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Coluna torácica

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Coluna torácica
Exame físico Inspeção;
Palpação;
Manobras;
Mensuração.
Roteiro do exame Em pé - Inspeção posterior, lateral e
anterior; Manobras posterior e
lateral;
Sentado - Inspeção posterior, lateral
e anterior; Palpação posterior;
Manobra posterior;
Deitado - Complementar inspeção,
palpação e manobras nos três
decúbitos.
Inspeção em pé Inspeção posterior
Tórax despido e sem os sapatos;
Analisar: postura global do paciente,
sua massa muscular, buscar
qualquer assimetria, contratura ou
aumento de volume.
Para observar se os ombros estão
no mesmo nível é preciso que o
paciente esteja relaxado.
Um dos ombros mais elevado é
provável que exista uma escoliose
torácica alta, convexa para esse
lado.
Assimetria das escápulas pode
identificar também doença de
Sprengel ou escápula alta
congênita.
Observar se há presença do
Triângulo do talhe.
Na inspeção da pele buscar:
manchas cutâneas (café com leite),
nódulos de dimensões variadas
(associado à neurofibromatose),
tufos pilosos ou retrações de pele
(indica malformações congênitas).
Inspeção lateral
Curvaturas da coluna são bem
observadas;
Pode-se observar: cifose do
adolescente (enfermidade de
Sheuermann), cifose senil ou por
osteoporose, cifose da espondilite
ancilosante, cifose aguda.
Aumento da lordose pode sugerir
espondilolistese associada à
deformidade do segmento superior
da coluna.
Inspeção anterior
Observar a presença dos dois
músculos peitorais (pode ser
possível a ausência de um deles);
projeção de um dos seios pela
rotação das costelas pode
acontecer quando há escoliose;
existência de deformidades da
parede (pectus carinatus, pectus
excavatum).
Palpação em pé Melhor com o paciente sentado.
Manobras e mensuração em pé Exame posterior em pé
Primeira medida a ser tomada é a
verificação do alinhamento da
coluna por meio de um fio de prumo
(apoiado na 7ª vértebra cervical, o
fio deve acompanhar a linha média
até o sulco interglúteo);
Pode-se ser avaliado o grau de
nivelamento pélvico com uma régua
de nível apoiada nas cristas ilíacas
(desnível por um discreto
encurtamento de um dos membros
inferiores).
Pode ser colocada uma fita métrica
entre as apófises espinhosas de C7
e T12 e obter um valor numérico
com a diferença entre as posições
normal e flexionadas, que atinge,
em média, 2,5 cm no indivíduo
normal.
Pode ser usado um calibrador, por
meio de um dispositivo
computadorizado que possibilita
medir a variação angular por meio
da inclinação do aparelho.
Amplitudes aceitas para a coluna
torácica
Flexão - até 45°;
Extensão - até 45°;
Inclinação lateral - até 45° para cada lado.
Teste da inclinação anterior
Sensível para determinar a
presença de escoliose;
A rotação que é a característica
principal da escoliose, fará com que
as costelas, na região torácica, e as
apófises transversas, na região
lombar, sejam empurradas para o
lado da convexidade, criando uma
saliência, a giba costal ou lombar.
Exame do músculo serrátil anterior,
com o paciente de frente para a
parede e com ambas as mãos
apoiadas contra ela, empurrando-a,
a deficiência do músculo serrátil
anterior será identificada quando a
escápula se inclinar, afastando-se
do gradeado costal.
Exame lateral em pé
Pede-se para o paciente se inclinar
para frente, tentando tocar o solo,
com os joelhos em extensão
absoluta. Nessa posição a cifose, se
presente, é acentuada.
A retração dos músculos
isquiotibiais está relacionada à
cifose do adolescente e tem de ser
reconhecida nessa fase do exame.
A distância entre a ponta dos dedos
e o solo é registrada em cm com o
uso da fita métrica e servirá como
referência para avaliar o
alongamento muscular durante o
tratamento.
Inspeção sentada Inspeção posterior, lateral e anterior
Examinador circular em torno da
maca de exames, procurando
modificações;
Observar se há alguma alteração no
aspecto da coluna, obliquidade
pélvica e diferenças de
comprimento dos membros
inferiores influem na apresentação
de curvaturas da coluna. Postura
habitual quando sentado é
analisada.
Palpação sentada Palpação posterior
Começar delimitando a escápula e
identificando sua espinha
(normalmente a escápula vai da 2ª
a 7ª ou 8ª costela), a apófise
espinhosa da 3ª vértebra torácica
está na mesma linha da espinha da
escápula, quando os MMSS estão
na posição anatômica. O ângulo
inferior da escápula situa-se sobre a
T7 ou T8.
As apófises de T9 a T11, pontos de
inserção e tração muscular, são
locais frequentes de dor de origem
postural, que pode ser despertada
por compressão digital.
O músculo rombóide origina-se
entre a C7 e T5, e inserem-se na
margem medial da escápula.
Palpação lateral e anterior
Deve ser feita com o paciente
deitado.
Manobras e mensuração sentado Exame posterior
Rotação para a direita e para a
esquerda, com a pelve fixada pela
posição sentada, pode atingir até
50°.
A percussão das lojas renais é
imperativa nos pacientes com
queixas dolorosas nessa área (Sinal
de Giordano).
A medida da expansão torácica com
fita métrica ao redor do tórax, na
altura dos mamilos, deve mostrar
uma amplitude de pelo menos 3 cm
entre a expiração e a inspiração
profunda.
As retrações musculares são
comuns aos portadores de cifose,
especialmente adolescentes, que
incluem outros músculos além dos
isquiotibiais, como os peitorais.
Posição deitada Nessa posição o exame se fará por
completo (inspeção, palpação e
manobras) em cada decúbito.
Decúbito ventral
Deve-se observar se uma
deformidade previamente
identificada sofreu alguma correção
com a mudança de posição,
indicando maior flexibilidade da
curva.
Na escoliose, a inclinação lateral
para cada lado, forçada, também
avalia essa flexibilidade.
A hiperextensão da coluna, pedindo
para o paciente elevar os braços e o
tronco, enquanto o examinador fixa
as pernas, deve produzir a
retificação da cifose, nos portadores
de cifose fixa, estruturada, haverá
sempre cifose residual.
Decúbito dorsal
A inspeção e a palpação são
dirigidas ao arcabouço
costoesternal.
As alterações das costelas, esterno,
articulação das cartilagens costais,
que quando palpadas podem
despertar dor, como na síndrome de
Tietze (inflamação condrocostais).
Dermátomos mais importantes são:
T4 - na altura dos mamilos; T7 -
apófise xifóide; T10 - cicatriz
umbilical; T12 - virilha.
Decúbito lateral
Palpação dos arcos costais é
completada nessa posição;
Deve-se sempre ficar atento à
atitude do paciente enquanto se
movimenta para adotar as variadas
posições exigidas durante o exame.

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