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Saúde da Criança

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MARCOS MOTORES
ATÉ 1 MÊS- postura flexora, em decúbito dorsal é capaz de virar a cabeça para ambos os lados, membros superiores com rotação externa, mãos realizam flexão quando estimuladas, cabeça cai para trás quando puxado para sentado, move braços e/ pernas ao mesmo tempo.
ATÉ 2 MESES- em decúbito dorsal (supino) maior atividade extensora, porém assimétrico, consegue estender o segmento torácico, cabeça levanta por curtos intervalos.
ATÉ 3 MESES- simetria corporal, vira-se para ambos os lados, brinca com as mãos e leva objetos à boca, padrão extensor, permanece estável na posição de pé, colabora com o movimento quando puxado para de pé, puppy.
ATÉ 4 MESES- mão em linha média, em decúbito ventral (prono) a cabeça se ergue quase 90º, inicia o movimento de transferência, distinguir os sons, apresenta mímicas expressivas, chin tucked (queixo no esterno).
ATÉ 5 MESES- eleva a cabeça em decúbito dorsal, vira-se de um lado para outro e às vezes atinge decúbito ventral, leva os pés a boca, controle da preensão palmar, esfinge.
ATÉ 6 MESES- senta sem suporte, transfere o olhar de um objeto para o outro, localiza e pegar objetos no chão, estranha pessoas.
ATÉ 7 MESES- inicia o gato, sustenta bem o peso do corpo, apresenta equilíbrio quando se inclina para frente.
ATÉ 8 MESES- passa para posição de gato, apoiado já consegue ficar de pé
ATÉ 9 MESES- fica em pé mais estável, realiza o movimento de pinça, engatinhar.
ATÉ 10 MESES- fica de pé sozinho segurando em objetos, passa da posição de pé para sentado e de sentado para de pé.
ATÉ 11-12 MESES- engatinha na posição de urso, pode apresentar marcha independente, cócoras.
RISCO BIOLOGICO E PSICOLOGICO
Alguns fatores presentes nos primeiros anos de vida, podem interferir negativamente no processo de desenvolvimento da criança.
Intervenção precoce- conjunto de serviço para crianças vulneráveis, desde o nascimento até 3 ou 5 anos.
· Intervenção deve ocorrer o mais cedo possível, para prevenir o surgimento de doenças e transtornos.
Importância do investimento nos primeiros anos- a plasticidade pode ocorrer toda a vida, porém é mais intensa nos primeiros anos.
· Os primeiros anos são decisivos para o desenvolvimento da criança, nesse período da vida, acontecem importantes eventos neurofisiológicos que sofrem influências ambientais ->sinaptogênese.
Fatores biológicos - relacionados com o pré, peri e pôs natal.
EX. prematuridade, baixo peso, asfixia perinatal, hemorragia intraventricular e distúrbios bioquímicos.
3º trimestre da gestação- acontecem importantes eventos neurofisiológicos, ramificações dendríticas, axonais, proliferações e diferenciações glical, sinaptogênese e mielinização.
· Durante o desenvolvimento do córtex, acontece a proliferação, crescimento e a migração de células no cerebelo.
Com 30 semanas, o cérebro atingiu apenas metade do peso em comparação com 40 semanas (a termo).
A lesão perinatal (no parto) pode interferir no crescimento das conexões cerebrais e no crescimento das conexões cerebrais.
-essas alterações persistem por toda a vida e estão correlacionados a distúrbios neuropsicológicos (falta de atenção, hiperatividade).
· em caso de lesão SNC vai ocorrer alterações = espasticidade, hiperreflexia, clônus e babiski (pode se levar dias para perceber estas alterações, não precisa ter alteração em todos)
-lesão de PC é para sempre, não desenvolver no local, só ao redor
· recuperações como TDAH, só percebe na escola.
Fatores de risco psicosociais/ ambientais- eventos ou condições que ocorrem fora do indivíduo, relacionado a família e sociedade.
-violencia domestica, violencia fisica, violencia sexual, psicologica, negligencia, uso de alcool e pobreza.
· Pobreza extrema é um dos fatores mais importantes no desenvolvimento.
Instrumentos padronizados IP-antes da IP é necessário avaliar a criança para escolher um teste padronizado.
Avaliação motora- AIMS
-brinquedos para pôr na boca
-analisar postural
-avaliação dos reflexos
-perguntar para a mãe o que mais a incomoda
-prega a rotina completa para criança
-ver se tem muito refluxo
-olhar se os brinquedos estimulam e o ambiente.
· As intervenções devem ser aplicadas com a família inserida e dentro da rotina da criança.
TETTES
GMA= análise de qualidade dos movimentos generalizados
-padrão ouro para PC
BAYLEY- detecta atraso em crianças a partir de 12 meses no Brasil.(precisa de kit)( mielomeningocele )
EDCCI- escala de desenvolvimento comportamental da criança (precisa de treinamento) DENVER- desenvolvimento global, 0 a 6 anos de idade (precisa de treinamento)
AIMS- avalia o desenvolvimento motor (observacional) ( paralisia braquial perinatal, sindrome de down)
ASQ3- desenvolvimento global
SWVC- desenvolvimento global e emocional
SDQ- saúde mental da criança ( pergunta para os pais)
TIMP- controle postural e motor( ( paralisia braquial perinatal, sindrome de down)
TUG-mobilidade funcional ( Distrofia muscularn sindrome de down)
TC6- velocidade, cadência e largura dos passos
PEDI- habilidade funcional, mobilidade ( paralisia braquial perinatal)
GMFM- atividade motora grossa( PC e mielomeningocele, sindrome de down)
BPOM- avalia a atividade e autoavaliação
FMS – escala de mobilidade funcional ( espinha bifida, PC e mielomeningocele)
EEP- equilibrio funcional 
Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS); (PC )
Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS); (PC)
Sistema de Classificação da Função de Comunicação (CFCS). (PC)
ESCALA :Medida da Função Motora (MFM) – avalia uma série de atividades em pacientes com
distrofias musculares, independentemente do comprometimento motor. ( Distrofia musculares 
SÍNDROME DE DOWN
· Ou trissomia do 21, alteração cromossômica mais comum em humanos
· Presença de um cromossomo a mais
Apresentação clínica- varia de acordo com o desequilíbrio do cromossômica Cromossomo 21 pode se apresentar de três maneiras:
Trissomia simples- 95% dos casos
-mãe com idade avançada
-cromossomo 21 extra livre
Translocação- a 3% a 4% dos casos
-herdado de um dos pais
-um cromossomo ligado a outro cromossomo (envolvido 21 e 14)
Mosaico- entre 1% a 2%
-causalidade
-caracteriza-se pela presença de duas linhagens celulares
-comente um uma célula
-pode ser mais leve só uma célula é diferente
Cariótipo- não é obrigatório para diagnóstico, mas fundamental para aconselhamento genético
· Não caracteriza as características físicas e nem como será o desenvolvimento
Ultrasonografia- mais utilizada
· Vai medir a translucência nucal e não visualização do osso nasal
· Mas não confirma o diagnóstico
Características observadas no pré-natal- prega cutânea na face interna do olho, base nasal plana, face aplanada, cabelos finos, pé plano, hipotonia, frouxidão ligamentar.
Genitália- homens com o pênis pequeno
· Mulher o lábio clitoris pouco desenvolvido
· Maioria dos homens é estéril
· Mulheres ovulam, mas o período não é regular.
Alteração no estrutura SNC- números reduzidos de células SNC
Redução da espessura do córtex cerebral, do volume do tronco encefálico e do volume cerebral e cerebelar.
· Alterações na forma e do número de neurônios, alteração no processo de maturação SNC
· Entre 20 e 30 anos redução do volume cortical.
· Em geral eles apresentam QI leve (50 e 70) e moderado (35 e 50)
Comprometimento das funções neuromusculares e relacionadas ao movimento- hipotonia e fraqueza muscular, associados a hipermobilidade articular, redução da estabilidade articular.
-capacidade de produzir força reduzir no tronco, membros inferiores e superiores.
-deficit no equilibrio estatico
Alterações posturais comuns- pés planos, joelhos valgos, hiperextensão de joelhos, inclinação anterior da pelve, hiperlordose lombar e protusão abdominal.
Marcha- base alargada com rotação externa de quadril bilateral
· Instabilidade na atlantoaxial aumentando o risco de lesão medular aguda, luxação da articulação atlantoaxial, tendo risco de lesão medular aguda.
Função cardiovascular- 50% possui alterações.
· Defeito do septo atrioventricular
· Comunicaçãointeratrial
· Comunicação interventricular
· Apresentam o índice de IMMC maior e menor nível de condicionamento físico
Desenvolvimento motor- dificuldade para movimentos antigravitacionais em todas as posições
· Dificuldade para mudança de posição em posturas dissociadas, passar de 4 apoios para sentado
· Preferem arrastar, pivotar em prono, ao invés de conhecer outras posições.
· Senta, com excessiva abdução e rotação externa de quadril, tronco anterior e mãos apoiadas.
-quanto mais difícil o movimento, mais demoraram a aprender (em pé considera a mais difícil)
Contexto escolar- atraso na fala e linguagem,, limitação em habilidades de compreensão expressão e resolução de problemas.
Adolescência- alta prevalência de sobrepeso e obesidade
Testes- AIMS, TIMP, GMFM, TUG, TC6 e PEDI
Intervenção fisioterapêutica- adquirir habilidade motora grossa e finas
-	Marcha independente
· Diminuir atrasos em autocuidado
· Aumentar força muscular
· Aumentar habilidade articular
· Melhorar equilíbrio estático e dinâmico
· Conter abdução e rotação externa excessiva e a hiperextensão de joelho
Tratamento- treino de força muscular, treino neuromuscular, equoterapia e treino de condicionamento
ESPINHA BIFIDA
-malformação congênita decorrente de um defeito do tubo neural, que não se fecha, que envolve tecidos sobrejacentes a medula espinhal, arcos vertebrais, músculos dorsais e pele
· a malformação, está localizado no fechamento da goteira neural
-segunda incapacidade mais comum na infância
-maior incidência em meninas.
Etiologia- saúde da mãe, idade, condições socioeconômicas, se tem um filho tem grandes chances de ter no outro.
· Deficiência de ácido fólico é um importante agente
Oculta ou fechada- caracterizada pelo não fechamento do arco vertebral, sem que haja outro defeito associado, ou seja, não há envolvimento da medula espinhal
· Tufos de pelos na pele em muitos casos assintomáticos, depressao na pele anormalidade no sistema urinário
Aberta- forma mais grave
· caracterizada pela perda da integridade da pele de forma a deixar em contato com.
Meio externo estruturas do SNC como medula espinhal e meninges
· Meningocele- arcos vertebrais não se fundiram como o esperado -> herniação das meninges, forma uma bolsa contendo líquido cefalorraquidiano ( compromete a pele, os ossos e a dura-máter ) menos grave
· Mielomeningocele- mais grave é mais comum, acomete a pele, ossos, dura-máter, medula espinhal e raízes nervosas ( compromete o sistema nervoso, musculoesquelético e genitourinário)
Diagnóstico- ultrassonografia tridimensional ou ressonância magnética
Restrições da participação e limitação da atividade- restrições ocorrem na mobilidade e autocuidado
· Na fase de lactação a principal limitação é o atraso no desenvolvimento motor
· Dificuldade em manter a posição do corpo por determinado tempo = sentado, em pé e quatro apoios.
Mobilidade- mudar e manter a posição do corpo
· Autoctransferencia
· Mover-se
· Andar e deslocar
· Deslocar-se utilizando transporte
Autocuidado- cuidar das partes do corpo
· Cuidados com os processo de excreção
· Vestir-se
· Comer, beber e cuidar da própria saúde
Deficiência da estrutura e função do corpo- mielomeningocele é mais comum nos níveis torácicos, lombares e sacrais.
Objetivo da fisioterapia- potencializar o desenvolvimento neurossensoriomotor e o autocuidado
· Aprimorar as funções musculares
· Aumentar o controle postural
· Prevenir disfunções músculo esquelético
· Capacidade funcional
· Mobilidade e autocuidado
PARALISIA BRAQUIAL PERINATAL
-Incapacidade que ocorre no período perinatal e resulta em paralisia e/ou paresia flácida, podendo ou não ter perda de sensibilidade no membro afetado.
Epidemiologia- não diminuiu a incidência ao longo dos anos
-está associado ao sobrepeso dos fetos no nascimento
Fatores de risco- distocia de ombros
· Utilização de fórceps
· Baixo apgar
· Parto prolongado
· Historico materno
Quadro clínico- fraqueza muscular, desalinhamento postural, atrofia, dificuldade nas transferências e dificuldade nas funções do membro superior
Classificação- neuropraxia-estrutura do nervo permanece intacta, a condução axonal está interrompida (leve )
· Axoniotmese- lesão axonal e da bainha de mielina, com preservação do endoneuro e axoniotmese, função sensitiva e motora interrompidas (moderada)
· Neurotmese- transecção total do nervo (grave )
Paralisia de Erb- lesão nas raízes C5 e C6, sendo C7 que afeta 50% dos casos, mais comum
· paralisia alta da porção superior e média do plexo braquial
· Membros superiores em adução, rotação interna, extensão de cotovelo e promoção
· Apresenta deficit dos movimentos de protasão e retasão escapular, adbução e rotação externa dos ombros, flexão do cotovelo,supinação de antebraço e flexão de punho e dedos.
· Recém nascido tem reflexos moro assimétricos, mantendo membro junto ao corpo e com a mão em gorjeta.
Paralisia de Klumpke- acomete o tronco inferior de plexo braquial (c8-t1) e é rara
· paralisia baixa e pior prognóstico
· Déficit de flexão de punho e dos movimentos de dedos, ausência do reflexo de preensão, conservação dos músculos do ombro e cotovelo
· Mão em garra
Paralisia total- envolve as raízes c5 a c8 e algumas vezes de C4 e T1 segundo tipo mais comum
· paralisia de todo o membro superior, podendo ocorrer dedos em garra e perda da sensibilidade
· Quando acomete C4, pode ter desconforto respiratório, por conta do nervo frênico
· Pode apresentar síndrome de Homer em decorrência do envolvimento da cadeia simpática
Classificação de Narakas- grupo 1 (c5- c6)- comprometimento de abdução e rotação externa de ombro e flexão de cotovelo
· Grupo 2 (c5-c7)- comprometimento de abdução e rotação externa do ombro flexão do cotovelo e extensão de punho
· Grupo 3 (c5-t1) paralisia completa do membro superior
· Grupo (c5-t1)- paralisia completa do memebro superior + sindrome de Honner
· lesão inferior é pior que a de ombro, por conta da mão, ela necessita de mais neurônios para ter mais controle e suas funções mais refinadas por isso sua área no córtex é maior
Prognóstico- 3 aos 4 meses
Testes- TIMP, AIMS, PEDO e BPOM
Avaliação- postura, posição de repouso, movimentos espontâneos, simetria do corpo, alterações oculares, dor, sensibilidade, reflexos, ADM, força muscular.
Tratamento- aumentar a habilidade funcional, potencializar o desenvolvimento motor, prevenir o não uso do membro acometidos, aumentar ou manter a ADM, aumentar a força muscular.
· Presença de fraturas no início do tratamento deve ser postergado
· Caso de luxação deve estabilizar e cadeia cinética fechada
DISTROFIA MUSCULAR
-Grupo de heterogeneo de desordem clínica, genetica e bioquimica de caracter hereditario
DISTROFIA DE DUCHENNE
-mais observada na infância causa incapacidade severa e morte precoce na adolescência.
-herança ligada ao cromossomo X, afetando meninos
-inicio com 2 e 3 anos de idade, com quadro de fraqueza muscular maior nos membros inferiores
-Apresenta sinal de GOWER criança sentada passa para o gato, para urso, de urso apoia as mãos nos MMII e escala nela mesma até ficar de pé.
-músculos vão sendo substituídos por tecido fibroso, principalmente panturrilha quadríceps e deltóide
Sintomas- osteoporose em ossos longos
· Marcha com aumento da lordose lombar e anteversão pélvica
· Aumento da base de suporte
· Ausência ou diminuição de distrofina
prognóstico - incapacidade de deambular dentro 10 anos
· Óbito por infecção respiratória ou decorrente do envolvimento cardíaco
DISTROFIA DE BECKER
-menos severa e ocasiona fenótipo de distrofinopatias mais leve
-perda progressiva de força muscular e alguns pacientes apresentam atraso na aquisição de fase do desenvolvimento
-suspeita ocorre em torno dos 5 anos de idade, as habilidades motoras divergem das outras crianças
-perda da deambulação com 16 anos
-compromete a musculatura cardíaca levando a morte
-fraqueza muscular inicia na cintura pélvica e depois músculos peitoral
-invalidez após 50 anos
DISTROFIA DE MIOTÔNICAS
-grupo de doenças multissistêmicas tendo comomanifestação clínica músculos com padrão distrófico, desordem de condução cardíaca, catarata e desordens endócrinas.
-15% apresentam início fetal com envolvimento muscular e do SNC
Manifestação pré-natais- diminuição movimentos fetais, pé torto congênito
Manifestações no nascimento- baixo tônus, dificuldade de alimentação e respiratórias
Manifestações na infância- atraso do desenvolvimento neurossensoriomotor distúrbios de aprendizagem
· Fraqueza orofaríngea é evidente, disartria importante e grande comprometimento da comunicação
· Comprometimento intelectual, sintomas psiquiátricos, ansiedade e distúrbios de humor.
DISTROFIA MUSCULAR FASCIOESCAPULOUMERAL
-atrofia muscular progressiva, fraqueza muscular assimétrica em padrão descendente
-quanto mais precoce o sintomas, mais severa a fraqueza muscular
DISTROFIA MUSCULAR CINTURAS
-afeta predominantemente as cinturas escapulares e pélvicas
DISTROFIA MUSCULAR CONGENITAS
-crianças afetadas costumam ser sintomáticas ao nascimento ou depois dos primeiros 6 meses de vida
Características- baixo tônus, fraqueza muscular e diminuição dos reflexos tendinosos, disfagia e influência respiratória
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
-pegar a rotina, dificuldade da vida, participação
ESCALA DE VIGNOS- habilidade de deambular, subir escada e sentar na cadeira ESCALA DE BROOKE- funções dos membros superiores
ESCALA DE EGEN KLASSIFIKATION- acometimento funcional nas AVD´S
PARALISIA CEREBRAL
-lesão no SNC da espasticidade
Definição- lesão SNC imaturo -> não progressiva -> permanente e imutável -> alteração da postura, movimento e tônus -> alterações ortopédicas secundárias -> limitações nas atividades
· Além de deficiências físicas, podem apresentar distúrbios associados, como deficiências intelectual, visual, auditiva, dificuldade de aprendizagem, alterações sensoriais, problemas comportamentais e crise convulsiva.
Fatores pré-natais- exposição materna a infecções, crescimento anormal do feto, hipóxia, desordens metabólicas, gestação multiplas
Fatores perinatais- asfixia, prematuridade, ruptura uterina, pré-eclâmpsia, febre materna na hora do parto
Fatores pós-natais- acidente vascular isquêmico, hemorragia intraventricular, sepse, meningite e TCE
-70% a 80% das causas é a prematuridade
Classificação da funcionalidade- GMFCS- classifica o desenvolvimento de autolocomoção (quanto maior pior) - 
MACS- classifica habilidade manual - Nível I: a criança manuseia objetos facilmente e com sucesso;
• Nível II: a criança manuseia a maior parte dos objetos, mas com qualidade e/ou velocidade reduzidas;
• Nível III: a criança manuseia objetos com dificuldade, necessitando de ajuda para preparar e/ou modificar as atividades;
• Nível IV: a criança manuseia uma seleção limitada de objetos de fácil manejo em situações adaptada 
Nivel V: a criança não manuseia objetos e requer total assistencia para desempenhar ate as acoes consideradas mais simples. 
CFCS- classifica a comunicação diária.- Nível I: a criança atua como emissora e receptora eficaz com parceiros desconhecidos e conhecidos;
• Nível II: a criança atua como emissora e receptora eficaz com parceiros desconhecidos ou
conhecidos, porém é mais lenta nesse processo;
• Nível III: a criança geralmente se comunica de maneira eficaz com os parceiros conhecidos, mas a comunicação não é consistente e eficaz com a maioria dos parceiros desconhecidos;
• Nível IV: a criança não alterna consistentemente seu papel de emissora e receptora, mesmo com parceiros conhecidos;
• Nível V: a comunicação da criança é raramente eficaz, mesmo com parceiros conhecidos.
FMS- classifica habilidade de locomoção –
Nível 6: anda independentemente em todas as superfícies;
• Nível 5: anda independentemente apenas em superfícies planas;
• Nível 4: necessita de uma ou duas bengalas;
• Nível 3: precisa de bengalas canadenses ou muletas;
• Nível 2: anda com auxílio de andador;
• Nível 1: usa cadeira de rodas.
Paralisia cerebral espástica- mais comum e resulta na lesão do SNC, no neurônio motor superior
Manifestações clínicas- fraqueza muscular, aumento do tônus, espasticidade e diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento (hiperreflexia)
-espasticidade pode ser bilateral ou unilateral
Em supino- padrão extensor
· Rotação interna de quadril
· Flexão plantar
· Rotação interna de ombro
Em prono- espasticidade flexora
· Dificuldade em levantar a cabeça
· Não suporta a postura
Apresenta- dificuldade de iniciar movimentos
· Movimentos lentos
· Disfunções orais
· Disfunções respiratórias
· Disfunções cognitivas
Complicações- escoliose
· Luxação de quadril
· Flexão de quadril e joelho
· Tornozelo em equino
Paralisia cerebral discinética- lesão ocorre nos núcleos da base do cérebro
Manifestações clínicas- deficiência na regulação do tônus muscular e movimentos involuntários
· Compromete os quatro membros, tronco, a coluna cervical e a face
Distonia- apresenta contrações musculares sustentadas, hipocinesia e desregulação do tônus.
· Mais severa
Coreoatetose- coreia- movimentos descoordenados rápidos
· Atetose- movimentos lentos, constantemente modificados
· Além de hipercinesia e desregulação do tônus muscular
Paralisia cerebral atáxica- lesão no cerebelo
Manifestação clínica- desequilíbrio nas diferentes posturas, incoordenação motora e dismetria, hipotonia muscular
Apresenta- tremor
· Marcha ebriosa
· Assinergia
· Fala escandida
Avaliação fisioterapêutica- coletar a história, escala de CHIEF (fatores ambientais escola e comunidade), CHORES (atividades domésticas), PEDI (autocuidado), GMFM (atividade motora grossa) TC10, TC6 e TUG, 1RM (teste de força) ADM, Teste Thomas, avaliação do clônus.
Intervenção- prática orientada à tarefa (prática de tarefas com base nos objetivos dos pais), programas domiciliares (tarefa para criança desempenhar com a assistência dos pais ou cuidadores), terapia de movimento induzido por restrição e treino intensivo (técnicas de alta intensidade de treinamento dos MMSS), fortalecimento e atividade física (varia de 40% a 70% de 1RM), FES (pode aumentar a potência articular gerada pelos músculos), suporte parcial de peso corporal ( suporta parcialmente o peso da criança de pé) veste terapêutica (órtese dinâmica que contribuem para o alinhamento postural).
INCLUSÃO
-as escolas segregadas surgiram na década de 60/70, pois foi aí que o governo começou a dar recursos para estas instituições. As pessoas com deficiência foram as últimas a terem oportunidade de entrar para a escola.
-Apenas 1% das pessoas que estão no ensino superior são pessoas com deficiência.
-artigo 4 da constituição: nenhuma pessoa pode ser discriminada, por conta de sua condição física, social, raça e etnia.
-as escalas devem ter uma sala equipada com impressora braille, etc.
-A educação é falha, porque exclui e segrega pessoas com deficiência.
Conceito de deficiência: "deficiência é um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial o qual, em interação com uma ou mais barreiras pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”
-do modelo biomédico ao modelo social, uma luta por garantia de direitos humanos e justiça social.
O que são barreiras ? qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunidade, ao acesso, à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
· Urbanística
· Arquitetonica
· Transporte
· Comunicação
· Tecnológica
· Atitudinal
-lesão e impedimento é diferente de deficiência
RECÉM NASCIDO DE ALTO RISCO
Neonato- até 28 dias de vida
Recém- nascido termo- idade gestacional entre 37 semanas Recém- nascido prematuro- menos que 37 semanas Recém nascido pós termo- maior ou igual a 42 semanas
-o RN de alto risco é aquele classificado como moderado, externo ou em limite de viabilidade (maiores chancesde evoluir com disfunções neurológicas, comprometimento de função pulmonar e prejuízo na qualidade de vida)
· Primeira semana de vida do RN é de alto risco, é o período que ele está mais suscetível a lesões, manipulação é restrita
Comprometimento funcional- infecções do líquido amniótico, síndromes metabólicas materna, restrição de crescimento intrauterino… podem retardar o crescimento e o desenvolvimento pulmonar, diminuindo a alveolização e promovendo espessamento da membrana alveolar.
-SDR (síndrome do desconforto respiratório)- deficiência do surfactante -> tratamento: oxigenoterapia e a ventilação mecânica, desencadeiam um processo oxidativo lesivo às células do epitélio alveolar , gerando prejuízo na disfunção dos gases alveolares e diminuição da distensão pulmonar -> displasia broncopulmonar (necessidade de oxigênio)
-as limitações da função pulmonar podem ser revertidas com o crescimento
-sabe-se que os recém nascidos pré-termo que desenvolvem a doença bronco pulmonar, apresentam diminuição em sua capacidade funcional e apresentam menor distância no teste de TC6
Risco da fisioterapia para atendimento prematuros- alguns estudos relatam que a fisioterapia pode causar estresse/dor, instabilidade hemodinâmica, aumento do gasto energético e alteração do fluxo sanguíneo cerebral -> estudos antigos
Complicações decorrentes da manipulação dentro da UTI- hemorragias
peri-ventricular (comum em RN muito baixo peso, sangramento intracraniano de proporções variadas)
-complicações decorrentes da doença metabólica óssea (DMO)
Hemorragia peri-intraventricular:
Orientações da fisioterapia- manipulações mínimas durante as primeiras 72 horas
· Manutenção da cabeça em posição neutra (facilitar fluxo carotídeo e jugular)
· Ventilação pulmonar com baixa pressões e pequena variação entre as pressões inspiratórias e expiratórias
· Manutenção hemodinâmica
· Utilização de surfactante nas primeiras horas de vida ( reduz chances de VM)
· Redução de dor e estresse
Doença metabólica óssea:
-alteração da mineralização esquelética em recém-nascidos de muito baixo peso Fatores de risco- extremo baixo peso, uso de diuréticos, portadores de doença pulmonar crônica e recém nascidos com limitações de movimento
Podem apresentar: parada do crescimento cefálico
Fisioterapia: tratamento com mínimo de compressão para evitar fraturas, aumento do fluxo expiratório e drenagem postural
-técnicas como aspiração e vibrocompressão, causam dor
Avaliação fisioterapêutica- peso ao nascimento- extremo baixo peso <1.00g
Muito baixo peso <1.500 Baixo peso <2.500
· Perimetro encefalico
· Idade gestacional: pequeno para idade gestacional (PIG): baixo do percentil 10 Adequado para idade gestacional (AIG): encontra-se no pencentil 10
e 90
percentil 90
· APGAR
Grande para idade gestacional (GIG): encontra-se acima da curva do
· Inspeção: bom estado geral (BEG) regular estado geral (REG) e mau estado geral (MEG)
· Boletim de Silverman e Andersen
· Sinais vitais: FR pretermo (40 a 60) termo (30 a 40)
FC pretermo (120 a 140) termo (100 a 140) Pressão arterial pretermo (70X40) termo (80X40)
Objetivo da fisioterapia- prevenir complicações decorrentes da obstrução das vias aéreas, manter oxigenação e ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratorio, promover reexpansão pulmonar e promover desenvolvimento neuropsicomotor
-alteração de decúbito com cer cerca de 2 horas a 4 horas
-decúbito dorsal- facilita a movimentação dos membro inferiores, com a angulação entre 15 e 30 graus não obstrui o fluxo aéreo.
· decúbito ventral- melhora da ventilação relação ventilação/perfusão, menor gasto energético e aumento do volume pulmonar
-decúbito lateral- favorece a musculatura intercostal do lado dependente e expande o lado oposto do pulmão
ASMA
-é uma inflamação crônica nas vias aéreas.
-chiado, falta de ar, dor no peito, tosse e limitação do fluxo expiratório
Diagnóstico- baseado em: ocorrências de mais de um sintoma, piora dos sintomas de noite e ao despertar e quando são desencadeados ou agravados por virus, tempo, fatores alérgenos, fumaça de cigarro e atividade física
-faz a espirometria antes e após o uso do broncodilatador
-ma maioria das fezes os exames evidenciam uma redução do volume expiratório final e uma variação após o uso do broncodilatador
Funcionalidade e incapacidade- principal causa de internação na primeira infância
· Pode ser uma condição aguda ou crônica
Estrutura e função- indivíduos com tórax longilíneo tem maior expansibilidade de caixa torácica devido ao maior movimento das costelas e conseguiram movimentar mais volume ao executar as técnicas de reexpansão pulmonar.
-FR: recém nascidos: 40 e 60 irpm, crianças 20 e 30 irpm e adolescentes 15 e 20 irpm
-ausculta pulmonar: roncos: secreção em vias aéreas
Sibilos: broncoespasmo e edema de vias aéreas (asmáticos em crise, edema agudo de pulmão)
Crepitações: alteração alveolar (podendo ser causada por líquido, processo inflamatório decorrente de perda de volume)
-frequência cardíaca: neonato: 100 e 150 bpm, lactantes: 90 a 150 bpm e crianças: 80 a
120 bpm
Atividade e participação- teste de caminhada de 6 minutos, teste modificado de Shuttle -STM (capacidade funcional)
· FC e SpO2 devem ser continuamente mensurados durante a realização dos testes

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