dolorosa - Victor Brecheret Poemas Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto espediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas. Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo. De resto não é lirismo Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar & agraves mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare. - Não quero saber do lirismo que não é libertação. Poética - Manuel Bandeira (1922) No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. No meio do caminho - Carlos Drummond de Andrade (1926) Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. Erro de português - Oswald de Andrade (1927) Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo. Canto de regresso à pátria - Oswald de Andrade (1925) Moça linda bem tratada, Três séculos de família, Burra como uma porta: Um amor. Grã-fino do despudor, Esporte, ignorância e sexo, Burro como uma porta: Um coió. Mulher gordaça, filó, De ouro por todos os poros Burra como uma porta: Paciência... Plutocrata sem consciência, Nada porta, terremoto Que a porta de pobre arromba: Uma bomba. Moça linda bem tratada Mário de Andrade (1922) Música Trecho do filme "A sociedade dos poetas mortos" Obrigado a todos! Arte : contextualizando o regionalismo e a migração nordestina Luiz Eduardo de Lima Generoso e Raphaela Martins Bera Quem somos? Luiz Eduardo de Lima Generoso Raphaela martins bera FONTE: PORTINARI, CÂNDIDO. OS RETIRANTES. 1944. os retirantes O que essa imagem te transmite? Qual o contexto histórico e político vivido pelos nordestinos na década de 1930 e seguintes? O que as obras apresentadas podem nos dizer a respeito das migrações nordestinas? Arte : contextualizando o regionalismo e a migração nordestina O que são regionalismos? O que é migração? Por que o povo nordestino migrou para o Sul-sudeste e quais as consequências disso? REgionalismo Regionalismo são particularidades de uma determinada região que dissemina uma mesma cultura. Brasil é hoje um país marcado por diversos regionalismos, que ajudaram a compor a pluralidade de culturas da nação. Migração é o deslocamento populacional de um lugar para outro. Ocorre por diversas razões, provocando transformações sociais. O povo nordestino começou a migrar em busca de melhores condições de vida. A principal causa das migrações é a seca, que gera problemas econômicos e sociais. O Sudeste se destacou como destino, graças a valorização do café e a industrialização. Migrações nordestinas “A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos” (Vidas Secas, Graciliano Ramos) Vidas Secas, de Graciliano Ramos “Pestes. Quando elas desciam do sertão, acabava-se tudo. O gado ia finar-se, até os espinhos secariam. (Vidas Secas, Graciliano Ramos) consequências A transformação dos nordestinos de diversos cantos do Nordeste em uma só identidade. Construiu-se uma identidade nordestina a partir da visão dos paulistanos, no caso de São Paulo. “Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinhá Vitória e os dois meninos” (Vidas Secas, Graciliano Ramos) considerações finais: O que as obras apresentadas podem nos dizer a respeito das migrações nordestinas? Referências: ARAÚJO, Adriana de Fátima Barbosa. Migrantes nordestinos na literatura brasileira. Curitiba: Appris. 2019 FUSCO, Wilson; OJIMA, Ricardo. Migrações nordestinas no século 21: um panorama recente. São Paulo: Blucher, 2015. Obras consultadas: PORTINARI, Cândido. Os Retirantes. 1944. __________. Criança Morta. 1944. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 140ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2019. Projeto Nós Propomos apresenta: Ourinhos, cidade sustentável Problemas: • Acúmulo de lixo; • Falta na constância manutenção do corte de mato. Limpeza da quadra e reaproveitamento do terreno Etec Jacinto Ferreira de Sá Propostas de soluções: • Limpeza do terreno; • Multirões pra retirada de entulho; - Depois de limpo, o terreno já estaria pronto para iniciarmos alguns projetos, como: • Quadra de areia; • Horta comunitária; • Plantio de árvores frutíferas; Entre outras possíveis sugestões. BAIRRO JARDIM MATILDE DESCARTE INADEQUADO DE: •Lixos domésticos •Móveis velhos •Alimentos Problema: BAIRRO JARDIM MATILDE Propostas: ● Conscientizar os moradores sobre esse descarte ● Fazer uma proposta de multidão de limpeza • Colocar placas de aviso ● Lixeiras recicláveis Localização Bairro Recanto dos pássaros • Problemas: Descarte de lixo em local inadequado • Falta de um local para a reciclagem e para o descarte de outros materiais. • Produção de chorume . • Procriação de animais ou insetos peçonhentos. • Soluções: Uma maior conscientização das pessoas. • Locais para o descarte de diversos tipos e resíduos • A existência de placas e lixeiras. Projeto Nós Propomos LAGO DO ROYAL PARK Problemas • Popularização do parque • Descarte incorreto de lixo • Eutrofização da água • Interferência na vida aquática Solução • Projetos para limpeza do local • Conscientização da população Sobre o projeto: Desde 2011 o professor Sérgio Claudino, da Universidade de Lisboa, reúne projetos internacionais para o desenvolvimento de atividades em rede em torno do Projeto “Nós Propomos! cidadania e inovação na educação geográfica”. Em 2021 a UNESPCâmpus de Ourinhos passou a integrar o projeto depois de 12 anos de parceria com a ETEC Jacinto Ferreira de Sá. Outras universidades e escolas pelo mundo também desenvolvem o mesmo tipo de ação, articulando a universidade e escola para fortalecer a formação cidadã por parte dos alunos. O projeto na ETEC intitula-se “Nós propomos! Ourinhos, cidade sustentável”. O ponto de convergência entre as instituições participantes é a promoção da cidadania ativa. O projeto tem por objeto identificar, pesquisar e apresentar propostas de resolução de problemas territoriais à escala urbana, por parte dos alunos da ETEC, com auxílio de alunos da graduação em Geografia da UNESP. Pretende-se estimular e contribuir na promoção de uma efetiva formação cidadã. Urbanização da Metrópole Paulista: O Processo de Gentrificação e seus efeitos na cidade de São Paulo. Quem sou? Rodrigo. 23 anos. Nascido e criado em São Paulo. 3º ano na Unesp Ourinhos. Sou Bolsista pelo PIBIC. O que é? Gentrificação é o processo de expulsão de populações com menos renda de locais que passam por valorização econômica. -Mudança na paisagem urbana -Mudança da população local -Mudança na significação do local. A principal característica da gentrificação é a ocupação pelos centros das cidades pelas classes médias. Esse processo expulsa a classe baixa de forma direta e indireta, seja por meio de melhorias em infraestruturas, comércios, habitações, equipamentos públicos e serviços que aumentam o custo de vida, ou seja por expulsão direta, como reintegração de posses. Uma mudança do valor simbólico dos centros urbanos. Neocolonialismo onde, no nível do bairro, os residentes pobres e vulneráveis experimentam gentrificação como um processo de colonização pelas classes mais privilegiadas Anhagabaú (Centro) 1850 Uma das diversas reclamações que figuravam nos jornais do período. A Província de São Paulo. 22-07-1875 Excerto de matéria publicada no "A Província" onde o redator pede que os paulistanos sonhem com a grande metrópole que São Paulo se tornaria. A província de São Paulo. 25-01-1910 Anhagabaú década de 1920 Reportagem do jornal "A Província de São Paulo" publicada poucas semanas antes da reportagem "Um bairro do futuro" onde se indica o aumento do valor dos imóveis no bairro do Chá Anhagabaú década de 1920 Década de 1930 Década 1950 Década de 1970 Anos 2000 Atualmente A Gentrificação em outros bairros de São Paulo atualmente. Berrini 1980 Atualmente "Máquinas e tratores devem demolir nos próximos dias o barraco onde o pipoqueiro José Marcos Carneiro de Santana, o Marcão da Pipoca, vive há 40 anos. A casa é a única que sobrou da extinta favela do Jardim Edite, ao lado da Ponte Estaiada, na Zona Sul de São Paulo. O imóvel de 290 metros quadrados já está cercado dos dois lados por torres e estruturas do futuro conjunto habitacional que terá 240 apartamentos para ex-moradores da favela." "Vou ficar longe do meu trabalho e as crianças, longe da escola", afirmou. Marcão afirma que nos últimos dias teve água e luz cortada. A tubulação de esgoto entupiu por causa das obras no entorno. Ele lamenta perder o sinal da TV a cabo e de telefonia. Morador entrevistado: De onde vem essa riqueza que "cola" no imovel aumentando seu preço? Consequencia: expulsão, segregação, desigualdade, violência, pobreza ou riqueza homogêneas... Direito a cidade é pra quem pode pagar!! JARDINS O extenso bairro dos Jardins é famoso por seus restaurantes internacionais, com badalados sushi bars e bistrôs franceses na sofisticada rua Oscar Freire e arredores. Perto dali, ruas arborizadas contam com butiques chiques e pequenos shopping centers com lojas de grifes. Os pontos de interesse culturais incluem o Museu da Imagem e do Som com exposições multimídia de vanguarda e o Museu da Casa Brasileira, que apresenta o design nacional do século 17 até hoje. Obrigado! Dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas da capital paulista. Urbanização da metrópole paulista Gabriel Fiorin Pereira e Vinicius Nogueira Tronquim Historia de São Paulo A cidade de São Paulo nasceu tímida no alto de uma colina chama Piratininga, foi então fundada São Paulo de Piratininga no ano de 25 de janeiro de 1554. Séc. 16 os jesuítas subiram a serra, entre o Anhangabaú e o Tamanduateí, ela foi construída uma capela e feito um trabalho de catequese com as populações indígenas. Piratininga o antigo nome do rio Tamanduateí, “rio do peixe seco” nas épocas da chuva o rio transbordava e ocupava toda essa área, quando a água abaixava muitos peixes ficavam presos e acabavam morrendo, que acabavam por atrair as formigas que e que logo em seguida atraiam os tamanduás. Com a chegada dos jesuítas instalaram suas capelas ao no alto dessa colina O rio do Anhangabaú era usado para pegar água limpa para consumo e ao lado o rio Tamanduateí, era um rio maior pelo qual se chegava ao Tietê, e por ele circulavam por toda a região por via fluvial Durante aproximadamente 300 anos a vida de são Paulo somente existiu por causa desses dois rios, hoje a maioria nem nota sua existência. O rio Tamanduateí já beirou a 25 de março, e as suas margens havia um porto, ali se encontrava o mercado dos caipiras, local onde, pescadores e produtores rurais comercializavam seus produtos Mercado dos pescadores Ferrovias A expansão do café pelo interior do estado, mais precisamente pelo porto de santos, atrai investimentos para são Paulo, em 1867 é inaugurado à ferrovia (São Paulo Railway), a única ferrovia que fazia ligação com o mar, utilizando o vale do Tamanduateí como rota, reforçando a posição estratégica da cidade como ponto de encontro de varias rodovias. A ferrovia maracá a entrada do Brasil na modernidade, moldando assim a cidade, alterando a sua relação com os rios, os peixes que antes viam dos rios, agora viam do mar que eram trazidos pelos vagões. Os rios que antes eram a razão do crescimento da cidade agora atrapalhavam o seu desenvolvimento. A construção do viaduto do chá sobre o vale do Anhangabaú foi o primeiro marco de superação das barreiras que os rios empunham sobre a expansão da cidade, ligando o centro velho aos novos loteamentos que surgiam a oeste da cidade, bairros esses destinados a elite cafeeira, vinda do interior para a capital (Higienópolis) e teriam água encanada. Mas para isso foi fundado em 1878, o primeiro sistema de abastecimento de água de São Paulo, a companhia de água e esgoto Cantareira. “Água pelo cano vem, água pelo cano sai! Ninguém sabe de onde veio, nem pra onde vai...” Processo de canalização dos Rios A elite paulistana sonhava em construir uma cidade iguais as que viam em suas viagens pelo Europa e seus rios não se encaixavam nesse sonho, a solução escolhida foi transformar os rios os canalizando O Tamanduateí se viu sem suas antigas margens, os rios foi quem cedeu espaço e foram quem pagou a conta das reformas urbanas, na década de 20 os dois rios foram transformados em parques, o Parque do Anhangabaú já canalizado e enterrado e o Parque dom Pedro segundo, as margens do rio Tamanduateí Avenida do Chá Os rios pinheiros e o rio Tietê são rios de planície, são lentos, serpenteiam nas superfícies onde escorrem, esses rios apresentavam várzeas de inundação periódica, águas essas que ocupavam essas áreas em apenas uma fase do ano, despertava enorme interesse imobiliária. As inundações castigavam os mais pobres, que era submetida a morar nas baixadas, o que acaba por aumentar as discutições sobre o rio Tietê Um ideia para solucionar À época, as idéias de dois engenheiros se tornaram centro das discussões sobre a expansão e modernização de SP: Francisco Rodrigues Saturninode Brito, engenheiro sanitarista, propôs o resgate da orla fluvial urbana: era preciso garantir a integridade do leito das margens da várzea do rio Tietê, que tinha cerca de 1 km. Ele defendia que os rios desembocassem em um ponto principal, como um lago, que funcionaria como um coração, um núcleo aquático de um cinturão de parques e bosques. Era uma visão sofisticada para seu tempo, ambientalmente avançada, que hoje encontraria muito mais repercussão, em função de o meio ambiente e a ecologia já estarem incluídas na agenda das cidades e países. Em oposição a Saturnino de Brito, outro engenheiro, também chamado Francisco (Prestes Maia), propôs um Plano de Avenidas.Esse plano ia ao encontro dos sonhos da elite paulistana, que não se importava com a vocação natural de São Paulo nem com as consequências do que poderia ocorrer com uma intervenção de grande porte em seus rios e sua geografia. Contradições no plano de urbanização de São Paulo. Prestes Maia propôs que em torno de um núcleo, um centro, radiais se estendessem à maneira do que ocorria nas metrópoles européias. Contudo, ele omitiu que nessas cidades que lhe serviam de modelo, como Viena (Áustria) e Paris (França), os projetos acompanhavam tanto o anel ferroviário como hidroviário. Essa omissão tinha um objetivo: tornar a cidade um espaço voltado a veículos motorizados, que surgiam então como símbolo de status e riqueza nas nações mais desenvolvidas. A idéia era transformar S. Paulo em algo parecido a Chicago (EUA), tomada por arranha-céus, autopistas e automóveis por todos os lados. Em 1938, Prestes Maia é nomeado prefeito de S. Paulo. Seu plano propunha utilizar os fundos de vales dos rios e dos córregos para construir novas avenidas. Impróprias para construção, essas áreas úmidas e alagadiças eram os espaços vazios na cidade, o que garantia baixos custos com desapropriações e a consequente valorização dos entornos após a obra. As principais avenidas de S. Paulo, como marginais dos rios Pinheiros e Tietê, av. do Estado, 9 de Julho e 23 de maio. O plano de avenidas fez com que o espaço das águas se tornasse o espaço dos carros. As consequências por essa transformação forçada de rios e corpos d’água em São Paulo, por meio de aterramentos, canalizações e encanamentos, não mudou a natureza dos rios, assim quando chove São Paulo alaga. O antes era o Rio agora é Avenida Avenida 9 de julho Avenida 23 de Maio A Problemática da canalização A urbanização de São Paulo foi feita de maneira tão violenta que é responsável direta pelas enchentes que a acometem regularmente. Enchentes é um produto desse tipo de urbanização. Vazões que antes aconteciam a cada 500 anos, agora acontecem no máximo de cinco em cinco anos. A cidade deu as costas para o rio, que é a base oculta que deliberadamente foi escondida- sobre a qual seus cimentos estão assentados. Mesmo que não o saibamos, nem o vejamos. A lógica atual predominante –que norteia as administrações públicas da cidade sempre às voltas com dificuldades financeiras- segue o mesmo roteiro ultrapassado e alimentado pelos interesses de empreiteiras, construção civil e indústria automobilística, que é o de abrir mais avenidas e ruas, e construir mais elevados e obras de concreto, na contramão do que hoje ocorre nas melhores cidades do mundo em matéria de qualidade de vida, que investiram em mobilidade urbana não é investir em automovel. A única solução racional, social, lógica, econômica para São Paulo e as grandes cidades é fazer o que já vem ocorrendo em cidades como Nova Iorque, Amsterdam, Paris, Berlim, Copenhague e diversas outras: privilegiar o transporte público melhorá-lo, torná-lo não latas de sardinhas ou paus-de-arara contemporâneos, mas espaços seguros para o transporte de seres humanos e sua interação Referências Bibliográficas https://www.planocritico.com/critica-entre-rios/ https://www.jornalapatria.com/post/entre-rios-a-hist%C3%B3ria-da- urbaniza%C3%A7%C3%A3o-de-s%C3%A3o-paulo-contada-pelos- rios https://www.youtube.com/watch?v=Fwh- cZfWNIc&t=133s&ab_channel=EditoraContexto Urbanização e industrialização: rios de São Paulo, Odette Carvalho de Lima Seabra, https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/labore/article/view/20 92
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