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DISSERTATIVA HOSPITALAR

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DISSERTATIVA
ALUNA: MACIANE GOULART CAMÊLO SAMPAIO
A problemática da morte e o morrer é bastante trabalhada no contexto hospitalar e suscita questões de ordem ética que permeiam a prática do psicólogo hospitalar. Uma importante psiquiatra e estudiosa na área, Elizabeth Kübler-Ross propôs em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer” sua compreensão acerca dos estágios emocionais pelos quais passam os pacientes em terminalidade.    
Realize uma explanação sobre as principais ideias de Kübler-Ross, descrevendo as características de cada fase, exemplificando-as, bem como explicitando a maneira como estas ideias podem ser utilizadas na assistência psicológica hospitalar
Dessemelhantes repercussões podem ocorrer por ocasião da perda de um membro no ciclo de vida familiar, ou a perda de um emprego, o fim de um relacionamento, o que afeta o risco de disfunção gerado por este evento. O luto é um processo necessário e fundamental para preencher o vazio deixado por qualquer perda significativa não apenas de alguém, mas também de algo importante, tais como: objeto, viagem, emprego. Simplesmente o perder uma simples for que o sujeito cuidou durante um tempo em sua perda isso diz de um luto, porque se trata de um afeto que foi investido e, quando esse objeto de afeto é perdido requer um tempo para que o indivíduo recolha essa energia que foi investida e invista novamente em um outro objeto.
Elizabeth Kübler-Ross foi a pioneira em descrever as atitudes e reações emocionais suscitadas pela aproximação da morte em pacientes terminais, reações humanas que não dependem de um aprendizado só cultural. Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação Segundo a autora Kubler-Ross em relação as cinco fases da morte, são: a negação, em que o indivíduo acaba negando o problema, tenta encontrar algum jeito de não entrar em contato com a realidade seja da morte de um ente querido ou da perda de emprego. A raiva, indivíduo se revolta com o mundo, se sente injustiçada e não se conforma por estar passando por isso. Em um terceiro momento, é a fase da barganha, o indivíduo começa a negociar, começando com si mesmo, acaba querendo dizer que será uma pessoa melhor se sair daquela situação, faz promessas a Deus. Posteriormente, a depressão, nessa fase a pessoa se retira para seu mundo interno, se isolando, melancólica e se sentindo impotente diante da situação. E por fim tem a fase da aceitação, é o estágio em que o indivíduo não tem desespero e consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto para enfrentar a perda ou a morte.
Deste modo, cabe ao psicólogo juntamente com o paciente identificar em qual estágio ele se encontra e permitir e fazer com que o paciente se permita vivenciar a etapa em que se encontra, em muitos casos o paciente pode ficar estagnado em apenas uma fase e não se permitir concluir esse processo de luto, No ambiente hospitalar, em situações de terminalidade e morte, o processo psicoterápico deve enfatizar a expressão dos sentimentos, a melhora da qualidade de vida e a facilitação da comunicação (Kovács, 1992) para que o paciente possa vivenciar o luto.

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